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domingo, 1 de janeiro de 2023

cotidianas #786 - "Forró de Janeiro"

 




Esse é forró de janeiro
Bota tudo a arrebentar
Não é segundo, é primeiro
Mariquita vai casar

O barro é seguro, é vermelho
Embalado pelo vento
Zé Bento com o pé cinzento
Com a cara cinzenta e esquece o momento

O momento que é certo e exato
Que o sol está despontando
Rachando o terreiro de dança
Fruta podre cozinhando

É sol, é forró, é janeiro
Barro vermelho a flutuar
E ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar
E ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar

A morte ficou na cabeça
O azar ficou em volta
A volta da noite no norte
É lua cheia, é clarão forte

Um corte espanta Zé Bento
Sangue fresco no terreno
É sangue, é picado de cobra
É ponta de faca com puro veneno

E veneno, suor e poeira
E a morte a flutuar
E ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar
Ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar

Esse é forró de janeiro
Bota tudo a arrebentar
Não é segundo, é primeiro
Mariquita vai casar

O barro é seguro, é vermelho
Embalado pelo vento
Zé Bento com o pé cinzento
Com a cara cinzenta e esquece o momento

O momento que é certo e exato
Que o sol está despontando
Rachando o terreiro de dança
Fruta podre cozinhando

É sol, é forró, é janeiro
Barro vermelho a flutuar
E ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar
Ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar

A sorte ficou na cabeça
O azar ficou em volta
A volta da noite no norte
É lua cheia, é clarão forte

Um corte espanta Zé Bento
Sangue fresco no terreno
É sangue, é picado de cobra
Que é ponta de faca com puro veneno

Veneno, suor e poeira
E a morte a flutuar
Ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar
E ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar
Ecoou lá do canto de lá
O forró pode continuar

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"Forró de Janeiro"
Luiz Melodia

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