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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

The Cult "Love" (1985)




Ganhei de Natal, sem surpresa pois eu havia pedido para Papai Noel, a edição especial do álbum "Love" do The Cult. Vem com um disco extra só de lados-B de singles e algumas versões remixadas. Existe ainda uma outra com 4 discos, que além destes dois tem mais um ao vivo e um de demos, mas preferi este formato(sinceramente) para ocupar menos espaço na prateleira. "Love" para mim configura-se como um dos melhores e mais importantes discos dos anos 80. Depois do Cult ter sido meio punk, meio gótico, meio metal-poser, fez um discaço com tudo isso "junto e misturado" com uma combinação coesa e equilibrada mas sem abrir mão da força e energia. Características de metal com tons pop conferiram ao álbum virtudes que o fizeram ter bom trânsito entre diversas tribos e ter até mesmo entrado nas paradas de sucesso, além de ter imortalizado o clássico "She Sells Sanctuary", um rock apoteótico envolto numa aura toda meio xamãnica e mística. Aliás esta é a cara do álbum. Todo meio indígena, espiritual, ocultista, indígena; e isso está espalhado por todo ele, desde a capa se extendendo à maioria das faixas.
"Nirvana" que abre o disco é uma mostra disso. Tem peso, tem energia, mas tem melodia e um refrão fantasticamente conduzido na voz de Ian Astbury. Segue com a ótima "Big Neon Glitter" com seu riff  hipnótico de guitarra do início num crescendo arrebatador. E por aí vamos com a grande faixa-título "Love"; com a balada "Brother Wolf, Sister Moon"; as guitarradas de "Rain"; a boa "The Phoenix"; até chegar em outra das minhas preferidas, "Hollow Man" com outro grande riff inicial e uma pegada e tanto.
"Revolution", na sequêcia foi outra que visitou as paradas de sucesso e também é bem legal. O discão fecha com "Black Angel" outra baladinha que faz encerrar a obra com um seco e quase abrupto "goodbye" de Ian Astbury.
Como já tinha escrito aqui, quando do show do Cult aqui no Rio, os caras me agradam principalmente por um motivo. Ficam à parte de qualquer rotulação: hard-rock, metal, gótico, pop... Não! O Cult é uma banda de rock e sobremaneira, "Love" seu melhor trabalho é um GRANDE ÁLBUM DE ROCK.

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 FAIXAS:

 Álbum Original (1985)
  1. "Nirvana" – 5:24
  2. "Big Neon Glitter" – 4:45
  3. "Love" – 5:35
  4. "Brother Wolf, Sister Moon" – 6:49
  5. "Rain" – 3:55
  6. "The Phoenix" – 5:06
  7. "Hollow Man" – 4:45
  8. "Revolution" – 5:20
  9. "She Sells Sanctuary" – 4:23
  10. "Black Angel" - 5:22

 "Expanded Edition" (2009) CD 2
  1. "She Sells Sanctuary" (Long Version) - 6:59
  2. "No. 13" - 4:40
  3. "The Snake" - 8:09
  4. "Here Comes the Rain" - 6:19
  5. "Little Face" - 4:54
  6. "Revolution" (Full Length Remix) - 5:29
  7. "Judith" - 5:29
  8. "Sunrise" - 5:11
  9. "All Souls Avenue" - 4:45
  10. "She Sells Sanctuary" (Howling Mix) - 8:26
  11. "Assault on Sanctuary" - 7:31
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Ouça:


Cly Reis

terça-feira, 14 de outubro de 2008

The Cult no Circo Voador (13/10/08)



Uau, cruzes, putaquipariu, nossa! Sem palavras!
Estive no show do Cult ontem à noite no Circo Voador e, amigos, vou lhes falar,
foi um dos melhores shows de rock que eu já fui, e por um simples motivo: é um show de ROCK.
Cara, é uma pedrada atrás da outra. Só as melhores, as empolgantes, as fodonas!
A música de entrada da banda já foi matadora, o tema do filme Laranja Mecânica, aí a banda entra e explode com "Li'l Devil", e aí, velho... só seguiu quebrando tudo.
Tocaram "Spiritwalker" que eu gosto muito e achei que não ia rolar, tocaram "Wild Flower" com uma 'ameaça' de emendar "Jean Jeanie" do Bowie e uma "Love Removal Machine" arrasadora que nem eu com meu dedão machucado me contive e tive que ir lá pro meio, pro alvoroço.
Tudo muito bom, fora a segunda parte do show, no bis, onde claramente o vocalista Ian Astbury já não tinha um fio de voz.
O pessoal na "concentração" antes do show..
Voltaram tocando uma das minhas favoritas, 'Nirvana", na qual ele se limitou a cantar o refrão silabicamente pra não precisar esticar a voz e fecharam com a esperadíssima "She Sells Sanctuary" mas que foi um pouco decepcionante por causa do estado vocal do cara e por causa da qualidade de som do local que foi piorando gradualmente.
Mas salvo estes pequenos poréns, um showzaço vibrante e eletrizante.
Nunca tinha visto o Cult. Eliminei mais uma das minhas pendências com uma das minhas bandas favoritas dos anos 80.






Cly Reis