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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Coletânea "LAR" – Noite de autógrafos de Daniel Rodrigues – Livraria Bamboletras e Bar Mr. Pickwick - Porto Alegre/RS (23/09/2014)





Num clima agradável e divertido, comemorei com amigos e parentes o lançamento da coletânea “LAR” em parceria com a livraria Bamboletras, na amável pessoa de Lu Vilella, que me recebeu super bem desde o início. O local onde recebi os convidados foi o Bar, Restaurante e Café Mr. Pickwick, parceiro da livraria e com o qual Leocádia e eu temos uma longa relação, haja vista que frequentamos o local há anos. Então, estava tudo em casa.

Foi Leocádia quem, contando ainda com alguns experientes cliques do amigo Luís Ventura, fez os registros fotográficos, que capturaram, como sempre, com muita sensibilidade o clima alegre e aprazível do momento.

O meu conto presente na obra, “Dentro”, para minha surpresa (boa), recebeu duas ótimas avaliações de duas amigas que também estiveram no lançamento. Uma delas, Carolina Costa, escreveu esse rico depoimento de boa leitora que é:

“Li o teu conto e tomei um susto bom! Um susto bom (no mundo dos livros) é quando algo perturbador, mas interessante mexe e desacomoda o leitor. Quando fiz Letras, se não estou subvertendo a ordem mundial, o estilo literário do fantástico/sobrenatural ou nonsense é assim, ele nos deixa impactado, com uma 'pulga atrás da orelha', pois relata algo que é absurdo, quase impossível. Pelo viés psicológico, é um thriller. E nenhum Hitchcock passa despercebido, não é mesmo? Assim eu vivenciei o teu conto.

Confirma o título algo que está 'Dentro' e, portanto, algo que estava por vir. O desenlace é algo “Trainspotting” (o filme) e a trilha sonora é Lou Reed, ou Pierre Boulez, pela dissonância de vozes internas e externas. O lugar ou o lar pode ser qualquer um, pois ele acontece, primeiramente, no lugar interno de cada um e por isso relata uma solidão um esvaziamento interior. Por outro lado, alguém que está cheio ou atolado desse vazio de ser. Contradições fantásticas de um lar surreal!”


Já Cristina Arikawa, ousou, para minha felicidade, me comparar a Gabriel García Marques:
“Só o teu conto por enquanto, mas eu tô lendo junto o ‘Crônica de uma morte anunciada’, do Gabriel Garcia Marquez. Não sei se é a leitura conjunta das duas coisas, mas vi uma relação muito legal nos dois textos, essa coisa fantástica dentro de um cotidiano muito familiar.”

Não que mereça tanto, mas gostei do elogio, sim. Indica estar num bom caminho. Legal que, mesmo contendo apenas este conto de minha autoria, a edição em si foi apreciada também. A mesma segue nas prateleiras da Bamboletras, a propósito, para os que quiserem adquirir. Por ora, confiram o clima do encontro nas fotos:

A amiga e fotógrafa Iris Borges foi prestigiar também

A artista plástica Rosana Splitzer, presença sempre carinhosa

Com Lu Vilella da livraria Bamboletras,
na estante onde se pode encontrar o livro.

Com Luís Ventura (esq.), aqui sendo fotografado, e Marcelo Costa.

Elisete Mallman veio de Lajeado prestigiar o lançamento.

Família Reis presente na pessoa da Tia Isaura.

Lúcio Bragança sempre presente nos lançamentos.

Livro e autor sendo apresentados pela fotógrafa da noite, Leocádia Costa

Malu também foi prestigiar junto com os pais,
os amigos Rodrigo e Lisiane.

O casl Victor e Cristina, queridos.

O legítimo 'facebook' do autor, com Carolina Costa.

Registro com - quase - todos à mesa




por Daniel Rodrigues

fotos: 

domingo, 17 de maio de 2015

Exposição “A Aventura de Criar” - Galeria Espaço Cultural Duque - Porto Alegre/RS (12/05/2015)










A curadora e a obra de Augusto Rodrigues, de seu acervo próprio
Tive a felicidade e o privilégio de presenciar – e fotografar! – a abertura da exposição “A Aventura de Criar”, na Galeria Espaço Cultural Duque, em Porto Alegre. Isso porque a curadora é ninguém mais, ninguém menos, que minha amada Leocádia Costa, costumaz colaboradora do Clyblog. Desta vez, a sensível fotógrafa usou suas habilidades de arte-educadora e produtora cultural para montar essa mostra que reúne obras de artistas e educadores que participaram da história do Instituto de Artes e da Escolinha de Arte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), esta última, com mais de 50 anos de existência e pela qual passaram diversos artistas consagrados das artes do Rio Grande do Sul e de outros estados.
Tela do precursor da arte-educação,
Augusto Rodrigues
A ligação emocional, profissional e artística que Leocádia tem com a Escolinha vem de bastante tempo. Resultado do seu trabalho de conclusão  para a Especialização em Arte-Educação na Feevale, em 2011, a mostra “A Aventura de Criar” é uma materialização daquilo que só estava no papel até então, considerando também o filme que ela dirigira para o cinquentenário da Escolinha e o período em que esteve lá dentro. Isso, graças ao fato de a proposta dela no Curso de Curadoria, ministrado por José Francisco Alves ano passado no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, ter essa temática e ser uma das três escolhidas para a montagem de uma exposição. Deu nessa mostra, que, na prática, funcionou realmente muito bem.
O traço delicado de Alice Soares em três quadros
Estão ali obras de: Ado Malagoli, Alice Soares, Alice Brueggemann, Ângelo Guido, Augusto Rodrigues, Cristina Balbão, Fayga Ostrower, Fernando Corona, João Fahrion, Plinio Bernhardt, Romanita Disconzi e Teresa Poester. Todos feras. Espacialmente, foram divididos, nas duas compridas paredes do segundo piso da galeria, obras dos artistas homens de um lado e mulheres do outro, as quais se interpõem apenas quadros do mais feminino deles: o pernambucano Augusto Rodrigues, principal difusor da Arte-Educação no Brasil. Dele, são quatro obras: um desenho, uma pintura e duas serigrafias, sendo uma delas a única do acervo pessoal de Leocádia. Ainda, a mostra traz sete obras convidadas da artista Cecília Machado Bueno, falecida no ano passado, arte-educadora dedicada cuja arte (basicamente desenho) é de visível delicadeza. A renda obtida com a venda dos quadros dela será revertida para a Associação De Peito Aberto, na qual, entre outras atividades, era voluntária pelo calendário anual da entidade.
De resto, todas as obras, à venda, pertencem ao acervo da Galeria Duque. E tem maravilhas. Ao mesmo tempo, a exposição homenageia a Escolinha de Artes, seus principais artistas e educadores e dá um panorama da diversidade de estilos e referências de cada um. Ainda, evidencia a rica variedade de técnicas desses artistas, que datam desde os anos 50 à década atual. É o que se vê nas três selecionadas de Alice Soares: uma pintura, uma xilogravura e um desenho a grafite. Nas quatro de Alice Brueggemann e de Fayga Ostrower, também: total domínio e multiplicidade de técnicas.
Obras de Cecília Machado Bueno, 
homenageada especial da exposição
Merecem destaque ainda o trio de telas de Plinio Bernhardt, com sua temática tradicionalmente picante aliado à grande expressividade, dois desenhos lindos de Cristina Balbão – um deles, “Borracha”, que reproduz em tamanho natural o rosto de um negro –, dos mais antigos entre os selecionados, um vistoso óleo sobre tela de Ado Malagoli, autor que também foi contemplado com uma sensível litogravura chamada “Pomba”.
Haverá duas visitas guiadas com a presença da curadora e do colecionador e proprietário da Duque,  Arnaldo Buss, agendadas para final de maio e para julho, além da apresentação da pesquisa de Leocádia, no próximo dia 6. Porém, independente dessas datas, vale a pena visitar a mostra. E olha que não é parcialidade minha: “A Aventura de Criar” está realmente muito interessante, tanto pela importância do tema que aborda quanto pela qualidade das obras e do recorte curatorial que foi empregado. E como desta vez foi com isso e com a recepção aos vários convidados e amigos que prestigiaram a abertura que Leocádia teve que se preocupar, a maioria das fotos ficaram a cargo da minha pessoa mesmo.



Movimentação na galeria na abertura da mostra


A fotógrafa Iris Borges foi prestigiar

A também fotógrafa Tânia Meinerz esteve lá

Arte e desejo nos quadros de João Fahrion

Carolina Costa foi conferir as flores de Cecília Machado Bueno

Loecádia Costa com as historiadoras
Luísa Khul Brasil e Luciana de Oliveira

Leocádia e a arte-educadora Maria Lúcia Varnieri,
autora do texto de apresentação da exposição

Alice Brueggermann e a força de sua arte
em quatro quadros

Publico interessado n'Aventura de Criar

Galeira movimetada




fotos: Daniel Rodrigues, Carolina Costa e

**********

"A Aventura de Criar", vários artistas ligados ao Instituto de Artes do RS e da Escolinha de Artes da UFRGS
onde: Galeria Espaço Cultural Duque (R. Duque de Caxias, n° 649 - Centro/POA)
quando: segunda a sábado, das 18h às 20h
entrada: gratuita
curadoria: Leocádia Costa

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Os filmes favoritos de todos os tempos (segundo os amigos de Facebook)


"Laranja Mecânica", um dos mais admirados pelos facebookers
Rolam seguidamente aquelas brincadeiras pelas redes sociais convidando as pessoas a escolherem várias coisas de suas preferências, mas nem todas “pegam”. Ou seja, não conseguem mobilizar de fato. O tema “cinema”, entretanto, parece ser capaz de provocar o saudável compartilhamento. Recentemente, a emoção e as memórias afetivas que os filmes despertam foram capazes de envolver vários participantes a cumprirem o seguinte desafio: listar os seus dez filmes favoritos de todos os tempos, um por dia, postando-lhe no Facebook somente uma imagem, sem necessidade de explicação e ainda convidando outra pessoa a cada dia para fazer o mesmo.

O que se viu durante umas duas ou três semanas foi uma gostosa chuva de posts de amigos – e amigos de amigos – a cada filme revelado, a cada imagem descoberta ou não a que obra pertencia, a cada gosto partilhado, a cada surpresa pelo filme escolhido. Esta matéria, assim, traz a listagem de alguns desses facebookers de vários lugares e ocupações, que toparam o desafio de revelar suas preferências cinematográficas e, além disso, a difícil tarefa de escolher APENAS uma dezena. Num mar de filmes marcantes e adorados, selecionar apenas alguns poucos exige esforço. Mas um esforço bom, haja vista que o exercício fez com que se perscrutassem os íntimos à procura daquilo que realmente faz sentido em termos de 7ª Arte. Aqueles filmes que se levaria para uma ilha deserta.

O carisma de Jerry Lewis o fez aparecer mais de uma vez
Uma amostra do resultado desse desafio está aqui. Para tanto, reproduzimos as escolhas, além das de meu irmão e minhas, editores do blog, dos amigos Carolina Costa, Cleiton Echeveste, Diego Marcon, Iris Borges, Leocádia Costa, Pamela Bueno, Paulo Coelho Nunes, Rachel Bins e Simone Hill, que tiveram a persistência de completar o pedido e a quem agradecemos por nos autorizarem a publicação. Entre os títulos, há coincidências, inesperados e outros bem subjetivos. “Fahrenheit 451”, “Laranja Mecânica” e o original de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” foram os campeões em menções, com três delas. Surpreenderam títulos como as comédias “Sessão da Tarde” “Bancando a Ama Seca” e “Goonies”, com duas menções, igual a “Alien”, “Billy Elliot”, “O Sacrifício”, “Bohemian Rhapsody”, “Fellini 8 e ½” e “Blade Runner”. Em compensação, títulos consagrados, como “O Poderoso Chefão”, “Touro Indomável”, “Crepúsculo dos Deuses” e “O Bebê de Rosemery”, seguidamente inseridos em listas oficiais dos melhores filmes de todos os tempos, dignificaram suas tradições com uma menção apenas.

Tarantino: destaque entre os diretores
Em nacionalidades, a esmagadora maioria são produções dos Estados Unidos, mas vale destacar a presença dos filmes nacionais: 10 do total de 110. A Europa ficou com 24, a Ásia com 6 e América Latina, sem contar com os brasileiros, apenas 2. Das décadas, a de 80 foi a que mais compreendeu obras, com 23, acompanhada dos 90, com 19. Entre os cineastas, Quentin Tarantino teve mais filmes diferentes lembrados, 3, seguido por Akira Kurosawa, Ridley Scott, Stanley Kubrick, Jean-Pierre Jeunet, Walter Salles Jr., Tim Burton, Ang Lee, Luc Besson, Andrei Tarkowsky, Stephen Daldry, Milos Forman, Steven Spielberg e Sofia Coppola, todos com 2.

Seja um filme visto no Corujão da Globo, o que provocou arrebatamento na tela grande, aquele que se alugou na videolocadora ou mesmo o assistido via streaming. Independe a ocasião ou plataforma. Seleções como estas mostram o quanto as imagens em movimento mexem conosco e como são importantes na construção de nossos imaginários ao longo do tempo.

Por fim, a ordem dos títulos respeita a de postagens de cada pessoa, mas não quer dizer necessariamente que se trate de uma ordem de preferência do mais gostado para o menos. O importante é que todos os títulos citados, na opinião e no sentimento de cada um, estão guardados na retina e no coração.

Daniel Rodrigues


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Carolina Costa
Pedagoga
(Porto Alegre/RS)
1 - Amadeus, de Milos Forman (1988)
2 - Fahrenheit 451, de François Truffaut (1966)
3 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
4 - O Quinto Elemento, de Luc Besson (1997)
5 - Corra, Lola, Corra!, de Tom Tykwer (1998)
6 - ET: O Extraterrestre, de Steven Spielberg (1982)
7 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
8 - A Festa de Babette, de Gabriel Axel (1987)
9 - Aquarius, de Cléber Mendonça Filho (2016)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Clayton Reis
Arquiteto, cartunista e escritor
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
2 - Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock (1954)
3 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)
4 - Outubro, de Sergei Einsenstein (1927)
5 - A Marca da Maldade, de Orson Welles (1958)
6 - Intolerância, de D. W. Griffith (1916)
7 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
8 - Coração Selvagem, de Alan Parker (1985)
9 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
10 - Gosto de Cereja,de Abbas Kiarostami (1997)


Cleiton Echeveste
Ator, escritor e dramaturgo
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Minha vida em cor de rosa, de Alain Berliner (1996)
2 - Razão e Sensibilidade, de Ang Lee (1996)
3 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
4 - A Hora da Estrela, de Suzana Amaral (1985)
5 - O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee (1996)
6 - Uma Noite de 12 Anos, de Álvaro Brechner (2018)
7 - Em Nome do Pai, de Jim Sheridan (1993)
8 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
9 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
10 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)


Daniel Rodrigues
Jornalista, radialista e escritor
(Porto Alegre/RS)
1 - Bagdad Café, de Percy Adlon (1987)
2 - O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola (1971)
3 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
4 - Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa (1954)
5 - Fanny & Alexander, de Ingmar Bergman (1982)
6 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
7 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
8 - Stalker, de Andrei Tarkowsky (1978)
9 - Touro Indomável, de Martin Scorsese (1980)
10 - O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel (1962)


Diego Marcon
Hairdresser, consultor de imagem e empresário
(Buenos Aires/ARG)
1 - A Convenção das Bruxas, de Nicolas Roeg (1990)
2 - Garota, Interrompida, de James Mangold (2000)
3 - Dançando no Escuro, de Lars Von Trier (2000)
4 - Maria Antonieta, de Sofia Coppola (2006)
5 - A Pele que Habito, de Pedro Almodóvar (2011)
6 - As Horas, de Stephen Daldry (2002)
7 - Moulin Rouge, de Baz Luhrmann (2001)
8 - O Estranho que nós Amamos, de Sofia Coppola (2017)
9 - Piaf, Um Hino ao Amor, de Olivier Dahan (2007)
10 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)


Iris Borges
Fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)
2 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
3 - A Lista de Schindler, de Steven Spielberg (1993)
4 - Pulp Fiction: Tempo de Violência, de Quentin Tarantino (1994)
5 - Kill Bill - Volume 1, de Quentin Tarantino (2003)
6 - Dirty Dancing, de Emile Ardolino (1987)
7 - O Bebê de Rosemery, de Roman Polanski (1969)
8 - Curtindo a Vida Adoidado, de John Hughes (1986)
9 - Flashdance, de Adrian Lyne (1983)
10 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)


Leocádia Costa
Publicitária, produtora cultural e fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Barravento, de Glauber Rocha (1961)
2 - A Liberdade é Azul, de Krzysztof Kieslowski (1993)
3 - O Último Imperador, de Bernardo Bertolucci (1988)
4 - A Vida é Bela, de Roberto Begnini (1997)
5 - O Iluminado, de Stanley Kubrick (1979)
6 - Sonhos, de Akira Kurosawa (1990)
7 - Up: Altas Aventuras, de Pete Docter e Bob Peterson (2009)
8 - O Nome da Rosa, de Jean-Jacques Annaud (1986)
9 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Pamela Bueno
Historiadora e estudante de Sociologia
(Canoas/RS)
1 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
2 - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet (2002) 
3 - Adeus Lênin!, de Wolfgang Becker (2003)
4 - O que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto (1997)
5 - Carandiru, de Hector Babenco (2003)
6 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
7 - Central do Brasil, de Walter Salles (1998)
8 - Os Fantasmas se Divertem, de Tim Burton (1987)
9 - Edward Mãos de Tesoura, de Tim Burton (1991)
10 - Que Horas Ela Volta?, de Ana Muylaert (2015)


Paulo Coelho Nunes
Agente publicitário, continuísta, editor e roteirista
(Goiânia/GO)
1 - Cães de Aluguel, de Quentin Tarantino (1992)
2 - Easy Rider, de Dennis Hooper (1969)
3 - Betty Blue, de Jean-Jacques Beineix (1985)
4 - Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder (1950)
5 - Ladrão de Sonhos, de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet (1993)
6 - Terra Estrangeira, de Walter Salles Jr. e Daniela Thomas (1995)
7 - Amor à Flor da Pele, de Wong Kar-Wai (2000)
8 - Retratos da Vida, de Claude Lelouch (1981)
9 - Dolls, de Takeshi Kitano (2002)
10 - Traídos pelo Desejo, de Neil Jordan (1993)


Rachel Bins
Estudante de Biblioteconomia
(Porto Alegre/RS)
1 - Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças, de Michel Gondry (2004)
2 - O Castelo Animado, de Hayao Miyazaki (2005)
3 - Lilo e Stitch, de Chris Sanders e Dean DeBlois (2002) 
4 - O Cemitério Maldito, de Mary Lambert (1989)
5 - O Segredo da Cabana, de Drew Goddard (2012)
6 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
7 - Legalmente Loira, de Robert Luketic (2001)
8 - Casa Comigo?, de Anand Tucker (2010)
9 - O Auto da Compadecida, de Guel Arraes (1998)
10 - Cats, de Tom Hooper (2019)




Simone Hill

Coralista e estudante de Música
(Porto Alegre/RS)
1 - Loucos de Paixão, de Luis Mandoki (1990)
2 - Desafio no Bronx, de Robert De Niro (1993)
3 - Amigas para Sempre, de Garry Marshall (1988)
4 - Luzes da Cidade, de Charles Chaplin (1931)
5 - Verdes Anos, de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil (1984)
6 - Desejos Proibidos, de Max Ophüls (1963)
7 - O Profissional, de Luc Besson (1994)
8 - Grease: Nos Tempos da Brilhantina, de Randal Kleiser (1978)
9 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
10 - Hair, de Milos Forman (1979)

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

65º Feira do Livro de Porto Alegre - As Imagens











A Feira que Porto Alegre ama.
foto: Pedro Heinrich

Todo mundo quer registrar seus momentos na Feira.
foto: Adrise Ferreira

Leitores visitando os estandes na Feira.
foto: Divulgação Besouro Box

Bolhas de sabão para os olhares dos pequenos.
foto: Leocádia Costa

A Cordelteca, montada no Memorial do RS,
espaço que integra o complexo da Feira do Livro.
foto: Leocádia Costa

Também no Memorial do RS, a exposição "7 Povos - Retratos de um Território".
foto: Leocádia Costa

Autores debatem assuntos e falam sobre suas obras.
foto: Diego Lopes


Literatura, natureza e arte.
Foto: Leocádia Costa

Contações de histórias para os miúdos.
foto: Leocádia Costa

Com as amigas Bruna e Sharlene,
na banca da Besouro Box, recebendo a visita do love, Daniel, e da hermana Carolina

Hique Gomez lançando o livro
"Para além da Sbórnia"

E aquela selfie pra fechar.




por Leocádia Costa
direto da Feira do Livro


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um Coração Lunar Com Um Pouco de Som





Amy Hildebrand - Dia 582
“Eu quero me refletir como uma só pessoa;
alguém que vai crescer, ter filhos, envelhecer e morrer.
Nem todos os meus dias serão bons, nem todas as minhas fotos serão boas, mas elas irão me refletir”
(Amy Hildebrand - 'O Nascimento da Realização' -
13.10.2009 – fotos 31 a 48)






Conheci a jovem Amy Hildebrand através da minha irmã e sócia, estudante de Pedagogia Carolina Costa em abril de 2012, dois meses antes do projeto que divulgou Amy ao Mundo ser concluído. O trabalho de Carolina sob o título “O ato de ver: solidariedade, justiça e respeito” para a disciplina de Estudos Sociais da PUCRS me impressionou bastante, porque dialogava com a nossa forma de compreender o universo visual das pessoas com cegueira e baixa visão na Aprata (http://www.aprata.com.br/) nos últimos cinco anos.

O trabalho começava com uma seleção das fotos de Amy e depois o breve texto: “Ela é cega e formada em fotografia”. Mais adiante Carolina destacava: “Amy é casada, tem dois filhos e nunca aprendeu a ler em Braille. Graças aos tratamentos feitos durante sua vida, conseguiu recuperar 20% da visão, o que de fato já se faz suficiente em meio ao talento extraordinário que possui. ´Eu sou uma pessoa com albinismo, mas eu também sou uma fotógrafa, esposa, mãe e artista. O albinismo é apenas um aspecto em mim e não é ele que me define´ declara Amy Hildebrand”.

Amy por causa do albinismo nasceu cega. O albinismo é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência completa ou parcial de pigmento na pele, cabelo e olho, devido à ausência ou defeito de uma enzima envolvida na produção de melanina que afeta a visão, levando a baixos percentuais de visão ou até mesmo cegueira. Em 17 mil pessoas no mundo apenas uma pode ser albina e, por isso mesmo, essa característica torna a pessoa alguém raro. Na sua família não havia nenhum bebê albino até Amy nascer, mas por “algum motivo desconhecido a desordem apareceu em três das quatro gestações” , conta Amy.  Mas não é o albinismo que faz dessa jovem mulher alguém tão especial e sim a maneira como ela vive o que seria uma limitação visual.  Sua família não se acomodou com o diagnóstico médico e expôs Amy a vários estímulos que a levaram a mudar o rumo de sua vida.

Lendo as entrevistas que Amy concedeu a jornalistas mundo afora percebemos que a atuação da família e a sua força de vontade foram fundamentais no processo de cura: “Acredito que tudo esteja relacionado ao ambiente onde crescemos. Ninguém nunca nos disse que não poderíamos fazer algo. Fazíamos. E quando não conseguíamos, meus pais diziam que era porque talvez não fosse adequado para nós. Nunca disseram algo como ´você não pode por causa do seu problema de visão".

Durante a adolescência Amy passou a enxergar cores, formas e sombras, ela relata seu primeiro registro visual: “Lembro do piso de linóleo vermelho da cozinha. O sol entrava pela janela, e a poeira pairava no ar. Lembro de simplesmente deitar lá e ficar olhando o sol incidindo sobre o piso, o contraste entre o vermelho do linóleo e a luz, as sombras, minha mãe fazendo as tarefas domésticas. As cores eram tão vívidas. Eu amava isso. É como se fosse um sentimento aliado a uma experiência visual. É algo muito forte para mim. Muita cor, mas também muito amor”. Buscando a melhor forma de se expressar encontrou a fotografia: “Sempre me senti confortável com uma câmera nas mãos. Parecia o jeito mais natural de me expressar. Me perguntavam como eu enxergava o mundo, e nunca encontrei uma maneira adequada de responder isso, até começar a fotografar”. A fotografia pode ser entendida como um desenho com luz e contraste. A baixa visão levou Amy a interpretar muito o contexto ao longo dos dias, assim seu trabalho com fotografia faz com que as pessoas possam enxergar o que ela vê e da maneira que ela vê.
Amy lançou na internet o blog With Little Sound (tradução: Com pouco som) que lembra um diário com mil fotos e 29 textos escritos ciclicamente. As fotos são diárias e os textos de 30 em 30 dias. O período mais difícil para Amy fotografar foi quando seu padrasto foi diagnosticado com câncer terminal, numa entrevista a BBC Brasil ela comentou: “Mas depois de sua morte tentei ser o mais positiva possível”.

As fotos de Amy estão intercaladas entre textos. A numeração das fotos segue seu fluxo, assim como os dias das nossas vidas. Alguns períodos são mais intensos, noutros as imagens se concentram nos interiores das casas, na intimidade com a sua família. O que mais impressiona é que ela manteve seu plano inicial estabelecido nas regras e extraiu do seu cotidiano imagens essencialmente artísticas, nos deixando ver o que está mais forte no seu momento de vida. O afeto permeia a Arte de Amy durante todo o tempo. Imagens me acompanham desde que conheci o Blog, alguns olhares dela se identificam com o meu olhar de fotógrafa. Os desfoques me agradam. As cores ofuscantes também. As composições rendem inúmeras interpretações semióticas.

Separei para vocês as minhas imagens prediletas. Os textos mais bonitos a meu ver são os que falam das festas de Natal e dos filhos, me lembram cartas a partir dos posts de 10.02.2010 quando deixam de ser escritos diretamente no Blog e parecem ser cartas scanneadas. Alguns posts são mais reflexivos beirando o estado permanente de  deriva de quem está apreendendo cada momento: “Today reminded me of one of the first days of this project. I see the light at the end of the tunnel and I find myself hesitating on moving forward”(“Hoje me lembrou um dos primeiros dias deste projeto. Eu vejo a luz no fim do túnel e eu me encontro hesitando em avançar” – texto da foto número 720 ).

As regras estabelecidas por Amy em 14.09.2009 me chamaram atenção e demonstram a persistência diária (“postar uma foto por dia; a foto tem que resumir o meu dia, seja ele emocional, físico, real ou fantasioso e depois deste post preliminar, vou escrever a cada 30 dias”).  Além disso, sempre despedia-se do leitor com a palavra coração entre aspas, numa demonstração de quanto há de afeto nessa conquista. Em chinês, os pensamentos são movimentos do coração - mente e coração são a mesma palavra.
“Coração”


Leocádia


PS. 1: Amy esteve em Porto Alegre/RS em outubro de 2012 a convite do projeto “Saber Viver” como palestrante e trouxe sua mostra “1000 Fotos em 1000 dias”.
P.S. 2: O albinismo faz parte da vida de outras pessoas talentosas:  Jonhy e Edgar Winter: músicos texanos; Connie Chiu: primeira modelo albina no Mundo admitida por Jean-Paul Galtier;  Ademir da Guia: jogador de futebol, conhecido por negro-aço. Possui estátua no Palmeiras onde é um dos ídolos da história do Clube; Hermeto Pascoal  alagoano toca sanfona, violão, contrabaixo, flauta, saxofone e uma infinidade de outros instrumentos musicais. Aprendeu a tocar sanfona por ter que ficar horas em casa. Ele não podia ajudar os pais na lavoura por causa das queimaduras de Sol. Nos anos 1970, participou das gravações de um álbum do astro do jazz Miles Davis  que o chamou de “músico mais impressionante do mundo”; Sivuca: Também apelidado de “Cabelo de Milho”, “Sarará Crioulo” e “Gênio Louro”, Sivuca nasceu em Itabaiana, na Paraíba, sob o nome Severino Das de Oliveira em 1930. Na época da guerra racial na África do Sul, saiu com a cantora negra Miriam Makeba em turnê mundial. O ousado músico gostava de experimentar e chegou até a tocar Bach usando sua sanfona.
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Amy Hildebrand - Dia 1

Amy Hildebrand - Dia 85

Amy Hildebrand - Dia 112


Amy Hildebrand - Dia 261

Amy Hildebrand - Dia 336

Amy Hildebrand- Dia 420

Amy Hildebrand- Dia 665

Amy Hildebrand - Dia 725

Amy Hildebrand - Dia 872

Amy Hildebrand - Dia 919

Amy Hildebrand - Dia 1000


Sites e páginas pesquisados:  
http://guiadoscuriosos.com.br/blog/tag/albinos-famosos/  Marcelo Duarte 
www.bbc.co.uk – Jessica Fiorelli
www.zerohora.com.br – Larissa Roso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Albinismo - Wikipédia
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1070976-fotografa-que-nasceu-cega-registra-uma-imagem-por-dia.html - Folha de São Paulo
http://withlittlesound.blogspot.com.br/ - blog de Amy Hildebrand