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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Olhares itinerantes por Ouro Preto











A cama de Guinard
(Leocádia Costa)

Andante indo pelas ruelas
(Daniel Rodrigues)

Artistas de rua e outro tempo
(Leocádia Costa)

Círculos d'água no ar
(Leocádia Costa)

Fachada estilo colonial, típica de Ouro Preto
(Leocádia Costa)

Nossa Senhora do Pilar aponta para o céu
(Leocádia Costa)

Portada e parede, madeira e pedra
(Daniel Rodrigues

Quando se olha para o chão
(Leocádia Costa)

Rendas na janela
(Leocádia Costa)

Um dorme lendo, outro lê dormindo
(Daniel Rodrigues)





fotos:
Leocádia Costa e
Daniel Rodrigues

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Dois Olhares Sobre Nova Petrópolis (1º/11/13)







Adega da Aldeia do Imigrante
foto: Daniel Rodrigues

Alguém sentado na adega
foto: Daniel Rodrigues

Cats selvagens
foto: Leocádia Costa

Detalhe da fonte do lago
foto: Leocádia Costa

Detalhe do Locomóvel - Aldeia do Imigrante
foto: Leocádia Costa

Duas gerações se encontram na igreja -
Aldeia do Imigrante
foto: Leocádia Costa

Ferraria da aldeia do Imigrante
foto: Daniel Rodrigues

Flores de Nova Petrópolis
foto: Leocádia Costa

Fonte do Lago
foto: Leocádia Costa

Für Frauen
foto: Daniel Rodrigues

Parque do Imigrante, local onde os visitantes
vestem roupas típicas e voltam no tempo
foto: Leocádia Costa


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

“Joseph Beuys: Res-pública: Conclamação para uma Alternativa Global” – Museu de Arte Contemporânea – Niterói/RJ









foto: Leocádia Costa
“Não tenho nada a ver com a política: conheço somente a arte”
Joseph Beuys



texto e fotos Leocádia Costa

Joseph Beuys apareceu na minha biografia por quatro vezes num período de 20 anos, e somente agora posso dizer que começo a compreender esse notável cidadão contemporâneo.

Em 1993, o artista plástico Cláudio Ely, nosso Professor de Cerâmica no Atelier Livre da Prefeitura, apareceu animado comentando sobre um ativista cultural alemão numa das nossas discussões sobre política e Arte. Perguntei curiosa qual forma de expressão ele utilizava em sua Arte que tanto lhe impressionava e a resposta foi: “vassouras”. Ele se referia às perfomances realizadas nas ruas por Beuys, aos cartazes fotográficos dessas ações e a própria vassoura que servia de objeto-arte em instalações.  

Em 2009, numa das aulas de História da Arte Contemporânea com a Profª Dra. Glaucis de Moraes, na Feevale, me deparo com o Joseph Beuys novamente, conhecendo aí o registro crítico e totalmente provocativo: “I Like America and a America Likes Me”, onde por três dias ele convive com um coiote selvagem, chegando e saindo de Nova York sem tocar o solo americano com os pés.

Já em 2010, reencontro com Beuys no Santander Cultural Porto Alegre, quando seus trabalhos estão junto a de outros artistas da Mostra Horizonte Expandido, com curadoria dos artistas e pesquisadores André Severo e Maria Helena Bernardes. Esta mostra reuniu 72 obras de 16 artistas que influenciaram radicalmente o nascimento da cena artística contemporânea, e trouxe Beuys para meu círculo de artistas prediletos.

"Capri-Betterie"
foto: Leocádia Costa
Agora em 2013, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC tive a oportunidade de visitar por algumas horas a exposição “Res-Pública: conclamação para uma alternativa global” com mais de 100 obras coletadas de todas as fases de sua vida. Durante essa mostra individual, que realmente atingiu seu objetivo de perpassar todos os suportes, pude acessar uma impressão mais pessoal sobre sua produção que é, sem dúvida, um legado para às Artes e futuras gerações.

Da mostra destaco os trabalhos: o objeto: “Capri-Batterie”, de 1985; os cartazes “Não conseguiremos sem a rosa”, de 1972, e “Superem finalmente a ditadura dos partidos”, de 1971; o objeto “Encosto para uma pessoa bem esguia do século 20”, de 1972, parte da exposição Arte multiplicada 1965-1980, coleção Ulbricht; o múltiplo “Levantamento das Nádegas”, da exposição “Múltiplos, livros e catálogos da Coleção Sr. Speck”, de 1974, além de uma infinidade de materiais expostos em vitrines que respeitaram a estética alemã original de Beuys. Dentro de cada obra e à medida em que me deslocava pelo ambiente expositivo, avistava frestas do cidadão consciente da sua responsabilidade com o outro.
"Encosto para uma pessoa
bem eguia do século XX"
foto: Leocádia Costa

Beuys é um pensador-artista que deixou mensagens extremamente atuais depois de 27 anos de sua morte sobre meio-ambiente, utilizando com excelência os meios disponíveis da comunicação (cartazes, jornais, rádios e televisões), da política (manifestos, partidos, protestos, grupos de discussão) e das Artes (esculturas, instalações, desenhos, objetos, aquarelas e fotografia) como forma direta de expressão. Sua percepção político-social-sustentável de uma sociedade mais comprometida com o indivíduo e seu lugar dentro desse organismo vivo é um legado a futuras gerações. Envolvido com a democracia direta Beuys consegue interligar política e Arte ressaltando, assim, a importância do Artista no contexto social de qualquer comunidade organizada, fazendo o indivíduo tomar para si o compromisso social através da Arte. 
"Levantamento de Nádegas"

foto:Leocádia Costa


A Escultura Social de Beuys explicada por ele muitas vezes em canais de comunicação inicia-se na ideia de que o ato artístico está baseado na capacidade humana de pensar, refletir e na condição criativa nata do indivíduo. Para ele, a sociedade pode e deve se transformar, através da Arte, porque, segundo ele, “todo o ser humano é artista”. Seguindo o seu pensamento (que encontra eco/resposta em outros movimentos artístico-filosóficos, tais como na Arte-educação), de que todo o indivíduo é artista, não deveriam existir privilégios e, sim, democracia, igualdade e responsabilidade pessoal. 


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fotos Leocádia Costa 


Sempre notei nos filmes de Luís Buñuel, principalmente os da segunda fase francesa (“A Via Láctea”, “O Fantasma da Liberdade”, “O Discreto Charme da Burguesia”) um aspecto imanente que só é possível devido à sua força conceitual. Seus filmes pareciam, estranhamente, filmes de filmes. Dão-lhe a estranha sensação de que, aquilo que está na tela, não é exatamente aquilo, embora o olho insista em enxergar o que não deve ser. Este resultado, produto de uma ação tão profunda quanto interna do filme-obra, aparentemente, não é motivado por nada em específico que aja tão diretamente para que isso ocorra. Mas a sensação está ali. Na verdade, Buñuel conseguia extrair isso da câmera por conta de toda uma atmosfera linguística e linha filosófica que, principalmente nesta fase (sua última), já burilada em linguagem e estética, se evidencia misteriosamente mesmo para um olhar treinado em Cult movies europeus.

Garrafas e pote funcionando como
objetos de arte
foto: Leocádia Costa
Pois que, ao visitar o MAC-Niterói, deparei-me com a obra de um artista plástico moderno (não coincidentemente, contemporâneo de Buñuel) cuja sensação em alguns aspectos é exatamente a mesma. Falo do alemão Joseph Beuys (1921-1986). Considerado o artista plástico alemão mais importante depois da Segunda Guerra Mundial, Beuys parte das oposições razão-intuição e frio-calor, trabalhando de modo a restabelecer a unidade entre cultura, civilização e vida natural, o que revolucionou as ideias tradicionais sobre a escultura, pintura, fotografia, instalação, arte performática, videoarte, entre tantas outras frentes que explorou. Extremamente rica em simbologias, mensagens e discurso, sua obra, na linha evolutiva de Duchamp, é de uma coesão/diluição absurdas conceitualmente falando. Sua obra consegue, de forma íntegra, extrair o que há de arte em, por exemplo, uma vassoura, em uma garrafa, em uma vasilha de leite, em uma fita VHS. O impressionante é que a aura artística nos é facilmente percebida, embora “nada” diga-nos que esses objetos não passam simplesmente de uma vassoura, uma garrafa, uma vasilha ou uma fita magnética.

"Terno de feltro",
matéria-prima não nobre
na tradição da Arte
foto: Leocádia Costa
Ativista social e político, em seu entendimento, todo mundo é inatamente artista e ele servia apenas como uma ferramenta desse ímpeto natural. Assim, sua importante atuação acadêmica na Düsseldorf pós-Guerra, bem como a luta que travava quanto às questões ambientais (pouco valorizadas como hoje, era da tal “sustentabilidade”), fazem com que sua Arte ganhe ares absolutamente modernos – e pioneiros à época. Inovador em técnicas e formatos, valia-se em seu discurso do deboche e da crítica à sociedade de consumo, cuja dominação já se sentia a pessoas perceptivas como ele. Impressionam muito, neste sentido, a simplicidade/complexidade do uso do feltro nas obras (é, isso mesmo: o “feio” tecido que serve comumente como isolante térmico), como o terno talhado neste material nada nobre em termos de tradição da Arte.

Outra ligação direta que é percebida é com a obra de outro contemporâneo seu, mas este bastante próximo: o cineasta e também alemão  Reiner Werner Fassbinder. A transgressão, a crítica e a estética dos dois dialogam muito, principalmente nos elementos gráficos (letras em cores primárias, sem serifa e de corpo denso e agressivo) e nas fotos impressas em off-set de Beuys, cuja coloração, enquadramento e luz lembram muito a fotografia de filmes de Fassbinder como ”Roleta Chinesa”, “Whity” e “O Medo Devora a Alma”.
À esquerda, quadro de Beuys com tipografia característica de diretor Reiner Fassbinder,
e À direita, frame de abertura do filme "Whity", do mesmo cineasta alemão
foto da exposição: Leocádia Costa


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SERVIÇO:
exposição: "Joseph Beuys – Res-Pública: conclamação para uma alternativa global"
onde: Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC (Mirante da Boa Viagem, s/nº. Niterói, RJ)
até 1º de dezembro de 2013
horário:  terça a domingo, de 10 às 18h
Equipe Curatorial: Silke Thomas; Rafael Raddi e Luiz Guilherme Vergara



segunda-feira, 18 de novembro de 2019

65º Feira do Livro de Porto Alegre - As Imagens











A Feira que Porto Alegre ama.
foto: Pedro Heinrich

Todo mundo quer registrar seus momentos na Feira.
foto: Adrise Ferreira

Leitores visitando os estandes na Feira.
foto: Divulgação Besouro Box

Bolhas de sabão para os olhares dos pequenos.
foto: Leocádia Costa

A Cordelteca, montada no Memorial do RS,
espaço que integra o complexo da Feira do Livro.
foto: Leocádia Costa

Também no Memorial do RS, a exposição "7 Povos - Retratos de um Território".
foto: Leocádia Costa

Autores debatem assuntos e falam sobre suas obras.
foto: Diego Lopes


Literatura, natureza e arte.
Foto: Leocádia Costa

Contações de histórias para os miúdos.
foto: Leocádia Costa

Com as amigas Bruna e Sharlene,
na banca da Besouro Box, recebendo a visita do love, Daniel, e da hermana Carolina

Hique Gomez lançando o livro
"Para além da Sbórnia"

E aquela selfie pra fechar.




por Leocádia Costa
direto da Feira do Livro


terça-feira, 13 de novembro de 2012

17 Dias à Deriva na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre






Durante toda a Feira do Livro de Porto Alegre, Leocádia Costa, parceira aqui do blog, e uma equipe de fotógrafos de primeira linha, abrilhantaram nossa página no Facebook com imagens captadas com rara sensibilidade.
Faço aqui uma coletânea de algumas das melhores imagens destes 17 dias de Feira nos cliques de Luís Ventura, Bruno de Alencastro, Emerson Machado, Fabiano Amaral, Rômulo Valente e da própria Leocádia, é claro.
Aproveito para parabenizar a Leocádia pelo brilhante trabalho e para agradecer a utilização do ClyBlog como meio para a exposição dele.


Bruno de Alencastro

Bruno de Alencastro

Bruno de Alencastro

Emerson Machado

Emerson Machado

Emerson Machado

Emerson Machado

Emerson Machado

Fabiano Amaral

Luís Ventura

Luís Ventura

Luís Ventura

J.J. Benitez, por Luís Ventura


Leocádia Costa

Leocádia Costa

Leocádia Costa

Leocádia Costa

Rômulo Valente