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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

30 grandes músicas dos anos 80 (não necessariamente as melhores)

Os irlandeses da U2, no topo da lista, em foto de
Anton Corbjin da época de "Bad"
Sabe aquela música de um artista pop que você escuta e se assombra? E o assombro ainda só aumenta a cada nova audição? “Caramba, que som é esse?!”, você se diz. Pois bem: todas as décadas do rock – principalmente a partir dos anos 60, quando as variações melódico-harmônicas se multiplicaram na reelaboração do rock seminal de Chuck Berry, Little Richard e contemporâneos – são repletas de músicas assim: clássicos imediatos. Mas por uma questão de autorreconhecimento, aquelas produzidas nos anos 80 me chamam bastante a atenção. É desta década que mais facilmente consigo enumerar obras desta característica, as que deixam o ouvinte boquiaberto ou, se não tanto, admirado.

Conseguiu entender de que tipo de música estou falando? Creio que talvez precise de maior elucidação. Bem, vamos pela didática das duas maiores bandas rock de todos os tempos: sabe “You Can´t Always Get What You Want”, dos Rolling Stones, ou “A Day in the Life”, dos Beatles? É esta espécie a que me refiro: podem não ser necessariamente as músicas mais consagradas de seus artistas, nem grandes hits, mas são, inegavelmente, temas grandiosos, emocionantes, que elevam. Você pode dizer: “mas têm outras músicas de Stones ou Beatles que também emocionam, também são grandes, também provocam elevação”. Sim, concordo. Porém, estas, além de terem essa característica, parecem conter em sua gênese a ideia de uma “grande obra”. Dá pra imaginar Jagger e Richards ou Lennon e McCartney – pra ficar no exemplo da tabelinha Beatles/Stones – dizendo-se um para o outro quando compunham igual Aldo, O Apache em "Bastardos Inglórios": “Olha, acho que fizemos nossa obra-prima!”

Quer mais exemplos? “Lola”, da The Kinks; “Heroin”, da Velvet Underground; “Marquee Moon”, da Television; "We Are Not Helpless", do Stephen Stills; "Kashmir", da Led Zeppelin. Sacou? Todas elas têm uma integridade especial, uma alma mágica, algo de circunspectas, quase que um selo de "clássica". 

Pois bem: para ficar claro de vez, selecionamos, mais ou menos em ordem de preferência/relevância, as 30 músicas do pop-rock internacional dos anos 80 as quais reconhecemos esse caráter. Para modo de poder abarcar o maior número de artistas, achamos por bem não os repeti, contemplando uma música de cada - embora alguns, evidentemente, merecessem mais do que apenas uma única indicada, como The Cure, U2 e The Smiths. Haverá as que são mais conhecidas ou mais obscuras; as que, justamente por conterem certo tom épico, se estendem mais que o normal e fogem do padrão de tempo de uma "música de trabalho"; artistas de maior sucesso e outros de menor alcance popular; músicas que inspiraram outros artistas e outras que, simplesmente, são belas. 

E desculpe aos fãs, mas, claro, muita gente ficou de fora, inclusive figurões que emplacaram superbem nos anos 80, como Michael Jackson, Elton John, Bruce Springsteen e Queen. Até coisas que adoraria incluir não couberam, como “Hollow Hills”, da Bauhaus, “Hymn (for America)”, da The Mission, "51st State", da New Model Army, "Time Ater Time", da Cyndi Lauper, "Byko", do Peter Gabriel, "Up the Beach", da Jane's Addiction, "Pandora", da Cocteau Twins, "I Wanna Be Adored", da Stone Roses... Mas não se ofendam: tendo em vista a despretensão dessa listagem, a ideia é mais propositiva do que definidora. Mas uma coisa une todos eles: criaram ao menos uma música diferenciada, daquelas que, quando se ouve, são admiradas de pronto. Aquelas músicas que se diz: “cara, que musicão! Respeitei”. 


1 – “Bad” - U2 ("The Unforgatable Fire", 1984) OUÇA
2 – “Alive and Kicking” - Simple Minds (Single "Alive and Kickin'", 1985) OUÇA
3 –
Capa do compacto de
"How...", dos Smiths
“How Soon is Now?”
- The Smiths 
("Hatful of Hollow", 1984) OUÇA








4 – “Nocturnal Me” - Echo & The Bunnymen ("Ocean Rain", 1984) OUÇA
5 – “A Forest” - The Cure ("Seventeen Seconds", 1980) OUÇA
6 – “World Leader Pretend” - R.E.M. ("Green", 1988) OUÇA
7 – “Ashes to Ashes” - David Bowie ("Scary Monsters (and Super Creeps)", 1980) OUÇA
8 – “Vienna” - Ultravox ("Vienna", 1980)

Videoclipe de "Vienna", da Ultarvox, tão 
clássico quanto a música


9 – “Road to Nowhere” - Talking Heads ("Little Creatures", 1985) OUÇA
10 – “All Day Long” - New Order ("Brotherhood", 1986) OUÇA
11  “Armageddon Days Are Here (Again)” - The The ("Mind Bomb", 1989) OUÇA
12 – “The Cross” - Prince ("Sign' O' the Times", 1986) OUÇA
13 – “Live to Tell” - Madonna ("True Blue", 1986) OUÇA

Madonna estilo diva, no clipe de "Live..."

14 – “Hunting High and Low” - A-Ha ("Hunting High and Low", 1985) OUÇA
15 – “Save a Prayer” - Duran Duran ("Rio", 1982) OUÇA
16 – “Hey!” - Pixies ("Doolitle", 1989) OUÇA
17 – “Libertango (I've Seen That Face Before) - Grace Jones ("Nightclubbing", 1981) OUÇA
18 – “Black Angel” - The Cult ("Love", 1985) OUÇA
19 – “Children of Revolution” - Violent Fammes ("The Blind Leading the Naked", 1986) OUÇA
Os pouco afamados
Alternative Radio
emplacam a fantástica
"Valley..."
20 – “Valley of Evergreen” - Alternative Radio 
("First Night", 1984) OUÇA









21  “USA” - The Pogues ("Peace and Love'", 1989) OUÇA
22  “Decades” - Joy Division ("Closer", 1980) OUÇA
23 – “Easy” - Public Image Ltd. ("Album", 1986) OUÇA
24  “Teen Age Riot” - Sonic Youth ("Daydream Nation", 1988) OUÇA
25 – “One” - Metallica ("...And Justice for All", 1988) OUÇA
26 – “Little 15” - Depeche Mode ("Music for the Masses", 1987) OUÇA
27 – "Never Tear Us Apart" - INXS ("Kick", 1987)

Hits também têm seu lugar: 
"Never Tear Us Apart", da INXS


28 – “Lands End” - Siouxsie & The Banshees ("Tinderbox", 1986) OUÇA
29 – “US 80's–90's” - The Fall ("Bend Sinister", 1986) OUÇA
30 – “Brothers in Arms” Dire Straits ("Brothers in Arms", 1985) OUÇA


Daniel Rodrigues

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Música da Cabeça - Programa #222

 

Vamos combinar: 222 não é número cabalístico, mas que dá uma boa impressão, dá. O ducentésimo vigésimo segundo MDC vem cheio de boas e variadas impressões, passeando do samba de Paulinho da Viola ao minimalismo de Philip Glass; do gothic punk da Bauhaus ao jazz-soul de Ed Motta. Isso, ainda contando com os quadros "Cabeça dos Outros", "Música de Fato" e "Palavra, Lê", todos impressionantemente musicais. Vai circular hoje o nosso expresso 222, que parte às 21h direto de Bonsucesso para a Rádio Elétrica. Produção, apresentação e pós-ano 2000: Daniel Rodrigues. (#JailBolsonaro #ImpeachmentJá)


 

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Música da Cabeça - Programa #157


Achatadores de curva de plantão, vamos dar uma folga pro coronavírus e prestar atenção noutras curvas: as das ondas sonoras do Música da Cabeça! Gente como Fela Kuti, Toni Tornado, Vince Guaraldi, Bob Marley e Bauhaus são alguns dos que nos ajudam nessa empreitada. Também nossos quadros fixos de notícia e poesia, além do móvel "Cabeça dos Outros". Tudo às 21h, na Rádio Elétrica. Produção e apresentação: Daniel Rodrigues. #ficaemcasa


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Exposição "Paul Klee - Equilíbrio Instável" - Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) - Rio de Janeiro/ RJ



"A arte não reproduz o visível;
ela torna visível."

"A arte é uma parábola da criação"
Paul Klee, em 1920



Uma exposição que visitei recentemente e que muito me deixou feliz por ter tido a oportunidade de apreciar foi a de Paul Klee, em cartaz ainda no Centro Cultural Banco do Brasil, aqui do Rio. A mostra "Equilíbrio Instável" traz mais de 100 obras deste artista que é um dos mais importantes no cenário da arte moderna e particularmente, para mim, uma grande inspiração e influência nas minhas aventuras em artes plásticas, especialmente na pintura.
Em forma de retrospectiva, a exposição possibilita ao visitante passear pelo tempo entre os trabalhos  do artista desde os promissores desenhos da infância, passando pelas transformações estilísticas e conceituais, pelo período da Bauhaus, até chegar à plena maturidade e domínio da obra no último período de sua vida. Com todos as fases, características, métodos, preferências, influências e técnicas contempladas em cada um dos módulos, a exposição mostra-se completa e relevante tanto para quem não conhece o trabalho e a obra do artista, como para quem, como eu, é admirador de longa data. 
Abaixo, algumas imagens da exposição para quem não foi ainda, ficar com vontade de conhecer, e quem já foi, curtir de novo.

Os desenhos da infância de Klee

Num segundo momento, o interesse por
paisagens e natureza.

O aperfeiçoamento das formas humanas
no trabalho de Klee

Fase de criação de seres fantásticos,
aqui "Fênix Idoso", de 1905

Momento em que o artista passa a retratar
parentes e pessoas próximas

Outro exemplar da fase dos retratos de família

Autorretrato

Aqui, o artista pensando

O início da abstração na obra de Klee

A belíssima "Composição com Janelas", de 1915

Klee se libertando da forma

Toda a geometria de "Avô Dirigível", de 1930

"O Passo", pintura sobre tecido de juta

Na época da Bauhaus, o construtivismo em
"Harmonia da flora setentrional"

O envolvimento político, no momento do nacional-socialismo,
com seu "Demagogia"

"Tentativa para Antígona", de 1935

Os fantoches que fazia para o filho Felix

"Busto de uma criança", de 1933

"Máscara quebrada", de 1934

Paisagem distorcida de Klee

O interessantíssimo "Acesso de Raiva",
em giz sobre papel cartão

Na fase de anjos e outras criaturas,
"Angelus Militans"
Ainda na fase das criaturas extraordinárias,
o "Fantasma Cristão"
O célebre "Angelus Novus", descrito pelo filósofo
Walter Benjamin, como "o anjo da história"

As variações de técnicas de Klee presentes em
"Senhor Axel Otel", com a espátula bem marcada na cola colorida

Um canteiro de flores

"Classe de Maninas ao Ar Livre", de 1939

Um nu 

"Mulher com Roupa Típica", de 1940

Os conceitos de Klee totalmente estabelecidos
em sua fase final

Carvão sobre papel cartão em
"A entrada da trompa", de 1939

"Diálogo" trabalho sobre tecido

"Soldado", de 1938


A espontaneidade e "simplicidade", de "Fronteira", de 1938

Outro nu no trabalho de Klee


No final da exposição, um espaço para os pequenos exercitarem sua criatividade e,
o lado o trabalho da pequena artista projetado na parede.


por Cly Reis

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Exposição "Paul Klee - Equilíbrio Instável"
local: Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB
endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro /RJ
horário: de quarta a segunda, das 9h às 21 horas
período: até 12/08/2019
ingresso: gratuito (retirada pelo aplicativo Eventim ou na bilheteria do CCBB)

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Exposição "Paul Klee - Equilíbrio Instável" - Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB - Rio de Janeiro /RJ




Abre hoje, aqui no Rio, mais uma daquelas exposições que não dá pra perder de jeito nenhum de um grande nome das artes.  Paul Klee, pintor, poeta e ex-membro da renomada e influente escola de artes alemã Bauhaus, estará em destaque, através de suas obras no Centro Cultural Banco do Brasil, na exposição "Equilíbrio Instável". Uma obra versátil e inventiva que passeia por diversos estilos e possibilidades estará à disposição dos visitantes que terão a oportunidade de apreciar, em mais de cem itens, o trabalho de um dos nomes mais significativos da arte moderna do século XX.
Como eu disse, é  imperdível! Confira abaixo as Informações sobre horários, ingressos, datas, enfim, todo o serviço  sobre a exposição.



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Exposição
"Paul Klee - Equilíbrio Instável"
local: Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB
endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro /RJ
horário: de quarta a segunda, das 9h às 21 horas
período: de 15/05/2019 a 12/08/2019
ingresso: gratuito (retirada pelo aplicativo Eventim ou na bilheteria do CCBB)



C.R.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Música da Cabeça - Programa #92


Vocês já imaginaram se só as meninas gostasse de Pink Floyd e somente os meninos de blues? Os símbolos estariam totalmente mal compreendidos, né? Pois no Música da Cabeça a gente luta contra todos os rótulos e preconceitos, e por isso vamos ter todas as cores sonoras no programa de hoje. Tem as tonalidades jazz soul de Lucas Arruda e Sandra Sá, do rock proto e pós-punk da The Shadows of Knight e da Bauhaus e da docilidade melódica de Chico Buarque e Legião Urbana. Isso, pra ficar em apenas alguns, porque também tem avant-garde no quadro “Cabeção”, world music no “Música de Fato” e uma letra bem pop no “Palavra, Lê”. Ou seja: uma paleta inteira de motivos pra ouvir o programa hoje, às 21h, na Rádio Elétrica. Produção e apresentação: Daniel Rodrigues (“Alma não tem cor, porque eu sou Jorge Mautner”).


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/