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sábado, 24 de agosto de 2019

8º Festival do Japão RS - Academia de Polícia de Porto Alegre/RS (17/08/2019)



Depois de uma semana com alguns dias bem frios, típicos do inverno gaúcho, o final de semana se anunciava quente, com as temperaturas em ascensão de sexta para sábado. Não deu outra: após algumas atividades já agendadas, Leocádia Costa e eu aproveitamos o calor agradável fora de época para passar no 8º Festival do Japão RS. Não poderia ter sido melhor, visto que foi realmente um barato conferir a atividade, que levou uma multidão à Academia de Polícia de Porto Alegre. O Festival, realizado anualmente no mês de agosto em um final de semana próximo à data de 18/08, considerado o Dia do Imigrante Japonês no Estado, tem como objetivo divulgar a cultura japonesa no Rio Grande do Sul. O evento celebra o dia como uma forma de preservar a cultura e as tradições do país de origem entre os descendentes dos imigrantes japoneses. Ao mesmo tempo, integra os laços culturais entre os povos, mostrando ao público admirador os hábitos, costumes, culinária, expressões artísticas e outras práticas relacionadas ao cotidiano do povo japonês.

O convite – e a pilha para prestigiar – veio da nossa amiga e minha colega de trabalho Carol Ayako, RP competente, diretamente ligada à organização do evento e entusiasta da cultura nipônica da qual a própria descende. A pilha de Carol, aliás, já vinha de algumas semanas, quando ela nos informou – à Leocádia, especialmente – da presença no festival da Hello Kitty, a graciosa gatinha muito querida pelo público – e pela Leocádia –, que está completando 45 anos de criação. A mim, Carol (uma ótima cantora também, aliás) pegou-me pela parte musical, avisando-me que teria uma cantora japonesa que cantava música brasileira.

Ao que chegamos, percebendo a extensa fila para entrar, cogitamos recuar. Mas com quem nos deparamos em meio àquele monte de gente? Com a Carol. Mesmo atribulada com as várias coisas do evento, ela nos ajudou a entrar no espaço, onde pudemos ver diversas atividades e produções ligadas ao Japão, de artesanato à gastronomia. Bastante frequentado por uma galera jovem ligada aos animes e a cultura pop japonesa, o lugar estava tomado de cosplays. Divertido, engraçado em alguns casos, mas, particularmente, confesso que não é algo que me desperte interesse ou admiração. Coisa de adolescente com a qual não me identifico? Não somente, pois nem quando adolescente culturas de massa como esta me atraíam. Mas é inegável que os tipos vestidos de personagens como Picachu, Homem-Aranha, Jaspion, Viúva Negra, Justiceiro e mais uma enormidade de rainhas, princesas, samurais, guerreiros e outros, que parecem ter saído direto de um mangá, se conformam muito bem no festival, dando cores divertidas e um ar jovem ao evento.

Trecho da apresentação do Grupo Aika

Dentre as coisas que pudemos presenciar na pouco mais de uma hora em que estivemos foi a linda dança da companhia de dança Grupo Aika (de Ijuí/RS), que muito me lembrou momentos do cinema de Akira Korosawa e Kenji Mizogushi, cineastas que admiro desde a juventude; os artesanatos, com aquelas louças com as pinturas típicas japonesas; o estande da Hello Kitty, lotado de gente e de produtos licenciados da personagem; e a tal cantora, a qual soube lá se chamar Mariko Nakahira, que veio do outro lado do mundo para se apresentar. Simpática e manifestamente feliz por estar ali, ela cantou, com o seu gracioso sotaque japonês e como boa musicista oriental admiradora de MPB, “Carinhoso” (Pixinguinha e Benedito Lacerda) e “Mas que Nada”, de Jorge Ben.

Um passeio que não estava certo em nossa agenda, mas que valeu muito a pena, viu Carol? Confiram algumas fotos do que os nossos olhos captaram:


O portal de entrada: bem-vindos ao Festival do Japão!

Os corredores de expositores

Muita gente visitando o festival no final de tarde

Nós ao lado do tsuro gigante

Parecem ter vindo direto da Dinastia Ming. Nem ousei fotografar de perto

Leocádia encontra Hello Kitty

Decoração típica da cultura japonesa

Mais pessoas visitando como nós

Leocádia e outros conferindo os belos materiais dos expositores

Enquanto uns estão interessados, outros já cansaram

Cosplays, que estavam por roda parte

A afinada e animada Mariko, que veio do Japão para cantar MPB

Hora de ir embora

Despedindo-se do Festival. Um barato

por Daniel Rodrigues


segunda-feira, 7 de março de 2016

Quadrinhos no Cinema #12 - "Os Vingadores: Era de Ultron", de Joss Whedon (2015)



Ação, aventura, uma super-equipe muito bem entrosada e efeitos fabulosos. Mais uma vez Joss Whedon acerta em  um filme dos "Vingadores". A Marvel Estúdios foi certeira em deixar seus filmes mais fantásticos e bem-humorados e não sombrios e realistas, estilo que a Marvel faz geralmente e muito bem. "Os Vingadores: A Era Ultron" é bom, porém por seguir na fórmula de sucesso, faz co que seja mais do mesmo (Eu gosto deste mais do mesmo, e você?).
Tentando proteger o planeta de ameaças como as vistas no primeiro Os Vingadores, Tony Stark busca construir um sistema de inteligência artificial que cuidaria da paz mundial. O projeto acaba dando errado e gera o nascimento do Ultron (voz de James Spader). Capitão América (Chris Evans), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth), Hulk (Mark Ruffalo), Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), tem a missão de neutralizar seus terríveis planos.
Nem o melhor, nem o pior, Ultron continua com
a sina de vilões mais ou menos da Marvel.
O filme é bom, se sustenta bem mas não é melhor que o primeiro filme. Neste segundo filme dos "Vingadores" a Marvel quis se conter mais, deixar mensagens sobre seus futuros filmes, se preocupando mais com isso do que trazer novidades ou contar uma boa história. Ele tem as mesmas qualidades dos outros filmes Marvel, e as mesmas falhas infelizmente. Falta um pouco de tensão, e apesar de cidades destruídas e lutas épicas o filme não tem um grande senso de urgência, os confrontos são muito mais fans services do que para melhorar o andamento do roteiro.

Muitos fãs não gostaram do vilão e realmente o Ultron do cinema é muito mais engraçado e "bobo" do que sua versão dos quadrinhos, mas para a história contada no longa faz todo sentido, já que ele foi criado da mente de Tony Stark. Essa relação Stark e Ultron é um dos pontos altos do filme e foi muito bem trabalhada. São estes dois personagens que carregam a carga mais filosófica do filme, até a chegada do Visão (Paul Bettany). Tanto Tony como Ultron, ao longo de todo filme tentam se provar, sem medir consequências.
A ação do filme é F0D@, os efeitos são maravilhosos, neste aspecto "Era de Ultron" é um show. Algumas cenas ficarão em nossas cabeças por longos anos como a cena inicial que já mostra o que devemos esperar do filme. Logo temos o duelo de Hulk vs Homem de Ferro que, MEU DEUS DO CÉU, é uma das coisas mais bonitas que eu já vi nesta minha longa vida (e aquela Hulkbuster é linda de mais). O confronto final com diversos Ultrons é uma repetição da invasão alienígena, mas e dai? Ela é fabulosa mostrando bem qual o poder de cada personagem.
Que cena maravilhosa, glamurosa!
Falando em espaço de cada personagem, isso também é bem trabalhado, alguns arcos são maiores que outros, mas no final o resultado deixou o filme equilibrado. Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) tem um grande espaço no filme já que ele, o que mais se aproxima de uma pessoa comum (ou seja, você e eu), no longa é destacada essa sua parte mais humana e como é grande sua importância para equipe. Os novos personagens também são bem introduzidos: os gêmeos Pietro Maximoff/Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) e Wanda Maximoff /Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) que carregam uma carga dramática enorme, funcionam bem no filme apesar de pouco tempo de tela, fazendo com que nos importemos com eles. Outro personagem que também foi muito bem apresentado foi Visão, não só a cena onde ele aparece a primeira vez que, diga-se de passagem, é maravilhosa, mas todo sua origem e sua construção, as partes do Ultron, a joia da mente, J.A.R.V.I.S, e terminar com raio do Thor, mostrando que ele é a essência que faltava, o equilíbrio do grupo.
O filme não é nenhuma maravilha, mas dentro da proposta ação e aventura é excelente. A Marvel já tem um nome forte, seu universo cinematográfico está bem estabelecido e vai fazendo o feijão com arroz, mas como sou uma pessoa simples, adoro esse prato. O caminho escolhido foi acertado, "Vingadores: Era de Ultron", consegue concentrar tudo aquilo que tem de melhor nos filmes Marvel, humor, aventura, ação com um pouco de drama e um leve romance. Atira para todos os lados e acerta, não em cheio, mas acerta.  Mas agora chegou a hora da Marvel ir mais longe. Me surpreenda MARVEL.
Se o filme acabasse nessa cena eu já estaria feliz.