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terça-feira, 18 de abril de 2017

"Jimi: Tudo a Meu Favor", de John Ridley (2013)




"Jimi: Tudo e Meu Favor" não é uma cinebiografia tradicional, daquelas que acompanham uma vida inteira, do nascimento ou infância à glória, à perdição, à decadência ou à morte. O projeto do cineasta John Ridley concentra-se basicamente no período entre a descoberta do talento do guitarrista, num esfumaçado bar em Nova Iorque, e a gravação do primeiro disco com seus reflexos e consequências imediatas. Além de fixar-se num espaço de tempo relativamente curto, o filme desenvolve-se de uma maneira pouco convencional para o gênero, intercalando, por vezes uma linguagem quase videoclípica, de imagens rápidas, cores alucinantes e sons em profusão; com cenas longas de diálogos pausados ou às vezes até silêncios duradouros.
Jimi Hendrix, vivido espetacularmente por Andre Benjamin, mais conhecido com Andre 3000 do grupo Outkast, mostra-se introspectivo e reflexivo sobre sua obra, sua origem e sobre seus relacionamentos em sua vida em meio à polvorosa cultural de Londres na metade dos anos 60. A proposta meio filme de arte, num modelo de biografia mais contemplativa dividiu opiniões mas, particularmente, me agradou, tanto estética quanto tematicamente sendo tão válida quanto outras mais badaladas, focando-se contudo em elementos e aspectos pessoais e psicológicos, muitas vezes não levados em consideração ou não devidamente destacados em outras produções.
Como curiosidade, o filme de John Ridley, roteirista do premiado "12 Anos de Escravidão", não pode contar, por uma questão de direitos, com as músicas de Jimi Hendrix e sua banda, lidando bem com a situação com uma trilha recheada de outros nomes relevantes da época e tratando momentos em que as canções de Hendrix deveriam aparecer, como ensaios ou shows, de maneira muito inteligente com soluções bastante satisfatórias. Um desses momentos é quando Jimi e sua Experience executam "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", poucos dias depois do disco dos Beatles ter sido lançado, na presença dos próprios Paul, Ringo, George e John, no Saville Theatre, constituindo-se em um dos pontos altos do filme em uma situação de show em que o espectador (assim como o público na época) esperaria ansioso por ver e ouvir Jimi Hendrix executando algum de seus grandes clássicos. Logada de mestre! Uma circunstância avessa, contrária, mas que o diretor com muita perspicácia soube colocar a seu favor.
A cena da apresentação no Saville Theatre diante dos Beatles.




Cly  Reis

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ClyBlog 5+ Discos



Esse assunto é tão importante aqui no blog que até mesmo temos uma seção dedicada exclusivamente a grandes representantes neste campo, os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Assim, nesta série especial dos 5 anos do clyblog, não podíamos deixar de perguntar para nossos convidados quais os 5 grandes discos que fazem suas cabeças. Os indispensáveis, os clássicos, os xodózinhos, os indiscutíveis, os do coração, os que você levaria para uma ilha deserta, enfim, aqueles discos que para estas 5 pessoas são os top 5.
Então, sem mais, com vocês, clyblog 5+ discos.



1 Carlos "Cigana do Rock"
músico
(Balneário Camboriú /SC)

"Cara, são muitos.
Trampo difícil!!!"

1. "Revolver" - The Beatles (1966)
2. "Aftermath" - The Rolling Stones (1966)
3. "Original de Fábrica" - Cartolas (2007)
4. "The Kids are Alright" soundtrack - The Who (1979)


5. "Wolfmother" - Wolfmother (2005)

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2 Eduardo Lattes
publicitário
(Porto Alegre /RS)

"Pensei numa lista boa sem repetir artistas.
Que tal?"



Elvis é um dos ídolos de Eduardo Lattes




1. "White Album" - The Beatles (1968)
2. "Pet Sounds" - The Beach Boys (1966)
3. "From Elvis in Memphis" - Elvis Presley (1969)
4. "Houses of the Holy" - Led Zeppelin (1973)
5. "Are You Experienced" - The Jimmi Hendrix Experience (1967)




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3 César "Pereba" Castro
baterista
(Sapucaia do Sul/RS)

"Listar cinco é tarefa difícil pra quem tem uma lista com,
no mínimo 200 grandes da história e uns 100 da lista pessoal.
Mas aí vai minha lista dos 5 greats."

Um dos destaques de 
César Castro.
Novos Baianos F.C.


1. "Revolver" - The Beatles (1966)
2. "Are You Experienced" - Jimmi Hendrix Experience (1967)
3. "Novos Baianos F.C." - Novos Baianos (1973)
4. "Tim Maia Racional" - Tim Maia (1975)
5. "The Singles: Volume 4 - 1966/1967" - James Brown (2007)




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4 Júlio Faleiro
funcionário público e músico
(Viamão/RS)

"Na verdade, dos Beatles nem vale pois todos são meus xodós."


1. "Revolver" - The Beatles (1966)
2. "The Wall" - Pink Floyd (1979)


3. "Falso Brilhante" - Elis Regina (1976)
4. "Amor de Índio" - Beto Guedes (1978)
5. "Circuladô" - Caetano Veloso (1992)


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5 Paulo Moreira
radialista
(Porto Alegre/RS)

"Exile on Main Street" tem toda uma mitologia por trás de sua gravação
e este é o verdadeiro caso em que esta mitologia está a serviço de um disco impecável;
Jeff Beck, numa era de jazz-rock e fusion, gravou O disco do gênero. Genial!!;
em "The Mad Hatter", Corea mistura Lewis Carroll com metais e cordas;
Belchior se superou com "Alucinação", falando das agruras de ser artista em plena ditadura militar;
e o "Abbey Road" é uma enciclopédia da pop music. Tudo o que veio depois já estava ali. "




O favorito de 
Paulo Moreira

1. "Exile on Main Street" - The Rolling Stones (1972)
2. "Blow By Blow" - Jeff Beck (1975)
3. "The Mad Hatter" - Chick Corea (1978)
4. "Alucinação" - Belchior (1976)
5. "Abbey Road" - The Beatles (1969)



sexta-feira, 28 de junho de 2013

100 Melhores Discos de Estreia de Todos os Tempos

Ôpa, fazia tempo que não aparecíamos com listas por aqui! Em parte por desatualização deste blogueiro mesmo, mas por outro lado também por não aparecem muitas listagens dignas de destaque.
Esta, em questão, por sua vez, é bem curiosa e sempre me fez pensar no assunto: quais aquelas bandas/artistas que já 'chegaram-chegando', destruindo, metendo o pé na porta, ditando as tendências, mudando a história? Ah, tem muitos e alguns admiráveis, e a maior parte dos que eu consideraria estão contemplados nessa lista promovida pela revista Rolling Stone, embora o meu favorito no quesito "1º Álbum", o primeiro do The Smiths ('The Smiths", 1984), esteja muito mal colocado e alguns bem fraquinhos estejam lá nas cabeças. Mas....
Segue abaixo a lista da Rolling Stone, veja se os seus favoritos estão aí:

Os 5 primeiros da
lista da RS
01 Beastie Boys - Licensed to Ill (1986)
02 The Ramones - The Ramones (1976)
03 The Jimi Hendrix Experience - Are You Experienced (1967)
04 Guns N’ Roses - Appetite for Destruction (1987)
05 The Velvet Underground - The Velvet Underground and Nico (1967)
06 N.W.A. - Straight Outta Compton (1988)
07 Sex Pistols - Never Mind the Bollocks (1977)
08 The Strokes - Is This It (2001)
09 The Band - Music From Big Pink (1968)
10 Patti Smith - Horses (1975)

11 Nas - Illmatic (1994)
12 The Clash - The Clash (1979)
13 The Pretenders - Pretenders (1980)
14 Jay-Z - Roc-A-Fella (1996)
15 Arcade Fire - Funeral (2004)
16 The Cars - The Cars (1978)
17 The Beatles - Please Please Me (1963)
18 R.E.M. - Murmur (1983)
19 Kanye West - The College Dropout (2004)
20 Joy Division - Unknown Pleasures (1979)
21 Elvis Costello - My Aim is True (1977)
22 Violent Femmes - Violent Femmes (1983)
23 The Notorious B.I.G. - Ready to Die (1994)
24 Vampire Weekend - Vampire Weekend (2008)
25 Pavement - Slanted and Enchanted (1992)
26 Run-D.M.C. - Run-D.M.C. (1984)
27 Van Halen - Van Halen (1978)
28 The B-52’s - The B-52’s (1979)
29 Wu-Tang Clan - Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (1993)
30 Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006)
31 Portishead - Dummy (1994)
32 De La Soul - Three Feet High and Rising (1989)
33 The Killers - Hot Fuss (2004)
34 The Doors - The Doors (1967)
35 Weezer - Weezer (1994)
36 The Postal Service - Give Up (2003)
37 Bruce Springsteen - Greetings From Asbury, Park N.J. (1973)
38 The Police - Outlandos d’Amour (1978)
39 Lynyrd Skynyrd - (Pronounced ‘Leh-‘nérd ‘Skin-‘nérd) (1973)
40 Television - Marquee Moon (1977)
41 Boston - Boston (1976)
42 Oasis - Definitely Maybe (1994)
43 Jeff Buckley - Grace (1994)
44 Black Sabbath - Black Sabbath (1970)
45 The Jesus & Mary Chain - Psychocandy (1985)
46 Pearl Jam - Ten (1991)
47 Pink Floyd - Piper At the Gates of Dawn (1967)
48 Modern Lovers - Modern Lovers (1976)
49 Franz Ferdinand - Franz Ferdinand (2004)
50 X - Los Angeles (1980)
51 The Smiths - The Smiths (1984)
52 U2 - Boy (1980)
53 New York Dolls - New York Dolls (1973)
54 Metallica - Kill ‘Em All (1983)
55 Missy Elliott - Supa Dupa Fly (1997)
56 Bon Iver - For Emma, Forever Ago (2008)
57 MGMT - Oracular Spectacular (2008)
58 Nine Inch Nails - Pretty Hate Machine (1989)
59 Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell (2003)
60 Fiona Apple - Tidal (1996)
61 The Libertines - Up the Bracket (2002)
62 Roxy Music - Roxy Music (1972)
63 Cyndi Lauper - She’s So Unusual (1983)
64 The English Beat - I Just Can’t Stop It (1980)
65 Liz Phair - Exile in Guyville (1993)
66 The Stooges - The Stooges (1969)
67 50 Cent - Get Rich or Die Tryin’ (2003)
68 Talking Heads - Talking Heads: 77’ (1977)
69 Wire - Pink Flag (1977)
70 PJ Harvey - Dry (1992)
71 Mary J. Blige - What’s the 411 (1992)
72 Led Zeppelin - Led Zeppelin (1969)
73 Norah Jones - Come Away with Me (2002)
74 The xx - xx (2009)
75 The Go-Go’s - Beauty and the Beat (1981)
76 Devo - Are We Not Men? We Are Devo! (1978)
77 Drake - Thank Me Later (2010)
78 The Stone Roses - The Stone Roses (1989)
79 Elvis Presley - Elvis Presley (1956)
80 The Byrds - Mr Tambourine Man (1965)
81 Gang of Four - Entertainment! (1979)
82 The Congos - Heart of the Congos (1977)
83 Erik B. and Rakim - Paid in Full (1987)
84 Whitney Houston - Whitney Houston (1985)
85 Rage Against the Machine - Rage Against the Machine (1992)
86 Kendrick Lamar - good kid, m.A.A.d city (2012)
87 The New Pornographers - Mass Romantic (2000)
88 Daft Punk - Homework (1997)
89 Yaz - Upstairs at Eric’s (1982)
90 Big Star - #1 Record (1972)
91 M.I.A. - Arular (2005)
92 Moby Grape - Moby Grape (1967)
93 The Hold Steady - Almost Killed Me (2004)
94 The Who - The Who Sings My Generation (1965)
95 Little Richard - Here’s Little Richard (1957)
96 Madonna - Madonna (1983)
97 DJ Shadow - Endtroducing ... (1996)
98 Joe Jackson - Look Sharp! (1979)
99 The Flying Burrito Brothers - The Gilded Palace of Sin (1969)
100 Lady Gaga - The Ame (2009)

sábado, 29 de outubro de 2011

Muddy Waters - "Electric Mud" (1968)



"Foi o maior registro de Muddy que tivemos na Chess"
Marshall Chess, produtor

"Aquele 'Electric Mud' foi uma bosta de cachorro."
Muddy Waters

Tem gente que não curte por não ser blues tradicional. Há pouco tempo atrás eu soube inclusive que o próprio Muddy renegou este disco. Mas e daí? É difícil defender uma obra cujo próprio criador repudia mas, eu, particularmente, à parte das questões que envolveram sua concepção e pseudo-purismos musicais, considero este um baita de um disco. "Electric Mud" de 1968 aproximava ainda mais o velho e bom blues do psicodelismo corrente naquele final de anos 60 nos quais Jimi Hendrix, por exemplo, já começava a ensaiar esta tendência. Com guitarras mais pesadas, efeitos e levadas mais viajantes, o velho Muddy mostrava vocais simplesmente alucinados e solos enlouquecidos. Ele que já havia sido um dos grandes responsáveis pelo conceito de blues band, que desenvolvera um jeito todo particular de tocar guitarra, ele que fora um dos blueseiros que mais aproximara sua linguagem com a do rock, agora dava peso e experimentalismo ao blues como nenhum bluesman da escola tradicional havia ousado fazer até então. O resultado disso são oito pérolas do rock-blues com a qualidade e a marca registrada da guitarra do Chefe de Chicago.
"I Just Want to Make Love to You" que abre o disco já nos apresenta a surpresa; tem uma batida que se aproxima do funk, uma levada de baixo puxando pro soul, guitarras altas e uma interpretação absolutamente notável de Waters. "I'm Your Hoochie Coochie Man" que a segue, talvez seja, junto com "The Same Thing", as mais conservadoras do álbum, ainda que não possa-se chamar exatamente de puras; "She's Alright" é doideira total num blues pesado com vocais alucinados e guitarras destruidoras solando o tempo todo; "", outra das melhores é "Manish Boy", um bluesão swingado com referências a "I'm a Man" do colega Bo Diddley, à "I'm Your Hoochie Coochie Man" de Willie Dixon e à sua própria antiga canção, "Rolling Stone"; e no mais, cara... tudo é demais nesse disco!
Mas o grande barato mesmo, para mim, é a versão de "Let's Spend the Night Together" dos Rolling Stones. Inspiradíssima, ácida, empolgante, emocionante, envolvente, uma daquelas versões que faz a gente questionar se a cover não seria até melhor que a original. Será?
Diz-se que a ideia do disco neste conceito mais rock, mais doidão, mais eclético teria sido do filho do dono da gravadora, Marshall Chess, que achava que a cerreira do cantor não estava indo muto bem e aproveitou a onda psicodélica para 'sugerir' que Muddy fizesse um disco nessa linha. Ao que consta, foi tudo meio forçado, meio goela abaixo e Muddy não gostou muito disso nem do resultado final. Ao que parece fãs do blues mais tradicional e da obra do cantor também torceram o nariz e o disco foi um fracasso no Estados Unidos. Pra mim, independente do conceito, da ideia, da aprovação ou não do próprio autor da obra, o resultado final é uma das melhores coisas originadas da fusão direta do blues e do rock, que, afinal de contas, além de serem como pai e filho, desde que o rock se originou dele, sempre andaram de mãos dadas mesmo.
O fato é que se McKinley Morganfield, vulgo Muddy Waters, fez este disco contrariado e não gostou do que fez, deu muita sorte em fazê-lo e, sobretudo, nós demos muita sorte de que ele o tenha feito e tenha saído desse jeito. Produziu, talvez, por acaso, uma obra-prima.

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FAIXAS:
01 – I Just Wan To Make Love To You
02 – Hoochie Coochie Man
03 – Let’s Spend The Night Together
04 – She’s Alright
05 – Mannish Boy
06 – Herbert Harper’s Free Press News
07 – Tom Cat
08 – The Same Thing

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Ouça:
Muddy Waters Electric Mud




Cly Reis

segunda-feira, 23 de maio de 2011

The Jimi Hendrix Experience - "Are You Experienced" (1967)


"Quero fazer com minha guitarra
 o que Little Richard faz com sua voz."
Jimi Hendrix


Enraizado no blues mas com um pé no soul e no jazz, e já abrindo portas para o metal, “Are You Experienced” de 1967 do The Jimy Hendrix Experience é uma daqueles discos indispensáveis em qualquer coleção que se preze. O mestre da guitarra e para muitos o maior guitarrista de todos os tempos, sob a retaguarda competente de Noel Redding no baixo e Mitch Mitchel na bateria, reinventava o jeito de tocar aquele instrumento e concebia um dos maiores discos de todos os tempos e certamente um marco na história da música.
Como o próprio nome faz supor, o experimentalismo rola solto, especialmente em “Love or Confusion” e na magnífica faixa-título com sua clássica base invertida. A psicodelia é uma das marcas registradas da obra e fica bem salientada na tranquila e viajante “May This Be Love”, no entremeado de bateria e guitarra de “I Don’t Live Today” ou na ótima “Third Stone From the Sun”. O blues, alicerce da música do guitarrista, se faz presente de forma bem explícita em “Red House” e mais sutilmente em músicas como a sensual “Foxy Lady” que não é nada menos que um grande blues, forte, potente, distorcido e pesado.
E tem mais: “Can You See Me” é um rockão embalado fantástico; “Manic Depression” soa bem jazzística com sua adorável linha de baixo; “Remember” é uma adorável balada; e "Fire" é simplesmente incendiária.
O disco na época por interesses comerciais saiu em edições consideravelmente diferentes nos EUA e na Grã-Bretanha, o que acarretou em capas diferentes para as duas versões. No entanto, a concepção e edição originais eram as da versão inglesa, que tem lá suas vantagens, como “Can You See Me” e “Red House”, por exemplo; e desvantagens como as ausências de “Purple Haze” e “Hey Joe” que só aparecem na versão americana. Agora, vamos combinar que ambas são igualmente fantásticas. O que resta é ter as duas.
Básico.
Definitivo.
Álbum simplesmente fundamental!
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FAIXAS:
edição britânica
1. "Foxy Lady" - 3:19
2. "Manic Depression" - 3:42
3. "Red House" - 3:42
4. "Can You See Me" - 2:33
5. "Love Or Confusion" - 3:11
6. "I Don't Live Today" - 3:55
7. "May This Be Love" - 3:11
8. "Fire" - 2:43
9. "Third Stone From The Sun" - 6:44
10. "Remember" - 2:48
11. "Are You Experienced?" - 4:14

edição americana
1. "Purple Haze" - 2:51
2. "Manic Depression" - 3:42
3. "Hey Joe" (Billy Roberts) - 3:30
4. "Love Or Confusion" - 3:11
5. "May This Be Love" - 3:11
6. "I Don't Live Today" - 3:55
7. "The Wind Cries Mary" - 3:20
8. "Fire" - 2:43
9. "Third Stone From The Sun" - 6:44
10. "Foxy Lady" - 3:19
11. "Are You Experienced?" - 4:16

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Ouça:
Jimi Hendrix Experience Are You Experienced



Cly Reis

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Nossas Mãos Sinistras

Hoje é o Dia do Canhoto!
E não podiam ter-nos jogado em outro dia mesmo. Tinha que ser num 13 de agosto. Treze, dia dito aziago; agosto, mês renegado, maldito. Lógico; nunca fomos bem vistos. Aleijados, anormais, errados, esquisitos, estranhos... Atribuíram-nos tudo isso. Tanto que chamam a esquerda de SINISTRA. Mas não. Nada disso. Somos sim, diferentes. Talvez mais criativos que a maioria por causa da nossa perfeita ligação de membros ao lado direito do cérebro; talvez transmitamos melhor nossas emoções; talvez consigamos fazer isso transformando estas sensações em arte; talvez tenhamos uma visão diferente das coisas. Talvez...
Mas o fato é que durante toda a história da humanidade tentaram nos corrigir, punir-nos, amarrar nossas mãos, cortá-las por vezes, mas não adiantou; nossos membros sinistros, nossos pés e mãos, sempre estiveram de forma brilhante à serviço da cultura, da arte, da política, do esporte.

Abaixo uma pequena lista de canhotos célebres que emprestaram suas mãos (ou pés) esquerdos à História:
Alexandre Magno
Ramsés II
Leonardo da Vinci
Napoleão Bonaparte
Júlio César (o imperador romano)
Júlio César (o goleiro)
Rivelino
Tostão
Ludwig Van Beethoven
Machado de Assis
Benjamin Franklin
Albert Einstein
Michelangelo
Pablo Picasso
Jimi Hendrix
Charlie Chaplin
Robert Redford
Judy Garland
Marilyn Monroe
Winston Churchill
Harry Truman
Nelson Rockfeller
Ronald Reagan
George Bush - pai (bom, também temos estas más companhias)
Bill Clinton
Gandhi
Bob Dylan
Ringo Starr
Paul McCartney
Tom Cruise
Neil Armstrong
Diego Maradona
Jimmy Connors
John McEnroe
Ayrton Senna

e por aí vai...

Parabéns a nós!

Parabéns a todos os canhotos!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

25 Melhores Riffs de Guitarra de Todos os Tempos

Em mais uma destas tantas listas que aparecem por aí, o site Music Radar, promoveu uma eleição entre os leitores sobre o Melhor riff de guitarra de todos os tempos. Pra quem não sabe, o riff é praticamente como se fosse a assinatura da música. Aquela melodia básica que quando toca você já identifica a música, a banda ou uma época.
Os leitores da Musica Radar botaram "Voodoo Child" do Hendrix no topo. Na minha opinião não diria que é "O RIFF" mais marcante. Do prórpio Hendrix eu escolheria por exmplo "Purple Haze" que aparece lá atrás na 22° posição. Mas verdadeiramente, a minha preferida no quesito é "Smoke on the Water" que para mim é quase um sinônimo de rock'nroll e que qualquer um cantarola entre os dentes imitando a distorção.
Destaco também na lista deles a inclusão justa, mas para mim inesperada pela atualidade, de "Seven Nation Army" dos White Stripes, provavelmente um dos riffs mais marcantes dos últimos tempos.

Eis aí os 25 melhores da Music Radar:

1 - "Voodoo child", Jimi Hendrix
2 - "Sweet child o' mine", Guns N' Roses
3 - "Whole lotta love", Led Zeppelin
4 - "Smoke on the water", Deep Purple
5 - "Layla", Derek and the Dominos
6 - "Back in black", AC/DC
7 - "Enter sandman", Metallica
8 - "Day tripper", The Beatles
9 - "Smells like Teen Spirit", Nirvana
10 - "(I can't get no) satisfaction", The Rolling Stones
11 - "Paranoid", Black Sabbath
12 - "Plug in baby", Muse
13 - "Ain't talkin' 'bout love", Van Halen
14 - "You really got me", The Kinks
15 - "Seven nation army", The White Stripes
16 - "Highway to hell", AC/DC
17 - "Heartbreaker", Led Zeppelin
18 - "Iron man", Black Sabbath
19 - "Black dog", Led Zeppelin
20 - "Beat it", Michael Jackson
21 - "Paperback writer", The Beatles
22 - "Purple haze", Jimi Hendrix
23 - "Whole lotta Rosie", AC/DC
24 - "Johnny B Goode", Chuck Berry
25 - "Sad but true", Metallica



E o seu? Qual o seu favorito?

Deixe em comentários.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Coluna dEle #10


Hoje no ClyBlog é dia da coluna de... do... vocês sabem de quem.
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"Cheguei! Estou no paraíso", como diria o Compadre Washington. E Eu estou literalmente (hehehe).
E aí, tudo na boa?
Feliz Dia do Amigo atrasado pra toda a galera aí embaixo. Atrasado, mas sincero. Apesar de muita gente ficar achando que Eu não ligo pra vocês, "que tipo de Pai é esse que abandona seus filhos numa hora dessas?" e outras choradeiras, eu queria dizer que tenho todos vocês no meu coração e que não dá pra ficar interferindo em tudo a toda hora e não é por não ficar salvando o pescoço de vocês a todo momento que Eu deixo de ser parceiro.
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Vi a alguns dias neste blog uma tal de uma lista dos 100 melhores discos de todos os tempos escolhidos pelo blogueiro.
Esse cara deve estar de pilha! Deve estar de sacanagem comigo.
Jesus and Mary Chain como melhor? O negócio parece uma furadeira elétrica enguiçada e o cara Me põe esta... esta... coisa, pra não dizer algo pior, no topo da lista. Ah, larguei! Sem falar que os caras ainda põe no meio da história o nome do meu guri e da minha patrôa.
Não posso deixar de concordar com os Stones, com o Nirvana, com os Led, mas com todo o respeito, colocar o veadinho do Prince entre os 10, não dá pra agüentar.
Bom, vou parar de meter o pau na lista dos outros e apresentar a minha.
Com vocês...


OS 10 MELHORES dELE

1. The Beatles "White Album"
(Cara, Eu tenho o "Álbum Branco" original da época. Bolachão pesado, sabe? Puts! Os Beatles foram os caras que eu botei no mundo pra fazer o que Eu faria se tivesse uma banda de rock)











2. Rolling Stones "Beggars Banquet"
(Que é o disco que tem a fantástica "Sympathy for the Devil")

3. Pink Floyd "The Darkside of the Mooon"
(Essa eu tenho que concordar com o blogueiro. Mas também, desse acho que não tem cristão que não goste)
4. Michael Jackson "Thriller"
(Todo mundo tem esse disco, vocês acham que Eu não teria?)
5. Madonna "Like a Prayer"
(Não só por ter o nome da Minha Senhora, mas o disco é bom pacas. O título também ajuda pra Eu gostar. Tem toda aquela coisa de cruzes, clipe com igreja, santo preto e tal. A loira é foda)
6. Jimmy Hendrix "Electric Ladyland"
(Deus da guitarra. Nem eu conseguiria fazer as coisas que o cara fazia nas seis cordas)

7. Muddy Waters "Fathers and Sons"
(Nesse eu apareço na capa NEGÃO e criando o homem. Hehehe! Bárbaro! Mas não só pela capa, o disco é demais mesmo!)



8. Stan Getz e João Gilberto "Getz/Gilberto"
(Esse é pra baixar a rotação. A interpretação do João é de levar às nuvens. E o que são aqueles solos do Getz, hein? Simplesmente divinos!)
9. Cream "Fresh Cream"
(Olha, diziam na época que Eric Clapton era Deus. Eu sei que ele não é por que Eu sou, mas que o disco é bom pra caralho, é)
10. Cocteau Twins "Heaven or Las Vegas"
(Eu só dei pra uma mortal uma voz que representasse a Minha celestialidade na Terra e esta mortal é a Liz Fraser. "A voz de Deus")

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Até a próxima, galera!
Isso se a minha coluna for mantida depois das minhas divergências musicais com o dono do blog.
Abraços.
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Palpites, reclamações, pitacos, opiniões e discordâncias sobre a lista,
e-mails para god@voxdei.gov