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segunda-feira, 24 de junho de 2013

14 Video Portraits by Robert Wilson








“Vídeo, cinema e fotografia são oferecidos como documentos de desempenho, mas raramente se aproximam da experiência tridimensional, o soa como eles irradiam através do teatro, iluminação, uma vez que envolve um lado, a antecipação da audiência, o gesto sutil do ator individual”

 Noah Khoshbin & Matthew Shattuck. 





“Se ele se move, eles vão vê-lo” 
Andy Warhol. 





“A carreira de Robert Wilson tem a assinatura de uma grande criação artística”
Susan Sontag.


O Santander Cultural realizou em 2010 a Mostra Robert Wilson – Video Portraits numa parceria antenada com as redes sociais e novas tecnologias durante a 17º edição do Porto Alegre em Cena na cidade de Porto Alegre. Em todo o espaço expositivo via-se os 14 vídeo-retratos produzidos pelo artista norte-americano em alta definição no suporte de telas de 1,5m de altura. Wilson está entre o teatro e as artes visuais de vanguarda, sendo um multiartista conhecido também por suas técnicas de iluminação e cenários no teatro americano.

Os vídeo-retratos apresentados nessa Mostra reuniam atores, artistas, dançarinos, escritores, atletas, pessoas de todas as origens, e animais que refletem a amplitude da carreira de Wilson. Entre eles figuravam: o chinês Zhang Huan, o escritor Gao Xingjian, os atores Brad Pitt e Steve Buscemi, Alan Cumming e Winona Ryder, Ditta von Teese, Jeanne Moreau e Johnny Depp entre outros. Produzidos a partir de uma parceria entre Robert Wilson e as câmeras Voom HD Networks uma empresa de TV onde Robert foi artista residente a partir de 2004. Os Vídeo-Portraits são retratos de celebridades e anônimos caracterizados por um formato que vai além da fotografia, inclui cinema e teatro, literatura e música de múltiplas dinâmicas reveladas no retrato do vídeo. As criações de Wilson apresentam uma linguagem de movimentos mínimos, gestos sutis e coreografados, somados a arranjos cenográficos sofisticados, aqui as trilhas musicais e as palavras também tem força. Aliás a ligação de Wilson partindo inspiradamente do ambiente cenográfico com a música vem desde 1976 quando apresenta o trabalho com seu parceiro Philip Glass "Einstein on the Beach".

Para estes vídeo-retratos a música torna-se parte integrante da peça, em vez de apenas uma ilustração auditivo de um tema visual. Executando a gama de gravações de campo às pontuações do jogo de vídeo, desde o clássico ao blues, ao rock ao punk dos retratos de vídeo contêm uma lição na abordagem contemporânea de apropriar-se de toda a história das gravações sonoras. Alguns críticos que abordaram as obras chegaram a questionar se Wilson está sinalizando com essas gravações sonoras um caminho da música do futuro. Será?
A impressão que temos é que o artista transporta para a tela em HD o seu velho conhecido – o palco. Nele faz todas as intervenções e correlações possíveis. A fotografia se dá pela quase imobilidade dos personagens que se congelam e se movimentam num tempo nem sempre real, brincando assim com a observação do espectador e com a sua própria noção de tempos.

Um das obras que mais gostei é a que apresenta o escritor Gao Xingjian (Prêmio Nobel da Literatura 2000 vive na França e em 1997 tornou-se cidadão francês - é também tradutor da obra de Samuel Beckett e Eugène Ionesco, além disso é roteirista, diretor de teatro e pintor). O vídeo-retrato com seu nome está datado no ano de 2005 e tem música de Peter Cerone “Never Doubt I Love, Desert”. A música pontua o tempo que a escrita percorre pelo rosto de Gao. E sugere as relações estabelecidas entre um lugar onde a solidão é uma situação permanente e um estado emocional onde o deserto pode confirmar ou negar de maneira provocativa uma afirmação duvidosa. Nesta obra o que se move quase todo o tempo é a escrita e o personagem serve de meio para recebê-la. A face do escritor recebe a frase “La solitude est une condition nécessaire de la liberte” escrita em letra manuscrita no idioma francês. Aos poucos ela se forma cruzando o rosto do escritor e tão logo está escrita começa a desaparecer culminando com a abertura dos olhos dele ainda sob a pontuação da música. 

Um texto tão carregado de emoção precisa de tempo para ser absorvido. A frase evoca reflexões. O tempo da escrita coincide com o tempo real de leitura da frase, mas não com o que a frase diz. Qual tempo de solidão é necessário para que se escreva tal reflexão? Ainda – esta frase faz parte de algum livro do escritor ou é uma frase universalmente conhecida? Será que a intenção de Wilson é fazer com que o espectador perceba que escrever é um trabalho interno profundo? E que esse mergulho na construção do texto, faz parte do processo de criação sobre o que se coloca de fato no papel?

Outro aspecto que me chamou atenção é que essa mesma obra foi exposta em Museus com diferentes suportes o que legitima o diálogo entre o meio digital e os espaços expositivos sejam eles de vanguarda ou tradicionais, sendo esse um fator que se relaciona a proposta de trabalho de Wilson que interliga novamente áreas aparentemente incompatíveis. 

Os vídeos-retratos foram exibidos em Los Angeles, Berlim, Áustria, Itália, Espanha, Rússia, EUA, Singapura, Alemanha e em New York em plena Times Square. Fico imaginando o impacto destes retratos numa avenida que é conhecida por um fluxo de imagens, cores e agitação constantes. As obras de Wilson são coloridas, contrastadas e com uma definição incrível, totalmente conectadas ao universo pixelado e frenético da Times Square que guarda para si uma profusão de anúncios publicitários, divulgação de espetáculos e reúne os mais refinados investidores mundiais. O que diria Warhol , um dos pais e Mestre destas relações entre comunicação e Arte sobre, por exemplo, a imobilidade da pantera negra que Robert expõe nesta Mostra? “Se ele se move, eles vão vê-lo", diz Andy. E quando ele se moverá? Se isso acontecer a que momento poderemos capturar esse gesto? Eis que o desafio está lançado: perceba e questione seu corpo em reação a estas obras, teste sua paciência em esperar por um movimento e transporte-se a figura do leitor de Arte, em frente a contemporaneidade explícita de Wilson independente de qual personagem ou cidadão esteja retratado na sua frente. Participe desse espetáculo e perceba o quanto você faz parte disso tudo.
Gao Xingjian: assista ao vídeo-retrato





terça-feira, 25 de setembro de 2012

"A Árvore da Vida", de Terrence Malick (2011)




Somente dia desses tive a oportunidade de assistir ao premiado “Árvore da Vida” do cineasta pouco prolífico Terrence Malick, ganhador da Palma de Ouro do festival de Cannes do ano passado e centro de uma certa discussão dos que o colocam como extremamente chato e longo e dos que o vêem como uma obra-prima definitiva. Eu diria que nem tanto ao mar nem tanto à terra. Vi com toda a expectativa para um bom filme, mas também me resguardando do que poderia me esperar, com toda a tenção que pudesse merecer ou necessitar para que detalhes definidores não me escapassem, e com toda a paciência que exigisse. Fiz bem em abranger todas as possibilidades. É um filme que exige que todas estas antenas estejam ligadas. Ele vai exigir sua atenção, sensibilidade, disposição, percepção e tempo.
Mallick alterna sua lente sobre a vida de uma família dos anos 50, cujo pai (Brad Pitt) é rígido em sua educação religiosa; na cabeça perturbada de um dos filhos desta família nos tempos atuais (Sean Penn); em imagens esparsas acompanhadas pela voz de e Penn ou pela mãe da família (Jéssica Ceastain); e em imagens notáveis do surgimento da vida, desde o Big Bang, passando pelas glaciações, pela primeira forma de vida, pelos dinossauros, pelo surgimento de uma árvore, pelo nascimento de uma criança. Tudo isso ao som de temas clássicos que conferem uma atmosfera toda majestosa e etérea à cada cena. Tudo pacientemente. Tudo sem obedecer necessariamente a uma ordem lógica. Mas isso é compensado, na minha opinião, pela fundamental amarração de todos os elementos que é a perda de um dos filhos pela família que traz à tona toda sorte de dúvidas, questionamentos, reflexões por parte da mãe e do irmão e, pretende suscitar no espectador o sentimento mais importante de todos: entendermos que nessa vida, só há uma coisa verdadeiramente importante, só uma coisa que realmente fica, que permanece, e que esta coisa é o amor.
O diretor pacientemente insiste nos mostrar em imagens espetaculares a origem da vida, do universo, do mundo, nos apresenta uma família com problemas, com sentimentos conflitantes, com hábitos particulares, com suas crenças, insiste em mostrar a natureza, questiona Deus, questiona o ser, só para nos dizer no fim das contas que A VIDA É ASSIM. Tudo tem começo, meio e fim. Inclusive nós. Mas nós, humanos, racionais que somos, temos é que viver nossas vidas, sejam elas com pais rigorosos ou não, com religiões ou sem elas, com alegria muitas vezes mas com tristezas também, lidando com a morte, lidando com frustrações, mas fazendo uso dessa capacidade ímpar que temos em relação aos outros seres vivos que é o poder de amar.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra: não é cansativo como muitos classificam, maçante por conta de sua duração, ausência de linearidade ou subjetividade. É filme para se ver mais com os olhos da alma do que com os olhos físicos. Filme que merece a contemplação que ele mesmo sugere. Por outro lado, não o classificaria também como obra-prima. Não chegaria a tanto. Não diria tratar-se de uma das melhores coisas que tenha visto na vida ou o impulsionaria imediatamente ao olimpo das grandes obras do cinema, lá junto com “8 e 1/2”, “Laranja Mecânica”, etc. Muito bom filme,  com certeza. Inegavelmente o é. Apreciável e recomendável pra quem estiver disposto a ver com o coração e a mente abertos.
Porque “A Árvore da Vida” no fim das contas, amigos, não é nada mais nada menos do que um filme sobre... a vida. Sobre a vida.


Cly Reis

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

"Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino (2009)





Como disse aquele médico do “Hellraiser 2” que depois de ter resitido tanto em ser levado pelos Cenobitas, então se regozija com os prazeres da dor:”E PENSAR QUE EU HESITEI!’.
E dizer que eu resisti a ir a um cinema ver “Bastardos Inglórios”. E o pior, que eu prejulguei de maneira tão leviana. Que eu subestimei a capacidade de um dos meus diretores preferidos. Mea culpa. Mea maxima culpa!Apostava, quando desdenhei do filme, que os elementos típicos de Tarantino já estivessem ficando desgastados e que simplesmente estariam aplicados agora a um tipo de cenário atípico até então na sua filmografia, a guerra, mas já com a “piada” gasta. Em parte é verdade. Está tudo lá; os flashblacks, a violência, a divisão do filme em partes, os diálogos longos; só que tudo colocado perfeitamente bem e aplicado diferentemente do que em seus outros filmes. Em “Bastardos...”, mesmo com esta segmentação do filme, o roteiro é mais linear e os flashbacks funcionam quase que como um apoio à história e não a desconstrói como Tarantino costuma fazer. Os diálogos longos e que parecem improdutivos até chegarem a um ponto chave também aparecem e de forma muito bem construída e inteligente como no caso da visita do coronel alemão à casa de um camponês na França ocupada, na qual ele enrola, enrola, enrola, e brilhantemente a conversa chega a o ponto que ele queria. Aliás, este personagem, o Coronel Hans Landa, é o objeto especial para o desfile das melhores “conversas-fiadas” que Tarantino adora desenvolver em seus roteiros, e diga-se de passagem com uma atuação excepcional, entre o cômico, o charmoso e o brutal, de Christoph Waltz.
A propósito de brutalidade, não poderia faltar a violência que sempre foi marca registrada dos filmes do cara e neste, não faz por menos também. O curioso é que ele trata, no mais das vezes , de forma tão banal, tão natural, tão spaghetti, que quase não causa o impacto que deveria causar. Por exemplo, os escalpos de nazistas: os Bastardos o fazem como se descascassem laranjas e até por esta naturalidade acaba nem doendo nos olhos do espectador. Tipo, faz parte da história. É isso aí. Depois do primeiro escalpo passa a ser engraçado. Tão engraçadas quanto as marcas que o caricato Aldo Rayne, vivido por Brad Pitt, faz na testa do nazistas, este aliás com uma atuação que não me convenceu. Sei que a interpretação faz parte da proposta da construção do personagem, mas o tipo que ele faz, as caras e bocas ficaram muuuiito forçadas. Mas vá lá. Não chega a estragar o todo.
Não contando o final do filme mas me valendo da última frase dita nele, “acho que esta é minha obra prima”, como se fosse a manifestação de Tarantino pela boca do Ten. Aldo Rayne, não acho que seja a obra-prima do cara, mas, ao contrário do que eu imaginava quando escrevi anteriormente, Tarantino está melhorando ainda mais seu cinema dentro da sua linguagem.
Não duvido mais do cara. Prometo.




Cly Reis

terça-feira, 2 de junho de 2009

"Ocean's Trilogy", de Steven Soderbergh



A longa viagem de avião me proporcionou assistir durante o vôo, filmes que eu já tinha alguma curiosidade em ver mas que tinha perdido no cinema, nunca tinha locado ou já tinha iniciado quando topei com eles na TV. Felizmente havia boas opções no acervo da TAM.
Optei por ver a trilogia dos Homens e seus segredos, “Onze Homens e um Segredo”(2001), “Doze Homens e Outro Segredo”(2004) e “Treze Homens e um Novo Segredo” (2007). Os três filmes são bem legais mas especialmente o primeiro e muito bom.
Soderbergh já gozava de bom conceito comigo, especialmente por “Sexo, Mentiras e Videotape” e pelo recente “Che”, e esta boa graça só foi confirmada. Em tramas bem amarradas e divertidas, ele brinca com seriados dos anos 70, com as característica daqueles blaxploitation e com os filmes noir. Tudo isso embalados por trilhas extremamente bem escolhidas e muito apropriadas para as cenas e situações.
Uma coisa que não se pode deixar de mencionar é o elenco de estrelas de primeira linha que em nome dos projetos e da amizade com George Clooney, o protagonista Danny Ocean, e com o diretor Steven Soderbergh, fizeram o filme por cachês irrisórios diante das suas magnitudes. É lógico que Brad Pitt, Matt Dammon, Julia Roberts, Don Sheadle, Andy Garcia não ficaram sem ganhar nada. A bilheteria do primeiro foi ótima e suas participações em lucros e publicidade compensaram a boa ação estimulando-os a fazer os outros dois da seqüência.
Bem legais os outros também. Entre estes, acho o “Treze Homens...” melhor. O roteiro do “Doze...” a meu ver é meio perdido e fica devendo um pouco. Mas foi legal ver os três, assim, na colada.


Cly Reis

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

"O Curioso Caso de Benjamin Button", de David Fincher (2009)




Fui ao cinema neste último final de semana assistir ao tal "O Curioso Caso de Benjamin Button".

Legalzinho. Nada demais. Não saí arependido do cinema, mas também não saí empolgado.

O barato de contar a vida de trás pra frente faz pensar que, no fim das contas, tudo é só uma questão de ordem e que o processo basicamente é o mesmo, e que de uma forma ou de outra tudo tem seu tempo.

Brad Pitt não convence. É um ator em evidente evolução desde suas primeiras aparições, mas mesmo em um papel tão favorável para se consolidar como um grande ator, faz um "feijãozinho com arroz" bem mais ou menos. Quanto ao diretor David Fincher, este sim , mostra claros progressos enquanto cineasta e não apenas como ex-diretor de clipes da Madonna. Não eu que não tivesse gostado de filmes como "Seven", por exemplo, que acho um dos melhores filmes dos últimos 20 anos, mas ali ainda parece muito agarrado a uma fórmula MTV de filmar.

Resumindo: não vale as 13 indicações que recebeu ao Oscar.

Bonzinho. Só isso.


Cly Reis

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Os mais sexy do cinema



O site Première, especializado em cinema, publicou sua lista dos 100 mais sexy do cinema em todos os tempos. Dessa vez gostei da lista. Tirando uma coisinha aqui, outra ali fora de lugar, como pro exemplo a Halle Berry estar entre os 10, o que acho demais pra bolinha dela, se bem que ruim é que ela não é, né? (Vamos combinar).

James Dean pra mim seria o que viria imediatamente após os três do pódio e Russel Crowe não deveria estar sequer relacionado. Mas são apenas questões de preferência. A lista está boa no geral.

Na ponta a quentíssima Marylin, seguido por Brando e pela Bardot. Trinca insuperável essa, hein!

Vejam aí o top 10:


Marilyn, no topo da lista.
1. Marilyn Monroe

2. Marlon Brando

3. Brigitte Bardot

4. Rudolph Valentino

5. Angelina Jolie

6. James Dean

7. Sean Connery

8. Raquel Welch

9. Brad Pitt

10. Halle Berry


Confira o resto da lista no site da Première no link aí embaixo: