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sexta-feira, 9 de março de 2012

Morrissey - Fundição Progresso (pré-show)




Chegada à Fundição.

Ingresso na mão
21:48 -Grande expectativa. Galera ansiosa. Acabo de pegar o ingresso da compra on-line. Agora é tomar aquela ceva pra refrescar e aliviar a expectativa, e depois entrar.
Mas ainda tá cedo.


Cly Reis

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Marilyn Manson - Fundição Progresso - Rio de Janeiro / RJ (Set. 2007)


Muita maquiagem, muita careta
 pra pouco show.
Meio decepcionante.  
O controverso músico norte-americano Marilyn Manson, está novamente nas manchetes e, por mais que normalmente as observações acerca de sua estética, escolhas artísticas e conteúdo de suas músicas não costume ser muito simpático por parte do "público comum", desta vez as denúncias ultrapassam a mera reprovação moralística que a sociedade costuma apontar ao que é diferente dos padrões que estabelece. Brian Hugh Warner, o homem que conhecemos como Marilyn Manson, está envolvido em seríssimas acusações de assédio e estupro de várias mulheres e com um número cada vez mais crescente de vítimas do cantor, parece que a coisa vai ficar mesmo feia para o Anticristo Supesrtar.

Mas essa coisa toda em torno de Marilyn Manson me lembrou que já estive em um show dele, em 2007 e a experiência não foi das mais positivas. Tinha uma boa expectativa por conta de toda a potência de sua música, pela energia que aparentava ter em videoclipes e em outras apresentações mas, por incrível que possa parecer (pelo menos para mim), foi um show chocho. Show frio, sem tesão, sem vibração, daquele tipo de banda que está ali só para cumprir uma obrigação e depois passar no caixa para receber. Tanto pareciam que estavam com pressa para pegar a grana que, depois de um grande atraso para entrar, fizeram um show irregular, cheio de paradas e extremamente curto, com pouco mais de uma hora. Muita careta, gestos obscenos, língua para fora e tal mas nada de muito empolgante. De bom mesmo teve a cover de "Sweet Dreams", do Eurythmics, a ótima "Rock is Dead" e a pancada "Beautiful People"l. De resto, o melhor foi uma fã que subiu nos ombros do namorado, se empolgou, tirou a camiseta e ficou com os peitos de fora. Pra se ter uma ideia, esse talvez tenha sido o melhor momento do show.

Marilyn Manson - "Beautiful People"
Rio de Janeiro - 25/09/2007
Um dos melhores momentos do show, a música "Beautiful People", já no bis.


Cly Reis

domingo, 10 de julho de 2022

Pixies no Rio



Pixies vem ao Rio! Quando soube, embora já praticamente descartando, pelas questões de aglomeração em um ambiente fechado (que considero ainda não ideais), tive a curiosidade de ver os preços dos ingressos e quem sabe, fosse convencido e deixasse de lado meus temores sanitários, uma vez que o show só ocorre em outubro, diante de uma oferta ($$$) muito convidativa. Improvável, considerando que o evento acontecerá  no Vivo Rio, mas fui dar uma conferida.

Até imaginei que não fosse barato mas fiquei estarrecido com o valor dos ingressos.
Preços absurdos, ainda mais para uma banda dessa natureza, fora do mainstream, de público mais alternativo, e longe de seu apogeu. Valores integrais na casa dos R$400,00 para pista, em torno de R$500,00 para camarote! Me parece haver um erro de avaliação da produção e organização do evento que, simplesmente, vai lhes custar uma casa vazia e um grande prejuízo.
Pixies é  banda pra Circo Voador, pra Fundição Progresso, pros fãs da antiga, quem curte mesmo, pra quem tinha as fitinhas cassete do "Doolitle", "do Bossanova", gravadas, lá nos anos 80, pro fã  do subúrbio, da periferia que é,  de um modo geral, quem curte mesmo som alternativo. Não pros "toddynho" da zona sul que vão ouvir uma meia dúzia de músicas alguns meses antes, vão lembrar que conhecem "Where is My Mind" do "Clube da Luta" e só vão mesmo porque tem mais um show internacional rolando por aqui. Lógico: não são todos, tem pessoal ali que conhece, que gosta e tal, mas são exceção. Só que, de qualquer forma, só essa faixa social, fãs ou não, poderá pagar esses valores.
Uma pena. Até para a banda e para o espetáculo, que os verdadeiros admiradores não  possas estar lá. Até  acho que, mais adiante, a organização irá  flexibilizar a coisa, criar promoções,  fazer a "meia-entrada da meia-entrada", mas mesmo assim, já  terá esvaziado e desvirtuado o evento.

De todo modo, para os interessados, segue o link da venda de ingressos:
https://www.ticketsforfun.com.br/




C.R.

sábado, 10 de março de 2012

Morrissey _ Fundição Progresso - Rio de Janeiro (09/03/2012)



Há uma estrela que nunca se apaga

Eu já havia visto Morrissey ao vivo na turnê anterior que fizera no Brasil, em Porto Alegre. Naquela ocasião foi um grande show.
Até por isso estava meio relaxado quanto ao que iria ver. Tipo: se não fosse lá tão legal, tão bom, pelo tempo ter passado pra ele (e pra todo mundo), pela idade, por algum eventual problema coma voz, porblema técnico, de som, desestímulo pessoal ou da banda, etc., eu já estaria no lucro por tê-lo visto uma vez em ótima performance; mas se tivesse a sorte de ver outra grande apresentação, ah, aí então eu estaria realizado.
Mas felizmente eu, e todos os fãs, admiradores e curiosos que estavam na Lapa, nesta última noite de sábado, fomos contemplados!
Senhores, Morrissey foi impecável!
Amigos, ele está em plena forma. Provavelmente, até, melhor de palco do que fora no passado. É verdade que não tem aquela vitalidade de outros tempos para ficar saracoteando de um lado para o outro do palco, chicoteando o fio do microfone, rebolando com flores no bolso traseiro, mas, assim como um grande jogador de futebol que quando vê que a idade está chegando passa a não correr mais o campo todo, Morrissey agora joga nos atalhos do campo. Faz o certo, faz simples mas com extrema competência.
Bem resguardado por uma banda de jovens vigorosos (sarados e descamisados, a propósito), praticamente a mesma banda de seu último álbum "Years of Refusal", Morrissey dominou completamente o palco e a plateia com interpretações admiráveis e potencial vocal ainda intacto.
Após uma pequena série de vídeos cinquentistas e sessentistas, com rapazes topetudos e moças de cabelos volumosos, a cortina que servia de tela de projeção subiu e por trás dela apareceu Morrissey e sua banda tascando pra começar a ótima "The First of the Gang to Die" que já incendiou a galera. Seguiu com algumas menos interessantes para meu gosto como "You Have Killed Me" e "When Last I Spoke to Carol" que apesar de não ser das minhas favoritas, tenho que admitir que ficou demais no show, com aquele climaço espanhol, seu violão flamenco poderoso, e contando até mesmo com o trumpete da original, tocado ao vivo.
A coisa ia com seu repertório de carreira solo até que sou surpreendido com "Still Ill" dos  Smiths . Putaquepariu! Me faltou o ar! Grande execução da banda, grande performance de  Morrissey , grande participação da galara. A emoção começava a aumentar.
"Everyday is Like Sunday", uma das mais aguardadas também teve participação bacana do público; "Speedway" foi uma das grandes do show, bem barulhenta e distorcida com aquelas guitarras que parecem motosserras mas com a paradinha, que existe na versão original, meio longa demais no show. "I Will See You in Far-Off Places", uma das minhas preferidas manteve sua intensidade e força; "Ouija Board, Ouija Board", outra que eu adoro foi legal, mas abreviada sem a última parte da letra; "You're the One for Me, Fatty" tratou de agitar o público; e a linda "Let Me Kiss You", foi simplesmente emocionante, com mias uma daquelas interpretações fantásticas e envolventes do cantor.
Ao contrário do show anterior dele que eu havia assistido, onde tocara algumas poucas de sua ex-banda, desta vez  Morrissey  caprichou no repertório  smithiano  e mandou várias. Atirou uma "Meat is Murder" comovente,  não sem antes dar uma alfinetada no príncipe Harry que, por acaso, também se encontrava no Rio naquele dia, surpreendeu com "Please, Please, Please, Let Me Get What I Want" brilhantemente executada pela banda; e quase pôs abaixo o local com "There's a Light That Never Goes Out". Particularmente, ME 'sacaneou', cantando "I Know It's Over" que às vezes eu já evito ouvir no CD pra não chorar e aí o cara vem lá de Manchester e me canta essa ali, na minha frente. Bom, tenho que dizer que fiquei vendo o palco embaçado durante toda a música. Mas o pior nem foi isso, lá pelas tantas começa aquela base  de guitarra com efeito, meio trêmula, repetida... Não... Não pode ser. 'How Soon Is Now?"!!! Era ela mesmo. Nossa! Mal tinha me recuperado e já estava em lágrimas de novo. Que frescura, né? Eu sei, eu sei. Mas foi impossível resistir.
Com esta acabaram a primeira parte, voltando apenas para "One Day Goodbye Will Be Farewell", que frustrou um pouco da expectativa de um gran finale com algo como "Suedehead", "Irish Blood, English Heart" ou "That's  How People Grow Up", mas pensando bem, valeu pelo recado. Talvez aquele adeuzinho não tenha sido ainda a despedida mesmo. Tomara. Volte sempre que quiser.


Cly Reis