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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

" Batman: A Piada Mortal", de Sam Liu (2016)



Uma piada de mau gosto. Foi o que eu pensei, a princípio, assistindo à primeira  meia-hora de "Batman: A Piada Mortal", aventura do Homem-Morcego baseada no clássico dos quadrinhos adaptada como animação para as telas e aguardada com grande entusiasmo e ansiedade pelos fãs. O início é dispensável, descontextualizado, desconectado e decepcionante. Com uma historinha toda cheia de romancezinho entre a Batgirl e nosso guardião de Gotham, presta-se praticamente apenas para introduzir a personagem feminina, filha do comissário Gordon, ao contexto do que virá na segunda metade na qual, aí sim, ela é peça importantíssima, em um dos momentos mais marcantes e polêmicos da história dos quadrinhos.
Na segunda parte, por assim dizer, que é o que interessa, aí sim a adaptação do brilhante trabalho de Alan Moore, Brian Bolland e John Higgins, ganha alguma qualidade e real interesse, embora não consiga efetivamente empolgar pra valer. Se a animação de Sam Liu tem o mérito da fidelidade ao roteiro, inclusive aproveitando literalmente algumas imagens do original, não consegue, no entanto, obter a mesma intensidade, mesmo, incrivelmente, com a vantagem do movimento, da profundidade e da ação real, que obviamente o quadrinho não tem. A graphic-novel uma das mais clássicas entre as publicações do Cavaleiro das Trevas apresenta um Coringa, recém foragido mais uma vez do Asilo Arkhan, ainda mais insano e cruel do que em outras oportunidades deixando um rastro de sangue que respinga no comissário Gordon e em sua filha Barbara, a Batgirl, de uma maneira chocante e repulsiva.
Batman então, movido por uma sede de vingança pelo ocorrido com essas pessoas próximas a ele, vai atrás do Coringa e o encontro dos dois e seu desfecho é um daqueles momentos históricos das HQ's. Mas nesse momento poderia ser o da consagração do filme ele derrapa novamente. Falta a chegada do carro da polícia, o reflexo dos faróis na poça d'água como aparece nos quadrinhos e, a meu ver, a reação do herói deveria ser um pouco mais "histérica" como fica evidente no original com uma risada insistentemente nervosa. Parece que não mas acho que faz alguma diferença. Sei que ao que parece a opção do diretor por excluir os elementos visuais mencionados e a brevidade da risada do Coringa e depois a do Batman tem a intenção de reforçar uma possibilidade que nos quadrinhos é mais sutil, mas creio que sacrifica visulamente uma cena antológica por muito pouco.
De um modo geral, devo-lhes dizer, amigos, fiquei um tanto frustrado com o longa, talvez por ter guardado uma expectativa muito grande em elação a ele desde que soube de seu lançamento. Esperava uma animação "afudezona" ele foi apenas razoável. A primeira parte podia não existir mas existindo poderia ser um pouco menor ainda que admita que encurtaria muito o produto final já curto pelo roteiro da HQ, mas acredito que com outros meios mais criativos pudesse ser feito algo mais interessante. Destaques positivo para as cenas do parque de diversões, a perturbadora cena de tortura de Gordon e as "intervenções" visuais originais da HQ no filme. No mais, "A Piada Mortal" está mais pra uma piadinha re riso chocho do que uma daquelas de morrer de rir.
A cena clássica: o Coringa faz o Batman rir.
Mas quem será que ri por último?



Cly Reis

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

"Interestelar", de Christopher Nolan (2014)


Fiz as pazes com a ficção-científica



Estaria Kubrick por trás disso?


Alô, meus caríssimos Kubrick, Arthur C. Clarke, Stephen Hawking, Newton, Einstein, Carl Sagan, Erich von Daniken, Asimov, Nietzsche e Padre Quevedo: vocês já assistiram Interestelar, né!? Não viram? Ainda não? Puuuts! Eu jurava que vocês estavam por trás desse colosso! Bueno, então corram aos cinemas. Obrigado, Nolan. Reatei com a ficção-científica. O problema vai ser achar algo melhor nos próximos 50 anos (se bem que o tempo é algo relativo)...



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Grandiloquência Vazia


Nem bom elenco salva o pretensioso filme de Nolan
Um dos filmes mais falados dos últimos tempos é “Interestelar”, de Christopher Nolan, diretor de “Amnésia” e “Insônia”. Depois destes dois grandes momentos da sua filmografia, vem a trilogia do "Batman - Cavaleiro das Trevas" , onde a pretensão em transformar um herói de histórias em quadrinhos num ser filosófico já deixava transparecer os arroubos de pedantismo. Na sequência, veio uma prova desta pretensão, "A Origem", um banho visual tentando segurar uma história banal. Pois, “Interestelar” sofre do mesmo mal. Embalado num visual realmente arrebatador – inclusive nas locações na Islândia -, o filme de Nolan peca por querer empurrar uma teoria fajuta de “dobra do tempo”, “buraco negro como passagem para um universo paralelo”, em que tudo está acontecendo agora, no passado e no futuro. È só uma questão de encontrar o ponto certo onde estes “momentos” se encontram. Como diriam os americanos, “bullshit”!! Centrado neste fiapo de “ciência física”, “Interestelar” acaba por ser mais um filme interminável que poderia ter sua “ação” reduzida em, no mínimo, meia hora. Mesmo utilizando grandes atores, como Matthew McConaughey, Jessica Chastain e Michael Caine e a média Anne Hathaway, o filme se demora a decolar literalmente, querendo explicar a história de uma busca de outro planeta, já que a Terra está condenada pelo ataque de pragas na monocultura do milho. As primárias comparações com o obra-prima de Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisséia no Espaço" só podem ter sido feitas pelos marqueteiros tanto da Paramount quanto da Warner Bros, que dividem os direitos de distribuição. Não se sustenta enm ao primeiro olhar. Tudo é feito para impressionar. E impressiona: a música de Hans Zimmer, a fotografia do sueco Hoyte Van Hoytema, os efeitos visuais. O problema é que a teoria que carrega esta função toda é muito furada e faz com que o filme se arraste demoradamente na tela, feito um paquiderme cansado. No final das contas, o papo pseudo-metafísico tenta esconder o melodrama de superação das barreiras entre pai e filha e a patriotada da onipresente bandeira norte-americana. Mas não consegue. E pensar que, com muito menos dinheiro e com histórias mais verdadeiras, "Relatos Selvagens" de Damián Szifron consegue chegar e se consagrar junto ao público. “Interestelar” não. Nolan poderia guardar todo este dinheiro e toda esta pretensão para voltar a fazer filmes interessantes. Mas parece que ele se contenta em destilar grandiloquência vazia.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rio Comicon - Estação Leopoldina - Rio de Janeiro (23/10/11)









Fã de quadrinhos, desenhista, cartunista amador que sou, neste último domingo pela manhã dei uma fugida de casa, deixei minha bebê dormindo e fui dar aquela olhada na segunda edição do Rio Comicon. Nada de novo no que diz respeito ao formato, espaço físico ou distribuição em relação ao ano anterior, mas curiosamente, não sei porquê, este ano gostei mais, mesmo tendo menos tempo para apreciar. Não sei, talvez porque tenha me fixado mais na área de peineis mas, no geral, me pareceu ter destaques mais interessantes este ano do que no anterior. Mas o que se pode concluir facilmente desta pequena tour entre quadrinhos é que tem muita gente talentosíssima por aí e com os mais variados estilos.
painel dos irmãos Bá e Moon

no saguão principal
 Meus destaques para a dupla competentíssima de irmãos brasileiros Gabriel Bá e Fábio Moon, para o gringo Bob Schreck ex-editor da DC, para a paulista Erica Awano que fez uma adaptação mangá para Alice no País das Maravilhas e para o espaço da sensual personagem Valentina, do desenhista Guido Crepax.
O homenageado desta edição foi o norte-americano Will Eisner, criador do personagem Spirit, do qual não sou lá muito admirador. Nesta parte, devo admitir que gostei muito mais da homenagem da última edição ao italiano Milo Manara, ex-colaborador de Federico Fellini.
Também homenageadas a CLAMP, estúdio japonês de mangás, e a DC Comics, vovózinha com 75 anos de super-herois e aventuras, tiveram grandes murais ao longo da via férrea, mas particularmente, acho que ao menos esta segunda mereceria espaço melhor.
Este seu ilustre blogueiro entre quadrinhos
De quebra fiz algumas pequenas comprinhas: o sétimo número da irreverente e provocativa publicação Tarja Preta que conta com nomes como Alan Sieber e Matias Maxx; a Tune 8 de Rafael Albuquerque; e um independente bem legal que dá um ar todo macabro a algumas lendas brasileiras, chamado Salomão Ventura, o Caçador de Lendas, com roteiro e ilustrações do bom Giorgio Galli.
A ideia era dar uma passada rápida mas com tantas coisas pra ver, pra comprar, foi impossível ser breve. Só não pude participar de oficinas, debates e etc. (mas acho que não ia querer mesmo), mas de resto foi um ótimo programa para uma manhã de domingo.



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EXPOSIÇÃO, PAINEIS E DESTAQUES


O público viu, curtiu e comprou
Um artista mostra seu talento
A Comic Cow. Tem uma HQ nela, de verdade.
As mais diversas técnicas, temas e expressões

Bob Schreck, um dos mais legais
Trabalho do ilustrador Rafael Albuquerque

Painel do artista Rafael Coutinho

Ilustração do artista Dan Goldman
Chris Claremont, um dos destaques do evento...

... e seu trabalho com os X-Men


CLAP
A CLAP teve seus paineis expostos
ao longo da via férrea

A CLAP é um estúdo japonês conceituado
no que diz respeito a mangás

(gênero que não curto muito)


DC Comics


Assim como a CLAP, a DC Comics teve seus paineis
colocados ao longo dos antigos trilhos...
... e a meu juízo, merecia instalações melhores
Algumas das 'fardas' clássicas da DC:
Batman, Flash, Superman
Dois momentos marcantes do Homem-Morcego:
A clássica "Piada Mortal"...

... e o imortal HQ "Cavaleiro das Trevas".
O ensandecido Coringa de "Asilo Arkhan"


Valentina
O espaço dedicado à personagem
E ela, toda sensual


O Espírito Vivo de Will Eisner


A fachada do espaço dedicado a Eisner com seu
personagem marcante, The Spirit

Os diversos trabalhos de Eisner expostos

A loura fatal do The Spirit: Ellen Dolan

Projeções com imagens do material de Will Eisner
já na saída da exposição




Cly Reis

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

"A Origem" de Christopher Nolan (2010)





Uma daquelas sessões que se sai com aquela sensação boa de ter-se assistido a um baita filme! Poucos diretores conseguem mexer tanto com a mente do espectador como Christopher Nolan. Desafia-nos, testa-nos. Foi assim em ‘Amnésia”, em “Insônia”, até em “O Cavaleiro das Trevas” com o lunático Coringa; e agora volta a levar-nos a uma viagem pelo consciente, pelo subconsciente, pelo mundo dos sonhos, pela alucinação, pelo real e irreal com o ótimo “A Origem”.
Com um roteiro inteligente, criativo, coerente e muito bem amarrado ele monta um enorme labirinto na cabeça do personagem, na trama, no espaço e na cabeça do espectador. Tudo é um grande sonho dentro de sonho e nele, um espião, especialista normalmente em invadir mentes durante o sono das vítimas para buscar informações confidenciais em seus subconscientes, desta vez tem a missão de implantar uma idéia durante o sono de um empresário. Nisso, realidade e sonhos se confundem o tempo todo, passado e presente, realidade e projeções, vivos e mortos, a ponto de sequer acabarmos com a certeza se toda a história não é um sonho.
Nolan eleva a outro patamar os filmes de ação, aventura, ficção e espionagem, com uma trama complexa e surreal mantendo as principais características destes gêneros. Outro grande mérito é a utilização de efeitos especiais e recursos que ficaram notabilizados, principalmente por “Matrix” mas que vinham ficando vulgarizados pela utilização banal e generalizada, em "A Origem" com propósito, inteligência, utilidade e contexto, o que a estas alturas já não se imaginava que fosse possível alguém fazer.
Um superdelírio! Um labirinto cinematográfico! Uma porrada na mente! Um dos melhores filmes dos últimos tempos!
Fascinante! Fascinante!


"A Origem" - trailer





Cly Reis

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Oscar 2009




Gostei muito de ver que Heath Ledger, com sua brilhante atuação como Coringa em "O Cavaleiro das Trevas", levou o Oscar de coadjuvante derrubando as restrições da Academia, não apenas quanto a homenagens póstumas mas também quanto a personagens de quadrinhos.
Mais que merecida premiação.

Também gostei do fato de "O Curioso Caso de Benjamin Button" não ter ganho os principais prêmios, principalmente o de melhor filme. Ainda que reconheça o valor da direção de David Fincher, e mesmo sem ter visto ainda o grande vencedor "Quem quer ser um milionário", no qual aposto mais na qualidade, tenho certeza desde que assisti que "O Curioso Caso..." não tinha essa bola toda pra levar a grande estatueta da noite.

De resto achei a festa meio pobrinha. O Mestre de Cerimônias, Hugh "Wolverine" Jackman até brincou com a situação atual de crise mundial em um dos números musicais mas a coisa toda não me parece ter ficado só no campo da sátira. Acho que a contenção de gastos chegou a Hollywood também.

No geral, mesmo não tendo visto ainda todos os vencedores, me pareceu sem muitas grandes injustiças a premiação.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Batman em Grafite II

 


"Batman e Robin sobre Gotham"


RODRIGUES, Daniel
Batman e Robin sobre Gotham
Grafite sobre papel
1989
Extraído da Graphic Novel "O Cavaleiro das Trevas",d e Frank Miller

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Batman em Grafite

 


"Direto no Líder Mutante"


RODRIGUES, Daniel
Grafite e lápis de cera sobre papel
20/01/1990
Extraído da Graphic Novel " O Cavaleiro das Trevas", de Frank Miller