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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

A arte do MDC em 2024

Mais um ano de Música da Cabeça, queridos radioelétricos! Porém, não apenas um simples ano, mas sim um desafiador 2024. A catástrofe natural das enchentes de maio que afetaram o Rio Grande do Sul, de onde mandamos o programa para o mundo, afetou também a Rádio Elétrica e a nossa produção, e tivemos mais de dois meses parados em razão disso. 

Contudo, música boa nunca morre. E como nos alimentamos disso, também aproveitamos esse poder de Fênix para exibirmos 41 programas, a grande maioria inéditos, entre janeiro e dezembro, mesmo com a devida parada forçada entre maio e julho e a boa atrapalhada que isso gerou para o restante dos meses. Igualmente às música que preenchem o programa, os temas que os motivam também tiveram aquelas artes que anunciam cada programa semanalmente. Baseadas em temas do cotidiano, fatos do Brasil ou do mundo, curiosidades ou até mesmo uma imagem interessante, essas artes formam uma espécie de vitrine cronológica do MDC ao longo do período. Reuni-las, assim, em retrospectiva, dá essa dimensão de crônica visual daquilo que formos expressando no ano.

Como já dito nos últimos anos desde que começamos a fazer esse resgate tal qual o blog já propunha há mais tempo com, essas sim, consideráveis artes de A Arte do Clyblog (feitas com a devida habilidade por meu irmão e coeditor Cly Reis), as produções artísticas do MDC não são lá essas coisas tecnicamente. Mas se se peca por perícia, compensa-se com criatividade e olhar, digamos, jornalístico para a escolha dos temas. Aí, sim, o MDC se acha. E rolou bastante coisa pra gente se inspirar em 2024! Teve de show da Madonna em Copacabana a prenúncio apocalíptico de Baby do Brasil, passando ainda por cadeirada do Datena, tiro na orelha do Trump, reverência a Rebeca Andrade nas Olimpíadas e Cate Blanchet confessando seu amor por Clarisse Lispector... e pelo MDC!

Fiquem com a seleção de algumas dessas artes em imagem e vídeo. Não deu pra ser tão rico como 2022 e 2023, certamente. Perdoem-nos. Mas não invalida nossa retrospectiva, que se saiu bem com o que foi possível fazer. Confiram.

*****************

Lá do início de 2024, o segundo MDC do ano e há exatos 365 dias dos atos golpistas de 2023. Sem anistia!


O começo do ano também teve coisa boa, como os 80 anos de
Angela Davis, celebrado no programa 355, de 31 de janeiro


E o Carnaval? Ah, a festa do Momo sempre nos guarda momentos insuspeitos, como este envolvendo
Ivete Sangalo e Baby do Brasil em Salvador. Não podíamos deixar de aproveitar essa deixa


2024 teve ano bissexto em fevereiro. Então, aproveitamos para trazer esse mapa astral - que, na verdade, não quer dizer nada, apenas um subterfúgio pra inventarmos a arte da edição 359, que reprisou a de nº 350


Na edição fechada de 360, demos, literalmente, um 360 graus em quadrinhos, cinema, história e muito
mais na entrevista especial com o amigo Christian Ordoque. Foi muito legal.



Ninguém gosta de perder um amigo, que foi o que sentimos quando Ziraldo
nos deixou e lhe fizemos a devida homenagem na edição de 10 de abril


Deu tempo de tirar um sarro da Madonna às vésperas dela fazer seu show histórico em Copacabana.
Mal sabíamos que este seria o último programa antes da parada por causa das enchentes no RS...


Mas se voltamos, voltamos com munição! Calhou do retorno ser na semana do atentado contra Donald Trump
no comício na Pensilvânia. Com a criatividade represada há mais de 2 meses, esta arte ficou legal


E, em junho, chegaram as Olimpíadas de Paris! Não tinha como não fazer meme com essa
cara de inveja da Simone Billes vendo a Rebeca Andrade se apresentar


Na semana seguinte, deu elas de novo: Simone, junto com Jordan Chiles, e Rebeca de protagonista sendo reverenciada como uma santa vitoriosa. Arte pura, que merecia estar no Louvre. A gente providenciou para a ed. 371 do MDC

    

O MDC ganhou o primeiro vídeo do ano somente em outubro, na ed. 378 Também pudera com essa memorável cadeirada do Datena no Marçal, né?



Cate: nós também amamos Clarice. Em retrospectiva, hoje se vê que ela já prenunciava o prestígio que o Brasil
passaria a ter no cenário artístico mundial com "Ainda Estou Aqui". Arte da ed. 379, do final setembro



O MDC especial 380 contou com vídeo de chamada e um inédito superquadro Cabeça dos Outros, com as participações dos brothers radioelétricos Rodrigo Dutra, Cláudio Mattos, Clayton Reis e Marcos dos Santos


O polêmico e necessário tema da escala 6x1 veio à tona e motivou nosso MDC 386, de 13 de novembro,
que contou com essa sagaz arte da amiga designer Mariluce Veiga


Na edição 388, mais uma vez inspirados pela arte, mas desta pela falta de criatividade
do italiano Maurizio Cattelan. Só achando graça mesmo - e viva Andy Warhol!


Ludmila inventou de usar o boi folclórico sem permissão e se deu mal.
Nossa arte - que ficou joinha - em cima deste fato ocorrido na semana de 23 de outubro


Só se falava em Vini Jr. pelas ruas e redes sociais. Claro, a gente falou também do
melhor do mundo, inegavelmente. Edição de 30 de outubro


Queda de ditador? Tivemos também em 2024. Bashar Al-Assad caiu, e o MDC tascou lá em uma
de suas últimas edições do ano, já em dezembro, para o programa especial de 390


Não só na Síria: aqui mesmo no Brasil os intocáveis começaram a cair também. Que confortante
(e pedagógico) ver Braga Neto, um general, recebendo voz de prisão. 2025 promete...


E Papai "Luloel" fechou nosso ano difícil, mas sempre com bom humor
- e, claro, sempre vale lembrar: é sem anistia, porraaaaa!



Daniel Rodrigues


quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Música da Cabeça - Programa #373

 

Não é só porque eles devem ficar presos no espaço, mas eu também ficaria assim, de cabelo em pé, se soubesse do MDC de hoje. Afinal, não é todo dia que a gente reprisa uma edição tão legal como a de nº 360, quando tivemos entrevista com o historiador e professor Christian Ordoque. Em órbita e louco pra voltar pra Terra, o programa vai ao ar hoje na espacial Rádio Elétrica. Produção, apresentação e gravidade zero: Daniel Rodrigues 


(www.radioeletrica.com)

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Música da Cabeça - Programa #365

Na semana em que Krenak virou imortal e Ziraldo se imortalizou, a gente faz uma homenagem ao genial cartunista reprisando nosso episódio 360, que fala especialmente de quadrinhos (y otras cositas más) na entrevista com o historiador e colecionador Christian Ordoque. Mais vivo do que nunca, o MDC vai ao ar na maluquinha Rádio Elétrica. Produção, apresentação e fardão: Daniel Rodrigues


www.radioeletrica.com

quinta-feira, 21 de abril de 2022

60 Anos de 007: Os melhores na escolha dos bondfãs

 

Seja nas salas de cinema, pela Sessão da Tarde ou Corujão da Globo, pelos VHS ou DVDs alugados, pela TV fechada ou streaming. Filmes mais antigos ou mais novos. Com este ou aquele ator de protagonista. Independentemente destas variáveis – todas cabíveis neste caso – os filmes da série 007 encantam fãs de diversas gerações. Desde os que pegaram o nascer de James Bond, há 60 anos quando do lançamento de “007 Contra o Satânico dr. No”, primeiro da celebrada franquia inspirada no romance de Ian Fleming, até as superproduções recentes, o famoso agente da MI-6, invariavelmente a serviço secreto da Coroa britânica, tornou-se um dos mais queridos – e longevos – personagens da história do cinema. Um ícone que excede os limites da tela.

Assim como super-heróis dos quadrinhos, figuras fictícias, mas de tamanha realidade em sua existência que se tornam mais críveis que muita gente de carne e osso, JB vive graças ao imaginário do público. Tal Batman, Super-Homem ou Homem-Aranha, cujas características físicas, psicológicas e visuais vão sendo manipuladas ao longo do tempo pelas mãos de diversos autores tendo como base um conceito, este fenômeno acontece com 007 tendo ainda como atenuante um fator: o de ele não ser um desenho, mas uma pessoa “de verdade”. Quem ousa dizer que Pierce Brosnan ou Daniel Craig são menos James Bond do que Sean Connery ou Roger Moore?

Connery, Lazemby, Moore, Dalton, Brosnan e Craig:
qual o melhor James Bond?

Mas a idolatria a Bond e à série não se resume somente ao ator que o interpreta - embora este fator seja de suma importância. A produção caprichada e milionária, os efeitos especiais, a construção narrativa, os lançamentos de moda e design, a trama aventuresca: tudo foi ganhando, à medida que a série ia tendo continuidade, um alto poder midiático. As produções de 007 passaram a ser uma vitrine que dita moda, tendências, comportamentos e parâmetros, inclusive na indústria do cinema, uma vez que os filmes de espionagem nunca mais foram os mesmos depois que este personagem foi parar nas telas. De certa forma, 007 acompanhou e desenvolveu muitas das invenções que o cinema de ação presenciou ao longo deste tempo, funcionando como criador e criatura. Isso tudo sem falar nos detalhes fundamentais: o charme canastrão de Bond, os vilões maníacos, a beleza das bond girls, o tema original e as trilhas sonoras, as invenções estapafúrdias de Q, as paisagens incríveis pelas quais se passeia (não raro, a quilômetros por hora)...

Quem tem autoridade para dizer se tudo isso confere ou não são, claro, os fãs. Por isso, convidamos 8 desses aficionados por James Bond para nos dizerem três coisas: qual o seu ator preferido entre os que encarnaram o espião ao longo destas seis décadas, qual a sua melhor trilha e, principalmente, quais os seus 5 títulos preferidos da franquia. Todos eles conhecem muito bem as artimanhas, os clichês, os truques, as piadinhas, as gags e as viradas narrativas a ponto de antecipá-las mentalmente enquanto assistem algum filme da série. Há longas melhores que outros? Qual o James Bond preferido da galera? E das músicas-tema, muitas vezes oscarizadas, qual a mais “mais”? Para isso, esse time de bondfãs foi chamado. Numa coisa, contudo, todos concordam: é sempre uma emoção ver aquelas aberturas com efeitos especiais conceituais, prólogo e, principalmente, aquela figura elegante surgindo de dentro do círculo branco para virar-se na direção do espectador e atirar enquanto a toca a trilha clássica de Monty Norman e John Barry. É a certeza de que, a partir dali, vem mais uma grande aventura de Bond, James Bond.


 

*********

Rodrigo Dutra

formado em Letras e editor do Rodriflix
(Porto Alegre/RS)
"Contra o Foguete da Morte":
"
Tá, filme ruim, mas o

 cara tá no bondinho do
Pão de Açúcar...
já vale
🤣🤣🤣"


Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "007: O Espião que me Amava" (Lewis Gilbert, 1977)
2. "007 Contra Goldfinger" (Guy Hamilton, 1965)
3. "007 Contra o Satânico Dr. No" (Terence Young, 1962)
4. "007 Contra GoldenEye" (Martin Campbell, 1995)
5. "007 Contra o Foguete da Morte" (Lewis Gilbert, 1979)

Trilha preferida:
"Live and Let Die", Paul McCartney (filme: "Com 007 Viva e Deixe Morrer")

Christian Ordoque

historiador
(Porto Alegre/RS)


Melhor James Bond:
Connery como JB mais velho jogando 
charme para Kim Basinger
em "Nunca Mais..."
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "007 Contra Goldfinger"
2. "007 Contra o Foguete da Morte"
3. "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade" (Peter R. Hunt, 1970)
4. "007: Nunca Mais Outra Vez" (Irvin Kershner, 1983)
5. "007 Contra Spectre" (Sam Mendes, 2015)

Trilhas preferidas:
"All the Time in the World" - Louis Armstrong (filme ""007: A Serviço Secreto de Sua Majestade")
"You Only Live Twice" - Nancy Sinatra (filme "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes")
"Goldfinger" - Shirley Bassey (filme "007 Contra Goldfinger")


Luna Gentile Rodrigues

estudante
(Rio de Janeiro/RJ)

As várias versões do poster de
"Sem Tempo...", último filme da série,
um dos escolhidos de Luna

Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "Com 007 Viva e Deixe Morrer" (Hamilton, 1973)
2. "007 Na Mira dos Assassinos" (John Glen, 1985)
3. "007: O Mundo Não é o Bastante" (Michael Apted, 1999)
4. "007: Operação Skyfall" (Mendes, 2012)
5. "007: Sem Tempo Para Morrer" (Cary Fukunaga, 2021)

Trilhas preferidas:
"Skyfall" - Adelle (filme "007: Operação Skyfall")
"Goldfinger" - Shirley Bassey 
"GoldenEye" -Tina Turner (filme "007 Contra GoldenEye")
"Diamond Are Forever" - Shirley Bassey (filme "007: Os Diamantes São Eternos", 1971)
"On her Majesty's Secret Service" - John Barry (filme "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade")


Vagner Rt

professor e blogueiro
(Porto Alegre/RS)


Melhor James Bond:
1. Daniel Craig - "Ele bate sem cerimonia, foge do que esperamos do 007, por isso adoro ele."
2. Sean Connery - "Clássico e único, até hoje." 
3. Pierce Brosnan - "Meu 007 da infância, de jogar do Nintendo 64." 

Filmes preferidos:
1. "007: Quantum of Solace" (Marc Forster, 2008)
2. "007 Contra GoldenEye"
3. "007: Operação Skyfall"
4. "007: O Amanhã Nunca Morre" (Roger Spottiswoode, 1998)
5. "007 Contar Goldfinger" "simplesmente clássico"

"007: O Amanhã Nunca Morre":
"Minha mãe era fã desses filmes então eles tem espaço no meu 
coração, sem falar que foi o 007 da minha época"



Trilhas preferidas:
"Writing's On The Wall" - Sam Smith (filme "007 Contra Spectre")
"Skyfall" - Adelle
"Goldfinger" - Shirley Bassey 


Leocádia Costa

publicitária e produtora cultural
(Porto Alegre/RS)


Craig: melhor JB na
opinião de Leocádia
Melhor James Bond:
Daniel Craig
Sean Connery

Filmes preferidos:
1. "007 Contra Spectre" 
2. "007 Contra GoldenEye"
3. "007: Um Novo Dia para Morrer" (Lee Tamahori, 2002)
4. "Moscou Contra 007" (Young, 1964)
5. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"

Trilhas preferidas:
"James Bond Theme" - John Barry (filme ""007 Contra o Satânico dr. No")
"Goldfinger" - Shirley Bassey
"GoldenEye" -Tina Turner 
"Die Another Day" - Madonna (filme "007: Um Novo Dia para Morrer")




Clayton Reis

arquiteto, cartunista e blogueiro
(Rio de Janeiro/RJ)

Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "007: O Amanhã Nunca Morre"
2. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"
3. "007: Operação Skyfall"
4. "007: O Espião que me Amava"
5. "007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro" (Hamilton, 1974)

Trilhas preferidas:
"Diamonds are Forever" - Shirley Bassey 
"Tomorrow Never Knows" - Sheryll Crow (filme: "007: O Amanhã Nunca Morre")
"GoldenEye" - Tina Turner
"The World is so Enough" - Garbage (filme: "007: O Mundo Não É o Bastante")
"Live and Let Die" - Paul McCartney

A Garbage está entre as trilhas preferidas



Paulo Altmann

publicitário e blogueiro
(Campinas/SP)

"Goldfinger", listado pela maioria
e preferido de Altmann

Melhor James Bond:
Sean Connery

Filmes preferidos:
1. "007 Contra Goldfinger"
2. "007 Contra a Chantagem Atômica" (Terence Young, 1966)
3. "007 Contra o Satânico Dr. No"
4. "007: Operação Skyfall"
5. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"

Trilhas preferidas:
"You Only Live Twice" - Nancy Sinatra



Daniel Rodrigues

jornalista, escritor e blogueiro
(Porto Alegre/RS)

Moore: 0 James Bond mais querido pelos bondfãs

Melhor James Bond:
Roger Moore

Filmes preferidos:
1. "Com 007 Viva e Deixe Morrer"
2. "007: O Espião que me Amava"
3. "007 Contra Goldfinger" 
3. "007: O Amanhã Nunca Morrer"
4. "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade" 
5. "007: Operação Skyfall"

Trilhas preferidas:
"Live and Let Die" - Paul McCartney
"GoldenEye" - Tina Turner


*********

Resultado final:
Melhor James Bond:
Roger Moore - 5 votos
Sean Connery - 2 votos
Pierce Brosnan e Daniel Craing - 1 voto
George Lazemby e Timothy Dalton - o votos

Filmes preferidos:
6 votos
"007 Contra Goldfinger"

5 votos
"007: Operação Skyfall" e "Com 007 Viva e Deixe Morrer"


3 votos
"007: O Espião que me Amava", "007 Contra GoldenEye" e "007: O Amanhã Nunca Morre" 

2 votos
"007 Contra o Satânico Dr. No", "007 Contra GoldenEye", "007 Contra Spectre", "007 Contra o Foguete da Morte" e "007: A Serviço Secreto de Sua Majestade"

1 voto
"007 Contra a Chantagem Atômica", "007: Cassino Royale", "007 Contra o Foguete da Morte""007 Na Mira dos Assassinos", "007: O Mundo Não é o Bastante", "007: Sem Tempo Para Morrer", "007: Quantum of Solace", "007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro" , "007: Nunca Mais Outra Vez", "007: Um Novo Dia para Morrer" e "Moscou Contra 007"

Trilhas preferidas:
4
"GoldenEye" - Tina Turner
"Goldfinger" - Shirley Bassey 

3 votos
"Live and Let Die" - Paul McCartney

2 votos
"Diamonds are Forever" - Shirley Bassey 
"Skyfall" - Adelle
"You Only Live Twice" - Nancy Sinatra

1 voto
"On her Majesty's Secret Service" - John Barry
"James Bond Theme" - John Barry
"Writing's On The Wall" - Sam Smith
"Tomorrow Never Knows" - Sheryll Crow
"The World is so Enough" - Garbage
"All the Time in the World" - Louis Armstrong 
"Die Another Day" - Madonna


Daniel Rodrigues

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Os Replicantes - Bar Opinião - Porto Alegre (Julho/1997)

 


Nós no Opinião, lá em 1997, esperando pelo início do show.
Flávia à esquerda, Iris, à direita, Christian, no fundão
e este seu blogueiro, ao centro.
Já vi muitos shows, já vi alguns artistas mais de uma vez mas, sem dúvida alguma, a banda que eu mais vi ao vivo foi Os Replicantes. Já assisti de graça, pagando, em lugar fechado, ao ar livre, em lugar metido a besta, em ambiente bem punk, no litoral, na cidade... Foram tantas que até perdi a conta. Mas uma das que mais me marcou foi no Bar Opinião, em 1997Um show vibrante que carregava toda uma energia especial em que o público que podia perceber uma banda motivada, afinzona, superpilhada em dar o melhor de si. A coisa toda já começou com o então vocalista, Carlos Gerbase, entrando no palco, pulando como um louco, vestindo uma fantasia de cachorro, com uma cabeçorra enorme que ele tirou para cantar, é claro, mantendo, contudo, o macacãozinho da indumentária com uma barriguinha branca de pet fofinho. A partir daquele momento a coisa não parou e Os Replicantes botaram o lugar abaixo e incendiaram a galera com seu punk-rock agressivo e ao mesmo tempo divertido e carismático.

Quem assistiu o filme "Uma Cilada Para Roger Rabbit" deve lembrar quando o juiz, tentando desentocar o coelho de seu esconderijo dá algumas batidinhas seguidas nas paredes, provocando o animal-desenho a aparecer, pois ele, exibido como é, não resiste a completar as batidas e se mostrar. "O que é que isso tem a ver?". É que, quando se trata de punk rock, eu sou meio como o Roger Rabbit quando ouve as batidinhas: não resito àquelas guitarras me chamando, àquele pessoal suado se debatendo, aquela "violência", e tenho que ir pra roda punk. Não tive como resistir e, mesmo acompanhado dos amigos Christian Ordoque, Iris Broges e Flávia Howes, pessoal que eu havia conhecido no ano anterior, numa excursão para o Hollywood Rock, várias vezes ao longo do show, os deixava momentaneamente para ir lá pra frente, pra roda, poguear como um louco. Voltava exausto e todo suado mas nada que uma cerveja gelada não resolvesse. Ia de novo.

O repertório dos Replicantes é contagiante: "Boy do Subterrâneo", "Nicotina", "Hippie-Punk-Rajneesh", "Astronauta", o hit "Surfista Calhorda". Uma pedrada atrás da outra sempre levando a galera à loucura. Mas, particularmente, se fixaram na minha memória os momentos do show em que tocaram "Pra Ver Se Eu Conseguia", que eu não conhecia e passei a adorar a partir dali; o "samba-punk" "Samba Cacetada", cujo refrão "Sacode, sacode, sacode...", era praticamente uma ordem para o pessoal intensificar ainda mais o pogo; e a ótima "Eu Quero é Mucra", em que o público levantava as mãos imitando a forma de uma vagina, repetindo o refrão em coro. 

Como cereja do bolo, rolou um revival do ex-vocalista Wander Wildner cantando o seu hit solo "Jesus Cristo Vai Voltar", e encerrando o show com seus ex-companheiros de banda com "Festa Punk, em uma anárquica performance com uma porrada de gente em cima do palco. Nada mais justo que fosse assim e que esta fosse a música escolhida para finalizar, pois, na verdade, ela simbolizava exatamente tudo o acontecera naquela noite: uma grande festa punk.

Afudê!

Os Replicantes - Bar Opinião - 1999

* Aqui trechos de um show dOs Replicantes, também no Opinião mas este em 1999.
Não é o mesmo show mas é a mesma vibe e dá pra ter uma ideia de como foi o que eu me refiro no post.




Cly Reis

para Christian, Iris e Flávia


sábado, 11 de novembro de 2017

1ª ExpoArte Feirão das HQ´s – Le Cód Coffee Beer – Porto Alegre/RS


Está acontecendo, até dia 19 de novembro, a 1ª ExpoArte Feirão das HQ´s, no Le Cód Coffee Beer, no Centro Histórico de Porto Alegre. Encabeçada pelo meu amigo e colaborador deste blog, o historiador Christian Ordoque, um fã de quadrinhos, a pequena mas rica mostra faz parte de um projeto já maduro, o Feirão das HQ’s, que está indo para sua 27ª edição, a qual ocorre dia 25, na Disco Bar, do também amigo (e xará!) Daniel Santos (R. Lopo Gonçalves, 204, Cidade Baixa).

A exposição, entretanto, reúne artes originais e prints para venda dos talentosos artistas Mariana Couto, José Weingartner Jr., Paulo Daniel Santos e Guilherme Tesch, este último, a quem entrevistei no meu programa Música da Cabeça, pela Rádio Elétreica, do dia 8 de novembro. Tanto o trabalho de Tesch quanto dos outros artistas valem muito a pena de serem conferidos. Vejam aí algumas fotos do dia da inauguração, quando estive lá:


Christian com os quatro artistas da mostra

Trabalhos de Guilherme e Mariana expostos
Paulo fala sobre suas obras aos presentes
Guilherme observando suas obras expostas
Trabalhos de Pedro: inspirados na sua própria vida
Mitologia e cores nas obras de José Weingartner Jr.


Uma das artes de Mariana Couto: ares orientais
Referência a cinema na obra de Guilherme Tesch
...................................................

serviço
1ª ExpoArte Feirão das HQ´s
onde: Le Cód Coffee Beer (R. Caldas Júnior, 24 - Centro Histórico, Porto Alegre/RS)
quando: até 19 de novembro
entrada: gratuita
horário: das 8h às 18h30

Daniel Rodrigues