Curta no Facebook

Mostrando postagens com marcador SC Internacional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SC Internacional. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Uma História Sem Fim - Internacional 105 Anos




Assim que eu soube da classificação do Internacional para a final da Copa Libertadores da América, eu tratei de comprar minha passagem para Porto Alegre. Bom, aqui, ainda cedo na narrativa, é necessário que eu já a interrompa pois faz-se necessário um parêntese para duas explicações: uma delas é que quando digo que SOUBE da classificação, não falo por força de expressão, fui informado sobre ela. Estava eu viajando? Trabalhando? Náufrago numa ilha deserta? Não. Antes fosse, pois me garantiria a total ignorância dos fatos que se passavam no Estádio do Morumbi naquela noite. Sim, eu, torcedor daqueles que não deixa de ver nenhum jogo do time do coração, renunciei a assistir a uma semifinal de Libertadores para poupar o coração. Evitar o sofrimento. Saí de casa antes de começar o jogo e me meti numa sessão de cinema que só acabasse depois de terminado o jogo e desliguei o celular. Logicamente, a desinformação não excluiu minha ansiedade, pois a cabeça estava lá no futebol. Assim que saí da sessão, tremendo, não resisti e liguei o celular. E lá estava a mensagem da minha irmã. Estávamos classificados. Mas, amigos, acho que acertei na minha decisão de evitar aquele desgaste emocional: soube mais tarde que a partida fora, efetivamente, de fortíssimas emoções com expulsão, frango do goleiro, virada, pressão e o escambau. Mas, enfim, estávamos em outra final de Libertadores.
Morando no Rio de Janeiro, desde 2006, e não tendo presenciado ao vivo a primeira conquista continental do clube, já havia prometido, e tornado sabido a quem interessasse, que se o Inter fosse à final eu compraria minha passagem para assistir ao jogo no Beira-Rio para, desta vez, ver o meu time Campeão da América. E aqui entra a segunda explicação necessária: quando digo que compraria a passagem, o faria sem ter ainda o ingresso na mão, aliás, antes mesmo de terem começado a ser vendidos. Era o tipo da coisa que não interessava: quando abrissem as vendas pela internet eu compraria. É, isso se eu estivesse na frente do computador durante as poucas horas que os ingressos estiveram à venda. Acabaram em pouco tempo e além do mais, eu trabalhando na rua, só soube depois que as vendas haviam aberto e já encerrado. E então? O que fazer? Bom, para mim não havia dúvidas quanto ao que fazer. Era ir para Porto Alegre com uma boa quantia de dinheiro e dar um jeito de comprar o ingresso, custasse o que custasse.
Mas ainda tinha outro probleminha, o jogo caía numa quarta-feira e eu teria que dar um jeito de faltar ao trabalho. O que eu faria? Que desculpa inventaria? Nenhuma. Simplesmente cheguei para o meu chefe, que sabe o quento eu sou fanático, e disse: "Joaquim, eu podia inventar que estou com problemas pessoais, problemas de saúde, que um tio meu morreu, mas o negócio é que eu vou pra Porto Alegre pra ver a decisão da Libertadores". Foi menos doloroso do que eu podia pensar. Ele fez uma cara de que já imaginava e disse, "Tudo bem".
Embarcava eu então, no dia do jogo, poucas horas antes, para minha cidade para ver o meu Inter ser campeão. Eu precisava daquilo. Tinha passado por toda aquela seca dos anos 90, tinha presenciado o fracasso para o Bahia numa final de brasileiro e a derrota para o Olímpia numa semifinal de Libertadores. Eu tinha que ver um grande título no Beira-Rio. Até tinha visto o título da Copa do Brasil, ali, de pé na coréia, mas depois de tantas eliminações estúpidas ara times inexpressivos naquela competição, aquilo parecia quase um acidente de percurso, sem falar que é um título bem menos relevante, até mesmo no âmbito nacional.
Desembarquei no aeroporto Salgado Filho por volta das 17 horas, sem ingresso, sendo que o jogo seria às 22h, ou seja, dali a cinco horas. Peguei um táxi que me levaria à casa de um amigo que morava no Menino Deus, próximo ao estádio, que me serviria de base para trocar de roupa, deixar minhas coisas e dormir depois do jogo, e durante a viagem expus minha situação ao taxista, por sorte colorado, perguntando se conhecia alguém que, impossibilitado não pudesse ir ao jogo e quisesse vender o ingresso, se conhecia algum cambista, algum dono de camarote que estivesse disposto a colocar mais uma pessoa lá dentro por uma boa quantia, ou qualquer coisa do tipo. Ele, percebendo minha tamanha dsposição para entrar no estádio a qualquer custo, perguntou quanto eu estaria disposto a pagar pelo ingresso. Eu disse que tinha R$ 750, 00 dedicados apenas para isso e que este era o meu limite. Ele cresceu o olho! Se interessou mais ainda pela minha situação. Especulou então se desse um jeito de que eu conseguisse, se ganharia uma parte do dinheiro. Ora, para mim, o que importava ir ao jogo, assim, claro que concordei em dar-lhe 150 pratas se conseguisse. O cidadão então tentou de todas as maneiras: ligou para um, conversou com outro taxista pela janela, tentou negociar com um grupo que se dirigia para o estádio e...nada. Deixou-me na Rua Botafogo, eu sem o ingresso e ele sem sua participação. Eu ainda tinha um problema. Um grande problema.
Meu amigo, Giuliano, que não iria ao jogo, sabia da coisa toda e começou a fazer contatos. Um não tinha, outro também não, outro ia ver, até que ligou para a namorada dele na época, que tinha bons contatos e ia ver o que conseguia. O tempo passava a hora do jogo se aproximava e não tinha como entrar ainda, até que ela ligou. Conhecia um cara que talvez tivesse ingressos. Passou o número dele para que fizéssemos contato. Liguei. Ele tinha! "Quanto vai ser?" R$500,00. Feito! Não tive dúvidas. Me encontraria perto do estádio mais ou menos uma hora antes do jogo. Eu estava quase tranquilo. Parecia que tinha conseguido. mas só ficaria completamente calmo quando estivesse com o ingresso em mãos. Do apartamento do Giuliano, pertinho, fomos à pé, eu para minha decisão e ele só para acompanhar, curtindo toda aquela movimentação pré-jogo. As pessoas indo pro estádio, as ruas iluminadas de vermelho e branco, as bandeiras nas janelas, as buzinas festivas.
No pátio do estádio, tomamos umas cervejas, participamos de uma enquete de placar do jogo e numa hora combinada, fizemos novo contato com o cambista de modo a escolher um lugar para passar o ingresso onde não houvesse nenhum risco de sermos interceptados pela polícia. Mais um motivo para tensão. Mas fomos até o local então, perto do posto de gasolina onde por alguma descrição o identificaríamos. Encontramos o cara, paguei, me deu o bilhete, sempre aquela desconfiança de "será que não é falso?". "Não, cara, pode ficar tranquilo que isso é cortesia da Federação. Não dá nada.". Então tá. Me despedi do Giuliano, fui com a multidão, subi a rampa do estádio, passei o ingresso, girei a catraca e... Bom, o final da história todo mundo já sabe.


Cly Reis

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O Jogo da Sua Vida #1 - Internacional 2 (3) x Olimpia 3 (5) (1989)



Eram mais de três mil.
Nunca vi tanta gente permanecer no estádio depois de um jogo.
Bom, na verdade já vi. Em vitórias. Vi muitas no Gigante.
Mas em uma derrota???
Aquelas criaturas lá pareciam simplesmente não acreditar no que acabara de acontecer.
Uns cabisbaixos, uns chorando, outros atônitos, outros impassíveis, outros olhando para o gramado vazio como se a qualquer momento os times fossem retornar a campo e continuar a partida nos dando mais uma chance. Esperando talvez que os alto-falantes anunciassem que tudo o que tinha acontecido até aquele momento não passava de uma brincadeira e que o jogo mesmo começaria naquele instante. Esperando que... Esperando, talvez, simplesmente acordar. Pois aquilo só podia ter sido um sonho. Um sonho ruim.
O sonho do Sport Club Internacional de conquistar uma Libertadores da América era antigo. Embora tivéssemos participado da competição antes que o nosso tradicional rival, tendo inclusive chegado a uma final antes deles, o co-irmão da Azenha havia tido uma melhor sorte e conquistado a Taça em 1983. Mas naquele 1989, depois de ter obtido a vaga na competição sul-americana num épico confronto com o rival, no jogo apelidado de  "GreNal do Século", seguido, no entanto, de uma decepcionante derrota na final do brasileiro que coroaria o triunfo, mesmo com um primeira fase um tanto claudicante, nas eliminatórias nossas esperanças pareciam começar a tomar forma daquele tão almejado título, do qual os torcedores rivais tanto se gabavam de ter conquistado.
O pênalti batido por Nílson, durante o jogo,
na foto do jornal Zero-Hora, do dia seguinte
A quarta-de-final, então, foi o que faltava para a empolgação tomar conta, numa atuação luxuosa no Beira-Rio, fazendo 6x2 no multicampeão Peñarol.
Ninguém segurava aquele time!
Tínhamos um centroavante matador que decidira o GreNal do Século, um uruguaio que nunca falhava e, nada mais nad menos que, o melhor goleiro do Brasil.
Iríamos à semifinal contra o Olimpia do Paraguai, adversário difícil, sim, mas nada que nos metesse medo. Tinham um centroavante bem conceituado, um tal de Amarilla, tinham a tal garra porteña, mas por outro lado, tinham um goleiro baixo, velho e meio acima do peso, o tal de Almeida.
Se nossa confiança já estava lá nas nuvens depois da goleada contra os uruguaios, o primeiro jogo contra o Olimpia em Assunción, parecia nos dar uma certeza: estávamos na final.
Vencemos os paraguaios na casa deles com um golaço de bicicleta. E mais: sem grandes riscos, com uma partida segura, uma boa atuação. Nada podia nos tirar aquela vaga e na final... Na final, viesse quem viesse, nós trucidaríamos.
E veio o jogo da volta. Naquele 17 de maio de 1989, todos os colorados queriam estar no Beira-Rio aquela noite. Eu fui um dos 70 mil que conseguiram isso.
Já na chegada, o clima de festa era tanto que um vendedor de lanches anunciava o 'cachorro-quente Amarilla'. Era aquilo: iríamos devorar o Amarilla e seu timezinho paraguaio. O empate servia mas queríamos golear como fizéramos contra o aurinegro uruguaio. E se já havíamos feito 1x0 fora de casa, e com um gol de bicicleta, no nosso estádio faríamos 4, 5, de letra, de lençol, de sem-pulo, de todas as maneiras possíveis.
Mas esta não foi a realidade do jogo.
Não tardou muito para o Olimpia, com Mendoza, fazer seu primeiro gol e desfazer nossa vantagem. O placar de Assunción tinha ido pro espaço e agora éramos nós que tínhamos que buscar o resultado. Felizmente, também não muito tarde, nosso volante Dacroce empatava. Era nosso, de novo!
Mas o Olimpia era bravo e ninguém menos que ele, aquele que engoliríamos como um hot-dog, colocaria o adversário em vantagem. Gol dele: Amarilla. E os portenhos viraram o intervalo em vantagem. Não seria a facilidade que imaginávamos. àquelas alturas já nos dávamos por satisfeitos com um empatezinho e olhe lá.
Veio o segundo tempo e veio o gol do empate: Luís Fernando, o baixinho que havia feito o golaço em Assunción. Parecia um bom prenúncio! Sim, era um bom prenúncio pois logo depois viria um pênalti a favor do Internacional. Pronto! A sorte voltava a brilhar para o nosso lado. E quem bateria o penal? Ele, Nílson, o matador do GreNal do Século. E Nílson perdeu. Nas mãos do gordinho Almeida.
Mas tudo bem... 2x2 ainda era nosso. Estávamos na final.
Não. Num chute de fora da área do bom meia Neffa, a bola batia num defensor, enganava Taffarel e morria no fundo das redes. Havia pouco tempo para reagir e, de mais a mais, o time já se desestruturara tática e psicologicamente. Tivéramos por três vezes a vantagem (0x0, 1x1, 2x2) e um pênalti a favor. Eles chegavam mais confiantes para a decisão.
Restava ir para os pênaltis, e sorte que na época o regulamento não previa gol qualificado, senão não teríamos nem aquela esperança. E nossa esperança numa decisão por penais tinha um nome: Taffarel. Goleiro de Seleção Brasileira, exímio pegador de pênaltis, mas naquela noite não.
Dois dos nosso jogadores perderam, eles fizeram todos, inclusive do goleiro gordo, velho e baixinho deles que bateu um. Mas coube a Amarilla cravar o último prego no caixão. Gol do Olimpia. A bola nas redes os jogadores do Olimpia correndo para comemorar, o fim do sonho, um silêncio mortal como poucas vezes se ouviu num estádio de futebol.
Eu olhava em volta e via que daqueles 70 mil que estiveram ali, muitos permaneciam. Ninguém acreditava no que acabara de acontecer.
Do meu lado, meu amigo, chorava com a cabeça baixa entre as pernas, abraçado bandeira do clube, um outro simplesmente olhava para o vazio, um outro mais revoltado xingava, outros simplesmente não tinham coragem de voltar pra casa, outros esperavam... esperavam por um milagre, por uma boa notícia, esperavam que o juiz tivesse contado errado e tivéssemos mais um pênalti para bater mantendo viva a esperança por mais alguns instantes que fosse. Esperavam talvez que o presidente da Confederação pudesse entrar em campo para anunciar que a partida havia sido anulada e que o jogo seria disputado novamente. Esperávamos simplesmente acordar. Pois aquilo só podia ter sido um sonho. Um pesadelo.
Felizmente depois disso já presenciei glórias fantásticas dentro do Beira-Rio e já fiquei depois dos jogos por horas fazendo festa, esperando voltas olímpicas, cantando e tudo mais. Mas aí foram vitórias.
Mas em uma derrota... nunca vi tanta gente permanecer no estádio depois de um jogo.
Eram mais de três mil.




Cly Reis
(torcedor do Internacional)

sábado, 14 de setembro de 2013

ClyBlog 5+ Craques


É, nós do clyblog também gostamos de futebol!
Siiiim!!! Tanto que volta e meia fazemos alguma referência a algum evento importante do esporte (Copa do mundo, Libertadores, finais de torneios, etc.) ; habitualmente registramos presença nos estádios por onde passamos; muitos dos Causo de Dois Morro são sobre futebol, tirinhas do blog também  fazem referência ao mundo da bola como as do Peymar ou a caríssima contração do time da horta; isso sem falar que, não raro, nas COTIDIANAS costuma aparecer algum conto ou crônica sobre futebol, tanto que uma delas até foi selecionada e publicada numa coletânea homenageando meu time do coração, o Internacional.
E dessa vez o clyblog 5+ é mais ou menos sobre isso: os 5 maiores que já vestiram a  camisa do time do coração de 5 convidados. Sei que no Brasil teríamos pelo menos 12 ou 15 times que valeriam a pena serem destacados, outra dezena que valeriam pela curiosidade, outros tantos pelo inusitado, mas dentro da nossa geografia de amigos, procuramos fazer o mais variado possível, sem sermos óbvios demais, mas de modo que ficasse minimamente interessante. Meus amigos flamenguistas,vascaínos, corintianos, botafoguenses, santistas, atleticanos, e tantos outros vão me perdoar, mas só tinha lugar pra 5 neste especial de 5 anos.
Assim, com vocês, clyblog 5+ craques do seu time do coração:




1 Samir Al Jaber
funcionário público
torcedor do São Paulo Futebol Clube
(São Paulo /SP)

"Fala aí, brother! É bem diferente de fazer lista de discos, né?
Até porque disco é uma coisa que dá pra ouvir e analisar
e tem muito jogador que o que sei é de relatos, leitura e DVD's históricos.
Bom, no fim, minha lista ficou até meio clichê."

Rogério Ceni

1. Rogério Ceni
2. Leônidas da Silva
3. Raí
4. Careca
5. Pedro Rocha



************************************************

2 Mateus Bianchim
ator
torcedor da Sociedade Esportiva Palmeiras
(São Paulo/SP)


1. Marcos
2. Evair
3. César Maluco
4. Ademir da Guia
O "Divino" é destaque
na lista do palmeirense
Mateus Bianchim




















5. Obina

*************************************************

3 Tiago Ritter
jornalista
torcedor do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
(Porto Alegre /RS)


"Vou falar dos que vi e dos poucos que tive boas referências."


Renato

1. Renato Portaluppi
2. Danrlei
3. Dinho
4. Luís Carlos Goiano
5. Aírton 'Pavilhão'




*************************************************

4 Liliane Reis Freitas
operadora de CFTV
torcedora do Sport Club Internacional
(Sapucaia do Sul /RS)


1. Falcão


2. Fernandão
3. D' Alessandro
4. Figueroa
5. Manga

*********************************************************

5 Carlos Eduardo Jesus Braga
comprador da construção civil
torcedor do Fluminense Football Clube
(Rio de Janeiro /RJ)

"Dos que eu vi jogar, os maiores seriam Assis e Thiago Silva,
mas respeitando a história, a ordem é essa."



1. Castilho
2. Thiago silva
3. Assis
4. Rivelino
5. Telê Santana
A maioria das pessoas só lembra
do Telê técnico mas ele foi também
um dos grandes jogadores
da história do Fluminense


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Conhecendo o "Novo" Maracanã

Rio, Maracana - 21:10 - Botafogo x Internacional - Primeira inpressao bastante positiva do estadio reformado. Bons acessos, cuidados com seguranca e internamente, conforto e vista privilegiada independente do ponto que se esteja. Sensacao de teatro. De uma casa de espetaculos dedicada ao futebol. Em breve sera o Beira- Rio que ficara asim. Mas enquanto assisto o jogo na casa do inimigo vou me concentrar em torcer.
Boa sorte, Colorado.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Internacional - 104 Anos

Até Aqui e Daqui Para Frente

Internacional Campeão Metropolitano de 1913.
Primeiro de muitos títulos ao longo de seus 104 anos


Lembro de ser colorado desde
Desde sempre

Lembro da minha primeira camisa
Lembro do vermelho
Lembro das bandeiras, da torcida

Lembro das vitórias
Lembro das derrotas, é claro
Mas guardo os triunfos em um lugar especial
no coração

Lembro de Carlos Kluwe, de Paulinho Piranha, de Carbone, de Adãozinho
Mesmo sem tê-los visto jogar
Lembro de ter visto jogar Gamarra, Rubem Paz, Geraldão, Celso e Gabiru

Lembro de ter visto gols de pênalti, de falta, de letra, de bicicleta
Lembro de ter visto inúmeras vezes o vídeo do gol de tabelinha do Falcão
E de ver no estádio o gol do Simão

Lembro de não ver o gol da virada do GreNal do século por estar em prantos
Lembro de quase não ver o pênalti do Célio Silva por me abaixar na coréia com medo do que iria ver
E lembro de ver, às gargalhadas, o 5x2 na casa deles

Lembro de ler nos livros que Colombo descobriu a América
Mas lembro mesmo de quando o Colorado a conquistou
Lembro que me disseram que Deus criou o Mundo
Mas o que eu sei mesmo é que foi Fernandão que o trouxe para nós

Lembro de todos os teus 104 anos, Oh, Internacional
(de cada um deles)
Porque eu sempre estive contigo, Inter
Mesmo antes de nascer

Lembro de tudo o que aconteceu até aqui
E Lembro desde agora
De tudo o que virá




Cly Reis

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"Colorados - Nada Vai Nos Separar", organizado por Jana Lauxen - Ed. Multifoco (2012)


Finalmente saiu, mesmo!
Agora já o tenho em mãos.
Saiu a coletânea "Colorados - Nada Vai Nos Separar" , da qual eu faço parte como um dos autores, organizada pela escritora Jana Lauxen, com 19 textos selecionados de torcedores colorados espalhados pelo mundo afora.
Edição caprichada, bonita, muito bem acabada e com textos interessantíssimos e emocionantes com estilos, formatos e propostas diferentes dos escritores, no entanto, em todos os casos com algo importante em comum: a paixão pelo Sport Club Internacional.
O formato pocket, além de proporcionar um manuseio e transporte mais prático, é moderno, simpático e faz com que seu preço fique bastante acessível o que deixa qualquer colorado sem nenhuma desculpa pra não ter o seu.
Participam da coletânea, além de mim, Clayton Reis Rodrigues, os colorados Fábio Araújo e Eduardo Sauner de excelentes textos; o crítico de cinema, Beto Canales; Caroline de Souza Matos; Lulu Penteado com sua síntese perfeita de tudo que envolve o Internacional; Cícero Pereira da Silva: Eliane Becker; Jeremias Soares; o blogueiro do Vamo, Vamo Inter, José Paulo Pinto; o 'multiartista' Jorge Dimas Carlet; Luciana Lima da Silva; Sinara Fross com seu texto-poema de formato criativo e original; o talentoso Márcio Mór Giongo; o infiltrado Max Peixoto e sua aventura; Poliana Patricia Glienke; Rosália Speck; a simpática Nathalia Hoffman, 'vizinha' aqui do Rio de Janeiro; e a editora e organizadora Jana Lauxen.
Não sei se já tem em alguma livraria perto de você, mas se tiver, compre. Ficou bem legal.
E vamo, vamo, Internacional que nós, teus seguidores, estaremos sempre contigo.

****************************************

Ficha Técnica:
"Colorados – Nada Vai Nos Separar"
Editora
Multifoco, 2012.
130 páginas.
Formato pocket (10 x 14)




C.R.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Release Oficial da Editora Multifoco para o lançamento do livro "Colorados - Nada Vai Nos Separar"


Editora Multifoco lança coletânea em homenagem ao Sport Club Internacional


O livro "Colorados – Nada Vai Nos Separar" reúne textos de torcedores apaixonados pelo Inter de Porto Alegre.
.


A partir da segunda quinzena do mês de dezembro de 2012 estará disponível para venda a coletânea Colorados – Nada Vai Nos Separar, o mais recente lançamento da Editora Multifoco. O livro reúne 19 textos de torcedores do Sport Club Internacional, cada qual contando suas histórias de amor e fidelidade pelo colorado.
A ideia surgiu da cabeça – e, segundo a própria, principalmente do coração – de Jana Lauxen, escritora, editora e, sobretudo, colorada, que decidiu homenagear seu time fazendo aquilo que gosta de fazer: escrevendo.
- Não é de hoje que escrevo sobre o Inter e, na internet, tive a oportunidade de conhecer outros autores colorados e blogs, alguns inclusive especializados no Internacional, e achei que, assim como eu, haviam outros torcedores com muitas aventuras e desventuras para contar sobre o Inter.
Segundo a organizadora da obra, o livro relata um pouco sobre a história do clube, fundado em 1909, a partir da visão e da vivência de sua torcida:
- A história do Inter é incrível. Trata-se de um clube criado justamente por que o povo (negros, estrangeiros, pobres e renegados em geral) não encontrava espaço nem para torcer, nem para jogar no coirmão Grêmio, que era, na época, um clube de elite. Logo, a história do Inter é também a história de seus torcedores, pois os colorados sempre participaram como protagonistas na biografia de seu time. Não somente viram a história acontecer, mas fizeram esta história acontecer.
O título da obra reproduz um dos cânticos mais populares da torcida do Internacional, que diz ‘colorado, colorado, nada vai nos separar, somos todos teus seguidores, para sempre eu vou te amar’.
Mas por que colorados, no plural, e não colorado, no singular, como é no original da canção?
- É uma alusão, uma homenagem ao torcedor colorado. Costumo dizer que, por trás de um grande time, sempre há uma grande torcida. Se o torcedor é o décimo segundo jogador, é fundamental que ele honre esta condição, vista de fato a camiseta e colabore para levar seu time para frente, para cima; nunca para baixo.
Os textos reunidos na obra vão desde a gloriosa conquista do Campeonato Brasileiro em 1976, passando pelo Mundial de Clubes FIFA em 2006 e da Libertadores 2010, até os tragicômicos anos 90, sempre sob a ótica do torcedor.
O que termina por aproximar o leitor dos autores, pois todas as histórias narradas no livro poderiam ter sido contadas em uma roda de amigos, em uma mesa de bar.
- O mais legal é esta justaposição, esta identificação. Enquanto recebia os textos, na fase seletiva da coletânea, ia lendo e me divertindo, pois também vivi aquelas emoções; logo, entendia as histórias de maneira muito peculiar. Você se identifica, se aproxima do autor, e é como se, enquanto colorados, tivéssemos vivido juntos aquelas histórias. E vivemos. Agora elas ficarão registradas em livro, para que colorados de gerações futuras possam ler e conhecer seu time sob a visão de sua torcida.
Jana Lauxen ainda sublinha o fato de o livro reunir textos de colorados de 60, e de 15 anos também, o que torna a obra ainda mais especial, já que tem histórias de todas as fases do clube.
Em formato pocket, a coletânea Colorados – Nada Vai Nos Separar custa R$25, e pode ser adquirida através do site da Editora Multifoco, ou através do e-mail clyreis@gmail.com.
Todas as estantes coloradas deste Brasil merecem guardar este registro extraoficial e cheio de dedicação, feito pelos grandes torcedores, deste grande time que é o Sport Club Internacional.


Participam da coletânea "Colorados – Nada Vai nos Separar" os seguintes autores:
Clayton Reis Rodrigues * Beto Canales * Caroline de Souza Matos * Cícero Pereira da Silva * Eduardo Sauner * Eliane Becker * Fábio Araujo * Jana Lauxen * Jeremias Soares * Jorge Dimas Carlet * José Paulo Pinto * Luciana Lima da Silva * Lulu Penteado * Márcio Mór Giongo * Max Peixoto * Natalia Hoffmann * Poliana Patricia Glienke * Rosália Speck * Sinara Foss


por Fernanda Lopez

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Capa da Coletânea "Colorados - Nada Vai nos Separar"



Ó, saiu a capa do nosso livro!
Em meio a crise, demissão de técnico, eleições presidencias, renovação do Conselho, e um momento delicado do Sport Club Internacional o livro no qual eu e mais alguns torcedores participam com textos selecionados, tá na boca do forno. Mas o espírito é exatamente esse: independente de como estiver, do que estiver acontecendo, até debaixo d'água, NADA VAI NOS SEPARAR.
Tá atrasando um pouquinho o lançamento que era previsto para a metade deste mês de novembro, mas daqui a pouco tá saindo. Enquanto isso vai aí um 'gostinho' da publicação.
Ficou bem bacana a capa. Dá todo aquele clima de torcida, de estádio, da nossa vibração.
Muito bonita.









Cly Reis

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Coletânea "Colorados - Nada Vai nos Separar"



A editora carioca Multifoco , por iniciativa de uma de suas editoras, a escritora Jana Lauxen , estará lançando ainda este mês o livro “Colorados - Nada Vai nos Separar” , uma coletânea de textos de apaixonados pelo Sport Club Internacional com episódios, histórias, curiosidades, memórias, emoções, declarações de amor, etc., relatadas pelos próprios torcedores. Os textos, enviados pelos autores à editora, foram escolhidos por seleção e os melhores, ou os que mais se adequavam à proposta, aparecem nesta publicação na qual tenho o prazer de estar incluído com uma crônica anteriormente publicada aqui no blog por ocasião do aniversário de 103 anos do clube.
O livro que está em fase de impressão e acabamento, deve ser pré-lançado no dia 17 de novembro para os autores e creio que esteja, dali em diante, em breve, disponível para aquisição pública.
Então, amigos colorados, é aguardar que logo logo estará nas livrarias mais uma daquelas publicações que nos enchem de orgulho e emoção a cada linha, a cada relato e nos fazem ter certeza do quanto é bom ser colorado.
Aguardem, aguardem!


Cly Reis



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

De Frente com Davi

Sócio do Internacional como sou, fui agraciado em um sorteio do consulado do Rio de Janeiro com um ingresso para o jogo de ontem à noite contra o Vasco da Gama em São Januário, que felizmente vencemos. Para ir ao jogo, tive, ontem à tarde, que retirar o ingresso no hotel onde a delegação estava hospedada e lá conversando sobre assuntos do clube com a pessoa que me entregaria o ingresso, abordando assuntos sobre a administração do futebol do clube, do vestiário, esta pessoa achou por bem chamar o vice-presidente de futebol que estava ali por perto para sanar algumas dúvidas que eu manifestava quanto ao que vem acontecendo com o time e no tocante à eleição que se aproxima. Assim, tive uma longa e produtiva conversa com o senhor Luciano Davi, o atual homem-forte do futebol do Internacional. Levou-me para uma sala à parte no restaurante do hotel de modo a garantir que o que fosse me falar não vazasse para algum repórter ou alguém mal intencionado, e igualmente me pediu discrição quanto ao que iria revelar, de modo a não expôr o clube em algumas circunstâncias ou influenciar no processo eletivo.
Bom, não sou jornalista e não teria a obrigação de, como se costuma dizer 'embarrigar' a notícia. Poderia muito bem dar aqui alguns furos de reportagem e causar um certo estardalhaço e alvoroço com algumas coisas que o vice de futebol do Inter me falou, mas, não só por ter-lhe dado minha palavra de que aquelas informações não se espalhariam mas também para não deixar o clube excessivamente vulnerável, só vou citar aqui alguns pontos do que falamos que não sejam assim tão comprometedores nem possam causar algum transtorno à atual gestão e ao Internacional como instituição.
Acredito que não esteja traindo sua confiança quando revelo que Luciano Davi me disse que parte técnica do trabalho de Dorival Júnior deixava a desejar e o mesmo fora demitido porque havia perdido completamente o controle do vestiário; que tentaram nomes de peso como Muricy, Tite e Abel para sua vaga e que sendo impossível qualquer um deles optaram por Fernandão por este conhecer bem todo o plantel, estrutura do clube e ter o grupo na mão; que aprovou a atitude de Fernandão no episódio do esporro geral mas que não avalizava o modo como foi feito, na imprensa, em coletiva depois de um jogo; disse ainda que este incidente demorou uma semana para ser absorvido, atenuado e resolvido mas que no fim das contas, numa confraternização interna descontraída onde todos puderam colocar o que estava incomodando ou o que achavam de errado, tudo ficou resolvido e o grupo ficou fortalecido; e ainda a propósito disso, disse-me que não há problemas internos e que Fernandão tem sim o grupo de atletas sob seu comando. Revelou-me ainda que num vestiário difícil por ter jogadores de seleção, de salários altos, etc., faz cobranças constantes pessoalmente, principalmente às 'estrelas', para que dêem retorno a seus investimentos e altos rendimentos; que neste vestiário tem que ser pai, amigo, irmão, psicólogo e sobretudo chefe, dando fortes duras em jogadores que as vezes nós torcedores julgamos que sejam bajulados e mimados. Por fim, enalteceu o trabalho da base elogiando muito o zagueiro Jackson e mostrando grande  expectativa para o crescimento do volante Josimar, saudou as já realidades Fred e Cassiano e nessa linha, disse que é necessário e inevitável uma reformulação do plantel para o ano que vem uma vez que a média de idade do grupo está muito alta (Forlán 33 anos; Guiñazu, 34; Kleber, 32; Índio, 37; e por aí vai).
Enfim..., teve mais coisas mas algumas é melhor deixar que o tempo revele ou que algum jornalista de verdade o faça. Sei que algumas coisas que coloquei aqui já eram de se supor, outras são meio que um chover no molhado mas o que restou da minha pequena entrevista com Luciano Davi foi que vi uma pessoa séria, com muita personalidade e muito mais firmeza do que eu imaginava. Sei que muitas das coisas que me falou são um pouco tendenciosas puxando a brasa pro assado da administração atual de modo a convencer mais um sócio. Sei, sei. Mas o que percebi é que independente da panfletagem que possa ter havido por trás desse papo, a impressão que ficou foi a de um dirigente sério e uma diretoria que pensa grande e não está indiferente aos problemas e questões cruciais do clube. Se sua chapa, a de situação, do atual presidente e candidato Giovanni Luigi, terá meu voto na eleição do final do ano, não sei ainda. A conversa serviu para que eu tivesse subsídios para avaliar melhor e desfazer algumas más impressões do departamento de futebol atual. Mas ainda vou pensar. Vou pensar.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vasco x Inter - São Januário - RJ

ESTÁDIO S. JANUÁRIO, 20:37 - Eu nem queria vir. O Internacional não está fazendo por me merecer no momento, mas como ganhei o ingresso do consulado do clube aqui do Rio, aqui estou.
Vamo vê no que dá isso. Não tô levando muita fé mas... obrigação de torcedor é torcer.
Vamo, vamo meu Inter!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

"Histórias Coloradas - Os mais interessantes relatos da alma colorada" por Aleco Mendes e Flávio Schlottfeldt, Ed.: Nova Prova


  Ano passado, meu irmão Daniel, numa dessas feirinhas de rua em Porto Alegre, encontrou o livro “Histórias Coloradas” e pensando em mim que, como ele bem sabe, tenho diversas publicações do Sport Club Internacional, comprou o exemplar. Me ligou ainda depois para se certificar de que eu não tinha o tal livro, que afinal de contas àquelas alturas já não era nenhum lançamento uma vez que sua primeira edição é de 2004, e por acaso, este eu não tinha. Confirmando isso, na primeira oportunidade que teve, me enviou o livro aqui para o Rio de Janeiro.
Não li imediatamente até porque a fila de coisas pra ler é sempre enorme e tinha muita coisa boa na frente esperando a vez, mas como às vezes é legal mudar o formato de leitura, variar entre romances, crônicas, contos, quadrinhos, etc., passei este na frente de alguns.
Em época de tempo escasso para leitura por conta da correria diária, aproveitei um pequeno período que estava sem carro que estava no conserto, e tinha que ir de ônibus para o trabalho, pois ai teria mais ou menos 1 hora de trajeto para me dedicar àleitura do presente do meu irmão.
Muito bem...
Que vergonha tu me fizeste passar, Daniel!
Não tinha dia que eu não me pegasse chorando no ônibus.
Que belo presente tu me arranjas!
Não fossem os óculos escuros seria pior, mas mesmo assim a fungação às vezes me entregava.
Tinha que parar a leitura de vez em quando para me recuperar. Me recompor e depois, dependendo do próximo relato, talvez, conseguir continuar lendo.
Da próxima vez manda uma caixinha de lenços de papel junto, tá?
Mas brincadeiras à parte, trata-se de um livro gostosíssimo para um torcedor colorado. Leitura agradabilíssima com histórias contadas por jogadores, dirigentes, personalidades da mídia e torcedores comuns demonstrando toda a paixão pelo clube em momentos tristes, alegres, ternos, curiosos ou engraçados de momentos do clube ou de hitórias pessoais no qual o Inter estava presente de alguma forma.
Soube depois que existem mais duas edições do “Histórias Coloradas. Se topar com elas aqui no Rio, com certeza eu os terei.
Independente dos meus vexames diários nos ônibus, muito obrigado pelo presente, Daniel.
Adorei!


Cly Reis

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Internacional x Fluminense - Bar Copinha / Copacabana - RJ

Hoje, em Porto Alegre, lugar de colorado é no Beira-Rio e no Rio lugar de colorado é no Copinha.
Galera se reunindo, aquecendo, tomando umas. Daqui a pouco começa a peleia.
Vamo, vamo, Inter!


C.R.