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sábado, 29 de janeiro de 2011

Grace Jones - "Nightclubbing" (1981)

"Sabe, eu a vi vestindo algumas coisas que eu já usei, e isso realmente me irrita(...)
Eu prefiro trabalhar com alguém mais original que não fique me copiando."
Grace Jones sobre trabalhar com Lady Gaga


Um álbum sofisticado.
Poder-se-ia dizer até chiquérrimo!
A estilosa ex-modelo e manequim jamaicana Grace Jones conseguia, depois de alguns discos apenas interessantes no início da carreira musical, transpor enfim todo seu charme dos estúdios fotográficos para os de gravação com o excelente "Nightclubbing". A própria faixa que dá nome ao álbum que já era fantástica com Iggy Pop (autor em parceria com Bowie), consegue ficar talvez até melhor numa versão meio cabaré-chique às voltas com um piano grave e bem marcado com uma interpretação sensual e venenosa.
"I've Seen That Face Before (Libertango)", outro destaque do disco, é no fundo um tango sim, mas tem contornos reggae e coloridos de ritmos latinos. Seus trechos recitados em francês na voz provocante e poderosa de Mrs. Jones dão uma leitura toda diferenciada e singular à composição do argentino Ástor Piazzolla.
Minha preferida, no entanto, é "Pull Up to the Bumper". Apimentada e sem vergonha, traz um vocal provocante, uma guitarra bem suingada e um tamborim fazendo a marcação gostosíssima.
"Walking in the Rain", a primeira do disco é praticamente declamada sobre uma base clean sutilmente 'reggeada' e extremamente bem desenvolvida nos detalhes. Outra das boas é "Use Me", que além de outra interpretação magistral da gigante de ébano, tem uma bela linha de baixo. "Demolition Man" de Sting tem um estilo mais forte, mais new-wave, mais rock e por consequência um vocal mais agressivo também, quase falado na maior parte do tempo só ganhando ritmo mesmo nos refrões. "I've Done it Again" se encarrega de fechar o disco baixando a rotação apaixonadamente numa baladinha tristonha.
Nove interpretações notáveis com as mais diversas nuances dentro do universo da música negra e da música pop em geral. É daquelas obras e daquele tipo de artista que alguém mais mal informado pode torcer o nariz num primeiro momento achando que um disco de ex-modelo seja necessariamente sem qualidade, mera autopromoção, etc. Muitas são assim, sabemos, mas certamente este não é o caso. Para Grace Jones a passarela, os flashes podem ter aparecido antes na vida antes, mas com certeza ela foi feita mesmo para o microfone e para o palco. E quanto ao álbum, o que se pode dizer de "Nightclubbing" é que sobre um repertório variado e extremamente bem escolhido, ela coloca suas voz negra e poderosa de maneira singular e recriadora.
Não somente um álbum sofisticado, um álbum chiquérrimo, mas sobretudo um álbum brilhante.
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FAIXAS:
  1. " Walking in the Rain "( H. Vanda , G. Young ) - 4:18
  2. " Pull Up To The Bumper" "(Koo Koo Baya, Grace Jones, Dana Mano) - 4:41
  3. " Use Me "( Bill Withers ) - 5:04
  4. " Nightclubbing" ( David Bowie , James Osterberg ) - 5:06
  5. " Art Groupie" (Barry Reynolds, Grace Jones) - 2:39
  6. " I've Seen That Face Before (Libertango) "( Astor Piazzolla , Barry Reynolds, W. Dennis, N. Delon) - 4:30
  7. " Feel Up "(Grace Jones) - 4:03
  8. " Demolition Man "( Sting ) - 4:03
  9. "I've Done It Again" (Barry Reynolds) - 3:51
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Ouça:
Grace Jones Nghtclubbing


Cly Reis

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Coluna dEle #39



Ó, aí, filharada, tô na área. Se derrubá é pênalti (mas é claro que o juiz vai marcar pro Corinthians).
A propósito, que vergonheira isso que acontece aí no campeonato de vocês. Esses árbitros marcam umas coisas que até Eu duvido. Mas deixa isso pra lá.
Eu sei que estive sumido mas é que aqui em cima tem um  monte de coisa pra fazer. Cês pensam que é moleza governar essa coisa toda? Ainda mais com a trabalheira que vocês Me dão.
Às vezes Eu penso mesmo em mandar tudo pro Inferno e largar tudo mas respiro fundo, rezo um Pai Nosso e... bola pra frente.
Mas que é difícil, é.

****

Tão dizendo por aí que Eu disse que o mundo vai acabar amanhã. Ainda que eu tenha essa vontade, essas ideias assim de vez em quando, particularmente, dessa vez não sei de nada. Não me consultaram e se for acabar não é obra minha. Sendo assim, pra quem já tava dando graças a Mim por acabar com esse mundo ordinário, não vai ser dessa vez.

****

Mas e aí?
Eu tenho acompanhado um pouco as coisas que andam acontecendo aí por baixo.
A coisa tá feia aí no Brasil, hein!
Não tem pra onde correr.
Ninguém é santo nesse rolo todo.
Olha, nesse negócio de propina, contas no exterior, doações irregulares, compra de votos e tudo mais, vou deixar nas mãos de vocês pra meter no xilindró quem tiver que entrar em cana, mas, ó, posso adiantar pra vocês que, independente do julgamento dos homens, quando morrerem, nenhum deles vai subir pra cá.

*****

E tem uns aí que quiseram bancar de anjinho e no fim das contas, com o perdão do trocadilho, tem contas em Paraísos Fiscais maiores que as Minhas.
Se eu tenho conta em Paraíso Fiscal? Se é fiscal, não sei, mas que Eu tenho conta aqui no Paraíso, é óbvio, né?
Que que vocês queriam? Eu também sou filho de... Bom, não sou filho, Eu sou Ele mas... Ah, vocês entenderam.

*****

Mas pra provar que nem todo mundo é desonesto nesse mundo que Eu criei, vocês viram que um golfinho devolveu um celular que caiu na água?
Pois é. É a prova que a humanidade não está de todo perdida.
Humanidade? (Ops!)

****

Ainda sobre dinheiro, dia desses senti um catuco por baixo, senti Meu trono mexendo, levantando, Me perguntei o que seria e era a cotação do dólar que tinha chegado aqui em cima.

****

Mas mudando de assunto, e o tal de Rock in Rio, hein?
Não foi igual ao primeiro, que foi divino, mas até que Eu curti.
Fui na noite do Elton John e do Rod Stewart que são mais do Meu tempo. Já o Jay Christ, meu filhão, foi na noite do metal. Também, com aquela cabeleira não podia ser diferente, né?
Bengueou tanto que ficou com torcicolo no dia seguinte.
Disse que o Metallica tava foda no palco principal mas curtiu mesmo foi o Ministry tocando "Jesus Built My Hotrod".

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E o que foi aquele Queen, cara? Ou melhor, o que foi aquele cara do Queen?
O cara é, tipo assim, uma mistura de George Michael, com Luan Santana, com Edson Cordeiro, com Ana Maria Braga e Lady Gaga, mas não posso negar que potencial vocal o rapaz tem. Até porque fui  Eu que dei isso pra ele.
Eu até que curti, só não entendi porque que depois de umas duas ou três músicas, o Freddie, que tava assistindo aqui comigo, levantou balançando a cabeça negativamente e foi dormir.

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Outro que pediu pra morrer foi o Renatão quando soube que a Legião vai voltar com outro vocalista.
Mas aí ele percebeu que já tava morto.

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Ainda falando em música, tava zapeando aqui na minha Sky e vi que o Michel Teló é um dos comentaristas, jurados, analistas ou sei lá o que do tal The Voice.
Michel Teló???
É isso mesmo, produção?
Devem estar de brincadeira Comigo.
Parem o mundo que Eu quero descer.
Ah, sou Eu mesmo que paro.
Bom,... não vou parar só por causa disso.
Segue o baile.

****

Como se já não me bastasse tudo isso, dia desses tô navegando na skynet e dou de cara com o Stênio Garcia pelado.
Caraio! (literalmente)
Vocês não tem mais de quem vazar fotos pelado?
Da Gisele Bündchen, da Sharapova, por exemplo...
Olha, assim, ó, aquilo foi carga pesada.

****

Qualquer dia vou dar de cara com alguma foto Minha como vim ao mundo.
Bom, isso é impossível porque Eu vim antes do mundo, mas...
Ah, não interessa. Vocês entenderam.

****

Mas, pra terminar,  (que o trabalho me chama e não posso ficar o dia inteiro na frente do computador) e esse negócio de conceito de família e família tradicional e coisa e tal e blablablá? Que frescura! Que bobagem.
Olhem o Meu caso, por exemplo: Meu filho tem dois pais e uma mãe e a gente sempre conviveu na mais perfeita harmonia e na Minha Santa Paz. E não se pode chamar isso, exatamente, de famíla tradicional, não?
Pois então.

****
Então, Meus filhos, desencanem de bobagem, refresquem a cuca, tirem esse ódio dos coraçõezinhos de vocês, vivam as próprias vidas, não encham o saco dos outros e que Eu os abençoe.
Inté!
Fui.

****

Preces, agradecimentos, conselhos, xingamentos, assessoria familiar, musical e financeira, pelo
god@voxdei.gov



quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sex Pistols "Nevermind the Bollocks, Here's the Sex Pistols" (1977)



"Eu sou o anticristo
Eu sou um anarquista"
da letra de
"Anarchy in the U.K."



Um aquisição tardia, mas ainda muitíssimo válida foi a que fiz recentemente do clássico “Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols”. Já tivera por algum tempo o LP em minha casa mas não era meu, depois gravei numa fita cassete e adorava ouvir no walkman, agora finalmente o tenho em um formato decente, com qualidade, na versão remasterizada em CD.
Lançado em 1977, “Never Mind the Bollocks...” permanece ainda hoje como um dos álbuns mais importantes e influentes de todos os tempos, não se limitando à esfera musical; na qual diga-se de passagem, não teve grande contribuição técnica de qualidade, uma vez que os músicos eram extremamente amadores e fracos; mas estendeu-se a níveis até mesmo comportamentais e sociais; só que em dizendo-se que a música era pobre tecnicamente, não significa dizer eu não fosse boa. Pelo contrário. Os riffs simples, melodias criativas com três ou quatro notas, o peso, a crueza, a aspereza do som lhe conferiram o caráter eterno dentro do mundo da música. Legado valioso que permanece até hoje desde uma Lady GaGa até um Slipknot.
É certo que não foram os Pistols que criaram a fórmula. A coisa foi chegando até lá: Velvet, Doors, Stooges, Television, todos estes fizeram o caminho. Mas foi com o time do sagaz Johnny Rotten que se encontrou a química perfeita. “Nevermind the Bollocks...” tem a fúria, a sujeira, o sarcasmo e a audibilidade na medida certa.
O disco abre com sons de uma marcha de soldados, encaminhando “Holidays in the Sun” seguida da pedrada “Bodies” com sua letra crua sobre aborto. “Liar” é outra bomba, “Problems” é marcante principalmente pelo seu final maquinal, “EMI” é toda deboche à indústria fonogáfica, mas é em “Anarchy in the UK” que Johnny Rotten sintetiza toda a fúria punk quando cospe toda sua raiva vociferando “Eu sou o anticristo, eu sou um anarquista”. No fim das contas ouvindo a predição pessimista de “God Save the Queen”, é de se pensar o que teria sido do futuro sem ‘Nevermind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols”?
Hoje sabemos. Ele precisava mesmo ter existido.
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FAIXAS:
01 - Holidays In The Sun
02 - Bodies
03 - No Feelings
04 - Liar
05 - Problems
06 - God Save The Queen
07 - Seventeen
08 - Anarchy In The U.K.
09 - Submission
10 - Pretty Vacant
11 - New York
12 - E.M.I

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Ouça:
Never Mind The Bollocks, Here The Sex Pistols


Cly Reis

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Música da Cabeça - Programa #159


Todo mundo que parou para dar pelo menos uma espiada no One World, hoje é convidados para fazer o mesmo, só que com o Música da Cabeça. E nosso cast de participantes não deixa nada a desejar pro evento da Lady Gaga! Confere: Milton Nascimento, Robert Johnson, Ratos de Porão, Philip Glass, Jorge Ben Jor, Bob Marley e mais. Tem ainda "Cabeção" com a eletro-indie Bent, mais "Música de Fato" e "Palavra, Lê". O MDC não é live, mas tá vivinho da silva na Rádio Elétrica, às 21h. Produção, apresentação: Daniel Rodrigues. #togetherathome


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

sexta-feira, 28 de junho de 2013

100 Melhores Discos de Estreia de Todos os Tempos

Ôpa, fazia tempo que não aparecíamos com listas por aqui! Em parte por desatualização deste blogueiro mesmo, mas por outro lado também por não aparecem muitas listagens dignas de destaque.
Esta, em questão, por sua vez, é bem curiosa e sempre me fez pensar no assunto: quais aquelas bandas/artistas que já 'chegaram-chegando', destruindo, metendo o pé na porta, ditando as tendências, mudando a história? Ah, tem muitos e alguns admiráveis, e a maior parte dos que eu consideraria estão contemplados nessa lista promovida pela revista Rolling Stone, embora o meu favorito no quesito "1º Álbum", o primeiro do The Smiths ('The Smiths", 1984), esteja muito mal colocado e alguns bem fraquinhos estejam lá nas cabeças. Mas....
Segue abaixo a lista da Rolling Stone, veja se os seus favoritos estão aí:

Os 5 primeiros da
lista da RS
01 Beastie Boys - Licensed to Ill (1986)
02 The Ramones - The Ramones (1976)
03 The Jimi Hendrix Experience - Are You Experienced (1967)
04 Guns N’ Roses - Appetite for Destruction (1987)
05 The Velvet Underground - The Velvet Underground and Nico (1967)
06 N.W.A. - Straight Outta Compton (1988)
07 Sex Pistols - Never Mind the Bollocks (1977)
08 The Strokes - Is This It (2001)
09 The Band - Music From Big Pink (1968)
10 Patti Smith - Horses (1975)

11 Nas - Illmatic (1994)
12 The Clash - The Clash (1979)
13 The Pretenders - Pretenders (1980)
14 Jay-Z - Roc-A-Fella (1996)
15 Arcade Fire - Funeral (2004)
16 The Cars - The Cars (1978)
17 The Beatles - Please Please Me (1963)
18 R.E.M. - Murmur (1983)
19 Kanye West - The College Dropout (2004)
20 Joy Division - Unknown Pleasures (1979)
21 Elvis Costello - My Aim is True (1977)
22 Violent Femmes - Violent Femmes (1983)
23 The Notorious B.I.G. - Ready to Die (1994)
24 Vampire Weekend - Vampire Weekend (2008)
25 Pavement - Slanted and Enchanted (1992)
26 Run-D.M.C. - Run-D.M.C. (1984)
27 Van Halen - Van Halen (1978)
28 The B-52’s - The B-52’s (1979)
29 Wu-Tang Clan - Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (1993)
30 Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006)
31 Portishead - Dummy (1994)
32 De La Soul - Three Feet High and Rising (1989)
33 The Killers - Hot Fuss (2004)
34 The Doors - The Doors (1967)
35 Weezer - Weezer (1994)
36 The Postal Service - Give Up (2003)
37 Bruce Springsteen - Greetings From Asbury, Park N.J. (1973)
38 The Police - Outlandos d’Amour (1978)
39 Lynyrd Skynyrd - (Pronounced ‘Leh-‘nérd ‘Skin-‘nérd) (1973)
40 Television - Marquee Moon (1977)
41 Boston - Boston (1976)
42 Oasis - Definitely Maybe (1994)
43 Jeff Buckley - Grace (1994)
44 Black Sabbath - Black Sabbath (1970)
45 The Jesus & Mary Chain - Psychocandy (1985)
46 Pearl Jam - Ten (1991)
47 Pink Floyd - Piper At the Gates of Dawn (1967)
48 Modern Lovers - Modern Lovers (1976)
49 Franz Ferdinand - Franz Ferdinand (2004)
50 X - Los Angeles (1980)
51 The Smiths - The Smiths (1984)
52 U2 - Boy (1980)
53 New York Dolls - New York Dolls (1973)
54 Metallica - Kill ‘Em All (1983)
55 Missy Elliott - Supa Dupa Fly (1997)
56 Bon Iver - For Emma, Forever Ago (2008)
57 MGMT - Oracular Spectacular (2008)
58 Nine Inch Nails - Pretty Hate Machine (1989)
59 Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell (2003)
60 Fiona Apple - Tidal (1996)
61 The Libertines - Up the Bracket (2002)
62 Roxy Music - Roxy Music (1972)
63 Cyndi Lauper - She’s So Unusual (1983)
64 The English Beat - I Just Can’t Stop It (1980)
65 Liz Phair - Exile in Guyville (1993)
66 The Stooges - The Stooges (1969)
67 50 Cent - Get Rich or Die Tryin’ (2003)
68 Talking Heads - Talking Heads: 77’ (1977)
69 Wire - Pink Flag (1977)
70 PJ Harvey - Dry (1992)
71 Mary J. Blige - What’s the 411 (1992)
72 Led Zeppelin - Led Zeppelin (1969)
73 Norah Jones - Come Away with Me (2002)
74 The xx - xx (2009)
75 The Go-Go’s - Beauty and the Beat (1981)
76 Devo - Are We Not Men? We Are Devo! (1978)
77 Drake - Thank Me Later (2010)
78 The Stone Roses - The Stone Roses (1989)
79 Elvis Presley - Elvis Presley (1956)
80 The Byrds - Mr Tambourine Man (1965)
81 Gang of Four - Entertainment! (1979)
82 The Congos - Heart of the Congos (1977)
83 Erik B. and Rakim - Paid in Full (1987)
84 Whitney Houston - Whitney Houston (1985)
85 Rage Against the Machine - Rage Against the Machine (1992)
86 Kendrick Lamar - good kid, m.A.A.d city (2012)
87 The New Pornographers - Mass Romantic (2000)
88 Daft Punk - Homework (1997)
89 Yaz - Upstairs at Eric’s (1982)
90 Big Star - #1 Record (1972)
91 M.I.A. - Arular (2005)
92 Moby Grape - Moby Grape (1967)
93 The Hold Steady - Almost Killed Me (2004)
94 The Who - The Who Sings My Generation (1965)
95 Little Richard - Here’s Little Richard (1957)
96 Madonna - Madonna (1983)
97 DJ Shadow - Endtroducing ... (1996)
98 Joe Jackson - Look Sharp! (1979)
99 The Flying Burrito Brothers - The Gilded Palace of Sin (1969)
100 Lady Gaga - The Ame (2009)

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

ÁLBUNS FUNDAMENTAIS ESPECIAL 12 ANOS DO CLYBLOG - Deee-Lite - "World Clique" (1990)


"Entrançados pelas revoluções musicais no jardim de Deee-Lite, os três groov-nicks estavam destinados a esbarrar um no outro. Três culturas diferentes unificadas na era da comunicação."
Trechos do texto do HQ do encarte do disco

"Como se diz delicioso?
Como se diz adorável?
Como se diz deliciosa?
Como se diz divina?
Como se diz de-groovy?
"De" com isso?
Como se diz Deee-Lite?"
Bordão da banda

Em 9 de novembro de 1989, afora a multidão presente in loco para presenciar aquele acontecimento histórico para a humanidade, o mundo todo parava para assistir pela TV a queda do Muro de Berlim. Mais do que apenas concreto, quebravam-se, naquele momento, diferenças. Tudo que a Guerra Fria alimentava com as sobras mal mastigadas da Segunda Guerra se dissolvia, tornando possível que, não apenas a Alemanha se reunificasse, como novas e saudáveis conexões e comunicações entre culturas acontecessem. Ocidente e Oriente não restavam mais apartados. Sua queda não apenas reidentificava uma dualidade ideológica, mas também simbolizava a quebra de preconceitos maiores, como de raça, gênero, cor, cultura e nacionalidade, fosse alemão, soviético, japonês ou norte-americano. Vislumbrava-se, ali, um renovado olhar para o respeito ao outro.

A música não demorou em captar estes ventos de liberdade e comunhão. Precisou, na verdade, precisamente de apenas 268 dias, bem pouco para quem suportou 9.490 deles dos 26 anos desde que o muro foi erguido, em 1963. Artista rapidamente tocada pela reconfiguração planetária de então foi Lady Miss Kier Kirby. A norte-americana, cantora, DJ, modelo e designer de moda aproveitou a passagem aberta pelo muro derrubado para, saída de seu país, passar por sobre seus escombros em direção a até bem pouco tempo inimiga Rússia e recrutar o talentoso Super DJ Dimitry. Sem guardas na fronteira, ela andou ainda mais e foi parar no Japão, desta vez para capturar outro “às” nas manipulações sonoro-digitais: Jungle DJ Towa Towa. Juntos, fizeram de QG, claro, a universal Nova York. Pronto: estava composta a primeira banda de música pop fruto da nova configuração mundial: a Deee-Lite.

O som dançante, alegre e altamente melodioso do trio fazia reverências retrô à música negra norte-americana, mas também a modernizava ao valer-se de elementos peculiares da experiência nativa de seus integrantes, do som das pistas noturnas e das novidades tecno que aquele início da última década do século XX passava a oferecer. Estavam ali a efervescente acid house mas também o hip-hop, o funk, a soul, o eletro-pop, a disco, o jazz, o AOR e o synth. Essa misturança criativa e libertária se materializava no primeiro e disparado melhor disco do grupo: “World Clique”, que completa 30 anos de lançamento neste dia 7 de agosto.

Japão (Towa), Rússia (Dimitry) e Estados Unidos (Kier) juntos para fazer o som da nova era
E como representar aquele novo momento mundial? Com festa, é claro! Sintonizados com o clima de diversão regada à música eletrônica da era clubber, a balada da Deee-Lite começa em altas vibes com “Good Beat”. Samples, beats, grooves e o canto de Miss Kier, que lembra o das grandes divas da era disco. Está aberta a pista, que lota de pronto! Pra não baixar a empolgação, outro arraso: “Power of Love”. Um acorde de piano muito jazzy chama as batidas secas da acid house, que reverberam fortes e fazem impactar o plexo solar. Mas não só: o vocal entra juntamente, formando uma dance tomada de soul anos 70, resumo daquela sonoridade nova que a Deee-Lite trazia em seu balaio cosmopolita. Impossível ficar parado!

Além do som, era importantíssima a Deee-Lite também a parte visual. Eles sintetizavam a “montação” da indumentária clubber, com suas saias e calças coloridas, leggings, tênis sneaker e esportivos, pulseiras, colares, tic-tacs, piranhas e anéis, além de vernizes, maquiagens brilhantes, piercings, tatuagens tribais, cabelos em cortes à frente da moda ou em tons berrantes como o verde-limão e a rosa-choque. Em elementos siderais divertidos e coloridos como os de um cartoon da Hanna-Barbera e tipografia retrô anos 50, a capa de “World...” traz os três integrantes em roupas não menos avivadas e extravagantes mas, principalmente, destaca seus traços antropomórficos típicos: Miss Kier, uma vistosa mulher com os ares latinos da América miscigenada; Dimitry, cujo tipo eslavo em roupas fashion prenunciava a aderência russa ao capitalismo a partir de então; e Towa Towa, de estatura baixa e cabelos pretos lisos típicos de um oriental, o qual trazia para aquela arquitetura estética a cultura pop dos animes japoneses. Todos prontos para a balada!

Mas não se pense que se trata de qualquer festinha! Na “delicious party” da Deee-Lite, além da importância do traje (quanto mais espalhafatoso, melhor), havia também convidados ilustres. O lendário Bootsy Collins é um deles. Baixista de grupos icônicos da black music, como a banda de James Brown e o combo de George Clinton, a Parliament/Funkadelic – a quem Towa Towa faz referência em seu boné na capa do disco – Bootsy empresta não apenas seu estilo único de tocar e o visual de “cartum ambulante” (o qual inclui, fora os óculos esquisitões e não raro uma cartola idem, um sorrisão irresistível) como, tanto quanto, a presença de alguém da “velha guarda” naquele projeto. Como uma chancela para a nova geração. É ele quem comanda baixo e guitarra do funkão pra lá de suingado “Try me On... I’m Very You”, onde Miss Kier, aliás, dá um show de vocal.

Bootsy: velha guarda da black music
dando aval para a nova geração
Bootsy volta a aparecer na pista em outro funk, a gostosa “Smile On”, mas desta vez acompanhado de outros convidados de pulseirinha vip com ele: os craques Maceo Parker, no sax, e Fred Wesley, além das cantoras Sahira e Sheila Slappy. Estas duas, aliás, não arredam pé do “queijão” em nenhum momento, sacolejando-se o tempo todo e fazendo o backing do disco inteiro, dando uma trégua apenas na brilhante “What is Love?” em que os DJ’s Dimitry e Towa homenageiam com muita propriedade a Kraftwerk, fazendo lembrar temas dos alemães como “Sex Object”, por causa da voz grave e sensual de Mike Rogers, mas também a sonoridade de coisas de “Computer World” e “The Man-Machine”.

A faixa título e “E.S.P.” mostram porque a Deee-Lite, principalmente na figura de Miss Kier, se tornou um ícone para a comunidade LGBTQ+. Uma ode ao hedonismo, à estética e ao amor. E o que dizer, então, de “Groove Is In The Heart”? Hit do disco, tornou-se um sucesso mundial, que estourou com clipe na MTV à época e fez com que a Deee-Lite tivesse seu maior reconhecimento, colocando o disco no 20º posto entre os mais vendidos. A música ficou entre as cinco primeiras no Hot 100 da Billboard dos EUA e do Reino Unido, bem como ocupou o 1º lugar na parada Hot Dance Club Play dos EUA. Não à toa. Resumo da proposta do trio, “Groove...” é ainda hoje uma referência quando se pensa em música alegre ou pra se dançar, tanto quanto uma “Stay in the Light” ou “YMCA”. Como não, aliás, entrar nessa com eles?! Pura energia boa. Sampler com a base de “Bring Down the Birds", de Herbie Hancock, o baixo saltitante de Bootsy, os metais de Maceo e Fred, o rap de Q-Trip e toda aquela galera ao fundo curtindo a balada.

Fecham “World...” as também ótimas "Who Was That?", um funk suingado cheio de “sampladelics relics” engendradas pelos DJ’s e um refrão pegajoso; e “Deep Ending”, acid house clássica que lembra, pelos acordes de teclados, Depeche Mode e New Order em seu uso menos convencional dos elementos eletrônicos, ora até num tom soturno herdado do gothic punk.

O HQ do encarte de "World Clique"
Porém, como toda balada animada, assim como começou, logo que raiou o dia, a rave da Deee-Lite se encerrou. O grande sucesso do disco de estreia da banda lhes renderia, inclusive, uma vinda ao Brasil para o Rock in Rio 1991. Mas ficou basicamente por aí. Soltariam apenas mais dois álbuns: o longo e inconstante "Infinity Within" (1992) e o derradeiro ”Dewdrops In The Garden” (1994), este último, praticamente já sem a principal cabeça compositiva da banda, o DJ Towa Towa, o qual começava a se aprumar para uma carreira solo deslumbrante agora rebatizado com o nome artístico pelo qual passaria a ser conhecido: Towa Tei. Diferenças e rusgas afastaram o trio cada um para seu canto. Dmitry, baseado atualmente na Berlim sem muros, segue trabalhando como DJ, compositor e produtor, remixando, inclusive, vários artistas, como Sinead O'Connor, Ziggy Marley, Nina Hagen e Ultra Naté. Além disso, seu conturbado relacionamento com Miss Kier inviabilizava totalmente a continuidade de qualquer projeto em comum. Ela, por seu turno, segue trabalhando agora em Londres como cantora e DJ, além de cumprir o importante papel de ativista da causa LGBTQ+, a qual ocupa posto de porta-voz. Uma perfeita drag queen em pele de mulher.

As portas da boate daquele improvável trio, que unia gente da América, a Europa e o Oriente, fechavam-se para receber outras e novas festas anos 90 afora. Se hoje é normal ver grupos como Black Eyed Peas e Fugees com integrantes de várias nacionalidades ou artistas identificados com a cultura queer, como RuPaul, Army of Lovers, Right Said Fred e Lady Gaga, isso não era comum naquele mundo pré-globalização da Deee-Lite. Eles, com alto astral e muita musicalidade, representaram o começo de uma era e transformaram para sempre a música pop, derrubando muros simbólicos e abrindo portas – e armários – para toda uma geração prestes a entrar no tão aguardado século XXI. Bastou darem um “clique”, para o “mundo” nunca mais ser o mesmo.

*********

O formato CD traz duas faixas não inclusas na edição original: a fantástica “Deee-Lite Theme”, parceria com Herbie Hancock, que prenuncia o que, principalmente, temas que Towa Tei faria em carreira-solo, como “Sound Museum”, de 1997. Além desta, “Build the Bridge”, cantada por Bill Coleman.

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Deee-Lite - "Groove Is In The Heart"


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FAIXAS:
1; “Good Beat” - 4:40
2. “Power Of Love” - 4:40
3. “Try Me On ... I'm Very You” - 5:14
4. “Smile On” - 3:55
5. “What Is Love?” - 3:38
6. ”World Clique” - 3:20
7. ”E.S.P.” - 3:43
8. “Groove Is In The Heart” (Deee-Lite/Herbie Hancock/Jonathan Davis) - 3:51
9. “Who Was That?” - 4:35
10. “Deep Ending” - 3:47
+ Bônus (versão CD):
- “Deee-Lite Theme” ((Deee-Lite/Hancock) - 2:08
- “Build The Bridge” - 4:32
Todas as composições de autoria de Deee-Lite, exceto indicadas

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OUÇA O DISCO
Deee-Lite - "World Clique"

Daniel Rodrigues

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Oscar 2016 - Os Indicados



DiCaprio tem mais uma chance de conseguir
seu tão almejado Oscar com "O Regresso".
E saiu a lista dos indicados para o Oscar 2016!
Surpresa para mim, apesar dos muitos elogios que ouvi e li a respeito, é "Mad Max: Estrada da Fúria" ter recebido 10 indicações, só atrás de 'O Regresso" de Alejandro González Iñárritu que pode fazer um bicampeonato em Hollywood. Outros que aparecem como bons candidatos, pelas qualidades que vem sendo apontadas e pelo número de indicações são 'Spotlight" (6 indicações), "Perdido Em Marte" (7) e "A Grande Aposta" (5). Tarantino, com seu "Os Oito Odiados"  dessa vez ficou de fora da corrida principal de filme e direção, e  até de sua especialidade, o roteiro original, mas  mesmo assim concorre em três categorias. Nas categorias técnicas "Star Wars: O Despertar da Força" deve fazer uma limpa, mas sempre de olho em "Mad Max" que também disputa com qualidade algumas delas.
No mais, Leo DiCaprio que goza de grande torcida feminina, muito mais por suas qualidades físicas do que técnicas, terá uma nova chance por sua atuação no filme de Iñárritu; Stallone recebe reconhecimento importante pela nominação a ator coadjuvante; e a animação brasileira "O Menino e o Mundo" tem a honra de ser indicado mas terá uma parada duríssima pele frente, o favoritíssimo "Divertidamente" da Disney/Pixar.
Conheça, abaixo, todos os indicados. A premiação ocorre no dia 28 de fevereiro em Los Angeles.



  • Melhor filme
"A grande aposta"
"Ponte dos espiões"
"Brooklyn"
"Mad Max: Estrada da fúria"
"Perdido em Marte"
"O regresso"
"O quarto de Jack"
"Spotlight: Segredos revelados"

  • Melhor ator
Bryan Cranston ("Trumbo")
Matt Damon ("Perdido em Marte")
Leonardo DiCaprio ("O regresso")
Michael Fassbender ("Steve Jobs")
Eddie Redmayne ("A garota dinamarquesa")


  • Melhor atriz
Cate Blanchett ("Carol")
Brie Larson ("O quarto de Jack")
Jennifer Lawrence (“Joy”)
Charlotte Rampling (“45 anos”)
Saoirse Ronan ("Brooklyn")


  • Melhor diretor
Alejandro G. Iñárritu ("O regresso")
Tom McCarthy ("Spotlight: Segredos revelados")
George Miller ("Mad Max: Estrada da fúria")
Adam McKay ("A grande aposta")
Lenny Abrahamson ("O quarto de Jack")


  • Melhor animação
"Anomalisa"
"O menino e o mundo"
"Divertida mente"
"Shaun, o carneiro"
"Quando estou com Marnie"


  • Melhor filme estrangeiro
"Embrace of the Serpent" (Colômbia)
"Cinco graças" (França)
"O filho de Saul" (Hungria)
"Theeb" (Jordânia)
"A war" (Dinamarca)


  • Melhor trilha sonora
"Ponte dos espiões"
"Carol"
"Os 8 odiados"
"Sicario"
"Star Wars: O despertar da força"


  • Melhor roteiro adaptado
"A grande aposta"
"Brooklyn"
"Carol"
"Perdido em Marte"
"O quarto de Jack"


  • Melhor roteiro original
"Ponte dos espiões"
"Ex Machina"
"Divertida mente"
"Spotlight: Segredos revelados"
"Straight Outta Compton"

  • Melhor design de produção
"Ponte dos espiões"
"A garota dinamarquesa"
"Mad Max: Estrada da fúria"
"Perdido em Marte"
"O regresso"


  • Melhor fotografia
"Carol"
"Os oito odiados"
"Mad Max: Estrada da fúria"
"O regresso"
"Sicario"


  • Melhor figurino
"Carol"
"Cinderela"
"A garota dinamarquesa"
"Mad Max: Estrada da fúria"
"O regresso"


  • Melhores efeitos visuais
"Ex Machina"
"Mad Max: Estrada da fúria"
"Perdido em Marte"
"O regresso"
"Star Wars: O despertar da força"


  • Melhor montagem
"A grande aposta"
"Mad Max: Estrada da fúria"
"O regresso"
"Spotlight: Segredos revelados"
"Star Wars: O despertar da força"


  • Melhor atriz coadjuvante
Jennifer Jason Leigh ("Os 8 odiados")
Rooney Mara ("Carol")
Rachel McAdams ("Spotlight: Segredos revelados")
Alicia Vikander ("A garota dinamarquesa")
Kate Winslet ("Steve Jobs")


  • Melhor ator coadjuvante
Christian Bale ("A grande aposta")
Tom Hardy ("O regresso")
Mark Ruffalo ("Spotlight: Segredos revelados")
Mark Rylance ("Ponte dos espiões")
Sylvester Stallone ("Creed")

  • Melhor edição de som
"Mad Max: Estrada da fúria"
"Perdido em Marte"
"O regresso"
"Sicario"
"Star Wars: O despertar da força"


  • Melhor mixagem de som
"Ponte dos espiões"
"Mad Max: Estrada da fúria"
"Perdido em Marte"
"O regresso"
"Star Wars: O despertar da força"


  • Melhor curta de animação
"Bear Story"
"Prologue"
"Sanjay's Super Team"
"We can't live without Cosmos"
"World of tomorrow"


  • Melhor curta de live action
"Ave Maria"
"Day one"
"Everything will be okay (Alles Wird Gut)"
"Shok"
"Stutterer"

  • Melhor cabelo e maquiagem
"Mad Max"
"The 100-year-old man who climbed out the window and disappeared"
"O regresso"

  • Melhor documentário
"Amy"
"Cartel Land"
"The look of silence"
"What happened, Miss Simone?"
"Winter on fire: Ukraine's Fight for Freedom"


  • Melhor documentário de curta-metragem
"Body team 12"
"Chau, beyond the lines"
"Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah"
"A Girl in the River: The Price of forgiveness"
"Last day of freedom"


  • Melhor canção original
"Earned it", The Weekend ("Cinquenta tons de cinza")
"Manta Ray", J. Ralph & Antony ("Racing extinction")
"Simple song #3", Sumi Jo e Viktoria Mullova ("Youth")
"Writing's on the wall", Sam Smith ("007 contra Spectre")
"Til it happens to you", Lady Gaga ("The hunting ground")

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Oscar 2023 - Os Indicados


O fraquissimo "Top Gun" Maverick" foi um
dos destaques nas indicações.
Saíram os indicados ao Oscar 2023.

Tenho que admitir que, por enquanto, não assisti a muitos ainda, mas hoje em dia com a facilidade dos streamings, a oportunidade está dada para quem quiser, a partir de agora, maratonar os filmes até 12 de março, quando serão conhecidos os vencedores.

"Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo", lidera as indicações com 11, seguido por "Os Banshees de Inisherin" e pela produção alemã "Nada de novo no Front", com 9, esta disputando, inclusive, por melhor filme e melhor filme internacional. "Elvis", da brilhante atuação de Austin Butler, aparece com 8, "Os Fabelmans", de Steven Spielberg, com 7, e o badalado "Top Gun: Maverick", com 6, e destaque também para o vencedor da Palma de Ouro do ano passado, "Triângulo da Tristeza", indicado a melhor filme, além de outras duas categorias.

Particularmente, me chamou atenção a indicação de "Top Gun: Maverick", para melhor filme, a meu juízo um gloriosa porcaria; as indicação de "Batman", com 3; e a não indicação da animação "Pinóquio" de Guillermo del Toro para a categoria principal de melhor filme, o que não foi exatamente uma surpresa, mas era uma expectativa tal a qualidade do filme. Quanto ao mais indicado "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" , embora já tenha aparecido aqui no ClyBlog, na opinião do nosso parceiro Vagner Rodrigues, de minha parte não posso fazer juízo, por enquanto, mas fico com a impressão positiva pelo que foi descrito na resenha.

Mas chega de papo. Fiquem com a lista dos indicados:


  • Melhor Filme

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Os Banshees de Inisherin

Elvis

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Os Fabelmans

Tár

Top Gun: Maverick

Triângulo de Tristeza

Women Talking


  • Melhor Ator

Austin Butler (Elvis)

Colin Farrell (Os Banshees de Inisherin)

Brendan Fraser (A Baleia)

Paul Mescal (Aftersun)

Bill Nighy (Living)


  • Melhor Atriz

Cate Blanchett (Tár)

Ana de Armas (Blonde)

Andrea Riseborough (To Leslie)

Michelle Williams (Os Fabelmans)

Michelle Yeoh (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


  • Melhor Atriz Coadjuvante

Angela Bassett (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)

Hong Chau (A Baleia)

Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin)

Jamie Lee Curtis (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Stephanie Hsu (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


  • Melhor Ator Coadjuvante

Brendan Gleeson (Os Banshees de Inisherin)

Brian Tyree Henry (Causeway)

Judd Hirsch (Os Fabelmans)

Barry Keoghan (Os Banshees de Inisherin)

Ke Huy Quan (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


  • Melhor Direção

Martin McDonagh (Os Banshees de Inisherin)

Daniel Kwan e Daniel Scheinert (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Steven Spielberg (Os Fabelmans)

Todd Reid (Tár)

Ruben Ostlund (Triângulo de Tristeza)


  • Melhor Animação

Pinóquio por Guillermo del Toro

Marcel the Shell with Shoes On

Gato de Botas 2

A Fera do Mar

Red: Crescer é uma Fera


  • Melhor Curta  de Animação

The Boy, The Mole, The Fox and the Horse

The Flying Sailor

Ice Merchants

My Year of Dicks

An Ostrich Told Me The World is Fake and I Think I Believed It


  • Melhor Roteiro Original

Os Banshees de Inisherin

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Os Fabelmans

Tár

Triângulo de Tristeza


  • Melhor Roteiro Adaptado

Nada de Novo no Front

Glass Onion: Um Mistério Knives Out

Living

Top Gun: Maverick

Women Talking


  • Melhor Curta em Live-Action

An Irish Goodbye

Ivalu

Le Pupille

Night Ride

The Red Suitcase


  • Melhor Design de Produção

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Babilônia

Elvis

Os Fabelmans


  • Melhor Figurino

Babilônia

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

Elvis

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Sra. Harris vai a Paris


  • Melhor Documentário

All That Breathes

All the Beauty and the Bloodshed

Fire of Love

A House Made of Splinters

Navalny


  • Melhor Documentário em Curta-Metragem

The Elephant Whisperers

Haulout

How Do You Measure a Year?

The Martha Mitchell Effect

Stranger at the Gate


  • Melhor Som

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Batman

Elvis

Top Gun: Maverick


  • Melhor Direção de Fotografia

Nada de Novo no Front

Bardo

Elvis

Empire of Light

Tár


  • Melhor Edição

Os Banshees de Inisherin

Elvis

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Tár

Top Gun: Maverick


  • Melhores Efeitos Visuais

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Batman

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

Top Gun: Maverick


  • Melhor Maquiagem e Cabelo

Nada de Novo no Front

Batman

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

Elvis

A Baleia


  • Melhor Filme Internacional

Nada de Novo no Front (Alemanha)

Argentina, 1985 (Argentina)

Close (Bélgica)

EO (Polônia)

The Quiet Girl (Irlanda)


  • Melhor Trilha Sonora Original

Nada de Novo no Front

Babilônia

Os Banshees de Inisherin

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Os Fabelmans


  • Melhor Canção Original

Diane Warren – “Applause” (Tell It Like a Woman)

Lady Gaga – “Hold My Hand” (Top Gun: Maverick)

Rihanna – “Lift Me Up” (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)

M.M. Keeravaani e Chadrabose – “Naatu Naatu” (RRR)

Ryan Lott, David Byrne, Mitski – “This Is a Life” (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


Que comece a maratona!



C.R.