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Fritz e Frida... ou Frida e Fritz? Tanto faz |
Não sei como é para quem é de São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte, mas para o gaúcho morador de Porto Alegre um dos passeios mais legais a se fazer na época do inverno é subir a serra. Além de haver várias cidades agradáveis, bonitas e atrativas turisticamente, como São Francisco de Paula, Bento Gonçalves, Cambará do Sul e as mundialmente conhecidas Gramado e Canela, na chamada Região das Hortênsias, ainda é uma delícia aproveitar a gastronomia e a cultura no frio desta época. Afinal, se é pra sentir frio próximo a zero graus, que seja passeando. Pois que conseguimos uma brecha na véspera de aniversário de
Leocádia para passar a data fora e curtir alguns dias numa destas cidades serranas a qual adoramos, talvez mais que todas:
Nova Petrópolis.
Terceira vez em 10 anos que a visitamos (em 2013 e 2017 as outras), desta, além de voltar à Praça das Flores, no Centro, de fazer um passeio guiado de jardineira pelas ruas centrais inédito para nós e ainda passarmos uma manhã na Tricofest, convidativa feira que oferece a diversidade de malharias da cidade e da região, ainda conseguimos dar uma esticada à zona rural da cidade. Somou-se à beleza natural do lugar a preciosa visitação ao relativamente novo Esculturas Parque das Pedras do Silêncio. Idealizado com o objetivo de resgatar e valorizar a história da imigração germânica, mantendo viva a cultura e tradição por intermédio da arte, o parque traz mais de 80 esculturas que contam esta história em um amplo espaço ao ar livre com diversas espécies de plantas.
As peças, esculpidas em arenito, pedra porosa e de difícil manuseio para o artista, são dos escultures gaúchos Cristovão Hullen, Rogério Bertoldo e Rodrigo de Azevedo, além de alguns convidados. Um passeio adorável numa fria mas ensolarada tarde de inverno na serra gaúcha, que fizemos registros em foto e vídeo:
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Começando o passeio no espaço que narra a saga dos imigrantes para chegarem ao Brasil |
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As pedras da cidade, justificadamente nomeada de Nova Petrópolis, contam a sua história |
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A dor da despedida da Europa... |
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O trabalho de abrir caminho em meio a uma terra desconhecida no Brasil |
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Vários momentos da saga em sequência |
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Leocádia percorre a trilha entre a vegetação |
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A belezas das plantas e flores do espaço |
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Mais detalhes que só a natureza produz
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Outro largo, este das profissões que os imigrantes trouxeram consigo |
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O oleiro |
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O vendedor com seu fiel companheiro: das mais bonitas estátuas do parque |
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O marceneiro, aqui, repousa sob a sombra de uma linda árvore |
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Mais flores |
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Noutra área, os imigrantes pioneiros da história da cidade e da região |
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Schirmer, Schneider, Neumann, Schuster... vários nomes de famílias ligados a suas profissões |
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Ricas vaso de flores |
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Parte dos hábitos culturais. Aqui, a dança |
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Outro hábito: a brincadeira de carrinho de rolimã |
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O hábito do chimarrão herdado dos guaranis |
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O gaúcho adota o hábito do mate |
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Mais belezas naturais e paisagísticas |
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A mulher imigrante em escultura de Rogério Bertoldo |
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A cada trilha, mais coisas bonitas para a aniversariante ver
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Escultura em arenito do artista porto-alegrense Lucio Spier, integrante do 1º Festival das Esculturas, em 2016 |
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Visão geral de um dos lados do extenso parque |
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Portal próprio para foto dos casais apaixonados |
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Nós à frente da escultura da família de imigrantes, a maior do espaço com mais de 8m |
Daniel Rodrigues