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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

"Homem-Aranha: No Aranhaverso", de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman (2018)



Não sei se foi a melhor história do Homem-Aranha nos cinemas mas, sem sombra de dúvidas, foi a que mais me empolgou e me fez gritar VAI TEIA, VAI TEIA!!!!.
Miles Morales é um jovem negro do Brooklyn que se tornou o Homem-Aranha inspirado no legado de Peter Parker, já falecido. Entretanto, ao visitar o túmulo de seu ídolo em uma noite chuvosa, ele é surpreendido com a presença do próprio Peter, vestindo o traje do herói aracnídeo sob um sobretudo. A surpresa fica ainda maior quando Miles descobre que ele veio de uma dimensão paralela, assim como outras versões do Homem-Aranha.
É um roteiro simples, não vai fugir da jornada do herói. Nesse ponto, e apenas nesse ponto, o longa e bem comum.  Mesmo sendo a primeira aparição de.., tudo acontece de maneira tão natural e divertida, que parece que a conhecemos a vários anos. Mas você, fã velho de guerra, saiba que Peter Parker, está lá e muito bem.
Visualmente, o longa é um espetáculo! Suas cores, seu design de personagem, a animação perfeita fazem dele literalmente um quadrinho na tela do cinema. Por mais que o roteiro seja uma simples jornada do herói, ele acerta muito nos seus tons. É uma animação para um público infantil, sim, mas seus momentos de drama, são bastante pesados e funcionam bem para formar nosso elo com os personagens. Falando em personagem, Miles Morales... Que personagem bem construído, bem explorado! Conseguimos ver nele todas suas camadas, seus dilemas, tanto de adolescente como de Homem-Aranha. É um dos heróis mais humanos do cinema atualmente. Os dramas de sua vida pessoal, especialmente o relacionamento com o pai e o tio, conseguem ser tão impactantes quanto as ameaças dos vilões.(essa e pra você que torceu o nariz quando ele surgiu nas HQs..TOMAAAAAAAAAAA). Mas que fique claro que todos os “Aranhas” são bem apresentados e trabalhados. O trio Miles, Peter e Gwen Stacy,fica mais tempo em tela, se destaca mais e todos tens seus momentos e estilos próprios. Temos um excelente Peter, mais velho, experiente, mas não menos hilário. Duas de suas cenas se destacam bastante: sua primeira aparição e o momento em que vai explicar seu plano para invadir o laboratório.
Quando o assunto é o Cabeça de Teia, não podemos deixar de fala de humor e esse é mais um ponto no qual o filme vai espetacularmente bem. O filme zoa ele mesmo, as HQs, os filmes, chegando ao ponto de utilizar até memes do Aranha. Ssensacional!
Como obra cinematográfica é incrível, como adaptação de quadrinhos, sensacional, e como história do Homem-Aranha é ESPETACULAR. Um longa que faz você rir, chorar, se emocionar, pensar nos seus relacionamentos amorosos e familiares, e entender que, realmente, com grandes poderes, vem grandes responsabilidades.

Animação incrível e elenco dos melhores.



por Vagner Rodrigues

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

"O Espetacular Homem-Aranha", de Marc Webb (2012)





Assisti ontem a “O Espetacular Homem-Aranha” que de espetacular não tem nada. Ruim, ruim, ruim, ruim,... e eu poderia ficar escrevendo ruim ao longo do texto inteiro e ainda assim não exprimiria o quanto o filme é terrível. Com quinze minutos de filme eu já estava desesperado! Só assisti até o final pra ver onde é que aquela porcaria ia dar. Não tem nenhum ganho, benefício, vantagem em relação à franquia anterior dirigida por Sam Raimi. Pra que um remake (ou reeboot, chamem como quiserem) de um filme como este, de sucesso, que não decepcionou, que não deu prejuíííízo, tão cedo? Me diz? Sob o tolo pretexto de rejuvenescer o personagem entraram na onda dos ‘crepúsculos’ da vida e fizeram mais um filmeco juvenil cheio de briguinhas, conflitos, punhetas, namoradinhas e espinhas na cara e,... sinceramente, olha, eu não tenho mais idade pra isso.
Uma pena mesmo foi o promissor diretor Marc Webb, de "(500) Dias com Ela" ter se sujeitado a isso, a embarcar numa porcaria dessas, desperdiçando toda a capacidade que havia mostrado, por exemplo, de desestruturar um roteiro, de explorar as relações humanas, de conduzir bem as personagens, características estas que não passam nem perto desse tal “Espetacular”. É, Hollywood é assim mesmo...
Pra não dizer que não achei nada bom, a caracterização física do Lagarto ficou bastante boa, ganhando a dose certa entre o humano e o aterrorizante; e algumas cenas com câmera on-board no próprio aracnídeo mascarado que ficaram bem interessantes e deram uma dinâmica diferente, aí sim, criando algum diferencial em relação ao Aranha anterior, mas acho que o recurso poderia ter sido mais bem explorado e utilizado mais vezes. Só isso. No mais...



Cly Reis

terça-feira, 13 de julho de 2021

Grinders - "Grinders" ou "Skatepunkmusic" * (1987)









"E algum tempo depois,
Um skate eu montei
Ando todos os dias
E feriados também."
trecho de "Minha Vida"

"Ande de skate ou  morra!"
trecho de "Ande de Skate Ou Morra"



Meu primo Lucio Agacê, tradicional colaborador aqui do blog, na época das nossas formações musicais e descobertas sonoras, volta e meia nos apresentava, a mim e ao meu irmão Daniel, alguma novidade dos sons que acabara de conhecer. Recém iniciado no punk e hardcore, empolgado, chegava para nós com aqueles discos esquisitos, barulhentos, com sonoridades agressivas, rascantes, acabamento pobre, não só sonoro mas também gráfico, com artes feitas de colagens muito primárias ou com ilustrações de qualidade bastante deficiente. Eu, na época, ainda muito absorvido pelo rock que tocava nas rádios, na época da explosão do rock nacional, com bandas como Legião Urbana, Ultraje a Rigor, RPM, nem sempre valorizava muito àquelas coisas que meu entusiasmado primo trazia a meu conhecimento e apreciação. Com exceção um que outro que tinha alguma produção um pouco mais caprichada como Inocentes, Cólera, em alguns momentos, e um pouco mais adiante, Ratos de Porão, aquele som do punk nacional me soava excessivamente tosco e mal acabado. No entanto, em meio a esse universo pouco convidativo para meu 'paladar' sonoro, algo me chamou atenção. Uma banda chamada Grinders parecia ter um pouco mais de técnica, seu som era mais limpo, não se limitava aquela chiadeira que mais parecia um vespeiro em polvorosa e, claramente, havia um pouco mais de cuidado, de trato na produção.

Curiosamente, a primeira impressão não foi exatamente positiva pelos motivos certos. Meu primeiro contato com Grinders se deu quando o próprio Lucio me mostrou a coletânea "Ataque Sonoro", na qual a banda tinha duas músicas. Uma delas, "Skate Gralha", para mim estava mais para engraçada do que propriamente para boa, uma vez que, o vocalista, com uma interpretação acelerada, quase indecifrável, depois de esculachar, na letra, um suposto skatista muito ruim, que só atrapalhava na pista, culminava a execração do coitado dando-lhe, no refrão, a sentença definitiva de "animal" ("Pega o skate desse gralha /Sai da pista, animal /Se você quer tesourar /Vai pra casa animal /ANIMAL, ANIMAL, ANIMAL!"). Era engraçado, era divertido, brincávamos imitando aquele refrão mas, para mim, passava longe de ser algo que me agradasse musicalmente e, embora não fosse exclusivamente o que pesasse na minha antipatia, efetivamente, não havia como negar que aquela versão, presente na legendária compilação punk, era bastante precária.

Algum tempo depois, já mais aberto e tolerante, tive a oportunidade de ouvir o disco de estreia dos Grinders e lá estava "Skate Gralha", que, embora ainda totalmente "animal", claramente estava bem mais limpa e mais bem acabada.

Trato mais cuidadoso que, por sinal, todo o disco tinha, até mesmo nas mais ruidosas e selvagens como "Destrua Um Monstro Nazista", "Ande de Skate ou Morra" e "Explorados". Mas não era só a questão do trabalho de estúdio, os Grinders sabiam tocar, tinham bala na agulha, as músicas tinham bons riffs e podia-se até mesmo notar uma pegada meio surf-music e do punk californiano. As duas peças instrumentais, a que leva o nome da banda e abre o disco, "Grinders", e a cover do tema do Homem-Aranha, são exemplares indesmentíveis dessas influências.

Chama atenção também como os gritos da galera punk daquela época, incrivelmente, continuam tão válidos e procedentes ainda hoje, e talvez até mais pertinentes agora do que naquele momento pós-abertura, quando parecia haver uma série de conscientizações em relação a diversos temas e problemas do país por parte da sociedade. "Amém", denunciando os falsos religiosos que se utilizam da ignorância do povo para lucrar, a irônica "Serviço Militar", contra o militarismo, "Destrua Um Monstro Nazista", bem a calhar diante das inúmeras manifestações de extrema-direita que surgem por todo canto, e "Como É Que Pode", que chama atenção para a desigualdade social e a fome, infelizmente, mostram-se extremamente atuais e urgentes. "Ruas de Soweto", uma das melhores, com seu riff vigoroso e sua letra mínima porém sintética ("Os dias são negros pelas Ruas de Soweto"), se hoje não é mais tão atual em relação ao Apartheid sul-africano, não perde a validade, dadas as mostras escancaradas de racismo pelo mundo, e em especial no Brasil, cujo procedimento é apoiado pelo discurso discriminatório do próprio presidente da República.

Mas, em meio a tantos assuntos sérios, há  espaço para o skate, prática muito comum entre o pessoal do punk e hardcore, na época, e que é tema de destaque no disco, não somente com a já destacada, "Skate Gralha", mas também com a ótima "Minha Vida", que relata a satisfação de ter um skate e poder usufruir dele, e a marcante "Ande de Skate ou Morra", lema do pessoal das rodinhas, elevado à condição de hino skatista hardcore pelos Grinders.

O disco ainda tem a pérola, que o finaliza, "Puta Vomitada", que relata o day after de uma noitada, aquela ressaca e os efeitos da bebedeira, numa manhã de domingo em que, tudo que se encontra numa tentativa de assistir TV, é Programa Sílvio Santos, Menudo, RPM , numa crítica à massificação do entretenimento promovido pelas mídias, naqueles idos dos anos 80. Apesar de gostar de RPM, na época e ainda hoje, é um encerramento de disco espetacular que ainda fica melhor com o som de uma descarga de banheiro que joga para o esgoto toda aquela porcaria.

Edições posteriores, em CD, tem alguns extras bem interessantes como uma cover instrumental, ao vivo, de "California Über Alles", dos Dead Kennedy's, que só confirma ainda mais aquela impressão da influência do punk californiano; "Amém" com uma introdução de "oração"; e algumas inéditas, em versão demo, como "Trem Lotado", "Danceteria" e a preconceituosa, porém divertida "Eu Não sou Break".

Ainda que um pouco mais bem produzido que seus contemporâneos, "Grinders" mantém aquela pureza característica punk nacional, na sonoridade, nas composições e nas letras. Aquela crueza, aquela "barulheira" que de início era exatamente o que me incomodava, no fim das contas é o diferencial do punk raiz, do punk proletário, do punk suburbano, e que atesta, sobremaneira, a autenticidade de sua atitude e de seu discurso. 

Dia do Rock e época de Olimpíadas, nada melhor do que trazer toda a força do rock, sua essência, sua atitude, seu caráter contestador, e misturar com esporte, nas mais radicais manobras sobre as quatro rodinhas. E, cá entre nós, poucos esportes têm tanta atitude como o skate.

*************************

FAIXAS:
1. Grinders
2. Skate Gralha
3. Amém
4. Homem-Aranha
5. Minha Vida
6. Destrua Um Monstro Nazista
7. Explorados
8. Serviço Militar
9. Ande De Skate Ou Morra
10. Ruas De Soweto
11 Como É Que Pode
12. Puta Vomitada

Ao Vivo no Woodstock Music Hall(1987)
13. Grinders
14. Skate Gralha
15. Homem-Aranha
16. Amém
17. Como É Que Pode
18. Minha Vida
19. Califórnia (cover instrumental de "California Über Alles", dos Dead Kennedy's)

Demo Tape(1985)
20. É Domingo
21. Grinders
22. Skate Or Die
23. Como É Que Pode?
24. Trem Lotado(TL)
25. Eu Não Sou Break
26. Danceteria

Ao Vivo na Broadway(1985)
27. É Domingo
28. Eu Não Sou Break

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Ouça:

* nome dado à reedição em CD de 2001

por Cly Reis


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Oscar 2019 - Os Indicados



E saiu a lista dos indicados ao Oscar 2019! "A Favorita", filme de época  do diretor Yorgos Lanthimos, e "Roma", do já oscarizado de Alfonso Cuarón, que concorre não somente a melhor filme como a melhor película estrangeira, são os líderes em indicações, mas "Nasce Uma Estrela" com a estrelíssima Lady Gaga, vem logo em seguida com oito e com boas chances. "Pantera Negra", de certa forma, surpreende com sete nominações, tornando-se o filme de super-heróis com maior reconhecimento neste sentido pela Academia, e o badalado “Bohemian Rhapsody”, biografia de Freddie Mercury, garantiu cinco indicações, incluindo, é claro, a de melhor ator com a ótima atuação de Rami Malek que, por sinal não terá vida fácil, especialmente contra Christian Bale, por seu papel em "Vice", e Willem Defoe, por "No Portal da Eternidade". Me surpreende um pouco a escassês de indicações para "O Retorno de Mary Poppins", que achei que fosse passar o rodo nos itens técnicos e, não tão surpreendente assim, uma vez que as qualidades de "Infiltrado na Klan" vem sendo exaltadas constantemente, mas louvável é a ascensão de Spike Lee ao time dos grandes com sua primeira indicação a melhor diretor.
Depois dessa breve passada, vamos ao que interessa. Conheça os indicados ao Oscar em 2019:


  • Melhor Filme
Pantera Negra
Infiltrado na Klan
Bohemian Rhapsody
A Favorita
Green Book: O Guia
Roma
Nasce Uma Estrela
Vice

  • Melhor Atriz
Yalitza Aparicio (Roma)
Glenn Close (A Esposa)
Olivia Colman (A Favorita)
Lady Gaga (Nasce Uma Estrela)
Melissa McCarthy (Poderia Me Perdoar?)

  • Melhor Ator
Christian Bale (Vice)
Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
Willem Dafoe (No Portal da Eternidade)
Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
Viggo Mortensen (Green Book: O Guia)

  • Melhor Atriz Coadjuvante
Amy Adams (Vice)
Marina De Tavira (Roma)
Regina King (Se a Rua Beale Falasse)
Emma Stone (A Favorita)
Rachel Weisz (A Favorita)

  • Melhor Ator Coadjuvante
Mahershala Ali (Green Book)
Adam Driver (Infiltrado na Klan)
Sam Elliott (Nasce uma Estrela)
Richard E. Grant (Poderia Me Perdoar?)
Sam Rockwell (Vice)

  • Melhor Direção
Spike Lee
Pawel Pawlikowski
Yorgos Lanthimos
Alfonso Cuarón
Adam McKay

  • Melhor Roteiro Original
The Favourite
First Reformed
Green Book: O Guia
Roma
Vice

  • Melhor Roteiro Adaptado
The Ballad of Buster Scruggs
BlacKkKlansman
Can You Ever Forgive Me?
If Beale Street Could Talk
A Star is Born

  • Melhor Figurino
The Ballad of Buster Scruggs
Pantera Negra
A Favorita
O Retorno de Mary Poppins
Duas Rainhas

  • Melhor Cabelo
Border
Mary Queen of Scots
Vice

  • Melhor Direção de Arte/Design de Produção
Black Panther
The Favourite
First Man
Mary Poppins Returns
Roma

  • Melhor Trilha Sonora
Pantera Negra
Infiltrado na Klan
Se a Rua Beale Falasse
Ilha de Cachorros
O Retorno de Mary Poppins

  • Melhor Canção Original
All the Stars – Black Panther
I’ll Fight – RBG
The Place Where Lost Things Go – Mary Poppins Returns
Shallow – A Star is Born
When A Cowboy Trades His Spurs For Wings – Ballad of Buster Scruggs

  • Melhor Fotografia
Cold War
The Favourite
Never Look Away
Roma
A Star is Born

  • Melhor Edição
Infiltrado na Klan
Bohemian Rhapsody
A Favorita
Green Book: O Guia
Vice

  • Melhor Edição de Som
Pantera Negra
Bohemian Rhapsody
O Primeiro Homem
Um Lugar Silencioso
Roma

  • Melhor Mixagem de Som
Pantera Negra
Bohemian Rhapsody
O Primeiro Homem
Roma
Nasce Uma Estrela

  • Melhores Efeitos Visuais
Avengers: Infinity War
Christopher Robin
First Man
Ready Player One
Solo: A Star Wars Story

  • Melhor Documentário
Free Solo
Hale County This Morning, This Evening
Minding the Gap
Of Fathers and Sons
RBG

  • Melhor Animação
Os Incríveis 2
Ilha de Cachorros
Mirai
Wifi Ralph
Homem-Aranha no Aranhaverso

  • Melhor Filme Estrangeiro
Capernaum
Cold War
Never Look Away
Roma
Shoplifters

  • Melhor Curta Metragem – Animação
Animal Behavior
Bao
Late Afternoon
One Small Step
Weekends

  • Melhor Curta Metragem – Documentário
Black Sheep
End Game
Lifeboat
A Night at the Garden
Period. End of Sentence.

  • Melhor Curta Metragem – Live-Action
Detainment
Fauve
Marguerite
Mother
Skin

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Oscar 2019 - Os Vencedores


Peter Farrely, diretor de "Green Book", comemorando a vitória
na categoria de melhor filme.
A cerimônia do Oscar, esse ano, veio sem um mestre de cerimônias fixo, o que deu uma certa agilidade à festa. Atores, atrizes, diretores e personalidades se revezavam na condição de apresentadores dosando bem descontração, humor, reverência e emoção. E a coisa toda já começou em grande estilo com o Queen abrindo os trabalhos, acompanhado pelo vocalista Adam Lambert, mandando ver com dois clássicos da banda inglesa. A partir daí foi dada a largada para a entrega das estatuetas e embora "Green Book" tenha abocanhado o prêmio principal, as premiações ficaram bem distribuídas. "Bohemian Rhapsody" teve o maior número e ficou com quatro estatuetas, incluindo melhor ator, consagrando a atuação marcante de Rami Malek"; Pantera Negra" fazendo história entre filmes de super-heróis, ficou com três; "A favorita" levou o seu; "Infiltrado na Klan" também; "Roma", um dos favoritos, mesmo não tenha garantido o de melhor filme no geral, teve reconhecida toda sua inegável qualidade com os prêmios de melhor filme estrangeiro, direção e fotografia; além do próprio "Green Book", que somados ao grande prêmio da noite, levou mais dois, os de roteiro original e de ator coadjuvante.
O esfuziante Spike Lee
comemorando com o amigo
Samule L. Jackson.
Alguns dos pontos altos foram, além da já mencionada performance do Queen, foram a entrega do prêmio de canção original para Lady Gaga, por "Nasce uma estrela"; a surpresa e o bom humor de Olivia Colman ao receber o prêmio de melhor atriz; e a entrega do prêmio de roteiro adaptado para um emocionado e elétrico Spike Lee que aproveitou para lembrar a todos da dura trajetória de um negro até alcançar o lugar onde ele conseguia chegar naquele momento.
Uma cerimônia mais direta, mais enxuta e divertida, sim, mesmo sem tantas gracinhas dos cicerones habitualmente convidados. No que diz respeito aos prêmios, a Academia tratou de fazer todo mundo voltar feliz pra casa: cada um dos favoritos levou o seu e, nas categorias principais tratou de ser bem política, dando o melhor filme para "Green Book" e o de direção para Alfonso Cuarón uma vez que seu "Roma" já tinha o reconhecimento de melhor filme pelo prêmio entre os estrangeiros. A propósito, volta chamar atenção esta, praticamente, hegemonia mexicana no Oscar que faz com que nos últimos anos, sempre que indicados na categoria de direção, os profissionais daquele país tenham vencido. 
Além de mais uma festa mexicana, a cerimônia da noite passada foi uma celebração do cinema e do talento negro com diversos prêmios e reconhecimento, mas também uma oportunidade para reflexões e discussão sobre o racismo e a condição dos afro-descendentes, não somente na sociedade americana, como em todo o mundo. A vitória de "Green Book" e sua temática, os três de "Pantera Negra", com seu empoderamento e com sua equipe técnica predominantemente negra recebendo orgulhosa cada troféu; a segunda estatueta de Mahershala Ali, o tardio prêmio de Spike Lee, o Oscar de coadjuvante para a emocionada Regina King que, como ela mesma disse, se estende a mulheres guerreiras e inspiradoras como sua mãe, não foram triunfos apenas da comunidade negra e, sim, mais uma vitória da sociedade. É um pequeno passo, sei, mas de pouquinho em pouquinho talvez um dia cheguemos lá. Lá? A um mundo melhor, quem sabe.
 Fique, abaixo, com todos os vencedores da noite do cinema de Hollywood:

  • Melhor atriz coadjuvante: Regina King ("Se a Rua Beale falasse")
  • Melhor documentário: "Free Solo"
  • Melhor maquiagem e pentados: "Vice"
  • Melhor figurino: "Pantera Negra"
  • Melhor direção de arte: "Pantera Negra"
  • Melhor fotografia: "Roma"
  • Melhor edição de som: "Bohemian Rhapsody"
  • Melhor mixagem de som: "Bohemian Rhapsody"
  • Melhor filme estrangeiro: "Roma"
  • Melhor edição: "Bohemian Rhapsody"
  • Melhor ator coadjuvante: Mahershala Ali
  • Melhor animação: "Homem-Aranha no Aranhaverso"
  • Melhor curta-metragem de animação: "Bao"
  • Melhor documentário curta-metragem: "Absorvendo o tabu"
  • Melhores efeitos visuais: "O primeiro homem"
  • Melhor curta-metragem: "Skin"
  • Melhor roteiro original: "Green Book - O guia"
  • Melhor roteiro adaptado: "Infiltrado na Klan"
  • Melhor trilha sonora original: "Pantera Negra"
  • Melhor canção original: "Shallow", "Nasce uma estrela"
  • Melhor ator: Rami Malek, "Bohemian Rhapsody"
  • Melhor atriz: Olivia Colman, "A favorita"
  • Melhor diretor: Alfonso Cuarón, "Roma"
  • Melhor filme: "Green Book - O guia"

C.R.

sábado, 3 de julho de 2010

Novidades Animadas

Fiz recentemente duas aquisições relacionadas com o fascinante mundo dos desenhos animados, que de certa forma coloriram nossas infâncias e mesmo hoje ainda fazem mundo marmanjo parar na frente da TV e dar risada das "maldades" do Pica-Pau, do sadismo do Pernalonga ou do silêncio charmoso da Pantera-Cor-de-Rosa:

"ANIMAQ - O ALMANAQUE DOS DESENHOS ANIMADOS", de Paulo Gustavo Pereira

Um deles é "ANIMAQ - O Almanaque dos Desenhos Animados", uma publicação que acaba sendo um adorável exercício de nostalgia para os fãs de desenhos animados. Lembrar de desenhos esquecidos, de personagens queridos, seus gritos de guerra, seus bordões, seus uniformes. O livro faz uma linha de tempo, desde os anos 30 até hoje, com as datas de produção e exibição, com breves descrições do desenho citando origens, apetrechos, frases, temas musicais e em alguns casos episódios marcantes.
Bastante completo e bem pesquisado, vai desde Betty-Boop, passando pelos clássicos da Hanna-Barbera (Zé Colméia, Flintstones, Scooby-Doo), os da Warner Bros. (Pernalonga, Papa-Láguas, Patolino); os heróis da Marvel (Homem-Aranha, Homem-de-Ferro) e os da DC (Batman, Super-Amigos), citando mangás como Speed-Racer e Cavaleiros do Zodíaco, até chegar aos mais atuais como South Park, Dexter ou os Backyardigans.
Ponto negativo são as excessivas repetições de informação, tipo, se um desenho teve mais de uma versão em décadas diferentes, automaticamente alguma informação acaba sendo mencionada novamente no texto da outra temporada, bem como quando faz menção a desenhos relacionados (algo como, falar de Wally Gator na parte dedicada a ele e repetir a informação quando fala da Hiena Hardy porque fazia parte do Show do Wally Gator também) ou voltar a falar de todos eles nos textos especiais sobre as produtoras (HB, Warner Bros., Disney) o que acaba só acumulando linhas, páginas e deixando por vezes uma leitura ou pesquisa que deveria ser prazerosa, cansativa, repetitiva e meio chata. Mas este defeitinho não é suficiente pra derrubar o bom trabalho do autor, Paulo Gustavo Pereira, e no fim das contas o livro é uma viagem bem legal no túnel do tempo.
Nas páginas finais ainda tem uns extras com alguns textos das locuções de abertura de desenhos como o inesquecível da Corrida Maluca, "aqui estão agora os volantes mais birutas do mundo"; e letras das canções tema, como, por exemplo, a do divertido George da Floresta, "George, George, George of the Jungle/ Strong as he can be/ watch out for that tree!", aí ele dava aquele grito longo imitando Tarzã e dava com a cara na árvore.Lembram?
Pois é, o "ANIMAQ" nos traz este refresco de memória.
Um barato!

"SATURDAY MORNING - CARTOONS GREATEST HITS (1995)

E a propósito de canções de desenhos, a outra compra foi o CD "Saturday Morning", que tem trilhas de desenhos animados gravadas por diversas bandas de rock. Foi lançado em 1995 mas só agora o tenho de verdade. Tive em cassete há um tempo atrás, deixei de ter fitas, tentei baixar na internet e não encontrei, e agora como topei com ele por um precinho camarada, trouxe pra casa.
Nem tudo é MUITO BOM. Coisas como a trilha dos Banana Splits cantada por Liz Phair é bem mais-ou-menos, a dos Bugaloos com Colective Soul é outra bem fraquinha, e o Frente! tocando um tema dos Flintstones ("Open Up Your Heart and Let the Sun Shine In") é muito chato. Mas coisas como "Underdog", tema do Vira-Lata - O Super Cão, com os Butthole Surfers, "Gigantor" com o Helmet, o pequeno medley de "Johnny Quest e Pegue o Pombo" do Reverend Horton Heat, e principalmente a punkíssima versão de "Spiderman" dos Ramones, valem o CD.
Pra animar definitivamente as manhãs de sábado ou qualquer hora de qualquer outro dia da semana.

FAIXAS:
1. Tra la la Song (One Banana, Two Banana) [The Banana Splits] - Liz Phair with Material Issue
2. Go, Speed Racer, Go! [From Speed Racer] - Sponge
3. Sugar, Sugar [From the Archie Show] - Mary Lou Lord with Semisonic
4. Scooby-Doo, Where Are You? - Matthew Sweet
5. Josie and the Pussycats - Juliana Hatfield and Tania Donnely
6. The Bugaloos - Collective Soul
7. Underdog - Butthole Surfers
8. Gigantor - Helmet
9. Spiderman - Ramones
10. Johnny Quest/Stop That Pigeon - [from Dastardly and Muttley in their Flying Machines] The Reverend Horton Heat
11. Open Up Your Heart And Let The Sun Shine In - [from The Flintstones] Frente!
12. Eep Opp Ork Ah-Ah (Means I Love You) - [from The Jetsons] Violent Femmes
13. Fat Albert Theme - [from Fat Albert and The cosby Kids] Dig
14. I'm Popeye The Sailor Man - face to face
15. Friends/Sigmund And The Seamonsters - Tripping Daisy
16. Goolie Get-Together - [from The Groovie Goolies] Toadies
17. Hong Kong Phooey - Sublime
18. H.R. Pufnstuf - The Murmurs
19. Happy, Happy, Joy, Joy - [from Ren and Stimpy] Wax


Baixe para ouvir:
Saturday Morning Cartoon Greatest Hits (1995)


Cly Reis

quinta-feira, 21 de abril de 2022

60 Anos de 007: Os melhores na escolha dos bondfãs

 

Seja nas salas de cinema, pela Sessão da Tarde ou Corujão da Globo, pelos VHS ou DVDs alugados, pela TV fechada ou streaming. Filmes mais antigos ou mais novos. Com este ou aquele ator de protagonista. Independentemente destas variáveis – todas cabíveis neste caso – os filmes da série 007 encantam fãs de diversas gerações. Desde os que pegaram o nascer de James Bond, há 60 anos quando do lançamento de “007 Contra o Satânico dr. No”, primeiro da celebrada franquia inspirada no romance de Ian Fleming, até as superproduções recentes, o famoso agente da MI-6, invariavelmente a serviço secreto da Coroa britânica, tornou-se um dos mais queridos – e longevos – personagens da história do cinema. Um ícone que excede os limites da tela.

Assim como super-heróis dos quadrinhos, figuras fictícias, mas de tamanha realidade em sua existência que se tornam mais críveis que muita gente de carne e osso, JB vive graças ao imaginário do público. Tal Batman, Super-Homem ou Homem-Aranha, cujas características físicas, psicológicas e visuais vão sendo manipuladas ao longo do tempo pelas mãos de diversos autores tendo como base um conceito, este fenômeno acontece com 007 tendo ainda como atenuante um fator: o de ele não ser um desenho, mas uma pessoa “de verdade”. Quem ousa dizer que Pierce Brosnan ou Daniel Craig são menos James Bond do que Sean Connery ou Roger Moore?

Connery, Lazemby, Moore, Dalton, Brosnan e Craig:
qual o melhor James Bond?

Mas a idolatria a Bond e à série não se resume somente ao ator que o interpreta - embora este fator seja de suma importância. A produção caprichada e milionária, os efeitos especiais, a construção narrativa, os lançamentos de moda e design, a trama aventuresca: tudo foi ganhando, à medida que a série ia tendo continuidade, um alto poder midiático. As produções de 007 passaram a ser uma vitrine que dita moda, tendências, comportamentos e parâmetros, inclusive na indústria do cinema, uma vez que os filmes de espionagem nunca mais foram os mesmos depois que este personagem foi parar nas telas. De certa forma, 007 acompanhou e desenvolveu muitas das invenções que o cinema de ação presenciou ao longo deste tempo, funcionando como criador e criatura. Isso tudo sem falar nos detalhes fundamentais: o charme canastrão de Bond, os vilões maníacos, a beleza das bond girls, o tema original e as trilhas sonoras, as invenções estapafúrdias de Q, as paisagens incríveis pelas quais se passeia (não raro, a quilômetros por hora)...

Quem tem autoridade para dizer se tudo isso confere ou não são, claro, os fãs. Por isso, convidamos 8 desses aficionados por James Bond para nos dizerem três coisas: qual o seu ator preferido entre os que encarnaram o espião ao longo destas seis décadas, qual a sua melhor trilha e, principalmente, quais os seus 5 títulos preferidos da franquia. Todos eles conhecem muito bem as artimanhas, os clichês, os truques, as piadinhas, as gags e as viradas narrativas a ponto de antecipá-las mentalmente enquanto assistem algum filme da série. Há longas melhores que outros? Qual o James Bond preferido da galera? E das músicas-tema, muitas vezes oscarizadas, qual a mais “mais”? Para isso, esse time de bondfãs foi chamado. Numa coisa, contudo, todos concordam: é sempre uma emoção ver aquelas aberturas com efeitos especiais conceituais, prólogo e, principalmente, aquela figura elegante surgindo de dentro do círculo branco para virar-se na direção do espectador e atirar enquanto a toca a trilha clássica de Monty Norman e John Barry. É a certeza de que, a partir dali, vem mais uma grande aventura de Bond, James Bond.


 

*********

Rodrigo Dutra

formado em Letras e editor do Rodriflix
(Porto Alegre/RS)
"Contra o Foguete da Morte":
"
Tá, filme ruim, mas o

 cara tá no bondinho do
Pão de Açúcar...
já vale
🤣🤣🤣"


Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "007: O Espião que me Amava" (Lewis Gilbert, 1977)
2. "007 Contra Goldfinger" (Guy Hamilton, 1965)
3. "007 Contra o Satânico Dr. No" (Terence Young, 1962)
4. "007 Contra GoldenEye" (Martin Campbell, 1995)
5. "007 Contra o Foguete da Morte" (Lewis Gilbert, 1979)

Trilha preferida:
"Live and Let Die", Paul McCartney (filme: "Com 007 Viva e Deixe Morrer")

Christian Ordoque

historiador
(Porto Alegre/RS)


Melhor James Bond:
Connery como JB mais velho jogando 
charme para Kim Basinger
em "Nunca Mais..."
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "007 Contra Goldfinger"
2. "007 Contra o Foguete da Morte"
3. "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade" (Peter R. Hunt, 1970)
4. "007: Nunca Mais Outra Vez" (Irvin Kershner, 1983)
5. "007 Contra Spectre" (Sam Mendes, 2015)

Trilhas preferidas:
"All the Time in the World" - Louis Armstrong (filme ""007: A Serviço Secreto de Sua Majestade")
"You Only Live Twice" - Nancy Sinatra (filme "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes")
"Goldfinger" - Shirley Bassey (filme "007 Contra Goldfinger")


Luna Gentile Rodrigues

estudante
(Rio de Janeiro/RJ)

As várias versões do poster de
"Sem Tempo...", último filme da série,
um dos escolhidos de Luna

Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "Com 007 Viva e Deixe Morrer" (Hamilton, 1973)
2. "007 Na Mira dos Assassinos" (John Glen, 1985)
3. "007: O Mundo Não é o Bastante" (Michael Apted, 1999)
4. "007: Operação Skyfall" (Mendes, 2012)
5. "007: Sem Tempo Para Morrer" (Cary Fukunaga, 2021)

Trilhas preferidas:
"Skyfall" - Adelle (filme "007: Operação Skyfall")
"Goldfinger" - Shirley Bassey 
"GoldenEye" -Tina Turner (filme "007 Contra GoldenEye")
"Diamond Are Forever" - Shirley Bassey (filme "007: Os Diamantes São Eternos", 1971)
"On her Majesty's Secret Service" - John Barry (filme "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade")


Vagner Rt

professor e blogueiro
(Porto Alegre/RS)


Melhor James Bond:
1. Daniel Craig - "Ele bate sem cerimonia, foge do que esperamos do 007, por isso adoro ele."
2. Sean Connery - "Clássico e único, até hoje." 
3. Pierce Brosnan - "Meu 007 da infância, de jogar do Nintendo 64." 

Filmes preferidos:
1. "007: Quantum of Solace" (Marc Forster, 2008)
2. "007 Contra GoldenEye"
3. "007: Operação Skyfall"
4. "007: O Amanhã Nunca Morre" (Roger Spottiswoode, 1998)
5. "007 Contar Goldfinger" "simplesmente clássico"

"007: O Amanhã Nunca Morre":
"Minha mãe era fã desses filmes então eles tem espaço no meu 
coração, sem falar que foi o 007 da minha época"



Trilhas preferidas:
"Writing's On The Wall" - Sam Smith (filme "007 Contra Spectre")
"Skyfall" - Adelle
"Goldfinger" - Shirley Bassey 


Leocádia Costa

publicitária e produtora cultural
(Porto Alegre/RS)


Craig: melhor JB na
opinião de Leocádia
Melhor James Bond:
Daniel Craig
Sean Connery

Filmes preferidos:
1. "007 Contra Spectre" 
2. "007 Contra GoldenEye"
3. "007: Um Novo Dia para Morrer" (Lee Tamahori, 2002)
4. "Moscou Contra 007" (Young, 1964)
5. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"

Trilhas preferidas:
"James Bond Theme" - John Barry (filme ""007 Contra o Satânico dr. No")
"Goldfinger" - Shirley Bassey
"GoldenEye" -Tina Turner 
"Die Another Day" - Madonna (filme "007: Um Novo Dia para Morrer")




Clayton Reis

arquiteto, cartunista e blogueiro
(Rio de Janeiro/RJ)

Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "007: O Amanhã Nunca Morre"
2. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"
3. "007: Operação Skyfall"
4. "007: O Espião que me Amava"
5. "007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro" (Hamilton, 1974)

Trilhas preferidas:
"Diamonds are Forever" - Shirley Bassey 
"Tomorrow Never Knows" - Sheryll Crow (filme: "007: O Amanhã Nunca Morre")
"GoldenEye" - Tina Turner
"The World is so Enough" - Garbage (filme: "007: O Mundo Não É o Bastante")
"Live and Let Die" - Paul McCartney

A Garbage está entre as trilhas preferidas



Paulo Altmann

publicitário e blogueiro
(Campinas/SP)

"Goldfinger", listado pela maioria
e preferido de Altmann

Melhor James Bond:
Sean Connery

Filmes preferidos:
1. "007 Contra Goldfinger"
2. "007 Contra a Chantagem Atômica" (Terence Young, 1966)
3. "007 Contra o Satânico Dr. No"
4. "007: Operação Skyfall"
5. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"

Trilhas preferidas:
"You Only Live Twice" - Nancy Sinatra



Daniel Rodrigues

jornalista, escritor e blogueiro
(Porto Alegre/RS)

Moore: 0 James Bond mais querido pelos bondfãs

Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"
2. "007: O Espião que me Amava"
3. "007 Contra Goldfinger" 
3. "007: O Amanhã Nunca Morrer"
4. "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade" 
5. "007: Operação Skyfall"

Trilhas preferidas:
"Live and Let Die" - Paul McCartney
"GoldenEye" - Tina Turner


*********

Resultado final:
Melhor James Bond:
Roger Moore - 5 votos
Sean Connery - 2 votos
Pierce Brosnan e Daniel Craing - 1 voto
George Lazemby e Timothy Dalton - o votos

Filmes preferidos:
6 votos
"007 Contra Goldfinger"

5 votos
"007: Operação Skyfall" e "Com 007 Viva e Deixe Morrer"


3 votos
"007: O Espião que me Amava", "007 Contra GoldenEye" e "007: O Amanhã Nunca Morre" 

2 votos
"007 Contra o Satânico Dr. No", "007 Contra GoldenEye", "007 Contra Spectre", "007 Contra o Foguete da Morte" e "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade"

1 voto
"007 Contra a Chantagem Atômica", "007: Cassino Royale", "007 Contra o Foguete da Morte""007 Na Mira dos Assassinos", "007: O Mundo Não é o Bastante", "007: Sem Tempo Para Morrer", "007: Quantum of Solace", "007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro" , "007: Nunca Mais Outra Vez", "007: Um Novo Dia para Morrer" e "Moscou Contra 007"

Trilhas preferidas:
4
"GoldenEye" - Tina Turner
"Goldfinger" - Shirley Bassey 

3 votos
"Live and Let Die" - Paul McCartney

2 votos
"Diamonds are Forever" - Shirley Bassey 
"Skyfall" - Adelle
"You Only Live Twice" - Nancy Sinatra

1 voto
"On her Majesty's Secret Service" - John Barry
"James Bond Theme" - John Barry
"Writing's On The Wall" - Sam Smith
"Tomorrow Never Knows" - Sheryll Crow
"The World is so Enough" - Garbage
"All the Time in the World" - Louis Armstrong 
"Die Another Day" - Madonna


Daniel Rodrigues