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domingo, 1 de novembro de 2020

Live "Um universo de semelhanças, diferenças e tolerância", com Monja Coen e Norberto Peixoto - 66ª Feira do Livro de Porto Alegre



Monja Coen me foi apresentada duas vezes nesta encarnação. Primeiro a conheci através do Waldemar Falcão. A história é a seguinte: o astrólogo chegou à nossa família através da minha irmã, que numa viagem ao Rio de Janeiro fez com ele um mapa astral. Waldemar, que além de ter esse oficio ligado ao Cosmos é também jornalista e havia escrito dois livros superconectados com a Espiritualidade: “Encontros com Médiuns Notáveis”, em que relata suas vivências no campo espiritual ao lado de diversos sensitivos, inclusive daquela que Chico Xavier denominou “a maior médium do mundo”, publicado pela Editora Nova Era, em 2006. E depois, dois anos mais tarde, o genial “O Deus de cada Um” em que reúne Frei Betto e Marcelo Gleiser, com o subtítulo “Conversa sobre a ciência e a fé” em que esse trio dialoga, num período de reclusão na serra carioca, sobre diversos assuntos ligados a esse tema, publicado pela Editora Agir, em 2008. Eu só fui ler sobre a Monja Coen em 2008, quando li o primeiro livro de Waldemar e num texto sobre ela fiz a minha sintonia imediata. Eu já estava lendo muito sobre Budismo, mas não havia chegado com mais foco ao zen-budismo. 

A partir dali, fui me aproximando do zen, devagar. Na mesma época, eu fazia terapia com a Maria da Paz (falecida recentemente, em 2018), que sempre esteve ligada ao zen, e inclusive fez parte da formação de algumas sangas bem conhecidas no RS. Ela então me apresentou mais a Monja Coen, de quem era uma admiradora e parceira da mesma geração da contracultura e de todas as revoluções realizadas coletivamente. Monja Coen é uma mulher com uma trajetória espiritual que chegou a essa condição por sua construção moral. Sua mente é arejada, suas falas muito lúcidas e divertidas, conseguem mesclar os profundos ensinamentos de Buda entre as cenas do cotidiano vivido por todos nós mundanos. Estar no mundo e se relacionando uns com os outros é a única forma de aprender a amar. Dar um passo à frente no autoconhecimento. Ser Monja é estar em constante evolução, por ser alguém melhor, firmar o exemplo, assim a entendo. 

Na 63ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, em 2017, pude ter um momento único em que troquei algumas palavras com a Monja Coen, no palco do Teatro Carlos Urbim, antes da sua palestra lotadíssima. Iris Borges, que estava lá fotografando para a nossa equipe da Feira, me chamou no palco minutos antes da Monja iniciar a sua fala e eu tive a oportunidade de agradecer por suas palestras virtuais que tanto me ajudaram a refletir sobre meu processo de saúde. Neste domingo, a 66ª Feira do Livro de Porto Alegre abre espaço para mais um encontro ecumênico, em que a Monja Coen e o médium-sacerdote umbandista Norberto Peixoto (Pérolas de Ramatís), estarão presentes virtualmente. Com Norberto tive a oportunidade de mediar dois encontros, em duas edições da Feira do Livro, pois ele é um dos autores que mais escreve para o selo Legião, da editora em que trabalho, BesouroBox. Monja Coen e Norberto Peixoto irão conversar sobre tolerância, diferenças e semelhanças, algo tão relevante num momento polarizado como este que estamos atravessando, em que a empatia e o diálogo são imprescindíveis. 

Não perca: dia 1º de novembro de 2020, às 19h30, no canal de Youtube da Feira do Livro!


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o que: Live com Monja Coen e Norberto Peixoto
tema: Um universo de semelhanças, diferenças e tolerância
quando: 1º de novembro, 19h30
como: Feira do Livro de Porto Alegre, plataforma on-line
realização: Câmara Rio-Grandense do Livro


texto: Leocádia Costa
foto: Íris Borges

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Os filmes favoritos de todos os tempos (segundo os amigos de Facebook)


"Laranja Mecânica", um dos mais admirados pelos facebookers
Rolam seguidamente aquelas brincadeiras pelas redes sociais convidando as pessoas a escolherem várias coisas de suas preferências, mas nem todas “pegam”. Ou seja, não conseguem mobilizar de fato. O tema “cinema”, entretanto, parece ser capaz de provocar o saudável compartilhamento. Recentemente, a emoção e as memórias afetivas que os filmes despertam foram capazes de envolver vários participantes a cumprirem o seguinte desafio: listar os seus dez filmes favoritos de todos os tempos, um por dia, postando-lhe no Facebook somente uma imagem, sem necessidade de explicação e ainda convidando outra pessoa a cada dia para fazer o mesmo.

O que se viu durante umas duas ou três semanas foi uma gostosa chuva de posts de amigos – e amigos de amigos – a cada filme revelado, a cada imagem descoberta ou não a que obra pertencia, a cada gosto partilhado, a cada surpresa pelo filme escolhido. Esta matéria, assim, traz a listagem de alguns desses facebookers de vários lugares e ocupações, que toparam o desafio de revelar suas preferências cinematográficas e, além disso, a difícil tarefa de escolher APENAS uma dezena. Num mar de filmes marcantes e adorados, selecionar apenas alguns poucos exige esforço. Mas um esforço bom, haja vista que o exercício fez com que se perscrutassem os íntimos à procura daquilo que realmente faz sentido em termos de 7ª Arte. Aqueles filmes que se levaria para uma ilha deserta.

O carisma de Jerry Lewis o fez aparecer mais de uma vez
Uma amostra do resultado desse desafio está aqui. Para tanto, reproduzimos as escolhas, além das de meu irmão e minhas, editores do blog, dos amigos Carolina Costa, Cleiton Echeveste, Diego Marcon, Iris Borges, Leocádia Costa, Pamela Bueno, Paulo Coelho Nunes, Rachel Bins e Simone Hill, que tiveram a persistência de completar o pedido e a quem agradecemos por nos autorizarem a publicação. Entre os títulos, há coincidências, inesperados e outros bem subjetivos. “Fahrenheit 451”, “Laranja Mecânica” e o original de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” foram os campeões em menções, com três delas. Surpreenderam títulos como as comédias “Sessão da Tarde” “Bancando a Ama Seca” e “Goonies”, com duas menções, igual a “Alien”, “Billy Elliot”, “O Sacrifício”, “Bohemian Rhapsody”, “Fellini 8 e ½” e “Blade Runner”. Em compensação, títulos consagrados, como “O Poderoso Chefão”, “Touro Indomável”, “Crepúsculo dos Deuses” e “O Bebê de Rosemery”, seguidamente inseridos em listas oficiais dos melhores filmes de todos os tempos, dignificaram suas tradições com uma menção apenas.

Tarantino: destaque entre os diretores
Em nacionalidades, a esmagadora maioria são produções dos Estados Unidos, mas vale destacar a presença dos filmes nacionais: 10 do total de 110. A Europa ficou com 24, a Ásia com 6 e América Latina, sem contar com os brasileiros, apenas 2. Das décadas, a de 80 foi a que mais compreendeu obras, com 23, acompanhada dos 90, com 19. Entre os cineastas, Quentin Tarantino teve mais filmes diferentes lembrados, 3, seguido por Akira Kurosawa, Ridley Scott, Stanley Kubrick, Jean-Pierre Jeunet, Walter Salles Jr., Tim Burton, Ang Lee, Luc Besson, Andrei Tarkowsky, Stephen Daldry, Milos Forman, Steven Spielberg e Sofia Coppola, todos com 2.

Seja um filme visto no Corujão da Globo, o que provocou arrebatamento na tela grande, aquele que se alugou na videolocadora ou mesmo o assistido via streaming. Independe a ocasião ou plataforma. Seleções como estas mostram o quanto as imagens em movimento mexem conosco e como são importantes na construção de nossos imaginários ao longo do tempo.

Por fim, a ordem dos títulos respeita a de postagens de cada pessoa, mas não quer dizer necessariamente que se trate de uma ordem de preferência do mais gostado para o menos. O importante é que todos os títulos citados, na opinião e no sentimento de cada um, estão guardados na retina e no coração.

Daniel Rodrigues


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Carolina Costa
Pedagoga
(Porto Alegre/RS)
1 - Amadeus, de Milos Forman (1988)
2 - Fahrenheit 451, de François Truffaut (1966)
3 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
4 - O Quinto Elemento, de Luc Besson (1997)
5 - Corra, Lola, Corra!, de Tom Tykwer (1998)
6 - ET: O Extraterrestre, de Steven Spielberg (1982)
7 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
8 - A Festa de Babette, de Gabriel Axel (1987)
9 - Aquarius, de Cléber Mendonça Filho (2016)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Clayton Reis
Arquiteto, cartunista e escritor
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
2 - Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock (1954)
3 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)
4 - Outubro, de Sergei Einsenstein (1927)
5 - A Marca da Maldade, de Orson Welles (1958)
6 - Intolerância, de D. W. Griffith (1916)
7 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
8 - Coração Selvagem, de Alan Parker (1985)
9 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
10 - Gosto de Cereja,de Abbas Kiarostami (1997)


Cleiton Echeveste
Ator, escritor e dramaturgo
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Minha vida em cor de rosa, de Alain Berliner (1996)
2 - Razão e Sensibilidade, de Ang Lee (1996)
3 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
4 - A Hora da Estrela, de Suzana Amaral (1985)
5 - O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee (1996)
6 - Uma Noite de 12 Anos, de Álvaro Brechner (2018)
7 - Em Nome do Pai, de Jim Sheridan (1993)
8 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
9 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
10 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)


Daniel Rodrigues
Jornalista, radialista e escritor
(Porto Alegre/RS)
1 - Bagdad Café, de Percy Adlon (1987)
2 - O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola (1971)
3 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
4 - Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa (1954)
5 - Fanny & Alexander, de Ingmar Bergman (1982)
6 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
7 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
8 - Stalker, de Andrei Tarkowsky (1978)
9 - Touro Indomável, de Martin Scorsese (1980)
10 - O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel (1962)


Diego Marcon
Hairdresser, consultor de imagem e empresário
(Buenos Aires/ARG)
1 - A Convenção das Bruxas, de Nicolas Roeg (1990)
2 - Garota, Interrompida, de James Mangold (2000)
3 - Dançando no Escuro, de Lars Von Trier (2000)
4 - Maria Antonieta, de Sofia Coppola (2006)
5 - A Pele que Habito, de Pedro Almodóvar (2011)
6 - As Horas, de Stephen Daldry (2002)
7 - Moulin Rouge, de Baz Luhrmann (2001)
8 - O Estranho que nós Amamos, de Sofia Coppola (2017)
9 - Piaf, Um Hino ao Amor, de Olivier Dahan (2007)
10 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)


Iris Borges
Fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)
2 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
3 - A Lista de Schindler, de Steven Spielberg (1993)
4 - Pulp Fiction: Tempo de Violência, de Quentin Tarantino (1994)
5 - Kill Bill - Volume 1, de Quentin Tarantino (2003)
6 - Dirty Dancing, de Emile Ardolino (1987)
7 - O Bebê de Rosemery, de Roman Polanski (1969)
8 - Curtindo a Vida Adoidado, de John Hughes (1986)
9 - Flashdance, de Adrian Lyne (1983)
10 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)


Leocádia Costa
Publicitária, produtora cultural e fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Barravento, de Glauber Rocha (1961)
2 - A Liberdade é Azul, de Krzysztof Kieslowski (1993)
3 - O Último Imperador, de Bernardo Bertolucci (1988)
4 - A Vida é Bela, de Roberto Begnini (1997)
5 - O Iluminado, de Stanley Kubrick (1979)
6 - Sonhos, de Akira Kurosawa (1990)
7 - Up: Altas Aventuras, de Pete Docter e Bob Peterson (2009)
8 - O Nome da Rosa, de Jean-Jacques Annaud (1986)
9 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Pamela Bueno
Historiadora e estudante de Sociologia
(Canoas/RS)
1 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
2 - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet (2002) 
3 - Adeus Lênin!, de Wolfgang Becker (2003)
4 - O que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto (1997)
5 - Carandiru, de Hector Babenco (2003)
6 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
7 - Central do Brasil, de Walter Salles (1998)
8 - Os Fantasmas se Divertem, de Tim Burton (1987)
9 - Edward Mãos de Tesoura, de Tim Burton (1991)
10 - Que Horas Ela Volta?, de Ana Muylaert (2015)


Paulo Coelho Nunes
Agente publicitário, continuísta, editor e roteirista
(Goiânia/GO)
1 - Cães de Aluguel, de Quentin Tarantino (1992)
2 - Easy Rider, de Dennis Hooper (1969)
3 - Betty Blue, de Jean-Jacques Beineix (1985)
4 - Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder (1950)
5 - Ladrão de Sonhos, de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet (1993)
6 - Terra Estrangeira, de Walter Salles Jr. e Daniela Thomas (1995)
7 - Amor à Flor da Pele, de Wong Kar-Wai (2000)
8 - Retratos da Vida, de Claude Lelouch (1981)
9 - Dolls, de Takeshi Kitano (2002)
10 - Traídos pelo Desejo, de Neil Jordan (1993)


Rachel Bins
Estudante de Biblioteconomia
(Porto Alegre/RS)
1 - Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças, de Michel Gondry (2004)
2 - O Castelo Animado, de Hayao Miyazaki (2005)
3 - Lilo e Stitch, de Chris Sanders e Dean DeBlois (2002) 
4 - O Cemitério Maldito, de Mary Lambert (1989)
5 - O Segredo da Cabana, de Drew Goddard (2012)
6 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
7 - Legalmente Loira, de Robert Luketic (2001)
8 - Casa Comigo?, de Anand Tucker (2010)
9 - O Auto da Compadecida, de Guel Arraes (1998)
10 - Cats, de Tom Hooper (2019)




Simone Hill

Coralista e estudante de Música
(Porto Alegre/RS)
1 - Loucos de Paixão, de Luis Mandoki (1990)
2 - Desafio no Bronx, de Robert De Niro (1993)
3 - Amigas para Sempre, de Garry Marshall (1988)
4 - Luzes da Cidade, de Charles Chaplin (1931)
5 - Verdes Anos, de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil (1984)
6 - Desejos Proibidos, de Max Ophüls (1963)
7 - O Profissional, de Luc Besson (1994)
8 - Grease: Nos Tempos da Brilhantina, de Randal Kleiser (1978)
9 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
10 - Hair, de Milos Forman (1979)

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - Grande Final


E chegamos ao grande momento!
Ao momento tão esperado.
Teremos a decisão Copa do Mundo Madonna. Frente a frente, Vogue, canção do álbum "I'm Breathless", trilha sonora do filme Dick Tracy, de 1990; e Music, faixa que dá nome ao disco do qual faz parte, do ano de 2000.
Vogue, para chegar à decisão, tirou Miles Away, na primeira fase; Secret, na segunda; e depois três faixas do álbum "Erotica" na sequência, Fever, nas oitavas-de-finais, Erotica, nas quartas e Deeper and Deeper na semifinal.
Music, por sua vez, eliminou Get Together na primeira fase; Borderline, na segunda; True Blue nas oitavas; Justify My Love nas quartas-de-final e na semifinal, Into the Groove. 
Como pode-se perceber, o caminho para a final não foi nada fácil. Mas agora, como será o confronto das duas? Nossos técnicos-comentaristas-especialistas decidirão quem fica com a taça. 
Que comece a decisão...

***

VOGUE
X
MUSIC


Cly Reis: E as equipes estão em campo. Vai começar mais uma final. Duas equipes de respeito. Dois grandes times. E a bola está rolando. Logo de início, aquela introdução "Hey Mr. DJ, put a record on... I want dance with my baby" já garante um gol relâmpago e Music sai na frente. Mas Vogue é time grande e logo na saída de bola, com aquele seu clássico "Strike a pose", empata rapidinho. Jogada manjada mas que o adversário não soube conter. O jogo segue igual, duas equipes ofensivas, de ritmo pra frente, que jogam em busca do gol. O refrão de Vogue é fantástico, um dos mais emblemáticos da carreira da cantora, e garante o 2x1; mas o de Music não fica pra trás e empata novamente. Que jogo, senhoras e senhores!!!
Depois dos respectivos refrões, começa o segundo tempo e o andamento de Music acelera imitando Trans-Europe Express do Kraftwerk e aí é bola na rede! Music toma a frente no placar novamente. Mas por pouco tempo porque aquele andamento dançante elegante de Vogue põe tudo de novo em números iguais. 2x2. 
A listagem dos astros de Hollywood é um golaço de Vogue, 3x2; e aquela ênfase final logo em seguida, até a "lacração" com aquele "VOGUE" ecoado, garante mais um no placar. 4x2. Mesmo marcando mais um golzinho com aquela finaleira cheia de evoluções eltrônicas de seus excelentes DJ's produtores, Music não consegue empatar e o placar fica nisso mesmo: Vogue 4 x Music 3. Um confronto digno de uma final de Copa do Mundo.
VOGUE, para mim, é a Campeã da Copa do Mundo Madonna.

Eduardo Almeida: Hey, Mr. DJ. Se fosse na Copa do Mundo dos Smiths, você seria enforcado, mas nessa final você é a estrela. Dois times fortíssimos. Competentes ao extremo pra fazer a torcida dançar e festejar. As firulas das movimentações da equipe de Vogue surtem efeito logo de cara: 1 x 0. Music parte para o ataque, pressiona com uma cadência maravilhosa, muda o ritmo, mas Vogue toma a bola, gira pra cá, gira pra lá e marca o segundo.Parece um jogo de ataque contra defesa. Vogue não se abate. Leva tudo na malemolência e sacramenta o placar com mais um belo gol. Agora é só posar pra foto com a taça, que sairá nos jornais no dia seguinte. "STRIKE A POSE".
Final: Vogue 3 X O Music
VOGUE vence.

Iris Borges: Vogue ganha pq é onde Madonna se consagra agradando todos os públicos, onde toca o povo dança e se bobear faz a coreografia.
Music é música de divulgação de disco por mais que Madonna tenha tentado ser moderna, embala mas se mudar a música no meio da pista não faz diferença. Toma!
VOGUE vence.

José Júnior: E chega a grande final. VOGUE x MUSIC. O juiz apita, a bola rola em campo. Music chegou à final com sua disco music, levantando a torcida e chamando pra pista, unindo as pessoas. Vogue carrega uma personalidade ímpar, com dribles orquestrados, passes perfeitos, como em suas poses. Chega o final do jogo, por 3x1 o time vencedor para e pergunta: "What are you looking at?". A torcida vai à loucura.
VOGUE é campeã!

Daniel Rodrigues: Bola rolando para a final da Copa Madonna! Em campo, a tradicional “Vogue” com o retrospecto de eliminar as melhores músicas do melhor disco da cantora, “Erotica”. Do outro lado, “Music”, a melhor canção pós-“Bedtime Stories” e uma surpresa no campeonato. Jogo difícil no início, com oportunidades para os dois lados, haja vista que são times ofensivos. Faltou só capricho no último toque. O primeiro tempo ficou assim, sem ninguém abrir o placar. Na etapa decisiva, o favoritismo e a camisa de “Vogue” fizeram a diferença. Impondo seu bem armado, meteu um aos 10 min. Aos 18 min, o segundo. Depois, fechou a defesa e segurou o ímpeto de “Music” até o final. Com placar clássico como a própria...
VOGUE se sagra a campeã da Copa Madonna!


***

VOGUE
CAMPEÃ DA COPA DO MUNDO
MADONNA



domingo, 17 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - Classificados para a Final




E chegamos aos momentos decisivos!
Duas canções estarão na grande final.
Nossos especialistas madonnísticos tiveram que encarar semifinais acirradíssimas entre grandes hits, sendo obrigados a tomar difíceis decisões que envolveram , além do gosto pessoal de cada um, qualidade, tradição, ritmos, imagens e emoção.
Pois então chega de conversa e vamos ao que interessa, os resultados de nossos treinadores de plantão que classificaram para a grande final dois super-sucessos da maior estrela da música pop.



***



  • INTO THE GROOVE x MUSIC


Iris Borges:
Into the Groove é o conjunto música boa, clipe bom e, mesmo com o passar dos anos, é atual nas pistas de dança. Music tem clipe legal, tem animação, a música é boa e, como sempre, Madonna mostrando corpos e fazendo aquela coisa de provocar, mas que acaba perdendo a graça. Ganha Into The Groove disparado.


Daniel Rodrigues:
Into the Groove chega cheia de moral pra semi no alto de seu status de fase Madonna/Nile Rodgers. Futebol-arte, ofensivo, cheio de craques em tudo que é posição, tipo Seleção de 82. Mas o que ela não contava era que o adversário, “Music”, era justamente a melhor canção de Madonna pós-Bedtime. Ao invés de toquezinho bonito e lance pra galera, a eficiência de “Music”, que vai lá e mete um, dois e, no fim do jogo, quando “Into” se mandava toda pro ataque no desespero, enfia um terceiro. “Into” ainda marcaria o seu de misericórdia, mas era isso mesmo. MUSIC na finaleira!

Eduardo Almeida:
A tradição de um lado contra o mais moderno. Into The Groove é dançante no melhor estilo anos 80, época do futebol espetáculo. Logo faz um gol. Music é mais técnica, muitos artifícios tecnológicos na sua preparação para o campeonato. O empate não demora a acontecer. Into desempata no final do primeiro tempo. Music volta com toda energia, empata e vira o jogo. Os três gols marcados pelo artilheiro, no melhor estilo Paolo Rossi na Copa da Espanha. Into tem seus craques, mas nem sempre craque vence o jogo.
Final de jogo: INTO THE GROOVE 2 X 3 MUSIC

Por maioria, MUSIC classificada para a final.




  • VOGUE x DEEPER AND DEEPER


José Júnior:
E a semifinal chega com dois times maduros, com técnicas semelhantes: Vogue x Deeper And Deeper. Jogo duro, bem marcado. A bola vai rolando, passando pelo dance-pop, disco, house... Deeper and Deeper que cita, ao final da canção, versos de Vogue, tem um time bem estruturado, uma defesa presente. Vogue está em campo como em batalha nas Ballrooms e, mesmo com um grande adversário, desfila em campo e marca um strike (a pose), ou melhor, com um gol de voleio!Vogue classifica!

Cly Reis: 
É o tipo do jogo em que um time grande, com alto potencial, bons resultados e tudo mais, chega pra enfrentar, praticamente, uma seleção. Não dá... Deeper and Deeper é uma baita duma música, empolgante, dançante, bem composta, fez um sucesso absurdo, mas foi pegar logo um adversário que é praticamente sinônimo de Madonna. O jogo acaba 3x0 pra Vogue mas é aquele placar quase enganoso porque D&D jogou pra caralho, jogou muito, insistiu, tocou bola, chutou em gol... só que não dá. Não chega perto. No final, Vogue comemora a classificação e a vaga na final.


Por unanimidade, VOGUE classifica para a final.



finalistas
VOGUE x MUSIC




quarta-feira, 13 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - classificados para as Semifinais


Chegamos aos momentos decisivos do maior certame futebolístico-musical do planeta. A Copa do Mundo Madonna pega fogo de vez e daqui pra frente, apenas quatro estarão habilitados ao título.
As quartas-de-finais foram duras, hein! Alguns jogos poderiam tranquilamente terem sido a final do campeonato mas novamente, grandes clássicos da nossa Rainha tiveram que ficar pelo caminho. 
A propósito de clássicos, agora passa a ser impossível termos dérbis locais, enfrentamentos do mesmo álbum, até a final, uma vez que restaram apenas uma representante de cada disco.
Confira abaixo como definiram as partidas o nosso time de técnicos-analistas que, a partir desta fase conta com Eduardo Almeida, que já participara conosco da Copa do Mundo The Smiths, fazendo parte da nossa Seleção até o final do torneio.


***
  • DEEPER AND DEEPER x GIVE ME ALL YOUR LUVIN'
por Eduardo Almeida

GIVE ME possui um trio de atacantes de impor respeito: Nicky, Madonna e M.I.A. E logo de cara marcam um gol com a categoria de sempre da Madonna, expert nas "contratações" de suas parcerias. Mas Deeper and Deeper possui uma cadência de jogo que te envolve rapidamente, o que leva a equipe ao empate no fim do primeiro tempo. No segundo tempo, Nicky e M.I.A. aparecem, mas não estão no seu melhor. Jogam bem, mas estão muito discretas. Deeper não perde tempo e marca novamente, e vai envolvendo a equipe adversária, marcam o terceiro, e a torcida grita olé, pula e dança na arquibancada. Final: Deeper and Deeper 3 x Give Me All Your Luvin' 1.
DEEPER AND DEEPER classificada


  • INTO THE GROOVE x HUMAN NATURE
por Iris Borges

Into the Groove é aquela música que funciona super com o clipe, do filme "Procura-se Susan Desesperadamente", e na pista de dança de qualquer festa porque é alegre. Human Nature música de lounge ou pra andar de carro na boa, mas o clipe é uma mistura de "Encaixotando Helena" masoquista com Flashdance onde Madonna fica se revirando na cadeira como se tivesse com pó de mico.
Ganha INTO THE GROOVE.


  • JUSTIFY MY LOVE x MUSIC
por José Júnior

Até aqui nenhum dos jogos foi uma pelada, mas a situação complicou. Justify My Love contra Music significa, para mim, vestir duas camisas, torcer por dois times. O jogo segue duro, JML tem mais posse de bola e Music é mais perigosa no contra-ataque, Zero a zero mostra o placar e o jogo é decidido nos pênaltis.
MUSIC classifica!

  • VOGUE X EROTICA
por Daniel Rodrigues

Expectativa antes do jogo para ver como as equipes estariam armadas. Afinal, é outra final antecipada da Copa Madonna. “Vogue”, com a experiência de hit definidor da carreira da Rainha do Pop; “Erotica”, a virada arrebatadora da carreira. O que se viu foi respeito dos dois lados, jogo de meio campo, o que resultou num placar de 0 x 0 todo o primeiro tempo. As equipes vão para o intervalo e todos se põe a pensar: “o que os técnicos vão armar para o segundo tempo?” “Que táticas vão usar para romper (a defesa, viu?) do adversário?”. Quem dá a resposta logo no início da etapa final é “Erotica” que, com sua malícia, abre o placar. Mas não dá 2 min e “Vogue”, aguerrida, empata. E passa a pressionar. Até que fura o bloqueio e vira a partida numa jogada bem armada e um cruzamento na área, que o atacante cabeceia e não perdoa. “Vogue”, na raça e na qualidade, vence um dos mais difíceis adversários do torneio. E com o perdão da insinuação – por que futebol vive de flauta, ainda mais quando o tema é música e Madonna –: de virada é mais gostoso.
VOGUE classificada para as semi!

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - Segunda Fase

Bem, amigos do ClyBlog.
Estamos de volta, agora com a segunda fase da Copa do Mundo Madonna, com confrontos eletrizantes entre os grandes sucessos da Rainha do Pop, analisados e decididos pelos nossos comentaristas José Júnior, Iris Borges, Daniel Rodrigues e este que vos escreve, Cly Reis.
Apesar de a partir de agora os dérbis locais estarem liberados, ou seja, não existir mais a restrição de enfrentamento de músicas do mesmo disco, o sorteio, caprichoso, não nos proporcionou nenhum destes encontros. Mas o que não significa que não ocasionado alguns confrontos de sair faísca! Quer ver? Confira abaixo os jogos da segunda fase.




sexta-feira, 25 de maio de 2018

Copa do Mundo Madonna

Quem foi que disse que Copa é coisa só pra marmanjo? Depois de certames futebolístico-musicais envolvendo Robert Smith e sua turma, os legionários de Renato Russo, os quatro rapazes de Liverpool e, mais recentemente a dupla de ataque Morrissey e Marr, uma representante feminina  vem pra desbancar esses cuecas. E para tal tarefa não poderia ser qualquer uma, então, assim sendo, nada melhor do que a Rainha do Pop, Madonna para tematizar a próxima Copa do Mundo Rock do ClyBlog.
A coisa vai correr no mesmo formato dos torneios anteriores: 64 músicas entram inicialmente e metade vão sendo eliminadas a cada fase pelos nossos especialistas que irão pôr em prática todo seu conhecimento madonnístico e exibir seus precisos comentários futebolísticos. Nosso time está escalado com o nosso tradicional colaborador, José Júnior; com a amiga Iris Borges e seus tradicionais comentários implacáveis, e com os titulares da casa, Daniel Rodrigues e Cly Reis.
Pois então, preparem-se porque vai começar mais um emocionante e disputadíssimo campeonato. Serão 5 fases até que seja conhecida a Rainha das Canções da Rainha do Pop e até lá, é só jogão.
Times nos vestiários, a torcida aguarda, vão entrar em campo os maiores sucessos de Madonna.



C.R.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

63ª Feira do Livro de Porto Alegre - As Imagens








E foi-se mais uma edição da Feira do Livro de Porto Alegre! Mas se a Feira acabou, ficamos com algumas imagens que marcaram os dezenove dias desta celebração de cultura, arte e cidadania na capital gaúcha. Nossa parceira de blog Leocádia Costa que desde 2012, sempre nos privilegia compartilhando conosco na página do ClyBlog no Facebook as fotos da equipe oficial da Feira, este ano, depois de uma ausência na última edição, voltou a fazê-lo brindando-nos com imagens que captam o que de melhor um evento como este pode proporcionar. As lentes e o olhar de Iris Borges, Luís Ventura, Otávio Fortes e da própria Leocádia transmitem visualmente a energia boa na praça, a integração com a cidade, o interesse dos visitantes, a curiosidade dos pequenos, a livre troca de ideias, nos transportando um pouco para dentro da Feira e nos fazendo, de certa forma, também participar de todo aquele grande espaço de conhecimento, discussão e aprendizado. 
Obrigado, Leocádia e toda a equipe de fotografia da Feira do Livro de Porto Alegre e parabéns pelo belíssimo trabalho. Até o ano que vem!
Até lá, fiquemos com alguns dos momentos registrados nesta 63ª edição.


A criançada se divertindo com os Contos de Andersen

Livro não tem tamanho

Tempo pra ler, todo mundo tem

Atena Beuvoir levantando questionamentos

De corpo e alma na Feira

Teve dança

Heróis japoneses

Questões indígenas também estiveram em debate

Um autógrafo caprichado de Kim W. Anderson

O músico Lobão em momento de autógrafos

Dança do Projeto Meninas Crespas

Música de câmara na praça

Nunca deixe de acreditar

Scliar e o felino

Livros bons pra cachorro
A poetisa Conceição Evaristo enfatizando a resistência negra em sua obra

Os pequenos participam

Harry Potter
Nossa Leocádia dividindo uma leitura com Erico Veríssimo

O que tem dentro dessa caixa?
Livros pra deixar qualquer um boquiaberto

Luís Ventura e o mutante

Fazendo arte

Sarau com danças afro

O grande Luís Fernando Veríssimo sendo entrevistado

Danças tradicionalistas gaúchas

A Arca de Noé

A praça festejando os livros

Uma rosa com carinho

O tradicional cortejo de encerramento da Feira

A equipe de fotografia da FLPOA,
(a partir da esq.) Luís, Leocádia, Otávio e Iris.




fotos: Iris Borges, Otávio Fortes, Luís Ventura e Leocádia Costa
cedidas por Leocádia Costa