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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

"Post Mortem" - organização Frodo Oliveira e Marla Figueiredo (Vários autores) – Ed. Multifoco (2016)




"Para os leitores que gostam de
 sangue, suspense e mistério se deliciarem
com histórias que vão do moderno suspense psicológico
 ao clássico “quem é o assassino?
Porque a vida pode acabar em qualquer esquina mal iluminada,
mas o suspense está apenas começando.”
texto de apresentação do livro
na contracapa



Foi lançada na última Bienal do Livro em São Paulo, em sua 24ª edição, a antologia "Post Mortem", mais uma excelente iniciativa da editora Multifoco, incentivando e dando espaço para novos autores uma vez que seu projeto abriu seleção para autores do Brasil inteiro para apresentarem contos de ênfase policial.

O ClyBlog tem a honra de ter um conto representado nesta coletânea, de minha autoria, originalmente foi apresentado na nossa seção Cotidianas, que invariavelmente rende bom material para este tipo de concurso, já tendo contos e crônicas selecionados para várias outras publicações. A versão final para o livro tem pequenos ajustes e diferenças da do blog sendo assim, altamente recomendável que, embora o texto esteja ainda disponível aqui no nosso espaço, seja lido na ver~soa impressa, até pela contextualização no conjunto da publicação.

O conto "O Assassinato de Lady Collinswoth", pelo qual tenho muito carinho, homenageia, de certa forma, o gênero mistério dentro da literatura policial. O típico mistério consagrado por Agatha Christie, Arthur Conan Doyle, George Simenon, Edgar Allan Poe. O mistério de detetive, o mistério que só uma mente aguçada e sagaz poderia resolver. Será? Bom, não vou me estender mais no comentário pois dada a natureza do conto qualquer detalhe pode estragar a surpresa.
A antologia foi organizada por Marla Figueiredo e Frodo Oliveira, que inclusive assina a autoria de um dos contos  e conta com outros 21 novos autores que tiveram essa bela oportunidade de mostrar seuss trabalhos. São eles Amanda Leonardi, Bruno Nascimento, Caiuã Araújo Alves, Cesar Bravo, Clarck Duque, Davi M Gonzales, Dionísio Ferreira, Fabio Baptista, Felipe Lucchesi, Gabriel Pereira, Gutenberg Löwe, Ítalo Poscai, J.R.R. Santos, L.P.S. Mesquita, Marta Arêas Campos, Maurício R B Campos, Rafael Pelegrino Furlani, Ricardo Guilherme dos Santos, Rô Mierling, Washington Luis Lanfredi e Zulmênia do Vale.

Assim que tivermos a publicação em mãos e a apreciado com a devida atenção, com certeza publicaremos aqui uma análise mais pormenorizada da obra. Por enquanto fiquem com um pequeno gole d"O Assassinato de Lady Collinsworth", mas cuidado, pode ter veneno.


"Mr. Line, no entanto continuava, vaidosamente, em sua exposição valorizando detalhes e salientando pormenores, como sempre fazia nos casos que desvendava, quando foi educadamente interrompido pelo mordomo Adam..."
trecho de "O Assassinato de Lady Collinsworth"




por Cly Reis

“Conte uma Canção – vol. 2”, organização Frodo Oliveira e Marla Figueiredo (Vários autores) – Ed. Multifoco (2016)




“A música é uma das formas de expressão
 mais fantásticas e antigas que a humanidade já criou.
Talvez tenha nascido da observação dos sons da natureza, não se sabe ao certo,
 mas desde a pré-história o homem foi despertado para a necessidade de
 organizar uma sequência de sons e silêncios que
pudesse ser apreciada, entendida e praticada.
Desde então ela vem sendo criada e executada
por todos os povos e culturas da Terra.
O segundo volume da antologia ‘Conte uma Canção’
(traz) histórias tristes, histórias com finais felizes,
histórias que assustam, histórias que excitam, histórias reais,
 histórias nascidas da imaginação dos nossos autores,
aqui não importa o gênero ou tipo de narrativa.
O que importa é que são histórias que,
as músicas que as inspiraram, emocionam.”
texto de apresentação do livro
na contracapa



Já está nos pontos de venda a antologia “Conte uma Canção – vol. 2”, pela editora Multifoco, da qual meu irmão e editor deste blog, Cly Reis, e eu, subedidor, fazemos parte com um conto cada um. O livro teve lançamento no último dia 30, durante a 24ª Bienal do Livro de São Paulo, no Anhembi.

O conto de Cly, intitulado "O Filho do Diabo", é certamente um dos melhores de sua profícua produção contística. Por conta do recorte temático, a ligação da narrativa com uma música, seu conto tenha se beneficiado com isso, haja vista ser ele um grande admirador e conhecedor da arte musical. No caso, o blues, que sei que é um dos estilos de sua predileção. Sobre uma canção do guitarrista norte-americano Robert Johnson, um dos precursores do blues, dos anos 20, Cly cria uma história bastante envolvente e até assustadora em que um homem misterioso bate à porta do protagonista cobrando-lhe uma “dívida” que este nem imaginava ter. A associação da história com a canção, “Me and the Devil Blues”, é não só muito pertinente e sacada como, no contexto, bastante literária, uma vez que se aproveita de toda a atmosfera mística e mítica que envolve o músico, o qual se diz ter pactuado com o Tinhoso e, por conta disso, tivera tamanho talento mas, em contrapartida, morrido cedo e de forma misteriosa. A vida imita a arte.

Já o de minha autoria"'Heart Fog' vazando", se vale de uma música de uma banda de indie rock inglesa dos anos 90, a Th' Faith Healers. Desconhecida fora do meio alternativo, cultuada por este público (dentro do qual me incluo), vali-me, assim como Cly o fez, deste elemento mítico em torno do grupo, porém de uma forma diferente. Misto de fábula urbana e história romântica, “Heart...”, assim como “O Filho...”, já havia sido publicado no blog, porém, advirto que, tanto um quanto o outro valem a pena ser lidos a versão do livro, mais aperfeiçoadas para a editoração.

Organizado por Frodo Oliveira e Marla Figueiredo, além de nós dois, claro, há outros autores, tão merecedores de menção quanto, somando 21 textos no total. São eles: Jojo Corrêa, L.P.S. Mesquita, Manoella Treis, Micael Pinto de Almeida, Misa Ferreira, Nair Palhano, Nonato Costa, Rogério Rodrigues, Tatiana Aline Santana, Valdileia Coelho, Alice Ferreira, Antonio Oliveira, Antonio Sodré, Claudio Lopes de Araujo, Cris Caetano, Di Onísia, Emilene Salles e Fernando Aires, além do próprio Frodo.

Ficamos devendo uma análise mais completa da obra toda, mas por ora vai esse quase teaser para despertar o interesse dos leitores. Abaixo um trecho de cada um dos nossos contos presentes na antologia “Conte uma Canção – vol. 2”:

“Quem seria àquela hora?
As batidas insistentes à porta interrompiam sua habitual sesta, da qual não abria mão, principalmente naquela época do ano em que fazia muito calor. Lidara a manhã inteira no campo em seu pequeno pedaço de terra defendido pela mãe com tanta luta naquelas terras hostis do Sul e que conseguia manter a tanto, e agora que conseguia descansar o corpo exausto um inconveniente vinha incomodá-lo. Quem seria?”
Trecho de “O Filho do Diabo”, de Cly Reis


“Horário de pico, entrou no metrô quase arrastado pela multidão na estação já pelo meio do trajeto do trem. Seu objetivo de vida ficava uma estação antes do final da linha e chamava-se ‘casa’ (...) Como faltava um bom tempo ainda para chegar ao destino, procurou naquele aperto um espaço para se acomodar, equilibrando-se minimamente entre tantos que faziam o mesmo. Parou de frente a uma moça e um rapaz que, sentados, conversavam animadamente. ‘Bem bonita’, pensou. Tipo executiva, cabelo aloirado preso no coco sem soltar nenhum fio sequer, maquiagem em dia mesmo no fim de tarde, tailleurzinho risca-de-giz cinza. Muito elegante, ou seja: ‘não é pro meu bico’, arrematou para si em cima imediatamente. ‘Seriam namorados?’, ocorreu-lhe.”
Trecho de “’Heart Fog’ vazando”, de Daniel Rodrigues







sábado, 20 de agosto de 2016

Lançamento dos livros "Conte uma Canção – Volume 2" e "Post Mortem"



Já têm datas marcadas o lançamento das antologias as quais participamos Cly Reis e eu, editores do ClyBlog. Conforme postagem feita mês passado, tanto meu irmão quanto eu tivemos contos selecionados para publicações coletivas da editora carioca Multifoco. Ambos estaremos, cada um com um texto, na coletânea "Conte uma Canção – Volume 2", cuja ênfase é o paralelo entre o texto e alguma canção. Já Cly, junto a outros 22 autores, entrou na coleção de contos policiais "Post Mortem".
Os lançamentos dos dois livros ocorrerão durante a 24ª Bienal do Livro de São Paulo, que ocorre no final deste mês nos pavilhões do Anhembi, na capital paulista. "Post Mortem" terá sessão de autógrafo em 26 de agosto, às 14h, com a presença de seus organizadores, Frodo Oliveira e Marla Figueiredo, e autores que porventura estiverem. Já a de “Conte uma Canção 2" ocorrerá dia 30 de agosto, às 12h. Confiram por enquanto a arte de ambas as capas, divulgadas essa semana pela editora. Ficaram bonitas!


Arte da coletânea "Conte uma Canção - vol.2"

Arte da coletânea "Post Mortem"

sábado, 9 de julho de 2016

Contos selecionados para coletâneas



Os irmãos das letras emplacando mais contos nas coletâneas.
O clyblog tem o orgulho de anunciar que mais uma vez nós, os editores-chefes deste espaço, Daniel Rodrigues e eu, Cly Reis, temos contos selecionados para publicações coletivas. A Multifoco, editora que tem como política a abertura de  espaço para novos autores, mais uma vez, em nova louvável iniciativa, abriu inscrições de textos para nada menos que 6 temas de coletâneas. Não havendo a necessidade de ineditismo, tanto eu quanto Daniel inscrevemos contos que já haviam sido publicados na seção Cotidianas deste blog, que se presta exatamente a apresentar nossa produção literária, poética ou quaisquer outras formas de manifestações validas. E eis que novamente, assim como já acontecera para mim no livro "Colorado, Nada Vai Nos Separar" e na antologia "Os Matadores Mais Crueis Que Conheci, vol.II", e para o Daniel na coletânea "LAR , vol I", a nossa seção de criações literárias nos provém de material de qualidade para fazer parte dessas novas publicações.
Ambos teremos contos incluído na coletânea "Conte Um Conto 2", cuja ênfase é o a ligação, o paralelo entre o texto e alguma canção; e eu, mais um, na coleção de contos policiais "Post Mortem". A previsão da editora é de estar com as publicações todas prontas em condições de serem lançadas oficialmente na 24ª Bienal do Livro de São Paulo que acontece no final de agosto. Torcemos para que corra tudo certo e agradecemos a oportunidade que a Multifoco, editora com a qual tanto eu quento Daniel já tivemos o prazer de trabalhar, nos proporciona com estes seus novos projetos. Parabéns por mais esta iniciativa e continuem sempre assim, incentivando a literatura, novos escritores e novas ideias.


Cly Reis

terça-feira, 8 de setembro de 2015

XVII Bienal do Livro - Riocentro - Rio de Janeiro/RJ (05/09/2015)








Este seu humilde blogueiro
na Bienal carioca.
Estive na tal da XVII Bienal do Livro aqui do Rio de Janeiro.
Um horror!
(por todos os motivos possíveis!)
Além do fato de ser no já longínquo Riocentro, lá o outro lado da cidade, a região está em obras por causa da Olimpíadas, uma vez que a Vila Olímpica fica bem ali ao ladinho do centro de eventos. Ou seja, o trânsito que não é nenhuma maravilha naquela área estava infernal com engarrafamentos, desvios improváveis, falta de sinalização e o diabo-a-quatro. Pois bem, isso é só o início porque depois de se encontrar finalmente a entrada do negócio, o estacionamento custa R$22,00 e a entrada pro evento R$16,00 por pessoa. Não era nem pra ter INGRESSO uma vez que, em tese, estou indo lá para gastar e comprar livros. Você já sai com uma despesa mínima por pessoa de R$38,00 sem comprar um livro.
Aí o cara pensa: 'bom, tomara que valha a pena'. mas aí quando se entra só o tumulto e amontoação de gente já é desanimador. Se não estivesse com minha esposa e minha filha teria dado meia volta e ido embora. Gente, gente, gente que não acabava mais. E o pior, pra depois não lerem porra nenhuma e deixarem aquele monte de livros que compraram por vaidade intelectual, modismo ou só pra fazer volume, pegando pó na estante.
Grande parte desse tumulto causado adolescentes histéricas por qualquer coisa, nerds irritantes, geeks chatos e gente estressada comprando livros de colorir pra tentar deixar de serem estressados. Só que aí me estressam.
Os estandes interessantes como Companhia das Letras, L&PM, Nova Fronteira estavam lotados o que já me fazia desistir deles ao tentar me aproximar e os de quadrinhos, como Panini e Comix, por exemplo, tinham filas intermináveis, sem falar nas de autógrafos com adolescentes praticamente 'acampados' em busca do autógrafo do ilustre... Alguém-que-eles-vão-esquecer-no-ano-que-vem.
Nem grandes novidades, nem saldos imperdíveis, nem aquela coisa que você só poderia encontrar ali na feira, nem atrações interessantes à parte. Nada. Não sei se toda a área de alimentação estava um porcaria ou se eu dei azar porque comi numa instalação da tal da Texas Grill, cujo nome pressupõe carne, mas que tudo o que não tinha era carne, sem falar que a comida era absolutamente insípida e sem graça. Pra não dizer que foi uma completa porcaria, a parte infantil estava boa com bons preços e variedade. Pelo menos minha filha aproveitou bastante, ganhou uns livrinhos de colorir (para criança é totalmente aceitável e recomendável), alguns outros de historinhas e ainda viu uma apresentação teatral infantil.
De minha parte, a única coisa que vi, assim, que valeria a pena, que estava realmente mais em conta do que nas livrarias ou bancas foram quadrinhos de clássicos da literatura que, na última hora, aos 43 do segundo tempo, comprei dois exemplares, "Assassinatos da Rua Morgue" e "O Poço e o Pêndulo", ambos de Edgar Allan Poe.
Muito barulho, muito tumulto pra pouca coisa. Prefiro mil vezes a democrática Feira do Livro de Porto Alegre que tá ali, na praça, pra todo mundo chegar, ver comprar, curtir, aproveitar uns saldos, leva nomes relevantes, vai ter fila pra autógrafo, você entra se quiser e tal, mas me parece ainda, muito mais autêntica que este evento de um comercialismo impositivo como é a Bienal carioca, ou até mesmo, pra ficar aqui, a feira da Cinelândia, que é muito menos pomposa e talvez até mais interessante..
E toda aquela gente lá pro Brasil ser o país que menos lâ na América do Sul. Será que toda aquela gente com toda aquela sacolada de livros vai fazer isso mudar? Acho que não.


De qualquer forma vão aí alguns registros da Bienal do Livro no Riocentro:


A dentucinha mais querida do Brasil teve grande destaque e
foi alvo de grande disputa por fotos.



Estandes no espaço dedicado às crianças

Apresentação infantil na Bamboleio

O estande da Panini disputadíssimo
por causa de suas publicações de quadrinhos.

Sim, ele estava lá,
Tony Stark em sua armadura.

Estande da Comix. Fila interminável.


Em meio às vilãs.
Ah, tinha que valer a pena, não?






Cly Reis