Fã de quadrinhos, desenhista, cartunista amador que sou, neste último domingo pela manhã dei uma fugida de casa, deixei minha bebê dormindo e fui dar aquela olhada na segunda edição do
Rio Comicon. Nada de novo no que diz respeito ao formato, espaço físico ou distribuição em relação ao ano anterior, mas curiosamente, não sei porquê, este ano gostei mais, mesmo tendo menos tempo para apreciar. Não sei, talvez porque tenha me fixado mais na área de peineis mas, no geral, me pareceu ter destaques mais interessantes este ano do que no anterior. Mas o que se pode concluir facilmente desta pequena tour entre quadrinhos é que tem muita gente talentosíssima por aí e com os mais variados estilos.
|
painel dos irmãos Bá e Moon
no saguão principal
|
Meus destaques para a dupla competentíssima de irmãos brasileiros Gabriel Bá e Fábio Moon, para o gringo Bob Schreck ex-editor da DC, para a paulista Erica Awano que fez uma adaptação mangá para
Alice no País das Maravilhas e para o espaço da sensual personagem Valentina, do desenhista Guido Crepax.
O homenageado desta edição foi o norte-americano Will Eisner, criador do personagem Spirit, do qual não sou lá muito admirador. Nesta parte, devo admitir que gostei muito mais da homenagem da última edição ao italiano Milo Manara, ex-colaborador de Federico Fellini.
Também homenageadas a CLAMP, estúdio japonês de mangás, e a DC Comics, vovózinha com 75 anos de super-herois e aventuras, tiveram grandes murais ao longo da via férrea, mas particularmente, acho que ao menos esta segunda mereceria espaço melhor.
|
Este seu ilustre blogueiro entre quadrinhos |
De quebra fiz algumas pequenas comprinhas: o sétimo número da irreverente e provocativa publicação
Tarja Preta que conta com nomes como Alan Sieber e Matias Maxx; a
Tune 8 de Rafael Albuquerque; e um independente bem legal que dá um ar todo macabro a algumas lendas brasileiras, chamado
Salomão Ventura, o Caçador de Lendas, com roteiro e ilustrações do bom Giorgio Galli.
A ideia era dar uma passada rápida mas com tantas coisas pra ver, pra comprar, foi impossível ser breve. Só não pude participar de oficinas, debates e etc. (mas acho que não ia querer mesmo), mas de resto foi um ótimo programa para uma manhã de domingo.
***********************************
EXPOSIÇÃO, PAINEIS E DESTAQUES
|
O público viu, curtiu e comprou |
|
Um artista mostra seu talento |
|
A Comic Cow. Tem uma HQ nela, de verdade. |
|
As mais diversas técnicas, temas e expressões |
|
Bob Schreck, um dos mais legais |
|
Trabalho do ilustrador Rafael Albuquerque |
|
Painel do artista Rafael Coutinho |
|
Ilustração do artista Dan Goldman |
|
Chris Claremont, um dos destaques do evento... |
|
... e seu trabalho com os X-Men |
CLAP
|
A CLAP teve seus paineis expostos
ao longo da via férrea |
|
A CLAP é um estúdo japonês conceituado
no que diz respeito a mangás |
|
(gênero que não curto muito) |
DC Comics
|
Assim como a CLAP, a DC Comics teve seus paineis
colocados ao longo dos antigos trilhos... |
|
... e a meu juízo, merecia instalações melhores |
|
Algumas das 'fardas' clássicas da DC:
Batman, Flash, Superman |
|
Dois momentos marcantes do Homem-Morcego:
A clássica "Piada Mortal"... |
|
... e o imortal HQ "Cavaleiro das Trevas". |
|
O ensandecido Coringa de "Asilo Arkhan" |
Valentina
|
O espaço dedicado à personagem |
|
E ela, toda sensual |
O Espírito Vivo de Will Eisner
|
A fachada do espaço dedicado a Eisner com seu
personagem marcante, The Spirit |
|
Os diversos trabalhos de Eisner expostos |
|
A loura fatal do The Spirit: Ellen Dolan |
|
Projeções com imagens do material de Will Eisner
já na saída da exposição |
Cly Reis