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A cuia em forma de globo: estive na Capital Nacional (e mundial!) do Chimarrão |
Das várias cidades gaúchas em que estive durante os meses de junho e julho por conta do curso de cinema negro que dei junto ao Sesc RS,
Venâncio Aires me agradou com sua simplicidade. Não tive tempo de circular muito, nem de conhecer pontos chamados turísticos (como a Chácara Recanto das Orquídeas ou a Figueira Centenária) deste município, que fica entre os vales do Rio Pardo e Taquari, cerca de 127 km distante de Porto Alegre. Mas sabe aqueles lugares que te pegam já ao chegar? Foi coisa de menos de 24 horas de estada: desembarquei na noite do dia anterior ao curso e permaneci da manhã até o final da tarde. Suficiente para gostar.
O frescor da noite - fria tal como estava em Porto Alegre - e a receptividade das pessoas me conquistaram de cara. Fora que o hotel em que fiquei, Guest, o melhor de toda essa temporada de viagens, ainda tem um restaurante anexo de ótima qualidade onde pude jantar um bom filé ao alho e óleo.
Porém, no tempo que tive para circular um pouco pela região do Centro, tanto na hora do almoço quanto, principalmente, à tarde, após o compromisso, encontrei uma cidade calma e ao mesmo tempo aprazível. Pessoas aproveitando as ruas e praças, uns tomando mate (afinal, estava na "Capital Nacional do Chimarrão") outros se divertindo, namorando, conversando ou simplesmente "lagarteando" ao sol em cadeiras de praia espalhadas pelos gramados.
Isso tudo com a imponente Igreja Matriz São Sebastião Mártir ao fundo, cartão-postal de Venâncio e a segunda maior em estilo neogótico da América Latina, atrás apenas da de Santa Cruz do Sul, cidade vizinha, e ambas obra do mesmo arquiteto, o alemão Simão Gramlich. Aliás, é dele também a obra do Museu Municipal, que, igualmente, ficou para uma outra.
Saí com a promessa a mim mesmo de voltar a Venâncio, seja pra conhecer o que não deu tempo, seja simplesmente para ter o prazer de tomar um "chimas" numa tarde de inverno ensolarada como a desta rápida passagem.
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| A imponente Igreja Matriz São Sebastião Mártir sob o sol da tarde |
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| Movimento na praça central |
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| Calçada da Praça Coronel Thomaz Pereira |
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| Famílias aproveitando o solzinho na tarde fria de Venâncio |
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| Lateral da majestosa igreja neogótica, a segunda maior da América Latina |
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| Monumento aos mortos na Covid-19, Marcas |
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| A menina e o chafariz |
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| Uns brincam, outros aproveitam pra jogar conversa |
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| Despeço-me da praça central prometendo voltar à cidade |
Daniel Rodrigues