“Não, eu não acredito no que estou vendo! Isso só pode ser uma história surrealista! Como isso pode estar acontecendo, assim, inadvertidamente, transgredindo tudo que deveria ser lei?! Saio à rua e vejo esses disparates. Indignação é o que sinto, indignação! Afinal, como pessoas podem estar andando, caminhando, movendo as próprias pernas pelas ruas? Ou ainda respirando! Sim: res-pi-ran-do! Com ar, oxigênio e tudo. Vou um pouco mais adiante e observei sol, árvores verdes, céu azul e... água! H2O, aquela mesma! Uma criança (como ainda se permite que mulheres concebam ou, anterior a isso, que se permita casais fazerem sexo e engravidarem, é outra questão inexplicável, mas deixa-se para ver isso depois...), acompanhada de sua mãe, que parecia, ainda por cima, estar feliz, bebeu água de um bebedouro em uma praça. Desta forma que descrevo: assim, ao ar livre, sem a repressão de ninguém... Muito estranho, é só o que posso entender. O que realmente não entendo é como essas coisas todas ainda podem acontecer mesmo com todas as minhas forças para que nunca mais existissem. Uma delas que fosse. Mas não! Algo de muito errado está se sucedendo com a humanidade...”
Daniel Rodrigues
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