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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Música da Cabeça - Programa #93
Quem diria que, ao se celebrarem os 90 anos de nascimento do pacifista Martin Luther King, estaríamos, aqui no Brasil, avançando (ou regredindo) no acesso a armas de fogo... Pois se é pra dar tiro, então aqui vai uma rajada de música boa pra todos os lados! Tem The Beatles, tem Prince, tem Marcos Valle, tem Marina Lima, tem Milton Nascimento. Tem até Beethoven no programa de hoje! Artilharia pesada de sons e canções! Então, prepare a pontaria e acerte no Música da Cabeça, às 21h, na Rádio Elétrica. Produção e apresentação: Daniel Rodrigues. Na mosca.
Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Ludwig van Beethoven - "Sinfonia nº 9" (1824)
"Fora uma noite maravilhosa
e eu só precisava para concluí-la com perfeição
de um pouco do velho Ludwig van (...)
ó, deleite, ó deleite e paraíso.
era a formosura e a formosidade feito carne.
Era como um pássaro de metal raro e celestial,
ou o vinho prateado flutuando numa espaçonave
deixando a gravidade para trás."
e eu só precisava para concluí-la com perfeição
de um pouco do velho Ludwig van (...)
ó, deleite, ó deleite e paraíso.
era a formosura e a formosidade feito carne.
Era como um pássaro de metal raro e celestial,
ou o vinho prateado flutuando numa espaçonave
deixando a gravidade para trás."
personagem Alexander DeLarge
no filme "Laranja Mecânica"
no filme "Laranja Mecânica"
Uma das maiores obras já produzidas na história da humanidade, composta por ninguém menos que aquele que é considerado por muitos, o maior compositor de todos os tempos. A "Sinfonia nº9 em ré menor, opus 125, Coral", última obra completa escrita por Ludwig van Beethoven, no ano de 1824, ou simplesmente a "Nona Sinfonia" como é mais conhecida, é uma das obras musicais mais populares, repetidas, respeitadas e executadas de todos os tempos, utilizada com frequência em meios como comerciais de TV, games, cerimônias e filmes, assumindo, de certa forma, um caráter pop dentro do âmbito da música clássica ou erudita.
A Nona é por exemplo, elemento fundamental na adaptação de Stanley Kubrick para o cinema da obra "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess (no livro o autor se fixa na música clássica em si e não especificamente na obra de Beethoven como faz o diretor no filme); foi adotada como hino de instituições ou de eventos; é constantemente tocada em celebrações de toda ordem como olimpíadas, copas, confraternizações, cerimoniais, etc., especialmente seu movimento mais belo, a "Ode à Alegria", um coral imponente onde as vozes conduzem o movimento acompanhado a orquestração, de uma forma absolutamente magnífica e inigualável.
Não vou me alongar aqui em elocubrações técnicas; em dós, rés, e sibemóis porque não sou um profundo entendedor de música. Sequer sou músico. Seria pouco sincero de minha parte. Sou apenas um diletante como muitos, que não se cansa de ouvir, de se encantar e admirar esta majestosa obra deste gênio alemão.
É lógico que a "Nona Sinfonia", como qualquer outra obra desta natureza, não foi concebida no modelo álbum, não foi feita para ser disco, mas é tão importante para o formato, especialmente no que diz respeito à mídia Compact Disc, que a capacidade original do nosso conhecido CD teria sido definida em função da duração da obra. É o que reza a lenda.
Se não for por todos os seus méritos, e não são poucos, só isso já lhe justificaria a inclusão entre os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS.
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MOVIMENTOS:
- Allegro ma non troppo, un poco maestoso
- Molto vivace
- Adagio moltoe cantabile
- Presto - Allegro assai
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Ouça:
9ª Sinfonia Ludwig Van Beethoven
Cly Reis
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
9° Sinfonia de Beethoven pela Orquestra Sinfônica Brasileira - Theatro Municipal - RJ
Bonito mas, surpreendenetemente para mim, pequeno. E conforme já sabia, uma imitação do Opera de Paris, o que não o desmerece em nada. Além da fachada de seu ecletismo remetendo ao neoclássico, já exaustivamente vista a cada ida à Cinelândia no centro do Rio, agora pude conhecer o espaço interno absolutamente nobre com seus veludos e tapetes vermelhos, evocativo com seus vitrais, brilhante com seus dourados e lustroso com seus mármores italianos.
Um dos belíssimos vitrais |
A colunata da fachada |
O interior rico e suntuoso. |
THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
O Teatro Municipal do Rio de Janeiro localiza-se na Cinelândia (Praça Marechal Floriano), no centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), no Brasil.
Construído em princípios do século XX, é um dos mais belos e importantes teatros do Brasil. A responsabilidade de sua gestão é da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculada a Secretaria de Estado de Cultura, que é presidida por Carla Camurati desde 2007, possui direção artística de Roberto Minczuk e direção operacional de Sonja Dominguez de Figueiredo França.
HISTÓRIA
A atividade teatral era, na segunda metade do século XIX, muito intensa na cidade do Rio de Janeiro. Ainda assim, a cidade não dispunha de uma sala de espetáculos que correspondesse plenamente a essa atividade e que estivesse à altura da então capital do país. Os seus dois teatros, o de São Pedro e o Lírico, eram criticados pelas suas instalações, quer pelo público, quer pelas companhias que neles atuavam.
Após a Proclamação da República brasileira (1889), em 1894 o autor teatral Arthur Azevedo lançou uma campanha para que um novo teatro fosse construído para ser sede de uma companhia municipal, a ser criada nos moldes da Comédie-Française.Entretanto, naqueles agitados dias, a campanha resultou apenas em uma lei municipal, que determinou a construção do teatro municipal. Essa lei não foi cumprida, apesar da cobrança de uma taxa para financiar a obra. Observe-se que a arrecadação desse novo tributo nunca foi utilizada para a construção do teatro.
Seria necessário esperar até à alvorada do século XX quando a sua construção viria a representar um dos símbolos do projeto republicano para a então capital do Brasil. À época, o então prefeito Pereira Passos promoveu uma grande modernização do centro da cidade, abrindo-se, a partir de 1903, a Avenida Central (hoje avenida Rio Branco) moldada à imagem dos boulevards parisienses e ladeada por magníficos exemplares de arquitetura eclética.
Nesse contexto, realizou-se um concurso para a construção de um novo teatro, do qual saiu vitorioso o projeto de Francisco de Oliveira Passos (filho do então prefeito Francisco Pereira Passos), que contou com a colaboração do francês Albert Guilbert, com um desenho inspirado na Ópera de Paris, de Charles Garnier.
O edifício foi iniciado em 1905 sobre um alicerce de mil e seicentas estacas de madeira fincadas no lençol freático. Para decorar o edifício, foram chamados os mais importantes pintores e escultores da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Também foram recrutados artesãos europeus para executar vitrais e mosaicos.
Finalmente, quatro anos e meio mais tarde – um tempo recorde para a obra, que teve o revezamento de 280 operários em dois turnos de trabalho – no dia 14 de julho de 1909 foi inaugurado pelo então presidente da República, Nilo Peçanha, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Serzedelo Correia era o então prefeito da cidade.
Originalmente com capacidade para 1.739 espectadores, em 1934, com a constatação de que o teatro estava pequeno para o tamanho crescente da população da cidade, a capacidade da sala foi aumentada para 2.205 lugares. A obra, apesar de sua complexidade, foi realizada em apenas três meses, também tempo recorde para a época. Posteriormente, com algumas modificações, chegou-se ao número atual de 2.361 lugares.
Em 1975, a 19 de outubro, o teatro foi fechado para obras de restauração e modernização de suas instalações e reaberto em 15 de março de 1978. No mesmo ano foi criada a Central Técnica de Produção, responsável por toda a execução dos espetáculos da casa.
Em 1996 iniciou-se a construção do edifício anexo, visando desafogar o teatro dos ensaios para os espetáculos, que, com a atividade intensa da programação durante todo o ano, ficou pequeno para eles e, também, para abrigar condignamente os corpos artísticos. Com a inauguração do anexo, o coral, a orquestra e o balé ganharam novas salas de ensaio e espaço para as suas práticas artísticas.
Em seus primórdios, apresentavam-se no teatro apenas companhias e orquestras estrangeiras - especialmente as italianas e francesas - até que, em 1931, foi criada a Orquestra Sinfônica Municipal do Rio de Janeiro. Entre as personalidades ilustres que nele se apresentaram destacam-se os nmomes de Maria Callas, Renata Tebaldi, Arturo Toscanini, Sarah Bernhardt, Bidu Sayão, Eliane Coelho, Heitor Villa-Lobos, Igor Stravinsky, Paul Hindemith, Alexander Brailowsky entre outras. Hoje a casa abriga a Orquestra Petrobras Sinfônica e a Orquestra Sinfônica Brasileira e são apresentados, majoritariamente, programas de dança e de música erudita.
fonte: Wikipedia
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Nossas Mãos Sinistras
Hoje é o Dia do Canhoto!
E não podiam ter-nos jogado em outro dia mesmo. Tinha que ser num 13 de agosto. Treze, dia dito aziago; agosto, mês renegado, maldito. Lógico; nunca fomos bem vistos. Aleijados, anormais, errados, esquisitos, estranhos... Atribuíram-nos tudo isso. Tanto que chamam a esquerda de SINISTRA. Mas não. Nada disso. Somos sim, diferentes. Talvez mais criativos que a maioria por causa da nossa perfeita ligação de membros ao lado direito do cérebro; talvez transmitamos melhor nossas emoções; talvez consigamos fazer isso transformando estas sensações em arte; talvez tenhamos uma visão diferente das coisas. Talvez...
Mas o fato é que durante toda a história da humanidade tentaram nos corrigir, punir-nos, amarrar nossas mãos, cortá-las por vezes, mas não adiantou; nossos membros sinistros, nossos pés e mãos, sempre estiveram de forma brilhante à serviço da cultura, da arte, da política, do esporte.
Abaixo uma pequena lista de canhotos célebres que emprestaram suas mãos (ou pés) esquerdos à História:
Alexandre Magno
Ramsés II
Leonardo da Vinci
Napoleão Bonaparte
Júlio César (o imperador romano)
Júlio César (o goleiro)
Rivelino
Tostão
Ludwig Van Beethoven
Machado de Assis
Benjamin Franklin
Albert Einstein
Michelangelo
Pablo Picasso
Jimi Hendrix
Charlie Chaplin
Robert Redford
Judy Garland
Marilyn Monroe
Winston Churchill
Harry Truman
Nelson Rockfeller
Ronald Reagan
George Bush - pai (bom, também temos estas más companhias)
Bill Clinton
Gandhi
Bob Dylan
Ringo Starr
Paul McCartney
Tom Cruise
Neil Armstrong
Diego Maradona
Jimmy Connors
John McEnroe
Ayrton Senna
e por aí vai...
Parabéns a nós!
Parabéns a todos os canhotos!
E não podiam ter-nos jogado em outro dia mesmo. Tinha que ser num 13 de agosto. Treze, dia dito aziago; agosto, mês renegado, maldito. Lógico; nunca fomos bem vistos. Aleijados, anormais, errados, esquisitos, estranhos... Atribuíram-nos tudo isso. Tanto que chamam a esquerda de SINISTRA. Mas não. Nada disso. Somos sim, diferentes. Talvez mais criativos que a maioria por causa da nossa perfeita ligação de membros ao lado direito do cérebro; talvez transmitamos melhor nossas emoções; talvez consigamos fazer isso transformando estas sensações em arte; talvez tenhamos uma visão diferente das coisas. Talvez...
Mas o fato é que durante toda a história da humanidade tentaram nos corrigir, punir-nos, amarrar nossas mãos, cortá-las por vezes, mas não adiantou; nossos membros sinistros, nossos pés e mãos, sempre estiveram de forma brilhante à serviço da cultura, da arte, da política, do esporte.
Abaixo uma pequena lista de canhotos célebres que emprestaram suas mãos (ou pés) esquerdos à História:
Alexandre Magno
Ramsés II
Leonardo da Vinci
Napoleão Bonaparte
Júlio César (o imperador romano)
Júlio César (o goleiro)
Rivelino
Tostão
Ludwig Van Beethoven
Machado de Assis
Benjamin Franklin
Albert Einstein
Michelangelo
Pablo Picasso
Jimi Hendrix
Charlie Chaplin
Robert Redford
Judy Garland
Marilyn Monroe
Winston Churchill
Harry Truman
Nelson Rockfeller
Ronald Reagan
George Bush - pai (bom, também temos estas más companhias)
Bill Clinton
Gandhi
Bob Dylan
Ringo Starr
Paul McCartney
Tom Cruise
Neil Armstrong
Diego Maradona
Jimmy Connors
John McEnroe
Ayrton Senna
e por aí vai...
Parabéns a nós!
Parabéns a todos os canhotos!
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