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terça-feira, 2 de maio de 2023

Coleção "Os Melhores Filmes de Todos os Tempos - Terror", coordenação de Paulo Basso Jr. - ed. Europa (2020)



 

Filmes de terror
Ganhei de aniversário - a meu pedido - o livro  de Terror da coleção "Os Melhores Filmes de Todos os Tempos".
Meio decepcionante.
Uma breve coletânea de posters de grandes clássicos do gênero com algumas informações, observações e curiosidades. A verdade é que deveria ter me interado melhor do que se tratava a publicação antes de querer tê-la em minha biblioteca. Tem as obviedades, como "O Bebê de Rosemary", "A Noite dos Mortos-vivos", algumas boas surpresas, como o assustador "O Babadook", justiças, como o inovador "A Bruxa de Blair", e novos clássicos como o impressionante "A Bruxa".
Esperava uma vasta lista, com dicas improváveis, coisas pouco conhecidas, informações que me fizessem querer ver algum filme que nunca me interessara etc., mas o que ganhei foi apenas uma publicação bem básica para iniciantes no assunto.
Para ser justo, algumas das curiosidades são realmente muito interessantes e algumas delas eu sequer tinha conhecimento, como o fato de Jamie Lee Curtis só ter sido a escolhida para "Halloween" por ser filha de Janeth Leigh, a estrela do clássico "Psicose"; de Christopher Lee ter feito "O Homem de Palha" de graça e colocar o filme como o ponto alto de sua carreira; ou da Disney ter manifestado a intenção de comprar o roteiro de "A Hora do Pesadelo', com a intenção de suavizá-lo para crianças e adolescentes. Mas só seria bom mesmo se tivesse uns duzentos ou trezentos filmes, como no número anual especial da antiga revista Set, que trazia um guia com os melhores filmes de todos os tempos em cada gênero e uma publicação especial dedicada ao terror. Aquilo lá, sim, muito me serviu de base e orientação.
Quem sabe uma hora dessas encontro algo assim. 
Mas não foi dessa vez.



Cly Reis

domingo, 6 de junho de 2010

"O Escritor Fantasma", de Roman Polanski (2009)



Dá gosto de ver um filme de quem sabe fazer cinema!
"O Escritor Fantasma" de Roman Polanski é um destes. Quando se vai assistir a um Polanski já pode-se apostar na qualidade e ele não decepciona, seja pela temática, pelo enfoque, pelas tomadas, pelos planos, pelos personagens, ou por todos estes elementos juntos. O diretor polonês é um daqueles que nos deixa na expectativa do que encontraremos a cada novo filme seu, não por uma inconstância ou irregularidade, mas sim pelo seu vasto repertório cinematorgráfico, indo desde um terror diabólico como "O Bebê de Rosemary", o soturno e perturbador "O Inquilino", passando por exemplo por uma tragédia clássica  como "Macbeth" com uma visão muito mais crua e violenta que as outras adaptações, ou por uma ação alucinante como em "Busca Frenética". 
Neste, "O Escritor Fantasma", opta por uma linha mais comedida de condução, vai nos envolvendo na história, não ousa muito nas imagens (mas não abandona a qualidade da fotografia) e aos poucos vai nos desvelando detalhes cruciais. Polanski é daqueles que justificam plenamente o termo DIRETOR de cinema, pois nos conduz na história, leva o filme como bem pretende e sempre tem o controle do seu objeto. É admirável e prazeroso assistir a obras de um mestre como este.
Na história um "ghost writer" (Ewan McGregor) é contratado, em substituição a um outro que morrera em circunstâncias suspeitas, para escrever a biografia de um ex-primeiro ministro britânico (Pierce Brosnan) cujo nome está envolvido em um suposto de envolvimento em crimes de guerra. A tarefa que seria aparentemente simples de escrever um livro e nunca aparecer, acaba se tornando perigosa, uma vez que existe muita coisa por trás das atividades do político, sua vida particular, amigos e inimigos.
Não chega a ser o melhor filme do diretor, como andei lendo por aí, mas é inegavelmente um ótimo filme e satisfação garantida principalmente para os fãs. Agora é torcer, em nome da arte, para que o cara não seja condenado e fique enjaulado por muito tempo, o que certamente encerraria sua carreira cinematográfica.


trailer "O Escritor Fantasma"



Cly Reis