Curta no Facebook

Mostrando postagens classificadas por data para a consulta charlton heston. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta charlton heston. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Meus 50 atores e Christhopher Walken



Christopeher Walken na marcante cena
da roleta russa em "O Franco Atirador"
Ainda hoje tenho certeza que foi o Christopher Walken que matou a atriz Natalie Wood em 1981. Na fatídica noite, estavam ela, seu marido, o ator Robert Wagner, e Walken, todos bebendo muito a bordo de um iate. Após uma discussão entre os dois "amigos", a atriz sumiu e só foi encontrada horas depois, morta afogada. Naquele ano o caso foi encerrado e a causa da morte foi diagnosticada como afogamento. Em 2011, os arquivos foram reabertos e com novas evidências, hematomas no corpo da atriz levaram a investigação para outros rumos que poderiam apontar um assassinato. Acusações à parte, o certo é que Walken sempre me assustou. Aquela sua cara de “American Psycho” poderia muito bem ter dito a Wagner; "Se você me dedurar, será o próximo, te acharei no inferno". Eu entenderia o aviso rapidinho.

Quatro anos antes ele ganhava o Oscar de melhor ator coadjuvante por "O Franco Atirador", do Michael Cimino, um filme totalmente ambientado em diversos contrapontos que vão da loucura, drogas, sexo etc. Pra ter uma noção do clima do filme, nas cenas de roleta russa, os atores Robert De Niro, Walken e John Cazale chegaram a usar balas de verdade para das mais veracidade. Cazale, que já estava com seus dias contados por um câncer terminal, dizia que nada tinha a perder. Na minha lista de 50 atores em grandes atuações, Walken está presente como um símbolo de visceralidade, loucura e medo em termos de atuação. O ator já fez mais de 100 filmes, clipes e peças. Na vida real, ele consegue ser um dos únicos seres na terra o qual eu temeria mesmo. Tenho um certo “amor e ódio” por sua figura. Mas desejo longa vida ao mr. Walken, e que não saia impune de seu(s) crime(es), se é que foi ele.

Abaixo, senhores, minha lista de melhores atores em suas grandes atuações. Completei com atores das listas que amigos compartilharam comigo e fiz uma única:



Marlon Brando - O Poderoso Chefão


- Robert De Niro - Touro Indomável
- Al Pacino - Scarface
- Malcom McDowell - Laranja Mecânica
- Dustin Hoffman - Midnight Cowboy
- Henry Fonda - Era uma Vez no Oeste
- Sean Connery - Os Intocáveis
- Jack Nicholson - O Iluminado
- Paul Newman - Butch Cassidy
- Robert Redford - Todos os Homens do Presidente
- Robert Duvall - Apocalypse Now
- Anthony Hopkins - Silêncio dos Inocentes
- Joe Pesci - Os Bons Companheiros
- Tom Berenger - Platoon
- Val Kilmer - The Doors
- River Phoenix - Conta Comigo
- Bruno Ganz - A Queda
- Jean Reno - O Profissional
- Cristian Bale – Psicopata Americano
- Gael Garcia Bernal - Amores Perros
- Heath Ledger – Batman - O Cavaleiro das Trevas
- Cristhoph Waltz - Bastardos Inglórios
- Wagner Moura - Tropa de Elite
- Ian McKellen - O Senhor dos Anéis
- Daniel Day-Lewis - Sangue Negro


- Kevin Costner - Dança com os Lobos
- Charlton Heston - Ben-Hur
- Leonardo DiCaprio – O Lobo de Wall Street
- Rutger Hauer - Blade Runner
- Javier Bardem - Onde os Fracos não Tem Vez
- Eli Wallach - O Bom, o Mau e o Feio
- Harrison Ford - Indiana Jones, Caçadores da Arca Perdida
- Russel Crowe - Gladiador
- Charlie Sheen - Platonn
- Ricardo Darin - O Segredo dos Seus Olhos
- Woody Harrelson - O Povo Contra Larry Flint
- Emile Hirsch - Na Natureza Selvagem
- Roberto Benigni - O Monstro
- Willian Holden - Meu Ódio será Sua Herança
- Morgan Freeman - Um Sonho de Liberdade
- John Cazale - O Poderoso Chefão II
- Warren Oates - Traga-me a Cabeça de Alfredo Garcia
- Matheus Nachtergaele – O auto da Compadecida
- César Troncoso – O Banheiro do Papa
- Juan Villegas - El Perro
- Mel Gibson - Gallipoli
- Michael Fassbender - 12 Anos de Escravidão
- Matthew McConaughey - Clube de Compras Dallas
- Sean Penn - O Pagamento Final
- Christopher Walken - O Franco Atirador





com a colaboração de:
Carlos França, Josi Rizzari, Daniel Cóssio Porto,
Daniel Russell Ribas, Fernando De Souza Médici,
Daniel RodriguesRicardo Lacerda e José Francisco Botelho.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

"Aniversário Macabro" ("Happy Birthday to Me"), de J. Lee Thompson (1981)




O José Júnior, um dos colaboradores deste blog, às vezes funciona como uma espécie de traficante de filmes. Ele, por assim dizer, abastece os amigos com algumas preciosidades que baixa da Internet. Já ganhei dele, por exemplo, o “Inland Empire” e o “Mulholand Drive”do Lynch, o cult  "Corrida Contra o Destino, o bom “Agonia e Êxtase”, com Charlton Heston na pele de Michelangelo, mas desta vez, me apareceu com o tal “Aniversário Macabro” (“Happy Birthday to Me”), de 1981, do qual ele já havia me falado por ocasião do aniversário dele mesmo.
Bom, por mais que o Júnior tenha crédito pelos tantos bons que me forneceu, infelizmente tenho que dizer que esse “Happy Birthday to Me” é horrível. E não horrível no sentido de ser assustador, horripilante. É horrível de péssimo!
Clichezão de filmes do gênero. O serial-killer ‘mal-humorado’ do campus (da praia, do acampamento, ou seja lá de onde for) matando um a um os coleguinhas  (as namoradas dos coleguinhas, os namorados dos coleguinhas, o quarter-back do time, a líder de torcida...) e aumentando o mistério a medida que o filme segue. O pior é que nem sequer as mortes são legais. É, por que às vezes isso pode fazer valer um filme podre. Boas execuções, originalidade, bizarrice, repugnância. Não, nem isso.
A cena do aniversário... Simplesmente estapafúrdia.
E aquela coisa de sempre: jovens porra-loucas, o suspeito é um esquisitão, o diretor tenta nos despistar com algumas evidências falsas ou incompletas, mulheres passeando no mato em horas que não deviam, tropeços e quedas inaceitáveis... Aff!
O lance é mais ou menos esse: num campus de faculdade alguns alunos vão sofrendo mortes violentas causadas por algum perturbado. Aos poucos vão sendo sentidas as suas ausências e percebe-se que tem alguma coisa errada. O negócio é que uma das alunas é meio esquisita, tem umas tonturas, uns insights de memória de vez em quando que podem estar querendo nos dizer alguma coisa. Não! Engano! Nada de significativo.
Acho que pra fugir do convencional o glorioso J. Lee Thompson opta por um final estapafúrdio que eu não vou contar pro caso alguém ter a coragem de assitir, mas só posso dizer que é tão ruim quanto todo o resto. Vi até o final na esperança de que de repente o desfecho salvasse mas... nossa... minha decepção foi maior.
Eu não gostei, Mas se você tiver coragem de assistir, e ainda por cima gostar, parabéns pra você.




Cly Reis