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segunda-feira, 19 de abril de 2010

A volta do The Smiths Cover - Rio Rock & Blues Club - Lapa - Rio de Janeiro 17/04/2010


A competentíssima banda que homenageio os Smiths.
Em princípio nem deveria ir. Tinha uma viagem marcada para o outro dia e ainda que não tivesse exatamente que acordar CEDO, voltar de madrugada de um showzinho num bar sempre é um pouco desgastante, deixa sonos atrasados, aquela ressaca e tal. Mas como na véspera, por conta da fumaça do vulcão islandês, já se anunciava um provável cancelamento de voo, fui, aí sim mais tranquilo, sem muito daquele peso de ter que acordar bem no outro dia. Outro motivo foi quis levar meu grande amigo Júnior, que mostrara-se um tanto decepcionado por ter perdido a apresentação anterior para a qual eu o convidara e à qual eu elogiara tanto, e que agora sim, desta vez, poderia ir. Mas além disso tudo, tem também outro fato: incrivelmente acabou-se criando um vínculo legal dos integrantes da banda comigo. Tudo por causa da despretensiosa postagem sobre o show anterior dos caras lá mesmo no RR&BC, que segundo eles elevou o nome da banda, fez uma baita propaganda e tudo mais. Fico satisfeito. Como disse ao vocalista Roberto, de modo algum era a intenção rasgar-seda pra ninguém, nem divulgar nada, até porque nem os conhecia e mesmo porque meu blogzinho não tem todo esse alcance pra levar o nome de alguém aos 4 cantos do mundo.


Devidamente fardado.
Mas vamos ao que interessa que foi o show em si. Desta vez, apesar de contar com o palco principal, com uma casa mais cheia e com o status de um dos melhores shows da casa, tiveram que ganhar o público aos poucos. Da outra vez, a resposta foi mais imediata, me parece. Deve-se um pouco ao fato de que muitos que estava ali foram pelo boca-a-boca e tiveram que ser convencidos, tiveram que ver justificado o alarde. Mas pela reação ao final com "Bigmouth Strikes Again", sendo entoada pela galera em peso, acho que não se decepcionaram.
O espaço mais amplo no palco e, creio, uma maior auto-confiança depois da aprovação da primeira apresentação no bar, fizeram bem para o Morrissey-Cover que desta vez se soltou mais nos trejeitos, poses e caracterizações do ídolo inglês, imitando-o muito bem.
Olha eu aí com o Morrisey
(e não é que parece mesmo?)
Nosso Johnny "Flávio Chaves" Marr matou a pau principalmente com "Girl Afraid", que foi graciosamente oferecida a mim, mas que espero que não pelas razões erradas de entenderem que eu tivesse duvidado que conseguissem executá-la bem. Se bem me lembro a própria banda relutou em tocá-la da outra vez duvidando um pouco do seu próprio potencial. Obrigadão, mas não duvidei de vocês! Posso interpretar que fui o grande homenageado da noite. Além da canção já mencionada e um pequeno discurso de agradecimento pela postagem no blog, recebi ainda "Rubber Ring" que eu havia pedido na comunidade do Orkut e que ficou espetacular.
Show foda mais uma vez.
O Júnior que estava comigo, pelas manifestações para mim mesmo, e no Orkut, parece também ter gostado muitíssimo.
Ótimo show novamente. Parabéns, amigos (acho que posso chamá-los assim, não?).



Cly Reis

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ClyBlog - Ano 5

E o que começou como uma brincadeira entra no seu quinto ano de existência... Quem diria! Bom, na verdade continua sendo uma brincadeira. Ter um blog particular não é nada mais nada menos do que curtição e com certeza, se tem uma coisa que eu curto pra caramba é fazer o clyblog. Mas manter um blog pessoal às vezes é meio difícil: a gente tem a vida particular, os afazeres, não tem tempo pra ficar escrevendo 'bobagens', muitas vezes não tem ideias novas, inspiração, sem falar na quantidade de vezes que o blogueiro se pergunta se alguém está lendo o que ele está escrevendo. E acho que o que move a gente a continuar é que em algum lugar, algum internauta perdido vai topar com alguma publicação e vai ter alguma reação: gostar, odiar, ridicularizar, recomendar para os amigos, copiar, comentar, adicionar aos favoritos, rir, chorar, ridicularizar... o que seja. É, no mínimo, para este navegante perdido que a gente escreve, que a gente posta, publica, opina, cria.
Inaugurado em agosto de 2008 ainda sob o nome de Spin 1/2, título de uma música de predileção, logo mostrou carecer de um caráter mais pessoal, sendo rebatizado então pouco tempo depois com o presente nome. Por conta de comentários feitos pessoalmente ou nas próprias postagens mesmo, pelo acompanhamento de público que o blogueiro tem acesso, foi-se mostrando um crescimento de visitantes e uma necessidade de atender às expectativas daqueles eventuais leitores. A brincadeira podia continuar sendo brincadeira, mas tinha que ser um pouco mais séria. Os textos tinham que ficar melhores, os formatos tinham que ficar mais elaborados, mais bem definidos, as tirinhas não podiam mais ser tão pueris, o conteúdo tinha que ser mais interessante e abrangente dentro da proposta dinâmica do blog de não ser um veículo especializado, de ser praticamente uma revista eletrônica. Assim, além da própria exigência de aperfeiçoamento pessoal, contribuiram para esta qualificação o ingresso de colaboradores. Amigos que tinham algo a dizer, com ideias, criatividade e inteligência viva foram convidados a abrilhantar o blog e foram responsáveis por grande parte do impulso de procura e leitores que o blog teve.
Primeiro foi meu irmão Daniel Rodrigues, que além do laço familiar e dos pensamento afim e alinhado comigo, é um jornalista extremamente talentoso, uma cabeça privilegiada. Trouxe consigo seu amigo Eduardo Wolff, que logo tornou-se meu amigo também, outro jornalista de altíssima categoria e gosto musical apurado e resenhas criativas. Veio meu primo Lucio Agacê, ex-parceiro de banda, músico, DJ, produtor, 'agitador cultural', entre tantas outras atividades, com sua contribuição antenadíssima e aberta a tudo, com altas doses de punk rock, hardcore e black music. José Júnior, meu amigo de Niterói, sempre ligado em tudo que está acontecendo no meio musical e cinematográfico, embora um tanto tímido para escrever, também emprestou seu conhecimento e sensibilidade às colunas do blog; Christian Ordoque, amigo de longa data retomou nosso contato com participações singulares nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS; Michele Santos nos honrou em ser a primeira mulher a escrever no blog com brilhantismo e paixão; Valéria Luna não só entrou como ganhou uma seção de toques de arte e exposições, a Val e Veja; Leocádia Costa, proporcionou ao blog uma inédita cobertura de um evento longo, com mais de 15 dias, com fotos diárias da Feira do Livro de Porto Alegre, além de outras colunas de viagem e teatro; a única porém extremamente gostosa crônica de Luan Pires; e agora, por último, num especial de Natal, meu velho amigo Guilherme Liedke, especialista em rock'n roll clássico, aquele puro dos anos 50, nos brindou com uma excelente resenha para os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS.
Ao longo deste tempo, um blog pequeno como o nosso, contando apenas com pesquisas de Internet, propaganda boca-a-boca, sem nenhum grande chamariz teve alguns momentos relevantes como a leitura de uma COTIDIANAS num Sarau Elétrico em Porto Alegre; o elogio da patrona da Feira do Livro de 2011,  Jane Tutikiana respeito de alguns contos; a resenha que ajudou a impulsionar o The Smiths Cover, no cenário do Rio de Janeiro; o bate-boca público com uma banda cover do Cure que se julgava acima do bem e do mal; o compartilhamento no Twitter de uma tirinha pelo pessoal da equipe do Maurício de Sousa; a já mencionada cobertura fotográfica da 58ª Feira do Livro de Porto Alegre; a legião de fãs do Frango Atirador, isso tudo sem falar em todas os comentários, compartilhamentos e elogios pessoais que a gente recebe com frequência.
O ClyBlog continua sendo uma mídia caseira, quase artesanal, despretensiosa, mas dentro dessa nossa humildade vamos seguindo e brincando mais um pouco, nos divertindo escrevendo sobre o que gostamos, dando pitaco no que nos diz ou no que não diz respeito, criando imagens, colorindo palavras, produzindo cores, tirando ideias de onde elas possam brotar.
É, parece mentira mas chegamos a 5 anos. Bom,... ainda não chegamos, é só em 26 de agosto, data da primeira publicação. Este é apenas o ano em que completamos esta data especial, mas aproveito para lançar a logomarca que nos acompanhará até o final do ano no topo da página e parabenizar e agradecer aos parceiros convidando-os para continuarmos juntos pelos próximos 5, pelos próximos 10, 15... Até onde tivermos disposição e vontade de seguir.
Obrigado, amigos.


Cly Reis

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

DOSSIÊ ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2013


E 2013 chegou ao fim e os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, neste ano em que o clyblog comemorou 5 anos, tiveram um ano pra lá de especial. Além dos nossos colaboradores habituais que sempre nos proporcionam textos fantásticos, cada um à sua maneira, cada um com seu estilo, e da incorporação do qualificadíssimo Paulo Moreira ao time de colunistas, desta vez tivemos participações especiais de luxo: a começar por Roberto Freitas, vocalista do Ths Smiths Cover Brasil que nos brindou com uma resenha especial para a publicação nº 200 dos A.F, trazendo o ótimo álbum "Meet is Murder" dos Smiths, e para fechar com chave de ouro, Carlos Gerbase, ex-vocalista dOs Replicantes nos presenteou com o especial de aniversário do blog, falando sobre o disco de estreia da banda, o clássico "O Futuro é Vortex". Precisa mais que isso?
(Precisar não precisa, mas a gente gosta de um pouquinho mais, sempre.)
Mas 2013 também marcou a tomada do poder pelos Rapazes de Liverpool! Finalmente os Beatles, considerada por uma enormidade de pessoas ao redor do mundo, a maior banda de todos os tempos, assumiu a liderança em aparições nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Acompanhado por David Bowie, é verdade, ali, com 4 indicações cada, mas já é alguma coisa, pra quem, na posição que ostenta, sequer figurava entre os maiores do AF até o ano passado. Mas é bom cuidar porque o pessoal dos Rolling Stones está na cola com 3 aparições com um monte de gente boa junto: Miles Davis, The Cure, Led Zeppelin, Kraftwerk, Stevie Wonder, entre outros.
São muitos os que já pintaram por aqui com dois grandes álbuns, mas é interessante destacar o ingresso do Iron Maiden e do Public Enemy nesse time de bicampeões. Cuidado, pessoal da frente, que esses aí têm mais discos pra botar na lista, hein!
Quanto à nacionalidade, os americanos continuam mandando no pedaço com 87 artistas, seguidos pelos ingleses com 63 e pelos brasileiros com 48. A década de 70 tem tido mais discos destacados, com 67, seguido da década de 80 com 61 e dos anos 90, com 49, e os tão festejados anos 60, têm um a menos. o interessante neste 2013 é que finalmente rompemos a barreira dos séculos e saímos apenas dos séculos XX e XXI para viajarmos até  século XVIII com "As Quatro Estações" de Vivaldi.
O Ano-Novo promete e já começamos bem com a resenha do jornalista Márcio Pinheiro, do disco "Quem é Quem", de João Donato, que não entrou na contabilidade,aqui do Dossiê, porque os números são relativos ao ano passado, mas já vai pra estatística de 2014, e, a propósito, pelo andar da carruagem, devemos chegar à postagem de número 300 dos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS ainda este ano, o que merecerá, por certo, outra boa comemoração. Aí vem coisa boa!
Vamos ver o que conseguimos preparar. Talvez mais alguma participação super-especial.
Quem sabe...



Cly Reis