Fui ver ontem no cinema “Atividade Paranormal”. Muito parecido com “A Bruxa de Bair”, muito mesmo. É um filão do cinema que está na moda esta coisa documentarística, câmera na mão, filmagem sugeridamente amadora; tipo “REC” e “Cloverfield-Monstro”, por exemplo; e este “Atividade Paranormal” segue o mesmo rumo com uma inteligência de gancho de roteiro que confere uma saudável sensação de realismo às cenas. A ideia? Filmagem de fenômenos paranormais dentro de uma casa. Ótima! Pena os atores serem fracos, mas o que afinal não acaba prejudicando a idéia do filme, porque a favor do realismo proposto, faz parecer às vezes que são pessoas comuns que não se sentem de todo confortáveis em frente à câmera.
O lance todo é uma garota se diz atormentada desde criança por alguma coisa paranormal, assombração, espírito ou algo assim, e o namorado meio cético resolve tirar a limpo o negócio filmando tudo que fazem durante o dia e deixando a câmera e microfones ligados à noite e, principalmente nestas horas, a câmera parada registra coisas ora silenciosas, ora barulhentas, ora estaticamente assutadoras. Portas mexendo, sombras, passos na escada, luzes acendendo. Tudo sem que o “negócio” apareça. E este é o grande ganho do filme. O invisível!
“A Bruxa de Blair” que certamente o inspirou, também joga com os mesmos elementos, e é claro investe neste desconhecido também, mas talvez a vantagem que “Atividade Paranormal” tenha em relação a seu antecessor de sucesso seja o ambiente CASA. Casas assombradas sempre foram símbolos de terror, e o coquetel casa+escuridão+movimentos+portas+invisível+desconhecido formam uma combinação verdeiramente assustadora.
Ao passo que em “Blair Witch Project” os sustos e as expectativas eram mais raros e esperados, aqui eles são uma constante cada vez que o casal apaga a luz e vai dormir. Só de vê-los deitados já ficamos com a atenção aguçada para os ruídos e para todo canto da tela. Ponto alto é quando a menina é puxada por algo que não aparece e arrastada corredor afora (e a câmera só ali parada no tripé).
No fim das contas, você no cinema pode até achar “ah, nem é muuuito assutador”; até mesmo ouvi risos ao final da sessão – que seja dito, dos mesmos que quase grunhiam durante algumas cenas. Que seja. “Atividade Paranormal” não é exatamente um filme pra assustar na hora, ele deixa a sensação de medo. Queria ver estes mesmos que riram no cinema, ao chegar em casa na hora de apagar a luz pra dormir.
***
OBS. Curiosamente é o tipo do filme que, em nome da sensação, é melhor ver em DVD em casa do que ver no cinema. Imagina desligar o aparelho e ir da sala até o quarto? E depois no quarto?
O lance todo é uma garota se diz atormentada desde criança por alguma coisa paranormal, assombração, espírito ou algo assim, e o namorado meio cético resolve tirar a limpo o negócio filmando tudo que fazem durante o dia e deixando a câmera e microfones ligados à noite e, principalmente nestas horas, a câmera parada registra coisas ora silenciosas, ora barulhentas, ora estaticamente assutadoras. Portas mexendo, sombras, passos na escada, luzes acendendo. Tudo sem que o “negócio” apareça. E este é o grande ganho do filme. O invisível!
“A Bruxa de Blair” que certamente o inspirou, também joga com os mesmos elementos, e é claro investe neste desconhecido também, mas talvez a vantagem que “Atividade Paranormal” tenha em relação a seu antecessor de sucesso seja o ambiente CASA. Casas assombradas sempre foram símbolos de terror, e o coquetel casa+escuridão+movimentos+portas+invisível+desconhecido formam uma combinação verdeiramente assustadora.
Ao passo que em “Blair Witch Project” os sustos e as expectativas eram mais raros e esperados, aqui eles são uma constante cada vez que o casal apaga a luz e vai dormir. Só de vê-los deitados já ficamos com a atenção aguçada para os ruídos e para todo canto da tela. Ponto alto é quando a menina é puxada por algo que não aparece e arrastada corredor afora (e a câmera só ali parada no tripé).
No fim das contas, você no cinema pode até achar “ah, nem é muuuito assutador”; até mesmo ouvi risos ao final da sessão – que seja dito, dos mesmos que quase grunhiam durante algumas cenas. Que seja. “Atividade Paranormal” não é exatamente um filme pra assustar na hora, ele deixa a sensação de medo. Queria ver estes mesmos que riram no cinema, ao chegar em casa na hora de apagar a luz pra dormir.
***
OBS. Curiosamente é o tipo do filme que, em nome da sensação, é melhor ver em DVD em casa do que ver no cinema. Imagina desligar o aparelho e ir da sala até o quarto? E depois no quarto?
Cly Reis