Curta no Facebook

Mostrando postagens com marcador Big Bropper. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Big Bropper. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Buddy Holly - "Buddy Holly" (1958)







O dia em que a música morreu
nome como ficou conhecida a data da
tragédia aérea que vitimou Buddy Holly
e outros dois músicos de rock'n roll



Se o 13 de julho é um dia importante para a música, consagrado como o Dia do Rock, marcando o acontecimento do Live Aid, lá em 1983, outra data também carrega uma enorme importância para o rock'n roll e para a música em geral. Em 03 de fevereiro de 1959, Buddy Holly, um dos maiores nomes da história do rock, falecia em um acidente aéreo, numa tragédia que ainda levava junto o músico Big Bropper e outro promissor artista que despontava, o emergente músico de origem mexicana, Ritchie Valens. 
Buddy impressionava pelo carisma, popularidade, capacidade criativa e uma sofisticação compositiva diferenciada em relação à seus contemporâneos, mesmo em uma pequena amostragem, uma vez que sua carreira durou pouco mais de um ano, desde seu surgimento até sua morte.
Neste período gravou apenas três LP's, tendo, contudo, produzido tanto, que muito material inédito foi lançado mesmo depois de sua morte. 
O primeiro deles, ainda com os The Crickets, saiu em 1957, no entanto Buddy Holly só viria a assinar um trabalho com protagonismo total em 1958, em seu segundo lançamento, disco que, por sinal, levava seu nome, e que é o álbum que destacamos aqui.
"Buddy Holly", embora não inclua "That I'll Be The Day", uma de suas mais conhecidas, é um grande discos e traz exemplares musicais que só comprovam o talento de Holly. Temos a contagiante "I'm Gonna Love You Too", que abre o disco; a excelente "Everyday", tão extemporânea que não se estranharia se alguém dissesse que fosse de uma banda dos anos 90; a elétrica" You're So Square..."; a intensa "Rave On"; o rock gostos de "Little Baby"; e o sucesso "Peggy Sue", que, a propósito, serviria de inspiração anos depois, para o filme de mesmo nome de Francis Ford Copolla. Música sofisticadíssima, com vocal doce, precisamente controlado, um pontilhado de piano, guitarra estridente entrando nos momentos certos, e bateria em constantes rolos turbilhonando inquietamente o tempo inteiro.
Disco que revelava que dali sairia muito mais coisa boa. Um artista que por certo, teria muito mais a dar à música se não fosse sua vida abreviada tão cedo e de forma tão trágica. Se o dia 13 de julho é o Dia do Rock, que por sinal deve muito a Buddy Holly, o dia da tragédia que o levou, e a dois outros talentos em ascensão, carrega a triste alcunha como O Dia Em Que a Música Morreu.
Felizmente, para todos nós, não morreu, de MORRER mesmo... mas um pedacinho dela, sem dúvida, foi levado naquele dia.

**********************

FAIXAS:

1. I'm Gonna Love You Too
2. Реggу Sue
3. Lооk At Me
4. Listеn To Me
5. Vаlley Of Tears
6. Rеаdy Teddy
7. Еvеrуday
8. Маilmаn Bring Me No More Blues
9. Wоrds Of Lоvе
10. Yоu'rе So Squаrе (Bаbу, I Don't Care)
11. Rаvе Оn
12. Little Bаbу

*****************************

Ouça:



por Cly Reis