Um macaco com sede de aventura -
e paixão pela música - embarca em uma viagem traiçoeira de Havana a Miami para
cumprir seu destino.
O longa não é fantástico. Até começa
bem mas vai perdendo forças, muito pela aposta em clichês. Os personagens secundários vão
ficando cada vez mais desinteressantes e até mesmo a trama principal dá uma
caída e vai para o lugar comum. O único personagem que segue mantendo o brilho é o macaquinho Vivo, interpretado por Lin-Manuel, sem falar que as melhores
canções do filme são de Vivo.
Outro aspecto que a animação me
chamou atenção foi como ela consegue ser bem sentimental em algumas partes,
mesmo como toda cor e alegria das músicas. O longa consegue trazer momentos bem
emocionantes que falam de perdas, de novos rumos, superação, e nesse ponto do
filme está de parabéns.
Não é um filme para se lembrar para o resto da
vida, e creio que nem fosse sua pretensão, mas apesar de ser mais do mesmo e apostar
em fórmulas prontas para agradar ao público, "A Jornada de Vivo" consegue passar um
sentimentalismo que você chega a ficar triste e frustrado pelas perdas dos personagens e, tenho que admitir que cheguei mesmo a chorar em uma cena. No mais, destaque para a Havana retratada no longa e, principalmente, para sua parte
musical. Para terminar: Ei Lo lei lo lai,lo le lo lai,lo le lo lei.
Essa dupla me emocionou muito (muito mesmo) |