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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

5º POA Jazz Festival - Centro de Eventos BarraShoppingSul - Porto Alegre/RS (8 e 9/11/2019)



Se alguém me pedisse uma definição sobre o que foi a quinta edição do POA Jazz Festival, sexta e sábado passados, no Centro de Eventos do Barra Shopping, eu diria que os produtores e curadores Carlos Badia, Carlos Branco e Rafael Rhoden estavam com um olho no passado e outro no futuro. E que esta curadoria acabou, por questões financeiras, fazendo uma grande noite de música na sexta e uma mediana no sábado.

A mirada no passado iniciou no primeiro dia com o excelente Tributo a Geraldo Flach, a cargo do quinteto do pianista e tecladista osoriense Cristian Sperandir. Desde a morte de Geraldo, em janeiro de 2011, suas composições estavam fora dos repertórios dos inúmeros grupos que fazem a chamada MIG - Música Instrumental Gaúcha. Graças aos esforços da produtora e viúva do pianista, Ângela Moreira Flach, Sperandir ao lado de seu grupo (Antonio Flores na guitarra; Caio Maurente no baixo; Sandro Bonato na bateria e Bruno Coelho na percussão) conseguiu não somente resgatar a obra do mestre mas atualizá-la para a turma mais jovem que não conhecia o trabalho de Geraldo. Para quem já conhecia, foi uma revelação ver que a nova geração usa o passado para catapultar a música para os dias de hoje. Destaque para o tema de abertura, “O Voo Da Águia”, uma das composições mais conhecidas de Geraldo Flach.

Tributo a Geraldo Flach com o quinteto de Cristian Sperandir
Por outro lado, os holandeses do Jasper Blom Quartet mostraram o que é este misterioso jazz europeu, filho dileto da sonoridade engendrada pelo produtor Manfred Eicher em sua gravadora ECM, desde o início dos anos 70. Liderados pelo saxofonista tenor, os três músicos de sua banda (o incrível Jesse Van Ruller na guitarra; Frans Van Der Hoeven no baixo e Jonas Burgwinkel na bateria) apresentaram uma música densa e consistente sem deixar de se comunicar com o público. O baterista Burgwinkel – que já havia estado em Porto Alegre uns anos atrás como integrante do Pablo Held Trio e participado ao vivo do Sessão Jazz na FM Cultura – apresentou um estilo levíssimo em seu instrumento, enquanto o guitarrista Van Ruller mostrou porque é um dos mais aclamados instrumentistas da Europa nos últimos 15 anos.

Já o grupo Silibrina, liderado pelo pernambucano Gabriel Nóbrega – filho do violinista Antonio Nóbrega –, mesclou a intensidade da performance com a destreza de seus músicos e a variedade dos ritmos brasileiros. Usando seus dois discos lançados como base do repertório (“O Raio”, de 2017 e “Estandarte”, de 2019), Nóbrega e seus asseclas encantaram a plateia com a energia indomável de suas composições, mostrando que seu lugar é mesmo em frente ao público.

Grande presença de público na 5ª
edição do festival
O momento mais esperado desta quinta edição do POA Jazz Festival aconteceu já na madrugada de sábado quando o grupo gaúcho Raiz De Pedra subiu ao palco. Remanescente da época de ouro da MIG, nos anos 80, a banda trouxe quatro integrantes da formação original (Márcio Tubino nos saxofones e flautas; Pedro Tagliani nas guitarras e violões; Ciro Trindade nos baixo acústico e elétrico e César Audi na bateria) mais os convidados Marcelo Nadruz e Luiz Mauro Filho no piano e teclados e Fernando Do Ó na percussão.

O interessante é que mesmo a distância e o tempo não engessaram a música do Raiz, que continua atual, intrincada e cheia de dissonâncias e quebras de tempo. Meu amigo Juarez Fonseca achou que o show foi longo demais, no que acabei concordando com ele, apesar de ficar fascinado com tudo o que foi apresentado. Só posso desejar vida longa ao Raiz e seu retorno..

Depois desta noite memorável de sexta-feira, eu, particularmente, tinha poucas expectativas em relação ao que iríamos presenciar no sábado. A noite, porém, começou em alta com o choro moderno do Sexteto Gaúcho. Criado a partir das já lendárias oficinas do gênero na cidade, os seis músicos (Elias Barbosa no bandolim, Lucian Krolow na flauta; Matheus Kleber no acordeon; Guilherme Sanches, o Feijão, no pandeiro; Alexandre Susin no cavaquinho e o excelente Mathias Pinto no violão de 7) circularam pelo futuro nas composições próprias mas sempre com um olho na tradição, destacando a linda versão de “Ternura”, de Kximbinho.

Como o choro sempre foi um gênero que exigiu de seus instrumentistas, os músicos do Sexteto Gaúcho não deixaram dúvidas de que se inscrevem entre os melhores do Brasil neste momento. Infelizmente, na minha modesta porém sincera opinião, houve uma queda brusca de qualidade nas três atrações finais do festival. O grupo Rafuagi Jazz Combo prometia uma mistura de jazz com a “modernidade” do hip-hop. Há de se convir que, mercadologicamente – especialmente nos Estados Unidos –, o hip-hop é a bola da vez. Os artistas mais festejados dos últimos 20 anos vem deste estilo (Jay Z, Kanye West,. Eminem, entre outros). Aqui no Brasil, se faz cada vez mais rap e hip-hop mas esta música fica circunscrita aos seus guetos, principalmente na periferia, com a esmagadora maioria da massa, ouvindo “funk”, “sertanejo universitário” (!!!) e pagode com teclado. O que se viu no palco do POA Jazz Festival foi uma tentativa de unir estas duas linguagens, onde o “jazz” levou a pior. Ou seja, ficou em casa, mesmo com os esforços do grupo Quarto Sensorial, que pra mim fez “indie rock” com muito noise. Já Rafa e Ricky Rafuagi fizeram aquele discurso já conhecido mas acabaram conquistando parte da plateia com sua adaptação do Hino Riograndense, criticando os festejos do 20 de setembro.

Após dividir o público, se esperava uma certa calmaria com a cantora meio francesa, meio dominicana Cyrille Aimée e o violonista Diego Figueiredo. Se valendo de um repertório irrepreensível, Cyrille, como boa discípula de Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Betty Carter, mergulhou de cabeça no scat singing (aquele shu-bi-du-ba vocal). O problema é que tirando os excessos desta prática, pouco sobrou de personalidade na vocalista. O exímio violonista Figueiredo se esforçou para arranjar “A Night In Tunisia”, de Dizzy Gillespie, em bossa-nova, tentando se adequar ao estilo da cantora, fascinada por MPB. Em outros momentos, ela conseguiu conquistar a plateia com suas versões de “La Vie En Rose” e “Just The Two Of Us”, que foi o bis. Mas ficou devendo um estilo e uma postura própria, o que se vê em cantoras jovens como Cecile Mclorin Salvant e Jazzmeia Horn.

A cantora meio francesa/meio dominicana Cyrille Aimée:
bom, mas nem tanto
Pra fechar, tivemos a cantora e tecladista Davina Lozier e seus Vagabonds. Seguindo a trilha já apresentada por aqui pelos canadenses do The Shuffle Demons e pelas argentinas do Bourbon Sweethearts, Davina faz uma música retrô, buscando os sons e os clichês do jazz, do R&B e do rock dos anos 50. Sua banda é competente com destaque para o trombonista Andrew Rogness. Em minha opinião, com toda a intensidade mostrada no palco do Barra Shopping, Davina & The Vagabonds ficaram devendo em qualidade de composição. Tanto que os dois momentos mais interessantes e intensos do show foram as recriações de músicas de Fats Domino e de Etta James. A própria cantora admitiu que sua versão nem chegaria aos pés da diva falecida em 2012. Foi um final alegrinho para o festival deste ano.

Homenagem do festival ao jornalista, escritor,
pesquisador e crítico musical Juarez Fonseca
Gostaria de elogiar a escolha de Juarez Fonseca como homenageado desta edição e de Lucio Brancato como apresentador. Além de serem meus amigos particulares, admiro o trabalho dos dois e fiquei muito feliz em vê-los apoiando esta iniciativa bem-sucedida.


De qualquer maneira, louve-se a coragem e espírito de coletividade que o trio Badia, Branco e Rhoden tiveram neste ano tão conturbado para o país, de uma maneira geral, e para a cultura, especificamente, em realizar o POA Jazz Festival. Obrigado, rapazes. Até a sexta edição!

Confira mais momentos do festival:









texto: Paulo Moreira
fotos: André Freitas - POA Jazz Festival

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

14 anos, 14 convidados

 








E o clyblog chega a seus 14 anos de idade.

Parabéns para nós!

E parabéns para nós, principalmente, por, durante todo esse período de existência, termos tido a honra de contar com colaborações valiosas de convidados das mais diversas áreas. Escritores, jornalistas, músicos, fotógrafos, artistas, deram suas contribuições a partir de suas experiências, preferências pessoais e respectivos repertórios culturais, abrilhantando momentos especiais do nosso blog em datas importantes, números redondos de publicações ou em nossos aniversários anteriores.

Para comemorar os 14 aninhos e essas colaborações maravilhosas, relembramos aqui, exatamente, 14 momentos, 14 participações especiais, 14 grandes convidados que nos proporcionaram publicações de altíssima qualidade e conteúdo valiosíssimo para o Clyblog.

Então aí vão 14 participações de convidados durante os 14 anos, até aqui, de ClyBlog:


1.
Em 2013, o escritor, teólogo, filósofo, ensaísta, crítico de arte, poeta e cronista gaúcho, Armindo Trevisan, nos deu de presente de Natal uma belíssima crônica que sugeria uma merecida reverência silenciosa a um momento tão importante como é o caso do nascimento de Cristo, no nosso 
Cotidianas Especial de Natal.

"(...)Que maravilhoso seria se, na comemoração do Natal, as nações cristãs, concordassem em instituir um minuto de silêncio em homenagem a tão grande Mistério!
Seria preciso que não se ouvisse som algum em nosso mundo!
Seria preciso que a paz, silenciosa como as estrelas (ao contrário de nossos ícones que, para serem ovacionados, inflamam as multidões) entrasse nos corações na ponta dos pés, e aí fizesse adormecer as almas ao som da Noite Feliz, traduzida para o português por um frei franciscano de Petrópolis, o qual preferiu o adjetivo feliz ao adjetivo original alemão stille: Noite Silenciosa! (...)"


Leia o texto na íntegra:

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2.
Marcando a publicação de número 200 dos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, convidamos um cara com autoridade para falar de sua banda favorita: Roberto Freitas, vocalista da banda The Smiths Cover Brasil, uma das mais respeitadas bandas cover do Brasil, revelou tudo sobre sua paixão pelo disco "Meat is Muder", o primeiro que teve da banda, e o álbum que o impulsionou a querer estar em cima de um palco.


"(...) As pessoas sempre me perguntam até hoje qual a minha musica preferida dos Smiths e eu respondo sem pensar muito :"Não tenho apenas uma tenho pelo menos umas dez e a maioria estão no álbum 'Meat is Murder' (...)"




Leia o texto na íntegra:


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3.
Em 2018, para os nossos 10 anos, o convidado Wladymir Ungaretti, fotógrafo e professor de jornalismo da UFRGS, compartilhou conosco um de seus ensaios fotográficos para a nossa seção Click, chamado "Imagens para melhor imaginar". Modelos em situações sensuais, no limite do vulgar, do sujo. Erótico com um toque de mistério. Não poderia ter sido mais preciso no conceito: fotos que mostram, mas que deixam muito para a imaginação.



"(...) Este é um espaço reducionista. Escrevemos a partir de muitos pressupostos. São muitas as variáveis na conceituação do que seriam fotos pornográficas ou, simplesmente, eróticas. Conceitos determinados por cada contexto histórico e por cada cultura. Uma obviedade muitas vezes esquecida. Fotógrafos estão olhando, sempre, o trabalho de outros fotógrafos. Mesmo quando, por absoluto egocentrismo, digam que não, Faço questão de "copiar". De me deixar influenciar por outros fotógrafos. Busco o despojamento do surrealista Man Ray. A "pornografia" do japonês Araki. Os cenários surpreendentes de Jan Saudek. Pode parecer muita pretensão. Não canso de olhar livros dos fotógrafos que, por razões muitas vezes nada precisas, tocam o meu "olhar". Fotografei estas modelos inspirado pela ideia de Vilém Flusser que diz: "produzimos imagens para melhor imaginar".



Veja o ensaio:
Imagens para melhor imaginar



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4.
Para falar de uma banda e de um álbum, nada melhor do que alguém que criou a banda, foi seu integrante, compôs músicas e tocou no álbum. Carlos Gerbase, hoje, doutor em comunicação social, em outros tempos foi baterista e vocalista da banda Os Replicantes e para o ÁLBUNS FUNDAMENTAIS Especial de 5 anos do ClyBlog, falou sobre o lendário primeiro disco da banda, lá de 1986.


"(...) na hora de decidir como o nosso primeiro LP se chamaria, alguém sugeriu (provavelmente eu mesmo, mas não tenho certeza) que o disco se chamasse “O Futuro é Vortex”. Foi uma  boa escolha. Ele estava cheio de canções de ficção científica, e esse título era uma boa síntese (...)"




Leia o texto na íntegra:
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5.
O jornalista gaúcho Márcio Pinheiro, especialista na área de jornalismo cultural, com passagens pelas redações de jornais como Zero Hora, Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo, autor do recém lançado livro "Rato de Redação - Sig e a História do Pasquim", amante de música, especialmente de jazz e MPB, nos deu o privilégio de compartilhar sua admiração pelo disco "Quem é Quem", de João Donato, nos nossos 
ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Segue aí um trecho da resenha:


"[João Donato] Era um músico dos músicos, respeitado pelos seus pares mas pouco conhecido pelo público. Da convivência com o cantor Agostinho dos Santos, um grande incentivador de seu trabalho, nasceu a ideia de colocar letras nas suas músicas (...)"




Leia o texto na íntegra:

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6.
Cléber Teixeira Leão
, além de meu primo e um excelente músico, é professor de História e um de seus focos, nas aulas que ministra na rede estadual do Rio Grande do Sul tem sido as relações étnico-raciais, com foco no conceito do estudo crítico da branquitude. Nessa linha, falou para o Claquete do ClyBlog, sobre a representatividade negra nas mídias de entretenimento norte-americanas, nas comemorações de 12 anos do blog. Muito interessante o texto e análise do nosso convidado. Confere só:


"(...) Ainda que de forma ficcional, o Pantera Negra serviu e serve ainda hoje, como símbolo dessa quebra de padrões e imposições, além é claro de personificação imagética do antirracismo. Quando o Marvel Studios lançou em 2017 o filme "Pantera Negra" nos cinemas, a repercussão política e social do Blockbusters foi tanta, que gerou uma das maiores bilheterias da franquia de heróis até hoje (...)"




Leia o texto na íntegra:

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7.
Uma das histórias mais curiosas e engraçadas de bastidores já contadas no ClyBlog foi relatada por Castor Daudt, ex-guitarrista da banda DeFalla, sobre uma ocasião em que encontraram um integrante da banda New Order, num camarim de um show em São Paulo. Foi para o Cotidianas Especial de 10 anos do ClyBlog, em 2014. Não vou contar mais nada aqui porque vale a pena você mesmo ler.


"(...) Depois do show eu fiquei sozinho no camarim, descansando. Era raro ter um minuto de sossego, na época.
De repente entra um cara meio estranho, no camarim..."




Leia o texto na íntegra:


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8.
As andanças, por aí, dos nossos convidados também nos trazem colaborações muito interessantes. Fabrício Silveira, jornalista e escritor, quando de sua passagem por Manchester, na Inglaterra, cidade  berço de bandas como Joy Division, The Smiths, Stone Roses, The Fall, entre outras, presenciou, possivelmente, o surgimento de mais um nome para se guardar vindo daquele lugar: The Sleaford Mods, uma dupla de eletrônico, punk, minimalista..., estranha mas muito interessante. Nosso convidado nos contou da experiência de ter presenciado um show desses caras para o nosso ClyLive.


"Não há quase nada em cima do palco. Não há equipamento algum, além de um pedestal de microfone e uma mesa de bar, lado a lado. É até um pouco estranho encontrar ali aquele móvel rústico, com pernas dobráveis, trabalhado em madeira nobre. Sobre ele, há um laptop fechado, discreto, quase invisível, que se confunde aos desenhos e aos padrões cromáticos da toalha de mesa. Ao fundo, espessas cortinas de veludo escuro. Em contraste, há uma forte luz branca, opressiva e desconfortável. Este é o cenário. Não há mais nada em cima do palco (...)"



Leia o texto na íntegra:


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9.
Nosso convidado de um dos especiais dos 11 anos, lá de 2019, participou da gravação desse álbum histórico da música brasileira. Waldemar Falcão, músico, astrólogo e escritor, tocava na banda de Zé Ramalho quando o cantor gravou se clássico "Zé Ramalho 2" ou "A Peleja do Diabo com o Dono do Céu", de 1979. Ou seja, pouca gente estaria tão autorizada a comentar sobre a obra, as músicas, a atmosfera do álbum. Saca só...



"Quanto mais o tempo passa, mais nos damos conta de que ele na verdade voa mesmo... Quando penso que se passaram 40 anos desde que gravamos esse lendário LP (permitam-me...), chega a ser difícil de acreditar (...)"




Leia o texto na íntegra:

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10.
Um dos muitos convidados que participaram das nossas comemorações de 
10 anos, foi o ator e diretor de teatro Cleiton Echeveste que destacou para a nossa seção Claquete, o filme nacional "Tinta Bruta", de Filipe Matzembacher e Márcio Reolon, de 2018. E, na boa, se ele falou bem do filme, é porque é bom mesmo, porque de atuação e direção o cara conhece.



"(...) Na minha relação com a arte, busco ser o menos analítico possível ao vivenciá-la, esteja eu no lugar de criação ou de fruição. A análise é fria e requer distanciamento, e foi exatamente o contrário disso que “Tinta Bruta” me proporcionou: a vivência da minha humanidade, da minha falibilidade, de dores que são também minhas e que são, por isso, plenamente identificáveis(...)"




Leia o texto na íntegra:


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11.
Ele já havia sido 
ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, com seu disco  “Sambadi”, de 2013, e convidado a escrever sobre um disco de sua admiração para os 8 anos do Clyblog, o cantor, compositor e arranjador Lucas Arruda, escolheu falar sobre um dos trabalhos que mais o influenciara, "Robson Jorge & Lincoln Olivetti", de 1982. Um AF comentando sobre outro. Essa foi certamente uma participação especialíssima que tivemos.



"(...) Alegria imensa em poder falar um pouco deste álbum! Pessoalmente, é o disco que mais influenciou em termos de arranjo, sonoridade, composição. Minha bíblia! (...)"




Leia o texto na íntegra:


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12.
Esse cara sempre trazia coisas muito curiosas, interessantes e diversificadas pra o Clyblog. Cinéfilo, fã de cinema anos 70, filmes clássicos, faroeste, colecionador e admirador de cultura pop, além de conhecedor de literatura e folclore sul-americano, Francisco Bino colaborou com o blog durante alguns meses e sempre nos surpreendeu com assuntos instigantes e muita informação. 
Num desses textos, nos conta sobre as inspirações em religiões afro na clássica canção "Sympathy for the Devil", dos Rolling Stones. Dá só uma olhada:


"Em uma sexta-feira qualquer de 1968 depois de beber uma garrafa e meia de Jim Beam, Mick Jagger invadiu bêbado e meio "alto" a uma terreira de Candomblé em Salvador na Bahia (...)"



Leia o texto na íntegra:


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13.
Colaboração ilustre e internacional no ClyBlog nos nossos 
12 anos. A escritora angolana Marta Santos aceitou nosso convite para falar sobre algum disco importante, segundo sua opinião, e nos surpreendeu com a ótima dica do trabalho de seu conterrâneo Elias Dya Kymuezu, com o disco "Elias", de 1969, cuja qualidade e influência é reconhecida na música brasileira por nomes como Martinho da Vila e Chico Buarque de Holanda. Abaixo, um trecho da resenha da nossa convidada:



"(...) Elias Dya Kimuezu é bangāo, cheio de classe. Faz lembrar os clássicos  americanos. Podemos facilmente perceber a humildade dele e a sua sensibilidade. A sua música, ou melhor, a essência das suas músicas, as suas canções são de lamento de quem lamenta a morte de alguém. Naquela altura, quando ainda eram colonizados, não se lamentava, só isso se lamentava, o sofrimento do povo, e até hoje o cantor não sai da sua canção, do seu ritmo. Porque a sua canção é invocação. Invoca a mãe, a dor invoca toda uma sociedade (...)"



Leia o texto na íntegra:


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14.
Um Super-Álbuns Fundamentais! Isso foi o que o convidado Lucio Brancato, músico, jornalista, colunista musical e apresentador de TV e rádio, nos proporcionou no nosso aniversário de 
10 anos. Pedimos para que ele nos falasse sobre um disco de sua preferência e ele nos deu cinco de uma vez só: Crosby, Stills, Nash & Young, com  "Déjà Vu", de1970; Yes, com "Close to The Edge", de 1971; Dillard & Clark, com o disco The Fantastic Expedition of Dillard & Clark, de 1968; Faces, com seu "Oh La La", de1973; e Kinks, com o álbum Face to Face, de 1966. Não tinha maneira melhor de fechar essa lista de colaborações do que essa. 


"Mudei o pedido do Daniel Rodrigues para escrever sobre um disco importante na minha vida.
Foram tantos que ficaria muito difícil selecionar apenas um. E mesmo assim, esta lista nunca é definitiva.
Resolvi listar cinco fundamentais na minha formação e talvez os discos que mais escutei na vida."



Leia as resenhas completas:

***


Obrigado a todos os que colaboraram com o ClyBlog até aqui.
Todos os que foram lembrados nessa pequena listagem e a todos que não aparecem nela
 mas igualmente nos honraram com suas experiências, conhecimentos, bagagem e qualidade.
Muito obrigado a todos!  




C.R.
D.R.