Diversas razões podem fazer com que um filme de terror se destaque dentro de seu segmento. As mais comuns são delas é provocar medo e causar sustos, mas outros "atrativos" como o realismo, a perversidade, a brutalidade, a inquietação psicológica, a quantidade de vítimas, e até mesmo a repugnância ou a inverossimilhança podem tornar-se virtudes quando se fala num bom filme de terror. A violência gráfica, explícita, por sua vez tem ocupado lugar de destaque na preferência dos fãs do gênero e títulos como o sádico "O Albergue", a consagrada franquia "Jogos Mortais", ou o chocante filme francês "Martyrs" banido de diversos países, têm se tornado cada vez mais comuns e cultuados. Só que o excesso de produções nesta linha e a repetição de ideias e elementos muitas vezes fazem com que a coisa toda fique cansativa se não vier acompanhada de uma boa trama ou de algo mais instigante. "Você é o Próximo", filme do norte-americano Adam Wingard só pode ser ser classificado como um terror exatamente pela violência e pela clareza como é mostrada porque se não fosse por isso poderia ser enquadrado como um mistério, um policial, ou mesmo um filme de ação desses com um protagonista duro de matar.
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Miolos moídos no liquidificador, que tal? |
Não gosto de dar spoiler e gosto de manter a curiosidade do leitor que por ventura ainda não tenha assistido ao filme, então creio que seja melhor ficar por aqui porque o filme apresenta uma série de pequenas surpresas e revelações e a própria identidade do convidado indesejável que estraga a festinha dos maníacos é uma descoberta interessante. O que posso afirmar é que, se você está interessado num "terror" violento, brutal e bem gráfico, porém mais instigante enquanto ação e proposta que outros títulos da mesma linha, esta pode ser uma boa pedida e quem sabe... sua próxima escolha.
Cly Reis
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