Em uma época de superstição e
magia, quando os lobos são vistos como demoníacos e a natureza um mal a ser
domado, uma jovem caçadora aprendiz, Robyn, vai para a Irlanda com seu pai para
eliminar o último bando.
Apesar do filme se destacar em vários aspectos, seu roteiro é algo que menos se sobressai. Embora longe de ser ruim, tem tramas muito simples e de resoluções fáceis que acabam tornando o filme previsível. Por outro lado, se no roteiro não houve tanto capricho, na parte visual o esmero sobrou. O estúdio Cartoon Saloon consegue criar um estilo único para suas produções e aqui trabalha muito bem as cores fazendo do longa algo vivo e vibrante, mas sabendo, quando necessário, trabalhar a escuridão com muita maestria.
Eu sou um apaixonado por animações e, sempre que posso assistir a uma, paro tudo e vou lá acompanhar. E, no caso específico desta, por mais que tenha um roteiro simples, que não exija muito do espectador, sempre tem algo para se encantar. Aqui temos a mitologia irlandesa narrada em uma arte belíssima, uma animação muito bem feita na qual, as cenas que envolvem magia são simplesmente exuberantes. As transformações das Wolfewalkers, quando o “espírito” dos Lobos aparece, o movimento da alcateia (AÚÚÚÚÚÚÚÚ!!!) misturado com a trilha e seu encaixe perfeito, tudo é fascinante. Com certeza não é uma obra que vai marcar muito, mas sem sombra de dúvidas é algo para se apreciar, curtir a magia e sua linda mensagem.
Vai me dizer que isso não é lindo? |
por Vagner Rodrigues
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