Em frente ao Palácio Garibaldi,
um dos prédios históricos da cidade
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O tempo nublado e frio não nos desencorajou de conhecer o Centro Histórico de Curitiba no domingo pela manhã, dia em que semanalmente ocorre a tradicional Feira do Largo da Ordem. Aproveitando esse cenário, forjado com várias casas de estilo português do século XIX, além de centros culturais e históricos da cidade, como o Museu Paranaense – um casarão antigo transformado em espaço expositivo oficial do estado, bem legal –, a feira é de um clima superagradável e democrática. Crianças, idosos, adultos, moradores e turistas de todas as etnias e gerações: todos frequentam – o que faz lembrar o também tradicional Brique da Redenção, de Porto Alegre.
São 200 barracas
espalhadas pelas ruas com artesanato, roupas, comidas e outros, entre
os quais um muito interessante de louças e bordados ucranianos, uma
das imigrações mais fortes de Curitiba junto com os japoneses,
portugueses, espanhóis, italianos, árabes e poloneses (claro, sem
falar dos africanos levados para o Paraná na época da escravidão e
dos índios, que já habitavam todo o estado). Nas ruas, igualmente,
há igrejas, bares, e obras históricas, como o Palácio Garibaldi, o
Memorial da Cidade e até uma mesquita (excepcionalmente aberta
naquele dia), templo religioso da comunidade muçulmana local,
inaugurado em 1972.
O olhar de Leocádia Costa traz luz a alguns desses pontos e faz jus à beleza de outros,
como as ruínas da Igreja de São Francisco de Paula, do início do
século XIX, a simpática Igreja do Rosário dos Pretos e a Fonte da
Memória, na Praça Garibaldi, que tem como destaque o chafariz do
Cavalo Babão. No mais, a feira de cabo a rabo respira música.
Ouvem-se sons de todos os lados: de grupo de chorinho a índios
peruanos com suas flautas de bambu típicas. Para nós que gostamos
de centros históricos de cidades, foi um barato. Vejam vocês,
então, um pouco do que nós vimos na Feira do Largo da Ordem:
Detalhe da ruína da Igreja de São Francisco de Paula |
Conjunto de choro e seresta se apresentando na praça |
Índios peruanos tocando suas típicas flautas de bambu em plena feira |
Vitrola do tempo do Império, localzada no Museu Paranaense |
Selos de erva-mate produzida no Estado do Paraná |
Arco do portal de entrada da mesquita muçulmana |
Turistas e fiéis na parte interna da mesquita |
Vista do deck do restaurante árabe, coma praça e a Igreja do rosário dos Pretos ao fundo |
Leocádia combinando com o Karmanghia |
fotos: Leocádia Costa e Daniel Rodrigues
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