Não é o melhor filme da DC mas, de longe, é o mais diferente. "Aquaman" é positivo e de um teor heroico muito bem trabalhado, o problema é que o roteiro é meio... qualquer coisa, a montagem não ajuda muito, especialmente no segundo ato, e a ação e os efeitos tornam o filme um peixe fora da água dentro do universo sombrio da DC (primeira piada).
O meio-humano, meio-Atlante Arthur Curry (Jason Momoa) é levado à jornada de sua vida — uma jornada que vai forçá-lo não só a encarar sua verdadeira identidade como também a descobrir se tem o que é necessário para ser… um rei. O longa até é bem agradável e divertido, ainda que perca perde um pouco de ritmo no seu segundo ato quando acontece muita coisa, surgem vários personagens mal explorados, alguns fatos acontecem rápido demais e outros muito lentamente e o que acaba acontecendo mesmo é uma enorme bagunça. Numa ânsia de mostrar a motivação dos personagens, acaba ficando tudo muito..(preparem-se) raso, não mergulhando muito na história de cada um deles (segunda. mais uma boa).
Embora as cenas submarinas estejam perfeitas,
essa sequência de ação na Itália é algo simplesmente lindo.
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Mesmo com muitos furos e conveniências no roteiro e uma "barriga" no segundo ato, o filme, no fim das contas, bem agradável. Com um ator principal mega-carismático e um diretor extremamente competente, que consegue colocar você dentro da ação, “Aquaman” acaba sendo uma ótima pedida, se o quesito for diversão e ação. Bem mais apresentável que os demais filmes da DC, o longa chega nadando de braçada (quarta) rumo ao sucesso desse universo no cinema. Super-recomendo que você mergulhe de cabeça (última) em “Aquaman”.
Herói de uniforme chamativo ganha pontos comigo. |
por Vagner Rodrigues
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