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sábado, 22 de dezembro de 2018

"Christopher Robin - Um Reencontro Inesquecível", de Marc Forster (2018)



Um filme que me levou de volta a infância, com pensamentos bobos e inocentes. Mesmo não avançando do lugar comum, da fórmula de Hollywood de fazer cinema, “Christopher Robin - Um Reencontro Inesquecível” consegue se destacar com sua mensagem e fofura.
Sim, é fantasia, é filme para um público mais infantil, eu sei disso tudo, mas não justifica o fato do roteiro ser bem fraco, se guiar por muletas narrativas e apresentar personagens secundários tão fracos. Com exceção de Pooh e Ió, todos os outros bichos tem muito pouco espaço de tela bem como os personagens humanos. Um dos pontos que não gostei da escolha narrativa do diretor foi o fato dos brinquedos falarem de verdade uma vez que, no desenho apenas Christopher Robin os via falando sendo tudo fruto de sua mente infantil e fantástica. E, agora, mostrado assim, desta maneira, de certa forma perde um pouco a magia.
Eu quero um Pooh na minha vida!
Mas o longa acerta em cheio quando mostra a interação de Christopher Robin e Pooh. São momentos doces, sublimes e muito bobos. A fotografia e o figurino do longa são ótimos, assim como os efeitos. Assim como no desenhos bonecos não são reais, são bichinhos fofos de pelúcia, e um dos méritos do filme foi mantê-los se movimentando como bonecos e como não animais de verdade.
Uma obra bem meiga que, no mínimo, será uma experiência bem divertida e doce de se assistir pois dialoga bem com todos os públicos, tanto adulto quanto infantil. Tem uma estrutura repetitiva? Sim. Falta profundidade em alguns personagens? Também. Mas a fofura , meiguice do ursinho bobo Pooh vai conquistar você. Pare um pouco sua vida, sua rotina e aproveite os momentos de não fazer nada, para não fazer nada, transforme o hoje no seu dia favorito.

Apesar do pouco tempo de tela para alguns, os personagens da turma forma muito bem adaptados.
(spoiler: temos até a música do Tigrão)




por Vagner Rodrigues