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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Os filmes favoritos de todos os tempos (segundo os amigos de Facebook)


"Laranja Mecânica", um dos mais admirados pelos facebookers
Rolam seguidamente aquelas brincadeiras pelas redes sociais convidando as pessoas a escolherem várias coisas de suas preferências, mas nem todas “pegam”. Ou seja, não conseguem mobilizar de fato. O tema “cinema”, entretanto, parece ser capaz de provocar o saudável compartilhamento. Recentemente, a emoção e as memórias afetivas que os filmes despertam foram capazes de envolver vários participantes a cumprirem o seguinte desafio: listar os seus dez filmes favoritos de todos os tempos, um por dia, postando-lhe no Facebook somente uma imagem, sem necessidade de explicação e ainda convidando outra pessoa a cada dia para fazer o mesmo.

O que se viu durante umas duas ou três semanas foi uma gostosa chuva de posts de amigos – e amigos de amigos – a cada filme revelado, a cada imagem descoberta ou não a que obra pertencia, a cada gosto partilhado, a cada surpresa pelo filme escolhido. Esta matéria, assim, traz a listagem de alguns desses facebookers de vários lugares e ocupações, que toparam o desafio de revelar suas preferências cinematográficas e, além disso, a difícil tarefa de escolher APENAS uma dezena. Num mar de filmes marcantes e adorados, selecionar apenas alguns poucos exige esforço. Mas um esforço bom, haja vista que o exercício fez com que se perscrutassem os íntimos à procura daquilo que realmente faz sentido em termos de 7ª Arte. Aqueles filmes que se levaria para uma ilha deserta.

O carisma de Jerry Lewis o fez aparecer mais de uma vez
Uma amostra do resultado desse desafio está aqui. Para tanto, reproduzimos as escolhas, além das de meu irmão e minhas, editores do blog, dos amigos Carolina Costa, Cleiton Echeveste, Diego Marcon, Iris Borges, Leocádia Costa, Pamela Bueno, Paulo Coelho Nunes, Rachel Bins e Simone Hill, que tiveram a persistência de completar o pedido e a quem agradecemos por nos autorizarem a publicação. Entre os títulos, há coincidências, inesperados e outros bem subjetivos. “Fahrenheit 451”, “Laranja Mecânica” e o original de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” foram os campeões em menções, com três delas. Surpreenderam títulos como as comédias “Sessão da Tarde” “Bancando a Ama Seca” e “Goonies”, com duas menções, igual a “Alien”, “Billy Elliot”, “O Sacrifício”, “Bohemian Rhapsody”, “Fellini 8 e ½” e “Blade Runner”. Em compensação, títulos consagrados, como “O Poderoso Chefão”, “Touro Indomável”, “Crepúsculo dos Deuses” e “O Bebê de Rosemery”, seguidamente inseridos em listas oficiais dos melhores filmes de todos os tempos, dignificaram suas tradições com uma menção apenas.

Tarantino: destaque entre os diretores
Em nacionalidades, a esmagadora maioria são produções dos Estados Unidos, mas vale destacar a presença dos filmes nacionais: 10 do total de 110. A Europa ficou com 24, a Ásia com 6 e América Latina, sem contar com os brasileiros, apenas 2. Das décadas, a de 80 foi a que mais compreendeu obras, com 23, acompanhada dos 90, com 19. Entre os cineastas, Quentin Tarantino teve mais filmes diferentes lembrados, 3, seguido por Akira Kurosawa, Ridley Scott, Stanley Kubrick, Jean-Pierre Jeunet, Walter Salles Jr., Tim Burton, Ang Lee, Luc Besson, Andrei Tarkowsky, Stephen Daldry, Milos Forman, Steven Spielberg e Sofia Coppola, todos com 2.

Seja um filme visto no Corujão da Globo, o que provocou arrebatamento na tela grande, aquele que se alugou na videolocadora ou mesmo o assistido via streaming. Independe a ocasião ou plataforma. Seleções como estas mostram o quanto as imagens em movimento mexem conosco e como são importantes na construção de nossos imaginários ao longo do tempo.

Por fim, a ordem dos títulos respeita a de postagens de cada pessoa, mas não quer dizer necessariamente que se trate de uma ordem de preferência do mais gostado para o menos. O importante é que todos os títulos citados, na opinião e no sentimento de cada um, estão guardados na retina e no coração.

Daniel Rodrigues


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Carolina Costa
Pedagoga
(Porto Alegre/RS)
1 - Amadeus, de Milos Forman (1988)
2 - Fahrenheit 451, de François Truffaut (1966)
3 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
4 - O Quinto Elemento, de Luc Besson (1997)
5 - Corra, Lola, Corra!, de Tom Tykwer (1998)
6 - ET: O Extraterrestre, de Steven Spielberg (1982)
7 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
8 - A Festa de Babette, de Gabriel Axel (1987)
9 - Aquarius, de Cléber Mendonça Filho (2016)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Clayton Reis
Arquiteto, cartunista e escritor
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
2 - Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock (1954)
3 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)
4 - Outubro, de Sergei Einsenstein (1927)
5 - A Marca da Maldade, de Orson Welles (1958)
6 - Intolerância, de D. W. Griffith (1916)
7 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
8 - Coração Selvagem, de Alan Parker (1985)
9 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
10 - Gosto de Cereja,de Abbas Kiarostami (1997)


Cleiton Echeveste
Ator, escritor e dramaturgo
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Minha vida em cor de rosa, de Alain Berliner (1996)
2 - Razão e Sensibilidade, de Ang Lee (1996)
3 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
4 - A Hora da Estrela, de Suzana Amaral (1985)
5 - O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee (1996)
6 - Uma Noite de 12 Anos, de Álvaro Brechner (2018)
7 - Em Nome do Pai, de Jim Sheridan (1993)
8 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
9 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
10 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)


Daniel Rodrigues
Jornalista, radialista e escritor
(Porto Alegre/RS)
1 - Bagdad Café, de Percy Adlon (1987)
2 - O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola (1971)
3 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
4 - Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa (1954)
5 - Fanny & Alexander, de Ingmar Bergman (1982)
6 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
7 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
8 - Stalker, de Andrei Tarkowsky (1978)
9 - Touro Indomável, de Martin Scorsese (1980)
10 - O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel (1962)


Diego Marcon
Hairdresser, consultor de imagem e empresário
(Buenos Aires/ARG)
1 - A Convenção das Bruxas, de Nicolas Roeg (1990)
2 - Garota, Interrompida, de James Mangold (2000)
3 - Dançando no Escuro, de Lars Von Trier (2000)
4 - Maria Antonieta, de Sofia Coppola (2006)
5 - A Pele que Habito, de Pedro Almodóvar (2011)
6 - As Horas, de Stephen Daldry (2002)
7 - Moulin Rouge, de Baz Luhrmann (2001)
8 - O Estranho que nós Amamos, de Sofia Coppola (2017)
9 - Piaf, Um Hino ao Amor, de Olivier Dahan (2007)
10 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)


Iris Borges
Fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)
2 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
3 - A Lista de Schindler, de Steven Spielberg (1993)
4 - Pulp Fiction: Tempo de Violência, de Quentin Tarantino (1994)
5 - Kill Bill - Volume 1, de Quentin Tarantino (2003)
6 - Dirty Dancing, de Emile Ardolino (1987)
7 - O Bebê de Rosemery, de Roman Polanski (1969)
8 - Curtindo a Vida Adoidado, de John Hughes (1986)
9 - Flashdance, de Adrian Lyne (1983)
10 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)


Leocádia Costa
Publicitária, produtora cultural e fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Barravento, de Glauber Rocha (1961)
2 - A Liberdade é Azul, de Krzysztof Kieslowski (1993)
3 - O Último Imperador, de Bernardo Bertolucci (1988)
4 - A Vida é Bela, de Roberto Begnini (1997)
5 - O Iluminado, de Stanley Kubrick (1979)
6 - Sonhos, de Akira Kurosawa (1990)
7 - Up: Altas Aventuras, de Pete Docter e Bob Peterson (2009)
8 - O Nome da Rosa, de Jean-Jacques Annaud (1986)
9 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Pamela Bueno
Historiadora e estudante de Sociologia
(Canoas/RS)
1 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
2 - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet (2002) 
3 - Adeus Lênin!, de Wolfgang Becker (2003)
4 - O que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto (1997)
5 - Carandiru, de Hector Babenco (2003)
6 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
7 - Central do Brasil, de Walter Salles (1998)
8 - Os Fantasmas se Divertem, de Tim Burton (1987)
9 - Edward Mãos de Tesoura, de Tim Burton (1991)
10 - Que Horas Ela Volta?, de Ana Muylaert (2015)


Paulo Coelho Nunes
Agente publicitário, continuísta, editor e roteirista
(Goiânia/GO)
1 - Cães de Aluguel, de Quentin Tarantino (1992)
2 - Easy Rider, de Dennis Hooper (1969)
3 - Betty Blue, de Jean-Jacques Beineix (1985)
4 - Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder (1950)
5 - Ladrão de Sonhos, de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet (1993)
6 - Terra Estrangeira, de Walter Salles Jr. e Daniela Thomas (1995)
7 - Amor à Flor da Pele, de Wong Kar-Wai (2000)
8 - Retratos da Vida, de Claude Lelouch (1981)
9 - Dolls, de Takeshi Kitano (2002)
10 - Traídos pelo Desejo, de Neil Jordan (1993)


Rachel Bins
Estudante de Biblioteconomia
(Porto Alegre/RS)
1 - Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças, de Michel Gondry (2004)
2 - O Castelo Animado, de Hayao Miyazaki (2005)
3 - Lilo e Stitch, de Chris Sanders e Dean DeBlois (2002) 
4 - O Cemitério Maldito, de Mary Lambert (1989)
5 - O Segredo da Cabana, de Drew Goddard (2012)
6 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
7 - Legalmente Loira, de Robert Luketic (2001)
8 - Casa Comigo?, de Anand Tucker (2010)
9 - O Auto da Compadecida, de Guel Arraes (1998)
10 - Cats, de Tom Hooper (2019)




Simone Hill

Coralista e estudante de Música
(Porto Alegre/RS)
1 - Loucos de Paixão, de Luis Mandoki (1990)
2 - Desafio no Bronx, de Robert De Niro (1993)
3 - Amigas para Sempre, de Garry Marshall (1988)
4 - Luzes da Cidade, de Charles Chaplin (1931)
5 - Verdes Anos, de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil (1984)
6 - Desejos Proibidos, de Max Ophüls (1963)
7 - O Profissional, de Luc Besson (1994)
8 - Grease: Nos Tempos da Brilhantina, de Randal Kleiser (1978)
9 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
10 - Hair, de Milos Forman (1979)

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

10+1 Filmes de Terror Para Curtir no Halloween



Halloween pede um bom filmezinho de terror, não? É só ver por aí, hoje, as programações dos canais recheadas de títulos do gênero em todas as suas variações possíveis. Tem de demônios, de casa assombrada, de serial-killer, de zumbis, de mutilações e podreiras e assim por diante. O ClyBlog pediu para que alguns amigos listassem seus favoritos do gênero e reuniu os mais mencionados numa super lista de filmes altamente recomendáveis para os amantes do lado sinistro do cinema. Na verdade, a maioria deles já são conhecidos, batidos, alguns já são clássicos mas exatamente por conta dessa imortalidade, dessa aura mítica que os envolve é que merecem sempre serem assistidos de novo e de novo e de novo.
Então vamos a eles:


As perspectivas de Kubrick ficam mais sufocantes.
1. "O Iluminado", de Stanley Kubrick (1980)
Frequentemente apontado como o melhor terror de todos os tempos, o clássico de Stanley Kubrick não foi esquecido pelos votantes. Um escritor, Jack Torrance, se candidata a trabalhar como zelador num hotel nas montanhas na época de baixa temporada quando o mesmo fica completamente vazio e leva para lá sua esposa e seu filho pequeno. Só que lá ele começa a ser influenciado por "alguma coisa" e seu comportamento vai mudando chegando ao ponto de ameaçar a integridade física de sua própria família. Ao mesmo tempo o garoto começa a ter visões para o espectador vai ficando claro que alguma coisa de não muito bom andou acontecendo naquele lugar. A câmera em movimento e as perspectivas de Kubrick, sempre muito marcantes, talvez nunca tenham sido mais adequadas e perfeitas do que neste filme, causando uma sensação de opressão, claustrofobia e inquietude, especialmente nos momentos em que perambula pelos corredores quietos e vazios do hotel. E as meninas no corredor, e a mulher na banheira, e a cascata de sangue no elevador, e o REDRUM... Ah, cara, que filmaço!




2. "O Exorcista", de William Friedkin (1973)
Passa o tempo, surgem filmes e mais filmes de terror, aperfeiçoam-se as técnicas, surgem novos recursos, mas "O Exorcista'continua lá, sempre sendo lembrado como um dos grandes filmes de sua categoria. Não é para menos, o drama da menina Regan possuída por um demônio é impactante visualmente ainda hoje mesmo com o avanço dos efeitos especiais. Como não lembrar da cena em que a garota vira completamente o pescoço?

As cenas mais impactantes de "O Exorcista"



3. "O Bebê de Rosemary", de Roman Polanski (1968)
Outro dos mais lembrados nas listas dos votantes e outro da "veterano" do terror. Clássico de Roman Polanski em que  um casal se muda para um novo apartamento e lá, Rosemary grávida, começa a suspeitar de um plano maligno dos vizinhos, um casal de idosos, com o próprio marido para fazer de seu bebê o Filho das Trevas. Filme muito mais inquietante, angustiante do que aterrorizante. Não é de dar medo mas mantém o espectador em um estado de tensão constante. Brilhante roteiro e excepcionais atuações, especialmente de Mia Farrow no papel principal. De um modo geral, o impacto visual é bem brando, mas, mesmo muito sutilmente e sem forçação nenhuma, a parte em que aparecem os olhinhos da criança é bem perturbadora.






4. "Evil Dead - A Morte do Demônio", de Sam Raimi (1981)
Como se faz um clássico? Com um sítio no meio da floresta, um grupo de amigos, pouca grana e uma câmera na mão. Exagerando é mais ou menos isso. Com baixíssimo orçamento, com alguns amigos, uma boa ideia, criatividade e muito talento, o então novato Sam Raimi, criava um dos filmes mais cultuados do gênero de terror. Um livro misterioso encontrado no porão de uma cabana onde um grupo de jovens vai passar um final de semana grupo de amigos que vai passar um final de semana dá início a uma demoníaca e sangrenta jornada de terror. Um espírito é libertado e cada um deles começam a ser possuídos pela entidade maligna. A cenas da câmera correndo rapidamente rente ao chão no meio da floresta com um efeito sonoro agoniante são muito legais e a da árvore estuprando a garota, uma das mais marcantes de todos os filmes de terror.


Tralier de "Evil Dead", A Morte do Demônio"




O Freddy vai te pegar...
5. "A Hora do Pedsadelo" de Wes Craven (1984)
O filme de Wes Craven consegue ter um dos personagem mias carismaticamente sinistros ou sinistramente carismáticos do cinema. Sabemos que Freddy Krugger, pedófilo, sequestrados e matador de criancinhas é um filha da puta mas aquele jeitão desleixado e seu humor negro fazem com que inevitavelmente mantenhamos alguma simpatia por ele. O fato do assassino se materializar no sonho dos adolescentes da cidade, filhos das pessoas que o queimaram vivo é um grande achado do filme e seu grande diferencial. Além de lhe conferir um charmoso toque surrealista, também lhe atribui características de desenho animado uma vez que o mundo dos sonhos possibilita de forma ilimitada variações de forma, espaço, dimensões, estado físico, etc. com uma justificativa muito mais natural do que teria em outra situação no mundo real.





Quem é aquela mulher?
6. "Psicose", de Alfred Hitchcock (1968)
"Ah, mas não é filme de terror!". Não é? Uma mulher é morta brutalmente a facadas no chuveiro por outra "mulher"... Como assim? Não havia mais ninguém no motel além do dono e gerente Norman Bates. Mas poderia ser sua mãe... Não! Ela e falecida. Mas então com quem ele conversa? De quem é aquela voz de mulher? O espírito da velha? Será? Não! Antes fosse. é algo pior. "Psicose" tem o grande mérito de ir mudando de gênero ao longo de seu desenvolvimento e ir moldando a expectativa do espectador: começa como um filme policial, um roubo; passa a ser um terror sobrenatural talvez, uma vez descartado a assombração, passa a ser um suspense e por fim descobrimos que é um filme de serial-killer. Ora, se um filme de assassino em série não é terror então que me desculpem Leatherface, Michael Myers e cia.






Samara, dos personagem mais marcantes
do mundo do terro nos últimos tempos.
7. "O Chamado", de Gore Verbinski (2002)
Uma das várias refilmagens americanas de originais japoneses e, neste caso, assim como em "O Grito" com competência e êxito. Pode-se  até discutir quanto a qual das versões é melhor mas é fato que a ocidental já um clássico do gênero. O filme da fita de vídeo matadora, à qual quem a assiste acaba morrendo em uma semana, mantém a tensão no alto o tempo inteiro por conta da expectativa de saber se a mãe, a jornalista Rachel, conseguirá em tempo hábil salvar o filho que assistiu à fita. A edição, muito videoclípica, nas cenas do tal VHS maldito é simplesmente agoniante, e Samara com sua cabeleira sobre o rosto e seus movimentos quebrados ao sair da tela e atacar as vítimas já é uma referência entre os personagens de horror.






Ih, tá na hora.
8. "O Exorcismo de Emily Rose", de Scott Derrickson (2005)
Outro dos novos clássicos este é um filme daqueles constantemente apontado como extremamente assustador, de não deixar dormir. Um dos motivos desta inquietação de provoca no espectador é o fato de ser baseado numa história real, o que inapelavelmente esfrega na nossa cara que TUDO AQUILO ACONTECEU DE VERDADE. Outro é a grande atuação da triz Jennifer Carpenter garantindo um incrível realismo às possessões. E outro ainda, possivelmente seja a tal da "hora do demônio" que tanto atormenta a jovem e depois as noites da advogada. Eu mesmo, quando vi, pensei duas vezes quanto a deixar o relógio ao lado da cama e quis dormir tão profundamente pra não correr o risco de acordar às 3 da manhã. Curiosamente é um filme de tribunal com flashbacks no referido exorcismo o que mais méritos lhe dá quanto ao fato de ser considerado tão assustador.






O vampiro repugnante de Murnau.
9. "Nosferatu", de F.W. Murnau (1922)
É incrível como muitos dráculas depois nenhum tenha conseguido superar esse. Baseado no "Drácula" de Bram Stoker, o filme do genial alemão F.W. Murnau traz um vampiro completamente fora dos padrões que depois nos acostumamos a ver no cinema,  o tipo bonitão e sedutor. Seu Conde Orlock é feio, bizarro, estranho e aterrorizante. Em 1922, mudo, com recursos primaríssimos de efeitos especiais, "Nosferatu" não é responsável apenas pela formação da linguagem do terror mas pela consolidação da linguagem cinematográfica como um todo. Obra-prima. Não é à toa que seu subtítulo é "uma sinfonia do horror".





O menino com seu "brinquedinho".
10. "Cemitério Maldito", de Mary Lambert (1989)
Filme que é cult desde que nasceu por conta da trilha sonora dos Ramones mas que, pode ter certeza, não fica só nisso. Depois de em um antigo cemitério indígena, revelado por um vizinho, ressuscitar o gato atropelado numa movimentada rodovia, o pai da família Creed desesperado pelo fato do filho ter tomado o mesmo destino que o mascote, resolve utilizar o mesmo recurso para reanimar o menino já sabedor que, assim como acontecera com o bichano, quem é enterrado naquele solo sagrado não volta como era antes. O filme tem cenas fortes de violência, de brutalidades, de mutilação especialmente as do menino com o bisturi na mão mas poucas coisas são mais aterrorizantes que a risadinha do garoto antes de aprontar "alguma das suas".






"Parece que tem alguém ali. Ih, tem alguém ali!"
10+1. "Os Inocentes", de Jack Clayton (1961)
Esse pra falar a verdade não foi tão votado mas é escolha da redação uma vez que eu e o Daniel, editores deste blog, adoramos esse filme e ambos os consideramos um dos grandes de todos os tempos. "Os Inocentes" conta a história de uma moça que vai trabalhar como governanta numa propriedade afastada para cuidar de duas crianças orfãs cujo tio, dono da casa, prefere se eximir da tarefa. O problema é que naquela casa enorme, naquela propriedade imensa, no jardim, no lago, a governanta começa a ver fantasmas. Só que os fantasmas não passam rápido, não "parece" que vimos alguma coisa. Eles realmente estão ali! E este é o grande mérito do terror do filme. É assustador pela sobriedade, pela leveza, pelo silêncio, pela fotografia primorosa e pela grande atuação de Deborah Kerr no papel da governata, Srta. Giddens. Na minha opinião tem um final um tanto exagerado, excessivamente teatral que contrasta com toda a sobriedade do restante do filme, mas o filme é taõ bom, tão bom o tempo todo que a gente até releva algum excessozinho que possa ter sido cometido no final. Mas nada demais! Não se deixe influenciar por essa última impressão. é obra de arte.



Agradecimentos a Claudia Melo; Vagner Rodrigues; Jowilton da Costa; Lisiane Möller; Thamy Lopes; Marcelo Silva; Roberta Motta; Roberta Miranda, José Júnior; Carolina Costa, Daniel Rodrigues, Valeska, Jamal e Lúcio Agacê que colaboraram nesta enquete.

Cly Reis


sábado, 6 de junho de 2015

A Calcinha da Sharon Tate


Na manhã de 8 de agosto de 1969, a atriz e modelo Sharon Tate acordou chateada. Estava a poucos dias de ganhar seu primeiro filho e seu marido, o diretor Roman Polanski, ainda não tinha conseguido voltar de Londres, onde tinha "compromissos" tanto no cinema quanto sexuais com Michelle Phillips, do The Mamas and The Papas, com quem tinha um caso. Sharon, acostumada às passarelas do mundo inteiro e eleita umas das mulheres mais lindas do cinema dos anos 60, mesmo grávida mantinha intocável toda sua beleza e por dentro uma profunda tristeza por saber da traição do marido. No cinema, ela era ainda uma grande promessa, chegando a ser considerada a nova Marilyn Monroe. O seu casamento com Polanski tinha aberto algumas portas, mas a atriz já havia trabalhado com grandes diretores e chegou a receber uma indicação ao Globo de Ouro. Mas naquele momento era hora de relevar as mágoas e se dedicar ao filho.
Polanski tinha alugado uma casa em Cielo Drive, que pertencia a Candice Bergen, onde adorava juntar os amigos para um clima descontraído de drogas e conversa fora a lá anos 60. Mas na madrugada de sábado do dia 9 de agosto de 1969, algo iria mudar e o lugar seria o palco do assassinato mais selvagem da história de Hollywood. Perto do meio dia, Sharon recebeu uma ligação de sua irmã, lhe oferecendo companhia para jantar à noite. A atriz disse que já tinha marcado com amigos uma ida a um famoso restaurante de Los Angeles e, posteriormente, se reuniriam na casa. Dentre os convidados para o pós-jantar estavam: Steve McQueenRobert Evans e Robert Towne e o cabeleireiro das estrelas Jay Sebring e mais dois amigos do casal. Nesse mesmo instante, no Spahn Ranch, um grupo de jovens seguidores de Charles Manson se preparava com armas e facas para sair à caça com uma lista de artistas a serem mortos. Nomes como Elisabeth Taylor, Steve McQueen e Sharon Tate eram prioridade. Por volta das 22h30, todos tinham retornado à casa: Steve, Bob e Towne tinham cancelado sua ida. Além de Seibrig, os amigos Abigail Folger e Wojciech Frykowski ficaram. O assunto do momento era o filme “Sem Destino”, com Hopper e Fonda, e o “White Album”, do The Beatles, mas em poucas horas todos ali seriam o assunto para muitas capas de jornais durante muito tempo.
Logo após a meia noite, a trupe dos Manson invadiu a casa. Entre o grupo, um rapaz de 23 anos e três moças quase que da mesma idade. Todos armados e decididos a matar. Frykowski, que era faixa-preta em Karatê, tentou defender todos, mas foi morto a tiros, pauladas e facadas, assim como Folger e Jay . Tate tentou fugir aos gritos, mas foi capturada por duas moças que a torturaram e bateram na atriz. Ela gritava e chorava implorando por sua vida e a de seu filho. De nada adiantou. Foi morta com 16 facadas, muitas delas direto na barriga. Os Manson ainda matariam na saída o amigo do caseiro da família e, dois dias depois, o casal Leno e Rosemary LaBianca. Em ambas as cenas dos crimes, as palavras “Pigs” e "Helter Skelter" seriam escritas com sangue dos mortos, pois elas eram o "sinal" do "Álbum Branco" dos Beatles para a guerra dos Manson começar.
A comunidade do cinema na época ficou apavorada e tratou de se armar ou contratar guarda-costas, cercar as casas, mas Polanski ficou tão abalado que dispensou tudo isso. Apenas, como consolo, carregou na mala durante anos e para onde quer que fosse a calcinha de sua amada Sharon Tate, onde enxugava as lágrimas de eterna culpa.

sábado, 30 de maio de 2015

Steve McQueen: O maior "filho da mãe" do cinema




McQueen pilotando de verdade o Mustang em "Bullit"
Ele foi o maior “filho da mãe” que já existiu no cinema. Steve McQueen era várias pessoas numa só. Honesto, desonesto, amável, odioso, modesto, presunçoso, inteligente, maduro, infantil. Era capaz de jurar amor eterno à esposa e ter um caso logo a seguir. Era desatento com os amigos, mas extremamente generoso com estranhos. Falava sobre os perigos das drogas, mas não conseguia evitá-las. Os paradoxos eram fascinantes em Steve McQueen, que era o derradeiro paradoxo. Sua complexidade era tão grande assim como a lista de mulheres que ele levou para cama. O ator sempre foi tido como uma pessoa difícil e competitiva, mas ao mesmo tempo de uma intensidade e generosidade humana enorme. Buscou autenticidade em todos os seus papéis no cinema, desde pilotar ele mesmo os carros e motos nas perseguições de “Bullit”, “Le Mans” e “Fugindo do Inferno”, a cortar o cano de uma arma para ser mais autêntico ou mesmo desafiar Yul Brynner com as técnicas de Lee Strasberg no set de “Sete Homens e um Destino”.
Colecionou carros, aviões e motos, teve mais de 100, assim como mulheres, das quais teve bem mais. Era um grande “come quieto”: roubou Ali Mcgraw de Robert Evans nas filmagens de “The Getaway“, de Sam Peckinpah, em 1972. Evans o odiou para sempre. Não poupou as esposas e namoradas de outros atores, produtores e diretores. Mas nunca cedeu às investidas de Natalie Wood por ser grande amigo de Robert Wagner. Semeava a discórdia e inveja por onde passava. Parte dos atores hollywoodianos o detestavam e quase nunca o indicavam para prêmio algum. Não foi nomeado ao Oscar por “Papillon” (recebeu apenas uma nomeação na vida), o maior papel de sua carreira e, quando foi indicado ao Globo de Ouro, pediu que enviassem o prêmio pelo correio.
Com Ali McGraw em "The Getaway",
um de seus inúmeros casos amorosos
Seu maior rival no cinema foi Paul Newman. Chegaram a brigar para ver quem teria o nome em maior destaque no cartaz de “Inferno na Torre”. Assim também foi com Brynner, Faye Dunaway e Dustin Hoffman, a quem ele dava conselhos não muito bem aceitos pelo colega de “Papillon”. Mas foi Bruce Lee, seu grande amigo e professor, quem mais o invejou na vida. Chegaram a discutir por cartas para ver quem era o mais famoso. McQueen dizia que ele queria ser o McQueen da Ásia. Já com James Coburn e Robert Wagner existia uma admiração mútua e grande amizade.
A rebeldia do “King of Cool” era fruto de um lar violento e do pai que ele não conheceu segundo alguns amigos. Isso fez com que ele fosse para um reformatório na juventude e depois saísse na busca de um sucesso que, por fim, ele considerou efêmero. No início da carreira, o ator fez muitos filmes por dinheiro e depois acabou repudiando e criticando o sistema de Hollywood. Recusou ofertas milionárias de filmes como “Apocalypse Now”, “Dirty Harry” e “Operação França” e optou por fazer as suas escolhas. Muitas delas em produções duvidosas e de fracassos comerciais anunciados, Mesmo assim, seu legado para filmes que envolvem ação e perseguições é considerado enorme até hoje. Como esquecer a cena de “Bullit” em que McQueen fez sua própria pilotagem, neste que foi o primeiro filme com som ao vivo da história (sim, sem usar nada de sonoridade adicional!), ou ele de novo se aventurando a pilotar uma moto Triumph em “Fugindo do Inferno”, tudo porque os pilotos alemães eram lentos demais. O cara era de Indianápolis, tudo explicado.
A rara última foto do ator
antes de morrer, em 1980
Em 1980, o ator foi diagnosticado com um câncer raro de pulmão. Neste ano ele filmaria “The Hunter”, seu último filme. McQueen saiu em busca da cura e foi ao México. Tentou todas as formas alternativas para conter a doença: dietas, ervas, curas holísticas, etc. Mas nada foi eficiente e o câncer se alastrou. Ele dizia que estava nas mãos de Deus e que o divino já tinha sido generoso antes, pois há anos atrás o ator tinha sido convidado para o jantar na casa de Roman Polanski na noite em que os Manson fizeram a chacina que matou a atriz Sharon Tate e mais quatro pessoas. Ele teria ligado a ela e desistido na última hora. Mesmo assim, nada foi suficiente. Em novembro de 1980, ele sucumbiria aos 50 anos de uma vida breve mas cheia de intensidade e brilhantismo a uma doença causada pelo contato com amianto. Martin Landau disse certa vez: “Sei que poucos vão chorar por este ‘filho da mãe’, mas entre 2 mil atores da audição histórica de Lee Strasberg, só eu e eles passamos, entende, só eu e ele, ele era um ‘filho da mãe’ e tanto".
Depois de sua morte, soube-se que McQueen em seus anos de reclusão visitava em segredo entidades sociais e doava milhões a lares de crianças e idosos. Em um destes lares sentado ao chão ao lado de um menino, ele disse com lágrimas nos olhos: "Aqui é muito difícil, lá fora também é, a vida não é como nos filmes, mas jamais percam seus sonhos e suas esperanças, tio Steve sempre estará aqui”. E assim foi.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

ClyBlog 5+ Cineastas


introdução por Daniel Rodrigues


Jean-Claude Carrière disse certa vez que “quem faz cinema é herdeiro dos grandes contadores de histórias do passado”. Pois é isso: cineastas são contadores de histórias. Afinal, quase invariavelmente, quanto mais original a obra cinematográfica, mais se sente a “mão” do seu realizador. Um filme, na essência, vem da cabeça de seu diretor. Fato. Tendo em vista a importância inequívoca do cineasta, convidamos 5 apaixonados por cinema que, cada um à sua maneira – seja atrás ou na frente das câmeras –, admiram aqueles que dominam a arte de nos contar histórias em audiovisual e em tela grande.
Então, dando sequência às listas dos 5 preferidos nos 5 anos do clyblog5+ cineastas:



1. Gustavo Spolidoro
cineasta e
professor
(Porto Alegre/RS)

"Se Deus existe, ele se chama Woody Allen"



O pequeno gênio,
Woody Allen

1 - Woody Allen
2 - Stanley Kubrick
3 - Rogário Sganzerla
4 - François Truffaut
5 - Agnes Varda






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2. Patrícia Dantas
designer de moda
(Caxias do Sul/RS)


"Gosto destes"


1 - Quentin Tarantino
2 - Stanley Kubrick



3 - Sofia Coppola
4 - Woody Allen
5 - Steven Spielberg

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3. Camilo Cassoli
"Felizes Juntos" rendeu ao chinês
o prêmio de melhor direção
em Cannes
jornalista e
documentarista
(São Paulo/SP)


"Não sei se exatamente nessa ordem,
mas esses são os cinco com quem me identifico."


1 - Wong Kar-Wai
2 - Federico Fellini
3 - Wim Wenders
4 - Eroll morris
5 - Werner Herzog






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4 . Jorge Damasceno
biblioteconomista
(Porto Alegre/RS)


"Fiquei louco para incluir o Robert Altman e o Buñuel na lista."


1 - Stanley Kubrick
2 - Francis Ford Coppola
3 - Werner Herzog
4 - Ingmar Bergman
5 - Fritz Lang
Um dos clássicos de Lang,
"M- O Vampiro de Dusseldorf''












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5. Alessa Flores
empresária
(Porto Alegre/RS)


"Greenway mudou a minha vida com "O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante".
Um filme que resume o que é arte pelo roteiro, fotografia, figurinos, trilha e direção impecáveis.
Não consegui achar mais nada que fosse tão bom quanto."


Cena marcante do impressionante
"O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante"












1 - Peter Greenway
2 - Pedro Almodóvar
3 - Sofia Coppola
4 - Roman Polanski
5 - David Cronenberg






quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ClyBlog 5+ Filmes


Ah, se tem um assunto que nos fascina aqui no clyblog é cinema. Tenho certeza que não falo só por mim. Daniel Rodrigues, Leocádia Costa, José Júnior, Luan Pires, parceiros-colaboradores do blog, todos, assim como eu, são fanáticos pela arte dos Lumière.
No embalo das listas comemorativas dos nosso 5 anos, é a vez então de 5 amigos qualificadíssimos escolherem seus 5 grandes representantes da 7ª Arte.
(Ih, no número da arte não deu pra ficar no CINCO. Mas isso é o de menos...)
Enfim, com vocês, clyblog 5+ filmes preferidos.





1 Ana Nicolino
estudante de filosofia
professora de inglês
(Niterói/RJ)
"Meus cinco melhores. 
(Não estão em ordem)
Vai assim mesmo!"

1. "Solaris" - Andrei Tarkovski
2. "Rashomon - Akira Kurosawa


3.  "Morangos Silvestres" - Ingmar Bergman
4. "Fahrenheit 451" - François Truffaut
5. "8 e 1/2" - Federico Fellini

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2 Roberta de Azevedo Miranda
professora
(Niterói)

"Depois de muto pensar em qual seria o tema da minha lista,
achei que este combinaria mais comigo.
Sou amante dos filmes de terror psicológico, por assim dizer."


1. "Psicose" - Alfred Hitchcock
2. "O Bebê de Rosemary" - Roman Polanski
3.  "O Exorcista" - William Friedkin
4. "O Iluminado" - Stanley Kubrick
5. "O Exorcismo de Emily Rose" - Scott Derricson


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3 Álvaro Bertani
empresário
proprietário da locadora "E o Vídeo Levou"
(Porto Alegre/RS)

"Decidi nortear a escolha pela quantidade de vezes que assisti a cada um deles,
e se houvesse a possibilidade de passar o resto da minha vida dentro de um filme,
não restaria qualquer dúvida que seria um dos cinco escolhidos."


1. "8 e 1/2" - Federico Fellini
2. "Cidadão Kane" - Orson Welles
3. "Cópia Fiel" - Abbas Kiarostami
 

 4. "Ponto de Mutação" - Bernt Capra
5.  "Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos" - Marcelo Masagão

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4 Daniel Rodrigues
jornalista
editor do blog O Estado das Coisas Cine
colaborador do ClyBlog
(Porto Alegre/RS)

" O fato de eu amar “Bagdad Café” é quase que uma tradução de mim mesmo. 
Zelo por aquilo que gosto, e, se gosto, acabo naturalmente mantendo este laço intacto anos a fio.
Assisti pela primeira vez em 1998 e desde lá, a paixão nunca se dissipou.. 
"O Chefão" tem a maior interpretação/personificação do cinema; "Fahrenheit 451" é poesia pura;
"Laranja Mecânica" considero a obra-prima do gênio Kubrick. Jamais imaginaria Beethoven ser tão transgressor;
e 'Stalker", com sua fotografia pictórica e esverdeada, a forte poesia visual,
o andamento contemplativo, o namoro com a literatura russa, a água como elemento sonoro e simbólico
 é para mim, a mais completa e bela obra de Tarkowski."


1. "Bagdad Café" - Percy Adlon
2. "O Poderoso Chefão I" - Francis Ford Copolla
3.  "Fahrenheit 451" - François Truffaut
4. "Laranja Mecânica" - Stanley Kubrick
5. "Stalker" - Andrei Tarkovski

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5 José Júnior
bancário
colaborador do ClyBlog
(Niterói/RJ)

"É a pergunta mais difícil que você poderia me fazer! 
Se eu parar pra pensar tem muitos de muitos estilos variados.
Ih, ferrou!
Não consigo para de pensar em filmes."

O texto de William Burrougs se presta perfeitamente
para as geniais bizarrices de Cronenberg,
em "Mistérios e Paixões"














1. "Mistérios e Paixões" - David Cronenberg
2. "O Exorcista" - William Friedkin
3.  "O Império Contra-Ataca" - Irvin Kershner
4. "Matrix" - Andy e Larry Wachowski
5. "O Bebê de Rosemary" - Roman Polanski