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sábado, 22 de outubro de 2022

A Defesa do Século

 



"A Defesa do Século" - REIS, Cly
ilustração digital do lance da defesa de Gordon Banks, na cabeçada de Pelé,
na Copa do Mundo de 1970
(A intervenção de Banks é conhecida como "A defesa do século XX")


Veja o lance:

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Copa o Mundo Gilberto Gil - Quartas-de-Final

Sorteados os confrontos!

Agora são apenas quatro jogos.

E, é lógico, com tão poucos sobreviventes, só restou coisa de primeira. E, se só tem coisa de alta qualidade, os jogaços são inevitáveis. Aqueles confrontos em que dá dó eliminar uma. Mas... fazer o quê? essa é a nossa difícil tarefa aqui.

Campeonato de mata-mata é assim.

Confira abaixo como ficaram os confrontos das quartas-de-final.







segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Copa do Mundo Gilberto Gil - resultados das oitavas-de-final



C
hegamos à reta final.
Oito jogos, dezesseis times (ou canções).
Só restarão oito...
Não adianta chorar que a sua favorita saiu, que foi eliminada, porque, daqui pra frente, muita coisa boa vai ficar pelo caminho, mesmo.
Por exemplo, nessa fase coisas mágicas como "Andar com fé", "Expresso 2222", "Sítio..." e "Refazenda" dançaram e foram mais cedo pra casa.
Puxa, hein!
Se essas saíram, o que restou?
Ora, restaram nada mais nada menos do que 'Palco', 'Realce', 'Aquele Abraço'...
Podem ficar tranquilos. Teremos ótimos representantes da obra do Imortal Gilberto Gil na final.



Confere, aí embaixo, os enfrentamentos das oitavas e os classificados para as quartas-de-final:



***


resultado de Rodrigo Dutra

ZUMBI, A FELICIDADE GUERREIRA 0x1 AQUELE ABRAÇO 
Com dó no coração, nos despedimos de “Zumbi” mandando “Aquele Abraço” ao herói guerreiro. O reggae oitentista não consegue superar o sambinha clássico do exílio forçado de Gil. Agora até o final só começo "com dó no coração".


***

resultado de Leocádia Costa

ANDAR COM FÉ 3 x 3 REALCE (5x6 nos pênaltis)
Com direito a prorrogação e decisão nos pênaltis. Baita jogo, que colocou duas grandes canções do Gil em campo. Sabe aquele jogo que você torce até o minuto final pelas duas seleções? É isso, segura coração! Mas dessa vez, “Realce” jogou purpurina em “Andar com fé” e ganhou esse jogo nos pênaltis, com placar final de 5x6.


***

resultado de Kaká Reis

BACK IN BAHIA 1 x HAITI 2
Oitavas de Final e cada vez mais apertado, não dá nem pra imaginar como vai ser essa final!
Back in Bahia versus Haiti e o puro suco de Gilberto Gil.
Haiti abre o placar da memória afetiva e com sua letra altamente politizada e de impacto. Back in Bahia logo empata, afinal, talvez um dos clássicos mais classicos da discografia. O jogo segue empatado até o final quando, inesperadamente, Haiti marca um gol de escanteio aos 47:05 vencendo a partida por 2x1.


***

resultado de Joana Lessa

EXPRESSO 2222 2 x PANIS ET CIRCENCES 3
Panis et circense inaugura um estilo de jogo bonito, diferente. Expresso vem muito bem, mas é surpreendido e o resultado final da partida é Expresso 2 x Panis 3.


***

resultados de Daniel Rodrigues

CÁLICE 4 x 2 O SOM DA PESSOA
Os comentaristas que viram as escalações antes do confronto eram unânimes que “Cálice”, um clássico absoluto de Gil, iria passar com facilidade. Mas no futebol, ou na música, as coisas se resolvem mesmo quando começa a rodar a bola – ou o toca-discos. “O Som da Pessoa”, com time reforçado com um competente Bené Fontelles no meio-campo, começou fazendo frente para “Cálice”. Com seu jogo pragmático – a primeira pessoa na defesa, a segunda no meio e a terceira no ataque –, foi lá e fez no começo da partida um gol meio feio, no bate-e-rebate. Mas como qualquer bola na rede soa bem, o que importa é que saiu ganhando. E logo em seguida ampliou! Final do primeiro tempo: 2 x 0 para “O Som da Pessoa”! Será que vamos ter uma zebra nas oitavas da Copa Gil?! Sem se apavorar, no entanto, “Cálice” fez valer o peso de sua camiseta e de time aguerrido, rebelde, que não se abateu nem com a desclassificação no tapetão no Phono 73. Contanto não só com aquele atacante goleador contratado junto ao Politheama, o Chico, mas também com a impetuosidade do próprio Gil, “Cálice” empata. Daí, mais pro fim da partida, manda uma saraivada pra cima da adversária, com bola vindo de tudo que é lado naquela parte que a música vira pra um rock meio fora do tempo quando põe em campo Magro, Rui, Miltinho e Aquiles da MPB-4. Então, vira: 3 x. 2. O gol de misericórdia vem com lances de crueldade: o técnico tira da manga outro “às” do banco, um cara vindo de um clube de Belo Horizonte, o Clube da Esquina, chamado Milton. É muito recurso que tem esse time, hein? É ele quem mete o 4º e fecha a conta: 4 x 2 para “Cálice” numa virada emocionante. E em respeito ao adversário, que fez um confronto de alto nível, a torcida nem disse “Cale-se!” desta vez pra adversária.

PALCO 2 x 0 SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO
Como todos os confrontos dessa fase, é só time de respeito se enfrentando. Mas mesmo com toda a tradição de “Sítio do Pica Pau Amarelo”, time popular, que até as crianças gostam de ver jogar, tem horas que não dá pra segurar. A adversária é daquelas que sabem de sua grandiosidade e já sobe neste palco que é o gramado com a alma cheirando a talco, com a alma clara e um futebol alegre, inspirado no futebol africano (só quem sabe onde é Luanda saberá lhe dar valor). “Palco” naturalmente impõe seu estilo leve e gingado e faz um gol e cada tempo. “Sítio” ainda tentou das suas artimanhas mágicas, às vezes escondendo a bola e tentando levar ela invisível pra dentro da goleira, mas o juiz anulou o gol e fechou assim: 2 x 0 para “Palco”, que está classificada. Nessa, a torcida de “Palco” não perdoou e lançou o seu já tradicional grito para a o time adversário: “Fora daqui!”.


***

resultados de Cly Reis

FILHOS DE GANDHI 0 x 2 ESOTÉRICO 
Adoro Filhos de Gandhi! É uma das minhas favoritas da música brasileira. No entanto, pra mim, é música de parceria. 'Esotérico' é marcante na discografia do Gil, 'Filhos...' é marcante na colaboração com Jorge Benjor, posteriormente com Caetano ou em outros registros ao vivo. Vitória garantida para 'Esotérico'. 

SUPER-HOMEM (A CANÇÃO) 2 x 1 REFAZENDA 
Aí sim a coisa ficou séria! Duas das melhores canções de Gil. 'Super-Homem' sai na frente pelo conjunto letra-melodia-inspiração, mas 'Refazenda' não se ressente por isso e compensa com seu arranjo exuberante e reflexão sobre o tempo, empatando logo em seguida. A consistência de 'Refazenda' parece pressionar 'Super-Homem', o gol parece estar amadurecendo, parece que é só questão de tempo, até que, numa jogada em velocidade, o atacante do time de Crypton dá um drible de raio-X no defensor do escrete rural, definindo a partida! Mais uma das grandes fica pelo caminho, mas aqui não tinha jeito. Alguém teria que cair.


***

CLASSIFICADOS PARA AS QUARTAS-DE-FINAL
Aquele Abraço
Realce
Palco
Haiti
Esotérico
Super-Homem (A Canção)
Cálice
Panis et Circences





sexta-feira, 7 de outubro de 2022

"Medéia, A Feiticeira do Amor", de Pier Paolo Pasolini (1969) vs. "Medéia", de Lars Von Trier (1988)




Jogaço!!!
A tetracampeã mundial, a Itália, não estará na copa do Mundo de futebol, mas aqui no nosso embate cinefutebolístico encara a Dinamarca que, no Catar, com a bola nos pés vai tentar, mais uma vez, escrever seu nome entre as grandes.
Mas aqui no Clássico é Clássico temos dois grandes times, dois grandes treinadores. Ousados, agressivos, polêmicos. Um com um futebol mais plástico, outro com um jogo mais cru, mas ambos extremamente competentes e destacados entre os grandes em sua atividade. O italiano Pier Paolo Pasolini, vencedor, entre outras premiações, do Urso de Ouro em Berlim, por seu "Contos de Canterbury", em 1972; e Lars Von Trier, também multipremiado, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, em 2000, por "Dançando no Escuro".
Os dois, às suas épocas, adaptaram a peça do grego Eurípides, "Medéia", na qual a protagonista, depois de levada de seu reino e desposada por Jasão, algum tempo depois, é preterida pelo marido em favor da filha do rei de Corinto. Abandonada, humilhada, Medeia dotada de faculdades místicas, antes de ser banida pelo Rei Creonte, usa de seus feitiços para se vingar do esposo, matando sua nova noiva e até os próprios filhos que tivera com Jasão.
Pasolini parte de um pouco antes e conta a história desde a tomada do Velocino de Ouro, artefato supostamente mágico, reivindicado pelo rei de Lolcos como condição para restituir a Jasão o trono que lhe seria de direito. Já Trier começa pelo momento do exílio de Medéia, quando seu amado cai de encantos por Creusa, a princesa de Corinto.


"Medéia" (1969) - trailer

O trailer original era demasiadamente recortado, alegórico e desconexo, 
deste modo, optei por um trailer alemão que,
mesmo em uma língua mais estranha para nós brasileiros, dá uma ideia melhor de
alguns elementos do filme, como os cenários, figurinos, fotografia, além de alguma noção das atuações.


"Medéia" (1988) - cenas

Não consegui um trailer completo de "Médeia", de Lars Von Trier, provavelmente por ter sido um projeto originalmente feito para TV.
No entanto essa compilação de cenas dá uma ideia das escolhas cinematográficas e da estética proposta pelo diretor.


A vingança no filme de Pasolini se dá pelos trajes enviados por Medéia à princesa, sob pretexto de presentes de casamento, mas que, vestidos pela jovem noiva, entram em combustão e obrigam Creusa, em desespero a se jogar do alto do castelo, seguida pelo pai Creonte. Já na do diretor dinamarquês, igualmente fingindo de conformada com a situação do ex-marido, Medéia envia para a rival uma espécie de tiara, uma guirlanda, à qual, usando de suas artes mágicas, envenenara as partes agudas às quais espetando o dedo da nova noiva de Jasão, a leva à morte, bem como ao pai, que em desespero pela morte da filha, crava uma ponta da tiara em si propositalmente.
O interessante é que na peça de Eurípedes constam os dois itens, as vestes e a coroa, mas, curiosamente, cada um decidiu usar de um dos artifícios. E ambos o fizeram de maneira brilhante. A cena da jovem em chamas pelo jardim do castelo é espetacular! Bem como a tensão quase silenciosa do preparo da substância, a aplicação no denteado da peça, o arranhão no cavalo, a entrega do presente à amada de Jasão, a corrida desenfreada do cavalo concomitante ao espetar no dedo... Tudo incrível!!!
A seguir, outra diferença (aqui tem spoiler, caso alguém não conheça a história): no filme italiano, depois de usar os filhos para levar os "presentes" à inimiga, assim que eles retornam para casa, Medéia, calmamente os atende, lhes dá banho carinhosamente e mata a ambos com um punhal, ateando fogo à casa logo em seguida. Lars Von Trier ousa mais: depois do retorno dos meninos do castelo real, onde entregaram o regalo envenenado, ela foge com os filhos para um lugar bem afastado do reino e, numa sequência ao mesmo tempo chocante e belíssima esteticamente, enforca os dois filhos em uma árvore. 
No primeiro filme Jasão, sem poder alcançá-la, por conta das chamas (e na lenda, pelo fato da feiticeira estar elevada e protegida por Helios, o deus sol), clama para que Medéia, ao menos lhe entregue os corpos dos filhos para que os sepulte; na refilmagem, depois de encontrar os filhos pendurados na árvore, Jasão, sob efeito de uma de suas feitiçarias, corre em círculos infinitamente procurando Medéia enquanto ela foge numa nau para Atenas.  
Duas obras de arte!
Pasolini tem cenários impressionantes, locações exóticas da Capadócia, enquanto Trier traz ambientes opressivos e sombrios; a fotografia de Pasolini é arenosa, acre, árida, ao passo que a de Trier é nebulosa, cinzenta; os figurinos do italiano são extravagantes, pesados, trajes típicos das regiões da antiga Pérsia; os do dinamarquês são discretos, minimalistas, sóbrios. Se a Medéia de Pasolini é, ninguém menos que Maria Callas, o Jasão de Trier é o lendário Udo Kier. Ninguém leva vantagem!
Um dos maiores jogos do nosso certame cinefutebolístico.




Aqui, algumas imagens comparativas:
(sempre o filme de 1969 à esquerda, e o de 1988 à direita)
Na primeira imagem, a fotografia árida e as belas locações da Turquia, do primeiro filme,
e a atmosfera soturna do remake.
Na segunda linha, o interior de um castelo e os figurinos exóticos,
comparados à fotografia diáfana e indefinida do outro.
No centro, Medéia, em ambos os casos em uma cena externa:
a profundidade e a perspectiva do segundo filme são impressionantes.
Depois, os intérpretes de Jasão: o primeiro Giuseppe Gentile, ex-atleta,
mais belo, como Pasolini gostava, é claro,
mas do outro lado Udo Kier dava um show de talento.
E por último, as duas protagonistas:
A competente Kirsten Olesen, discreta, correta, dá conta do recado
mas Maria Callas, além de lindíssima, encarna a personagem de forma muito intensa e convincente
Craque de bola!



"Medéia", de Pier Paolo Pasolini é um clássico, mas o mesmo vale para a "Medéia", de Lars Von Trier. 
Dessa vez, sim, pode-se dizer que clássico é clássico e vice-versa.




por Cly Reis

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Copa do Mundo Gilberto Gil - confrontos da terceira fase


Saiu o sorteio dos jogos da terceira fase da Copa do Mundo Gilberto Gil.
E não teve jeito: agora a coisa esquentou de vez!
Se nas fases anteriores ainda tinha alguns confrontos de clássicos contra músicas menos badaladas, agora é só jogo grande.
Destaque para os dérbis locais (músicas do mesmo disco), 'Super-Homem' contra 'Toda Menina Baiana', e 'Oriente' contra 'Back in Bahia', além dos jogaços 'Refazenda' contra 'Drão' e 'Raça Humana' contra "Exprtesso 2222'.
Vai sair faísca!!!
(Eu só quero ver.)


Confira, aí, abaixo, todos os confrontos da terceira fase (Ah, e a próxima fase já é de oitavas-de-final, hein!):



*****








segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Copa do Mundo Gilberto Gil - classificados da segunda fase


Eis os classificados na segunda fase, que avançam no nosso pequeno certame futebolístico-musical.
Rapai..., a coisa foi braba nessa segunda fase! Nossos julgadores tiveram enorme dificuldade e alguns nomes grandes, potenciais candidatos, ficaram pelo caminho: "A Paz", "Se eu quiser falar com Deus", "Barracos", Ê, povo, ê", "Parabolicamará", "Extra", foram algumas das "camisetas pesadas" que deram tchau para a competição.  
E quer saber? 
Vai piorar. 
Ou melhorar, dependendo do ponto de vista. 
A partir de agora, a coisa afunila mesmo, e só as fortes sobreviverão. 
Aguardemos para ver. Aguardemos.
Confere aí, abaixo, quem avança na competição:






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resultados de Leocádia Costa


La Renaissence Africane 2x3 Ilê Ayê
O jogo virou e favoreceu esse hino que ecoa ancestralidade por todos os poros. Vitória justa!


Copo Vazio 1x3 Marginália 2
A poesia profética e cortante de Torquato Neto arrasou a canção cheia de lirismo. Sem chance de reação.


O Som da Pessoa 3x2 O Eterno Deus Mu Dança!
A disputa foi acirrada, mas “O Som da Pessoa” é pura poesia. E esse violão, minha gente!!! Agitou a galera!


Filhos de Gandhi 4x0 Ê, Povo, Ê
A canção que arrasta milhares de pessoas quando esse bloco sai em Salvador emociona demais. Essa música é “Filhos de Gandhi”. Clássico é clássico!


Three Little Birds 3x0 Ela
Bob Marley na voz de Gil é mágico. É como Garrincha jogando com Pelé, sabe? Essa canção é uma das minhas prediletas. Me sinto voando quando a escuto.


Panis et Circenses 3x2 Refavela
Jogo difícil, porque ambas são muito representativas, timaços em campo. Dessa vez fico com a lendária “Panis et Circenses”, que migrou para outros intérpretes e continua intacta, eterna.


Serafim 1x 3 Sítio do Pica-Pau Amarelo
O jogo foi fácil, porque o emocional atingiu a concentração dos competidores. Primeira infância emplacando os corações.


Oriente 3x0 Chuck Berry Fields Forever
A magistral canção que cresce quando executada não deu espaço e ganhou de lavada do adversário.

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resultados de Kaká Reis


Flora 1x0 Joao Sabino
Essa disputa já chegou de forma bem desafiante! Joao Sabino era até então desconhecida por mim, porém de uma enorme genialidade. Mesmo assim, nessa disputa. Flora vence por 1x0.

Esotérico 5x0 Norte da Saudade
Nem bem o juiz apitou e Esotérico meteu 5 bolas na rede! Essa é quase imbatível!

Punk da Periferia 1x3 Domingo no Parque
Complicou o meio de campo! O jogo abre com Domingo No Parque abrindo vantagem. Punk da Periferia consegue emplacar um gol, mas antes do final do 2º templo, Domingo no Parque fecha o Placar em 3x1. É muita música!!!!

Amarra o teu arado a uma estrela 1x0 Cores Vivas
Mais um confronto com uma “inédita” pra mim. Dessa vez, dificílimo julgamento da juiza! Rs. E acreditem se quiser, nessa disputa, conseguiu cravar 1x0 em Cores Vivas, ganhando a disputa.


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resultados de Joana Lessa


Drão 3x2 Barracos
Num clássico como esse, a disputa é apertada. Drão veio metendo 2, até que Barracos encostou. Mas no final deu Drão.


Lamento sertanejo 1x2 Andar com Fé
Placar apertado, mas pode se dizer que Andar Com Fé ganhou com uma certa tranquilidade.


Zumbi 5x2 Batmacumba
Zumbi já chegou goleando, mesmo com uma pequena reação de Batmacumba


Cinema Novo 1x3 Vitrines
Vitrines levou com facilidade. Já era superior antes mesmo de entrar em campo.


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resultados de Rodrigo Dutra


Lugar Comum 0x2 Maracatu Atômico
Ah, eu amo Lugar Comum por ser a cara de Donato, mas “Maracatu Atômico” é de Jorge Mautner e lembro como a versão de Chico Science definiu o Mangue Beat nos anos 90. “Manamaê ô!”


Quilombo, o Eldorado Negro 0x1 Aquele Abraço
“Aquele Abraço” pros quilombos. A música que Gil fez pra se despedir do Brasil é uma das favoritas ao título. Alô, Alô ClyBlog, olha o breque!


Queremos Saber 1x2222 Expresso 2222
Uma pena “Queremos Saber” enfrentar esse verdadeiro trem de ferro que é a magnífica “Expresso 2222”. É o retorno de Gil pro Brasil, é o olhar pro futuro, além do balanço forrozeiro único. Goleada absurda!


Procissão 0x0 Palco (2x3)
“Palco” ganha nos pênaltis, porque “Procissão”, embora seja pura poesia e tenha ouvido tanto na vida, não atinge o grau festeiro, oitentista, sagrado e popular de “Palco”, trilha até de Chiquititas.


Parabolicamará 2x4 Tempo Rei
Sou noveleiro, mas tenho que reverenciar a Coroa. “Tempo Rei” ganha com autoridade oitentista. Clássica!


Back in Bahia 1x0 Geleia Geral
Essa faço chorando, porque “Geleia Geral” é tão legal! Torquato Neto, Tropicália, Pindorama, a mistura regurgitofágica desses anos de ouro. Mas “Back in Bahia” é mais poderosa, em melodia e significado.


A Paz 4x5 Toda Menina Baiana
Outra parada duríssima. Queremos paz para nuestro pueblo, mas as meninas baianas imperfeitas se sobressaem. Foi um placar acirrado que Deus deu.


Kaya N'gan Daya 2x0 Nêga
“Nêga” caiu no ritmo contagiante da tribo fumacê jamaicana e perdeu o jogo. Trench Town ganhou de Londres.


****

resultados de Daniel Rodrigues


Pai e Mãe 0x3 Refazenda 
Clássico Regional! Jogo de clubes (músicas) do mesmo lugar (disco). Mas é mais ou menos Inter x São José, Flamengo x Ameriquinha ou Atlético Mineiro x América Mineiro, sabe? Por mais que “Pai e Mãe” tenha bons momentos, emocionantes até, não tem como competir com “Refazenda”, que impõe seu esquema, refazendo tudo. Time que tem paciência de ver amadurecer o gol. Sabes ao que estou me referindo, né? O tempo demora a trazer o gol, mas, sem desistir, “Refazenda” chega ao primeiro e depois a bonança veio ao natural. Com tranquilidade, “Refazenda” fecha com uma quase goleada de 3 x 0.


Extra 0x1 Realce 
Reggae versus disco music. Seriedade versus alegria. Reflexão versus espontaneidade. Quem sai vencedor neste duelo de opostos? “Realce” se vale de seu futebol propositivo, sem medo de ser feliz, enquanto “Extra” tem um esquema bem pensado, que sabe onde quer chegar. Mas “Realce” não desespera, pois quando vai pro ataque fere a tal ponto que nenhum mágico interferirá. Tanto foi que, de repente, brilhou: “Realce” marca ali pela metade do primeiro tempo aquele que seria o gol da vitória. Apertada, mas suficiente para lhe colocar na próxima fase da Copa Gil. E a organizada LGBTQIA+ na arquibancada vai à loucura!


Super-Homem (A Canção) 2x1 Tradição 
Outro clássico de músicas irmãs. Os dois se sentem em casa. Mas “Super-Homem” entra em campo com uma vantagem, pois é ela que antecede justamente “Tradição” no disco e tem a função de lhe “passar a bola”. Só que ela devolve a bola no círculo central, porque conseguiu abrir o placar. Mas não tem jogo perdido! É o tipo da partida que tem emoção até o fim. “Tradição”, como o nome diz, tem uma camiseta pesada e muito recurso de gingado e empata. No segundo tempo, segue a igualdade: a emotividade de “Super-Homem” e a qualidade amadiana de “Tradição”. Até que, mudando como um Deus o curso da história, o super-homem veio restituir sua canção à glória, que marca no finazinho (ali quando Gil dá aquele agudo lindo: “Por causa da mulheeeer...”) e esta grande partida se encerra assim: 2 x 1 para “Super-Homem (a canção)”


Essa é pra tocar no rádio 0x1 São João Xangô Menino 
Jogo disputado, com muitas oportunidades de cada lado, chances de gol, bola na trave, gol anulado e... nada de sair do zero. Times bem parelhos: “São João” com status de Doce Bárbaros e “Essa...”, que já entra em campo desta vez não com a formação de “Refavela”, mas a de “Gil & Jorge”, ou seja, com um futebol mais malandro, ousado, pautado no “dibre”. Mas ninguém resiste àquele refrão móvel de “São João”, ainda mais naquele em que tasca várias referências a discos de Caetano, Gil, Gal e Bethânia (“Viva Refazenda/ Viva Dominguinhos/ Viva qualquer coisa/ Gal canta Caymmi/ Pássaro proibido”). Partida resolvida no detalhe, “São João” marca o seu e solta foguete pra comemorar. 1 x 0, placar final.


Meio de Campo 0x1 Raça Humana 
Outra parada dura. “Meio de Campo” se vale do privilégio de ser das poucas músicas de Gil com referência ao futebol, o que já a põe em vantagem. Outro fator importante: música pra voz de Elis Regina. Ou seja, daquelas de respeito. Só que ela, naquela filosofia “Eu não sou Pelé nem nada, se muito for eu sou um Tostão”, atacava, atacava, e nada de sair do zero. “Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão”, falou o técnico já irritado. E como camiseta não ganha jogo e não adianta manter o jogo só no meio de campo, a adversária, com leitura cirúrgica do fator humano, riscou, rabiscou e pintou um golaço na meta defendida pelo goleiro que joga na seleção. “Entrou com bola e tudo!”, disse o narrador. E foi assim que a partida se resolveu: com um belo gol, construído com trabalho de Deus. 1 x 0 “Raça Humana”.


Haiti 1x0 Se eu quiser falar com Deus 
Pedreira num jogo de iguais, mesmo que de épocas diferentes. A diferença de 12 anos a mais não fez com que “Se eu...” se intimidasse com o vigor da adversária e abre o placar. Mas “Haiti” não se assusta com a reza brava da adversária e reage em seguida, empatando. A partir daí o jogo fica encroado, nervoso, com os dois times se respeitando. Foi então que, numa distração de “Se eu...”, a ousada “Haiti” aproveita uma escapada pela ponta, na hora do rap de Gil (“111 presos, mas presos são quase todos pretos...”) e define: 1 x 0. “Haiti”, que não veio pra brincadeira nessa Copa, tira uma das fortes candidatas. Mas futebol é isso, e a torcida canta: “O Haiti é aqui!”


Cálice 2x0 Tenho Sede 
“Tenho Sede” é daquelas músicas tão bonitas que lhe cabe com precisão o termo “terna”. Só que pra jogar um torneio tão disputado tem que estar com a condição física em dia. “Cálice”, agressiva e com time bem posicionado (tendendo, muitas vezes, a fazer suas jogadas pela esquerda, obviamente), vale-se que a adversária cansou um pouco, precisava se hidratar, e aproveita essa queda de rendimento para forçar o jogo. Depois de uma tabelinha entre Gil e aquele atacante contratado do Politheama fã de Canhoteiro, o Chico, mete na rede. Na comemoração, dedinho em riste no lábio mandando recado pra torcida adversária: “Cale-se!”. Com mais um pra decretar o placar final, “Cálice” faz 2 x 0 e fecha a conta.


Só quero um xodó 0x1 Barato Total
Sabe aquele time que tem um futebol bonito, que todos gostam de ver, e que tem carisma junto ao público? “Só quero um xodó” é assim. Parceria Gil e Dominguinhos não poderia dar noutra coisa, né? Mas o problema é que ela pegou pela frente a potente “Barato Total”. Música de muitos recursos (rítmicos, timbrísticos, harmônicos, vocais), que entra em campo com aquela aparente displicência, cantando “lalalá”, mas, no fundo, tá superligada na partida. A aposta é no futebol alegre, afinal, quando a gente 'tá contente, nem pensar que está contente a gente quer: a gente quer, a gente quer, a gente quer é fazer gol, claro! Vitória simples de 1 x 0, que poderia ter sido 2 ou 3 se “Barato...” não se esquecesse de vez em quando do seu compromisso de ganhar a partida.


****

CLASSIFICADOS PARA A TERCEIRA FASE:
Drão
Andar com Fé
Zumbi
Vitrines
Barato Total
Cálice
Haiti
Raça Humana
São João Xangô Menino
Super-Homem (A Canção)
Realce
Refazenda
Kaya N'gan Daya
Toda Menina Baiana
Back in Bahia
Tempo Rei
Palco
Expresso 2222
Maracatu Atômico
Aquele Abraço
Flora 
Esotérico
Amarra o teu arado a uma estrela
Domingo no Parque
Oriente
Sítio do Pica-Pau amarelo
Panis et Circences
Ilê Ayê
Marginália 2
O Som da Pessoa
Filhos de Gandhi
Three Little Birds



Agora, tem novo sorteio, e nos próximos dias, 
divulgaremos os confrontos da nova fase da Copa Gil. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

cotidianas #771- Futebol Arte

 



Uma caneta.
Tá se desenhando,
tá se desenhando...
Deu de curva............
Queeee liiindooo!!!
Uma pintura!!!

E aí, o que só você viu?

Jogada bem desenhada
Desde o grande círculo
Ela rabiscou
O outro abriu o compasso mas não deu
A bola fez um arco-íris
desenhou uma parábola
e caiu lá no ângulo.
Daqueles de se botar numa moldura.
Coisa de artista!

*************
"Futebol Arte"
Cly Reis

sábado, 17 de setembro de 2022

Copa Gilberto Gil

 

Vai começar a Copa Gilberto Gil, no Clyblog.
Canção contra canção, em confrontos eliminatórios, até conhecermos a melhor música do Imortal baiano. 
Os titulares do ClyBlog, Cly Reis e Daniel Rodrigues, a colaboradora Leocádia Costa, o convidado Rodrigo Durtra e outros amigos que se juntarão a esse grupo nas fases seguintes, terão as difíceis incumbências de definir quem elimina quem nesses incríveis duelos futebolístico-musicais.
Então se liga! Em breve no ClyBlog a Copa Gilberto Gil.







quinta-feira, 1 de setembro de 2022

"Violência Gratuita", de Michael Heneke (1997) vs. "Violência Gratuita", de Michael Heneke (2007)



É aquele caso do treinador que faz um trabalho muito competente em uma liga "menor", sempre com bons trabalhos, chama atenção em um grande centro futebolístico e é contratado para aplicar seu trabalho numa liga mais disputada e endinheirada. O problema para os cartolas é que o cara, cheio de personalidade, calejado de tanto enfrentar exatamente aqueles bichos-papões com o que tinha em mãos, quando chega no novo desafio, já vai avisando que não está indo pra lá pra jogar do jeito que eles querem, mas que vai fazer do seu jeito. Aí que ele faz o time dele, na liga milionária, jogar exatamente do mesmo modo que jogava na liga mais modesta, sem nenhuma concessão. É o que aconteceu com Michael Heneke: com seu "Violência Gratuita", de 1997, o diretor austríaco chamou atenção de Hollywood com um filme perturbador sobre uma família que vai passar uns dias em sua casa de temporada e passa a ser acuada e torna-se refém de uma dupla de jovens desequilibrados que submetem o casal e seu filho a torturas físicas e psicológicas brutais, sem nenhum motivo evidente, apenas por mera diversão.
Bem coisa que americano gosta, né? Chalé afastado, adolescentes sádicos, vítimas encurraladas, violência gratuita... "Bom, vamos chamar o cara pra fazer um remake pra nós desse filme aí", pensaram os yankees. Só que o lance todo é que o filme do gringo era exatamente uma crítica à abordagem da violência no cinema americano, aí que o estrangeiro até topou trabalhar pro Tio Sam mas fez um filme igualzinho ao que tinha feito antes, sem tirar nem pôr ("Violência Gratuita", 2007). Só que, mesmo tão iguais, são um pouquinho diferentes e o original é um levemente melhor.
O mecenato que o contrata até dá reforços de peso pro time dele: a bi-indicada ao Oscar Naomi Watts e o competente Tim Roth, mas mesmo os dois não fazem a diferença que se poderia imaginar. A atriz se limita, praticamente, a reproduzir a atuação da alemã Suzanne Lothar, esta sim, brilhante e muito convincente no papel. Já Tim Roth que, a bem da verdade, nunca fora de encher os olhos, claramente está deslocado e pouco à vontade no papel.
Quanto às duplas de desajustados que atormentam o casal em cada versão, ambas são revoltantes, mas o duo original é mais perturbador. Se o comparsa, o Gordo, é praticamente equivalente em ambos os filmes, Paul, o líder fica muito mais impressionante na versão primeira, interpretado pelo ator Arno Fritsch. Parece mais frio, mais indiferente, com um olhar vago, perdido no nada como quem não tem nenhuma alma.


"Violência Gratuita" (1997) vs. "Violência Gratuita" (2007) - lado a lado


Enfim, nem sempre o que parece igual, realmente o é, e, assim, o filme original, embora reproduzido cena a cena, acaba levando ligeira vantagem sobre sua refilmagem.
Os atores, de um modo geral, funcionam melhor, com mais naturalidade no original; mesmo, praticamente iguais, algumas cenas tem mais impacto à primeira vista como a morte do menino e a genial rebobinada de realidade para que os vilões não percam a vantagem. Dois pontos cruciais que fazem a diferença: 2x1, no placar final. O remake garante o seu golzinho pelo fato de também ser um ótimo filme, quase tão bom quanto o que lhe deu origem. 
Cult-movies os dois podem ser, mas clássico mesmo, só o primeiro pode se gabar desse título.

Aqui as nossas duas duplas de ataque.
Muito entrosamento e agressividade.

Jogo violento!
Dois times que bateram muito e, o pior, 
com a condescendência da arbitragem, que deixou o jogo correr.
Na bola, as estrelas do time de 2007 não fizeram fizeram a diferença
e o time de 1997 ganhou nos detalhes com um jogo mais consistente.






por Cly Reis


quinta-feira, 21 de julho de 2022

"A Família Bélier", de Eric Lartigau (2014) vs. "no Ritmo do Coração", de Siân Heder (2021)

 



Jogo difícil! Confronto equilibrado. Dois times muito competentes e muito parecidos. Um daqueles casos em que o remake é muito próximo ao original, não inventa muito, mas consegue ter sua identidade e seus pontos de diferenciação.
Tanto em "A Família Bélier" quanto em "No Ritmo do Coração", nossa protagonista, Paula, no original francês, e Ruby, no americano, é uma adolescente que, por ser a única sem deficiência auditiva em casa, serve como a comunicação dos pais e do irmão com o resto do mundo, para todas as finalidades, mas especialmente para os assuntos de trabalho. Aí vem uma diferença entre os dois filmes: na produção francesa de 2014, a família era uma pequena-produtora rural, enquanto que, na nova versão, faz parte de uma comunidade de pescadores. A questão toda é que, quase por acidente, mais para estar na turma de um garoto por quem está interessada, nossa heroína acaba descobrindo seu enorme talento para o canto e passa a ser estimulada pelo professor de música a mirar voos mais altos, incluindo o ingresso em uma renomada universidade de música na cidade grande. O problema é que, em ambos os filmes, quando o núcleo familiar se envolve de maneira mais efetiva nas questões administrativas e organizacionais do respectivo negócio (liderando os produtores, em um, e criando uma cooperativa de pescadores, na outra), a garota fica sobrecarregada e limitada de sua própria vida, não conseguindo dedicar o devido tempo para o canto, as aulas, os ensaios, e ao professor, uma vez que sua família, por mais amorosa que seja, não tem noção do significado daquilo para a filha e, por nunca terem podido ouvi-la, não tem dimensão do tamanho de seu talento.

"A Família Bélier" 
teste de Paula para a faculadade


"No Ritmo do Coração"
teste de Ruby para a faculdade


Salvo pequenas diferenças, os filmes correm muito parecidos e um consegue pequenas vantagens sobre o outro: prefiro Paula Bélier do que Ruby Rossi; no entanto, o pai, por mais competente que seja, no primeiro, nem se compara ao do remake, numa atuação brilhante do ator Troy Kotsur, premiada com o Oscar de ator coadjuvante. O irmão da protagonista, na refilmagem é mais interessante como personagem e mais significativo no enredo; em compensação, na minha opinião, o envolvimento da garota com o namoradinho da escola é mais bem explorado emocionalmente na primeira versão. A cena do exame, na audição da universidade, é mais emocionante, para mim, com a garota Paula, inclusive com uma canção mais adequada e tocante. Mas o professor de música da nova versão, Bernardo Villalobos , interpretado por Eugênio Derbez, é mais cativante e divertido. O remake levou um Oscar de roteiro, é verdade, mas é um roteiro adaptado, justamente, sobre o, já muito bom, enredo do original. Ou seja, ninguém leva vantagem nessa.
Ao que parece o jogo vai se encaminhando para um justo empate mas aí um detalhezinho faz diferença: aquela estatueta dourada desempatar o jogo. Muita reclamação por parte dos franceses que entendem que, no seu ano deveriam ter sido indicados a melhor filme estrangeiro, mas o juiz faz que nem ouve as reclamações e confirma o gol.
Um gol pra cada por todos os méritos e virtudes de cada um, elenco, roteiro, atuações, emoção; e o gol de ouro por conta do Oscar de melhor filme, que não é pra qualquer um.
No detalhe, por pouco, apertado... mas a vitória é norte-americana num confronto equilibradíssimo.
"No Ritmo do Coração" cala a torcida da Família Bélier.

Treinador paizão, família Scollari...
Mais do que times, famílias.
Dois times que mostram o quanto é importante a união do grupo.


Ruby Rossi comemora o gol da vitória passando na frente da torcida francesa, 
levando a mão à orelha, provocando, como quem pede para ouvir o grito deles agora.




Cly Reis

domingo, 3 de julho de 2022

É nossa, Doha!!!

 

Agora não tem mais jeito: tudo é Copa!

Todas as seleções classificadas já são conhecidas, faltam pouco mais de cem  dias para a coisa toda começar, daqui a pouco já sai o álbum de figurinhas e a galera já tá pensando que dias que vão ser de ponto facultativo.

clyblog, como de costume, em ano de Copa do Mundo, entra no clima e dedica em todas suas seções, publicações especiais ligadas a futebol, aos países classificados ou ao país sede, que dessa vez será o Catar.

Então, está dada a largada. A partir de hoje, até 18 de dezembro, dia da final, a Copa do Mundo é no ClyBlog.

Contos, poemas, artes, discos, filmes, listas, tirinhas, curiosidades... tá tudo dominado. 

É Copa que vocês querem? Temos!

Como diria o Capitão Dunga, lá em 1994, "É nossa,...Doha!".


C.R.