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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mott the Hoople - "Mott" (1973)




acima, a capa da edição americana e
abaixo, a distribuída no Reino Unido
"O melhor disco
da melhor banda
do início dos anos 70."
Revista Rolling Stone



Esse livro ainda vai me levar à falência.
Ou à loucura!
(Ou os dois)
Ou, no melhor das hipóteses, me deixar sem espaço na prateleira de CD’s.
Mas fazer o quê?
Eu reclamo mas, inegavelmente, é sempre legal descobrir coisas novas e a minha ‘bíblia’ de cabeceira, o "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer" volta e meia me proporciona o descobrimento de algum som bacana que eu nunca tinha ouvido antes.
Li nele sobre um tal de Mott the Hoople e fui à cata. Não baixei. Aproveitei que estava indo a Londres e comprei lá mesmo o álbum “Mott”, que até não tem o maior sucesso da banda “All the Young Duddes” que fez parte inclusive da trilha do filme “Juno”, mas que era o recomendado pela publicação.
E de novo a dica do "1001 Discos..." foi na mosca!
Muito bom disco!
Produzidos que foram no primeiro trabalho por David Bowie, os rapazes aprenderam direitinho o negócio e fizeram um disco exemplar de glam-rock, bem ao estilo do mestre Camaleão.
Num disco que versa fundamentalmente sobre a vida no mundo da música, seus prós e contras, seus altos e baixos, venturas e desventuras destacam-se a primeira do álbum, “All the Way from Memphys”,um rock’n roll gostoso carregado no piano e no sax; a pegada “Whizz Kid”, um hard-rock com peso e distorção; e a excelente “Ballad of Mott the Hoople” que aborda exatamente essa vida mainstream de forma honesta e realista.
Também valem destaque “Hymn for the Duddes” balada que soa quase como uma oração, verdadeiramente um hino com seus solos longos e tons monumentais; “Honaloochie Booggie” um hard-rock charmoso e cheio de vitalidade; “Violence”, um proto-punk com uma interpretação entre o agressivo e o sarcástico do vocalista Ian Hunter; e “I’m a Cadillac / El Camino Dolo Roso”, um excepcional épico em duas partes, a primeira um mais rock’n roll e a segunda mais lenta, mais acústica, com contornos de latinidade e ares mexicanos. 
Grande disco, mais uma grande descoberta!
Mais um pra conta do livro.
Ai, ai, ai... Onde é que eu vou guardar tantos CD’s?

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FAIXAS:
  1. "All the Way from Memphis" – 5:02
  2. "Whizz Kid" – 3:25
  3. "Hymn for the Dudes" (Verden Allen, Hunter) – 5:24
  4. "Honaloochie Boogie" – 2:43
  5. "Violence" (Hunter, Ralphs) – 4:48
  6. "Drivin’ Sister" (Hunter, Ralphs) – 3:53
  7. "Ballad of Mott the Hoople (26th March 1972, Zürich)" (Hunter, Dale "Buffin" Griffin, Peter Watts, Ralphs, Allen) – 5:24
  8. "I’m a Cadillac / El Camino Dolo Roso" (Ralphs) – 9:41
  9. "I Wish I Was Yur Mother" (Hunter) - 4:52
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Ouça: