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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

D'Alessandro


O dia 3 de fevereiro é mesmo um dia marcante para quem ama a arte da música e do futebol, principalmente quando se trata de um roqueiro e colorado. Neste dia, em 1959, o rock perdia Buddy Holly, Ritchie Valens e Big Bopper, vítimas de um trágico acidente aéreo. Agora, o dia 3 de fevereiro também será lembrado pelos pelo adeus de Andrés D’Alessandro ao Sport Club Internacional.

O ídolo e capitão colorado se despediu do seu povo. O torcedor colorado o abraçou desde a sua chegada. Eles que nunca se esquecerão dos seus feitos e conquistas. As vitórias diante do maior rival sempre serão lembradas. A sua magia e a sua garra exibida dentro das quatro linhas sempre serão citadas como exemplo aos mais novos.

D’Alessandro: foram 7 anos e meio de muitas alegrias. O maior estrangeiro que defendeu o Sport Club Internacional. Ele vestiu o manto vermelho com tamanha paixão que conquistou colorados e admiradores do futebol mundo afora. E por que não, o maior capitão colorado?

Os últimos anos não foram tão exitosos como outros tempos. O tempo começava a cobrar o seu preço e o corpo vitorioso começa a pedir descanso. Mas sua presença em campo era um bom motivo para sonhar com um resultado favorável para o Clube do Povo.

D’Alessandro era um jogador vestido de torcedor. Ele desfilava maestria e liderança. Técnica e habilidade. Ninguém esquecerá de la boba. Este gringo era a indignação de um pênalti não marcado, a alegria de um Beira Rio lotado, o sorriso de uma vitória do colorado.

D’Alessandro não saiu pela porta dos fundos ou por cifras chinesas absurdas. Ele sai de cena para voltar ao clube que o criou e que o lançou para o futebol: o River Plate, da Argentina. Lá, ele também é amado e lembrado pela sua magia. Adios El Cabezon. Adeus Dale. Você estará para sempre na memória de nós Colorados. Obrigado por nos tornar ainda mais Gigantes.



por Sandro Gonçalves





SANDRO GONÇALVES é natural de Montenegro (RS). Colorado, formado em Gestão Financeira pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), é apreciador da boa música e de filmes épicos, e, claro, aficionado pelo futebol do Internacional.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Dale, D'Ale!

Não é por ter o meu Inter no coração que me emociono sempre com o texto escrito pelo prof. Luis Augusto Fischer e dito pela voz de Fernandão ao final do documentário “Gigante”, sobre o título Mundial de 2006. Mas, sim, porque faz muito sentido a um colorado apaixonado como eu – e a qualquer ser disponível à sensibilidade. Em resumo, o texto fala da saga do clube através dos personagens que a construíram. Ídolos que surgem de tempos em tempos, como Carlitos, Larry, Minelli, Valdomiro, Figueroa, Ênio, Falcão, Dunga, Taffarel, Gamarra se juntam a ele, Fernandão, e contemporâneos multicampeões (Iarley, Índio, Sóbis, Tinga, Clemer). Todos essenciais para escrever a nossa “senda de vitórias”. Eles são a representação da história, da torcida. São o Sport Club Internacional. Passado e presente.

Um destes personagens essenciais é Andrés D’Alessandro.

É estranho o sentimento de quando um mito sai de cena. É quase uma sensação de morte. Na verdade, é um pouco isso. Quando Fernandão morreu, naquele trágico acidente em 2014, o primeiro sentimento a que meu coração sofrido recorreu foi o de dizer a mim mesmo: “Pelo menos, ainda temos o D’Ale”. Sei que muito colorado pensou o mesmo. Àquelas alturas, o gringo já era um ídolo bicampeão da América, mas o que talvez a minha dor não tenha conseguido captar com a devida quietação daquela hora de perda foi que, justamente, esse é o ciclo da vida. Que abarca também a morte, e que o caminho só existe porque há os atores desta transformação, que seguem-lhe dando continuidade. Presente e passado.

A história escrita jamais se apaga. O que quer dizer, infelizmente, que apenas uma parte disso temos oportunidade de presenciar. Não vi, por óbvio, Larry fazer quatro gols num Gre-Nal de inauguração do Estádio Olímpico, em 1954, nem mesmo meu tio Adãozinho no Rolinho dos anos 50. Não vi a construção do Beira-Rio, edificado tijolo a tijolo pelos próprios torcedores como meu pai nos anos 60. Não vi o octa gaúcho, não vi o supertime de 1979, que ganhava aquele Brasileirão invicto um ano depois de meu nascimento. Não vi o Inter anular Maradona na Juan Gamper de 1982, não vi Geraldão meter três no arquirrival naquele mesmo ano após prometê-los e cumpri-los um a um. 

D’Alessandro, porém, eu vi. Desde a sua primeira partida no Inter, num Gre-Nal de empate com sabor de vitória, em 13 de agosto de 2008, até a última vez que pisou no gramado sagrado do Beira-Rio, a 19 de dezembro deste 2020, mesmo com as atribulações do dia a dia, praticamente não perdi essa trajetória de 12 anos, 13 títulos, 93 gols e mais de 500 jogos pelo Inter, seja assistindo, seja apenas ouvindo. E o fiz tanto no conforto do lar quanto em situações não tão convidativas, como empolados congressos médicos ou cerimônias de formatura. Todos atent os ao evento e eu com meu fonezinho no ouvido quase tendo um treco. 

E D’Ale, imprescindível, estava lá quase invariavelmente. Posso dizer que ele é um dos grandes responsáveis por algumas das maiores alegrias e tristezas da minha vida – e não me refiro somente a títulos ou decisões, mas a qualquer simples rodada de meio ou de fim de semana.

Vão-se, contudo, os gols de encher os olhos. Vão-se as jogadas de habilidade. Vão-se as faltas precisas. Vão-se as aporrinhações no ouvido do juiz. Vão-se as cobranças de escanteio decisivas. Vão-se as arrumações na braçadeira de capitão durante o jogo. Vão-se as previsíveis mas infalíveis "la bobas". Vão-se as assistências geniais. Vão-se as resenhas que irritam os adversários. Vai-se a liderança, o boleiro, o cidadão, o peladeiro, a referência. Presente que se confunde com passado.

A palavra "dale", que a torcida largamente usa ao reverenciá-lo, traduzida quer dizer "continue". E não é bem isso que D'Ale fez com nosso "passado alvirrubro"? O nosso presente diz tudo. Prefiro, no entanto, esquecer a tradução e dizer mesmo em castelhano. Fora a combinação linguística, soa mais como exaltação e menos como um pedido. Disfarça melhor.

A gratidão a D'Ale é igual a agradecer aos ídolos do passado pela história deste Inter que construíram desde os primeiros treinos na Ilhota, passando pela Chácara dos Eucaliptos e chegando ao templo antigo e do novo do Gigante. Eles, como os torcedores, são a mesma coisa. São o Inter. Corre-lhes às veias o mesmo sangue, vermelho como a cor da nossa camisa. Vermelho como o sangue que faz pulsar nosso coração, aquele que bate bem onde está nosso emblema. 

Gratidão, D’Ale. Continuarás para sempre. Se hoje teu presente já é passado, teu passado sempre será presente. E diz tudo.


Teaser do documentário "D'Ale para Sempre"



Daniel Rodrigues

domingo, 28 de setembro de 2008

Maior do que River x Boca


Tive a satisfação, hoje de assistir, à tarde um grandioso clássico: Milan x Internazionale. Um dos maiores clássicos do mundo. Um jogaço, com todos os ingredientes que um jogo deste porte deve ter. Jogadas de categoria, de raça, confusão, expulsão, gol e tudo mais.

Há outros, há rivalidades fantásticas, mas, particularmente no Brasil não considero nenhum maior, mais disputado ou mais aguerrido. Respeito muito o clássico argentino, o qual é chamado nada mais nada menos que SUPERCLÁSSICO. É isso, não o chamam pelas sílabas de cada nome dos clubes como Fla-Flu, com algum nome engraçadinho como Vovô, Sansão, não chamam de derby... Não. É o Superclássico.

Mais tarde no início da noite assisti ao clássico da minha terra, com uma arrasadora vitória sobre o inimigo, e OUÇO, após o jogo, um grande jogador, de seleção argentina, campeão olímpico, que já jogou no River Plate, Andrés D'Alessandro declarar que o clássico graNal é maior que um River e Boca. Já tinha ouvido Muricy Ramalho, atualmente, técnico do São Paulo declarar que no Brasil não conhecia rivalidade maior, já tinha ouvido de Abel Braga, que já dirigiu Fla-Flu e Clássico dos Milhões, mas essa do D'Alessandro dá uma dimensão maior do que eu mesmo imaginava.

Olha, esse cara é argentino. A gente sabe o quanto as barras castellanas são vibrantes, o quanto o jogo é pegado e ainda ssim ele se impressiona com uma rivalidade como esta. Nos enche de orgulho por ter no Rio Grande do Sul um clássico com tamanha tradição e que neste confronto o Internacional tenha vantagem em número de vitórias, títulos no próprio Estado, confrontos internacionais e em eliminatórias nacionais.



greNAL é o maior clássico do país e um dos maiores clássicos do mundo!

abaixo a declaração do argentino:

quarta-feira, 1 de abril de 2009

100 anos do Sport Club Internacional


Visitando o site do meu clube do coração, esta semana, encontrei lá destacado um texto do jornalista Mauro Beting homenagenado o clube que completará 100 anos de fundação no próximo sábado.

Na condição de colorado fanático não posso deixar de ficar emocionado com textos como este e de exibí-lo aqui.


INTERNACIONAL, 100



Naquela noite de 1969, nos Eucaliptos, Tesourinha e Carlitos viram as luzes se apagando no estádio. Foram até as goleiras, retiraram as redes do velho campo colorado, e deixaram nuas as traves naquelas trevas. Era a última cerimônica antes da inauguração do Beira-Rio. Onde iniciaria o ciclo vitorioso e virtuoso que começou com um Falcão imperial nos anos 70 e acabou num Gabiru iluminado na noite japonesa e mundial, em 2006.
Ficou tudo escuro nos Eucaliptos no último ato da velha cancha naquele entrevado ano brasileiro de 1969. Em 14 de dezembro de 1975, a tarde de Porto Alegre estava cinza. Até um raio de sol iluminar a grande área onde o ainda maior Figueroa subiu para anotar o gol do primeiro dos três Brasileiros da glória do desporto nacional naqueles anos 70. O maior time do país em uma das nossas melhores décadas. O melhor campeão brasileiro por aproveitamento, no bicampeonato, em 1976. O único campeão invicto nacional, em 1979.
0 Internacional centenário. O clube da família italiana Poppe que deixou São Paulo para fazer a vida em Porto Alegre, em 1909. Tentaram jogar bola no clube alemão – não deixaram. Tentaram jogar tênis, remar, dar tiro – não deixaram. Então, juntaram um time de estudantes e comerciários para fazer um clube que deixasse entrar gente de todas as cores e credos. Dois negros assinaram a ata. O primeiro “colored” da Liga da Canela Preta (Dirceu Alves) atuou pelo clube em 1925, enquanto o rival só foi aceitar um negro em 1952 – justamente o Tesourinha, glória gaudéria nos anos 40, na década do Rolo Compressor que durou 11 anos, e dez títulos estaduais.
Inter que ergueu estádios com o torcedor que vestiu a camisa, arregaçou as mangas, e construiu arquibancadas de cimento armado e amado. Inter que apagou as luzes dos Eucaliptos para acender um gigante no Beira-Rio e ascender aos maiores lugares de pódios brasileiros, sul-americanos e mundiais. Superando potências e preconceitos, fincando a bandeira colorada da terra gaúcha no gramado do outro lado da Terra, vencendo um gaúcho genial como Ronaldinho e um Barcelona invencível aos olhos da bola.
Mas quem ousa duvidar da pelota que peleia? Dizem que o futebol gaúcho só é duro, só é viril. Diz quem não viu o Inter de Minelli, fortaleza técnica, tática e física. O Rolo inovador no preparo atlético e no apetite por gols. O futebol que ganhou o mundo em 2006 marcando como gaúcho, e contra-atacando como o alagoano Gabiru. Campeão com gringos como Figueroa, Villalba, Benítez, Ruben Páz, Gamarra, Guiñazú e D’Alessandro, com forasteiros como Fernandão, Valdomiro, Manga, Falcão, Bodinho, Dario, Larry, Lúcio, Nilmar, Mário Sérgio, gaúchos como Tesourinha, Carlitos, Oreco, Nena, Taffarel, Carpegiani, Chinesinho, Batista, Mauro Galvão, Dunga, Flávio, Paulinho, Claudiomiro, Jair.
Tantos de todos. Nada mais internacional. Poucos como o Internacional centenário. Aquele time de excluídos que, em 100 anos, hoje tem o sétimo maior número de sócios do planeta. São mais de 83 mil que têm mais que uma carteirinha. Eles têm um clube para amar que não depende de documento. Números e nomes não sabem contar o que uma bandeira vermelha pode fazer à sombra de um eucalipto. Uma bandeira vermelha pode ensolarar um estádio apagado, uma tarde cinzenta, e o mundo na terra do Sol Nascente. Aquele que iluminou Figueroa, aquele que inspirou Gabiru, aquele que neste 4 de abril vai nascer mais vermelho.



Mauro Betting

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Na terra de "Dios"


Na Argentina, a exemplo do Brasil, também se respira futebol. Ainda mais em ano de Copa. Assim como aqui, as ruas está tomadas de camisetas da seleção, outdoors com as caras dos craques e a TV passando incessantes propagandas, promoções e programas sobre as Copas. Televisão que incrivelmente consegue ter mais futebol ao vivo do que a brasileira. Quase que incessantemente em dia de jogo: tem o jogo das 14h, o das 16h, o das 18h e o das 20h, e, depois de tudo isso ainda tem as resenhas esportivas e as mesas redondas. Puxa! Nos venceram!

Na bola, normalmente não nos vencem mas têm aquela mania de superioridade em relação ao futebol brasileiro, mas também tenho que admitir que, de um modo geral, com as pessoas que falei, guardam um grande respeito e não ignoram quem tem cinco estrelinhas na camisa.

Conversando com um motorista de táxi sobre futebol, que aliás é uma coisa indispensável e divertida, ele me revelava sua grande admiração pelo futebol brasileiro, pelo escrete de 70 (para ele inigualável ) e por Ronaldinho Gaúcho que considera um exemplo de futebol arte. E não só por isso: nas ruas tem outdoors com a foto do Kaká e a TV passa documentários do Brasil penta com reverências aos grandes selecionados e seus craques. Eles são pretensiosos, ambiciosos mas não tão burros. Reconhecem a qualidade.

Ao lado, os bonecos de Maradona, Evita e  Gardel,
no bairro da Boca.
Agora, que lá Maradona é Deus, isso é mesmo. Tem Maradona em tudo quanto é lugar. As lojas de souvenirs tem camisetas com a cara do Dieguito e com frases polêmicas dele; miniaturas do cara em lojas de bibelôs; lojas de artigos esportivos dividem a 10 entre o atual, Messi e o eterno, Maradona; nas ruas há grafites com o rosto de Dom Diego e principalmente no bairro da Boca, há bonecos dele nas calçadas, nas varandas, nos restaurantes. Podem até admirar o futebol brasileiro, mas para eles, Deus só tem um e não está no céu. Está, atualmente dirigindo a seleção argentina.

Fiquei também positivamente surpreso com o cartaz e prestígio que o meu time, o Internacional, voltou a ter no exterior, no outro país de maior expressividade futebolística do continente. Lá, todos lembram do Inter principalmente por causa dos portenhos que atualmente vestem a camisa colorada, como Abbondanzieri e D’Alessandro, mas não apenas por isso; há um respeito em relação à grandeza e dificuldade que é jogar contra o Colorado gaúcho. Falando com alguns argentinos, referiram o Beira-Rio como um lugar dificílimo de jogar, onde o Banfield (que nos vencera na partida de ida da L.A.) não agüentaria a pressão no jogo de volta. Um deles, torcedor do Boca, disse mesmo ver na casa colorada tanta pressão quanto a Bombonera e que lá não teríamos dificuldade de derrotar um time pequeno como o Banfield. O próprio site do jornal Olé, a mais prestigiada pubicação esportiva daquele país, já havia se manifestado quanto a isso quando da vitória do Internacional sobre o Emelec, dizendo que lá é “um lugar tão difícil de jogar quanto a Bombonera”. Por acaso, comprovando mais ainda este respeito-temor-restrição, visitando o mítico estádio do Boca Juniors, no início do percurso quando a guia perguntava os times dos brasileiros que ali conheciam o estádio, todos se manifestaram com os seus: três rubro-negros daqui, um atleticano ali, um pontepretano e eu, de camisa vermelha me apresentei “Internacional”, ao que a guia do estádio respondeu brincando “Não, não. não são bem-vindos.” Fui depois, em uma área menos tumultuada, perguntar, ainda que já imaginasse a reposta, o porquê da repulsa e ela me disse que não tinha boas lembranças e que não queria nem lembrar da Sul-Americana. Gostei daquilo. É a retomada de um nome internacional que meu clube havia deixado se perder nos anos 80 e 90 e que com as conquistas e bravos enfrentamentos continentais, acabou recuperando.
Assistindo ao jogo do Inter
na Libertadores no bar
Loucos por Futebol.

Só espero que tudo isso se confirme nesta quinta-feira quando precisaremos vencer os argentinos do Banfield por 2x0. Que o Banfiled se assuste com a pressão, que o clube confirme toda esta grandeza, que o Beira-Rio grite alto e que mostre ser tão terrível quanto a Bombonera.


(vendo o jogo do Inter na Libertadores no Bar Loucos por Fútbol)







LA BOMBONERA

Por falar neste legendário estádio, este era um passeio que queria muito fazer em Buenos Aires e felizmente realizei. Conheci o tão temido estádio do Boca Juniors onde torcidas adversárias ficam espremidas e times adversários temem pela pressão.
O estádio é velho, comum se não fosse por sua mística. Escadarias e corredores estreitos, sala de imprensa pequena, vestiário modesto, mas com uma certa imponência por conta de suas arquibancadas altas.
Logo na entrada tem um museu muito legal com monitores passando imagens dos títulos do clube, telão de 360°, as camisetas históricas, o hall da fama com todos os jogadores que já vestiram a camiseta xenaize e, lógico os troféus das glórias dos "azul y oro".
Ainda sobre o estádio, não deve ser pra menos que os visitantes tremam lá: a torcida fica muito perto! Deve ser mesmo um terror jogar ali. Do lado das tribunas então, é praticamente vertical sobre o campo. E atrás dos gols onde ficam as barras bravas, então? Nossa! E deve ser atordoante e ameaçador passar pelos corredores que levam aos vestiários com a torcida gritando ali em cima!!! E olha só  (ao lado) a distância que fica o torcedor de quem vai cobrar um escanteio. Imagina você ali e o cara te xingando a cada escanteio que você for cobrar e jurando "tu vas a morir, tu vas a morir". Não dá pra jogar tranquilo!

 
 
 
 
 
 
 
Confira aí outros cliques da Bombonera:
 
a fachada externa do estádio


o acesso aos vestiários


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O museu do Boca Jrs. Acima, os monitores com imagens dos títulos e a sala de troféus e abaixo, o hall da fama com destaque para Maradona que jogou no clube em 1980.
 



e as grandes glórias do clube: 6 Libertadores e 3 Mundiais

sábado, 14 de setembro de 2013

ClyBlog 5+ Craques


É, nós do clyblog também gostamos de futebol!
Siiiim!!! Tanto que volta e meia fazemos alguma referência a algum evento importante do esporte (Copa do mundo, Libertadores, finais de torneios, etc.) ; habitualmente registramos presença nos estádios por onde passamos; muitos dos Causo de Dois Morro são sobre futebol, tirinhas do blog também  fazem referência ao mundo da bola como as do Peymar ou a caríssima contração do time da horta; isso sem falar que, não raro, nas COTIDIANAS costuma aparecer algum conto ou crônica sobre futebol, tanto que uma delas até foi selecionada e publicada numa coletânea homenageando meu time do coração, o Internacional.
E dessa vez o clyblog 5+ é mais ou menos sobre isso: os 5 maiores que já vestiram a  camisa do time do coração de 5 convidados. Sei que no Brasil teríamos pelo menos 12 ou 15 times que valeriam a pena serem destacados, outra dezena que valeriam pela curiosidade, outros tantos pelo inusitado, mas dentro da nossa geografia de amigos, procuramos fazer o mais variado possível, sem sermos óbvios demais, mas de modo que ficasse minimamente interessante. Meus amigos flamenguistas,vascaínos, corintianos, botafoguenses, santistas, atleticanos, e tantos outros vão me perdoar, mas só tinha lugar pra 5 neste especial de 5 anos.
Assim, com vocês, clyblog 5+ craques do seu time do coração:




1 Samir Al Jaber
funcionário público
torcedor do São Paulo Futebol Clube
(São Paulo /SP)

"Fala aí, brother! É bem diferente de fazer lista de discos, né?
Até porque disco é uma coisa que dá pra ouvir e analisar
e tem muito jogador que o que sei é de relatos, leitura e DVD's históricos.
Bom, no fim, minha lista ficou até meio clichê."

Rogério Ceni

1. Rogério Ceni
2. Leônidas da Silva
3. Raí
4. Careca
5. Pedro Rocha



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2 Mateus Bianchim
ator
torcedor da Sociedade Esportiva Palmeiras
(São Paulo/SP)


1. Marcos
2. Evair
3. César Maluco
4. Ademir da Guia
O "Divino" é destaque
na lista do palmeirense
Mateus Bianchim




















5. Obina

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3 Tiago Ritter
jornalista
torcedor do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
(Porto Alegre /RS)


"Vou falar dos que vi e dos poucos que tive boas referências."


Renato

1. Renato Portaluppi
2. Danrlei
3. Dinho
4. Luís Carlos Goiano
5. Aírton 'Pavilhão'




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4 Liliane Reis Freitas
operadora de CFTV
torcedora do Sport Club Internacional
(Sapucaia do Sul /RS)


1. Falcão


2. Fernandão
3. D' Alessandro
4. Figueroa
5. Manga

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5 Carlos Eduardo Jesus Braga
comprador da construção civil
torcedor do Fluminense Football Clube
(Rio de Janeiro /RJ)

"Dos que eu vi jogar, os maiores seriam Assis e Thiago Silva,
mas respeitando a história, a ordem é essa."



1. Castilho
2. Thiago silva
3. Assis
4. Rivelino
5. Telê Santana
A maioria das pessoas só lembra
do Telê técnico mas ele foi também
um dos grandes jogadores
da história do Fluminense


sábado, 20 de junho de 2009

Eu acho que dá

Ainda em tempo, aproveito para comentar alguma coisa sobre a decisão da Copa do Brasil na qual o meu Colorado está envolvido e infelizmente saiu derrotado do primeiro confronto.
Quero dizer inicialmente que não faço côro com os que consideraram fundamental para a derrota a atuação do árbitro Héber Roberto Lopes. Sinceramente, apesar da rispidez do lance do lateral do Corinthians sobre o avante Alecsandro do Inter, não vi pênalti e esse papo de "força desproporcional" pra mim é bichice. Futebol é na força mesmo e é isso aí. Segundo: o fato de não ter amarelado jogadores pendurados do Corinthinas. Ora, não esqueçamos que ele também não amarelou o álvaro, único pendurado do Inter e que bem que merecia por ter entrado com as duas mãos no pescoço do "gorducho". Terceiro e a propósito de gorducho, a tal da bola em movimento no segundo gol, essa sim acho que foi importante ainda que não admita tal desatenção de uma defesa num caso desses. Mas o fato é que, verdadeiramente, esse tipo de lance, se o árbitro pára, efetivamente a jogada, dá tempo de alguém, aí sim, se postar a frente da bola, sinalizar posicionamento, da defesa recompor-se etudo mais. Este eu considero um prejuízo causado pela arbitragem, mas ao mesmo tempo vejo que 2x0 para o Corinthinas é um resultado absolutamente normal para o mandante e sendo este mandante um time grande de tradição e que teria que fazer seu score no jogo da sua casa. Sem falar que o próprio Internacional deixou de diminuir esta vantagem no lance em que o atacante Taison entrou livre de frente para o goleiro e não teve a frieza suficiente para descontar o placar, o que teria sido fundamental para o segundo jogo.
Dito isso quero afirmar algumas coisas aqui que me fazem crer que É POSSÍVEL, SIM:

1. Como disse acima, o placar de 2x0 para um time grande na sua casa, mesmo diante de outro time grande é perfeitamente normal, comum, corriqueiro. Acho que o placar que mais vi a favor do Inter em jogos contra o Corinthians no Beira-Rio deve ter sido o 2x0. Sim, é certo que as circiunstâncias não são tão comuns. Uma coisa é fazer 2x0 e outra é TER que fazer. E ainda assim, 2x0 leva a pênaltis, o que é outro martírio. Mas acho totalmente possível fazer 2x0, e digo mais: se chegar a fazer dois, vai na empolgação, na pressão e faz três e aí nem pênaltis vai precisar;

2. Em contraponto, afirma-se por aí que o Corinthians, sob a direção de Mano Menezes nunca levou três gols de diferença. Pode ser verdade, mas também é verdade que este ano o Internacional só havia levado dois gols na goleada sobre o Esportivo de Bento Gonçalves por 6x2;

3. No embalo deste placar aproveito para lembrar que o Inter tem o melhor ataque do Brasil na temporada com 93 gols e em diversas ocasiões goleou adversários no Gigante, ou seja, ineditismo de placar por ineditismo, também podemos derrubar esta marca do adversário também;

4. Sei que o Corinthians é muto mais qualificado que o Esportivo ou mesmo que o Caxias que foi à final do Gauchão e levou 8x1, seno 7x0 no primeiro tempo, mas me apego a isso também para salientar o grau de determinação, concentração e decisão do atual grupo. Quando é para decidir, para fazer resultado, para reverter, eles jogam à morte desde o primeiro minuto. É uma blitz pra cima do adversário, um sufoco. Com aquele tipo de POSTURA que o time teve nestas goleadas é bem possível que já esteja marcando gol ainda nos primeiros 10 minutos e aí a pressão coletiva sobre o adversário aumenta, seja eles o Corinthians, o Caxias, o Grêmio ou seja lá quem for;

5. Também sei que o alvinegro paulista tem jogadores experientes, um técnico matreiro e tudo mais, mas no que se refere à pressão (do time e da torcida) acho que eles sentirão um pouco sim e se sentirem, será fatal. digo isso porque notei que mesmo em casa, diante da sua torcida, sentiram os momentos que o Inter foi pra cima, principalmente nas bolas paradas, onde falharam com alguma frequência e às vezes pareciam se desconcentrar e imagino que com um uníssono ensurdecedor, na hora de um escanteio ou de uma falta ao lado da área esta concentração deva ficar bastante prejudicada;

6. Também não poso deixar de mencionar a volta de três titulares cujas ausências foram extremamente sentidas no primeiro jogo: D'Alessandro pela grande qualidade, ritmo, raça e categoria; Kléber pela igual qualidade de passe e de marcação diferentemente do reserva Marcelo Cordeiro que demsontrou grande deficiência sobretudo neste último quesito; e Nilmar que, sabemos, é infinitamente superior que seu reserva Alecsandro, é decisivo, inteligente emuito rápido. Sem desmerecer a vitória do Coringão no jogo da ida, mas sem quatro titulares importantes do adversário (inclua-se o lateral Bolívar), fica bem mais fácil;
7. Por último quero dizer que poucas vezes vi no meu clube um grupo de jogadores com tanto caráter, tanta determinação, um grupo tão unido, profissional e comprometido. Acho que coisas como essa fazem a diferença numa decisão.

Mas, com tudo isso, amigos, Colorados ou não, quero lhes dizer que, com o perdão das obviedades do tipo "vai ser difícil, eles estão em vantagem, tem que cuidar pra não tomar gol em casa", mas eu acho que dá.

agora, apenas pra não deixar de referir. O Ronaldo joga muio, mesmo, hein! Mesmo meio fora de forma e tudo mais, mas ele pega uma bola daquelas no mano-a-mano e já era. Temos que cuidar isso no segundo jogo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Italian Genius Now – Santander Cultural – Porto Alegre



A famosa Vespa, idealizada por Corradino D'Ascanio.
Ícone do design italiano
Italian Genius Now é a exposição em cartaz no Santander Cultural até o dia 12 de agosto. A mostra é realizada em parceria com a Unisinos, Brinna e Melissa e reúne 90 obras de 49 artistas e designers, que exibem um relevante panorama da produção do design italiano dos últimos 60 anos.

A curadoria fica a cargo de Marco Bazzini, graduado pela Faculdade de Letras e Filosofia de Bolonha, no curso de Disciplinas das Artes Musicais. A mostra apresenta objetos de alto valor estético ricos em funcionalidade e modernidade, entre os quais documentos, fotografias e materiais editoriais.

O projeto faz parte das celebrações do Momento Itália-Brasil e se apresenta como uma parceria com o Centro de Arte Contemporânea Luigi Pecci. O circuito é imperdível e reforça a riqueza da imagem artística do Made in Italy, presente na produção das artes que tanto influenciou o mundo e continua a nos surpreender.
'Casa A.N.A.S gonfiabile' de UFO - Lapo Binazzi

'Home Sweet Home' de Paolo Canevari

'Transformabili' de Moreno Ferrari

'Fossili Moderni' de Massimiliano Adami

'Poltrona Proust' de Alessandro Mendini

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 Para visitação:
Santander Cultural Porto Alegre
Rua Sete de setembro, 1028 - Centro Histórico. Porto Alegre/RS.
Tel. 
51 3287.5500

De terça a sábado, das 10h às 19h
Domingos e feriados, das 13h às 19h


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Um King Kong no Oscar



E o que foi aquilo ontem?
Não fosse o constrangimento, a reversão de expectativa, até algum comprometimento de credibilidade, eu poderia até achar que aquilo tudo teria sido proposital talvez para aumentar o impacto em torno do anúncio do vencedor, um golpe promocional, mais uma das piadas do mestre de cerimônias, qualquer coisa do tipo, mas não. O anúncio do prêmio principal da noite do Oscar tornou-se provavelmente um dos maiores micos da história desde que o homem passou a celebrar eventos e exibi-los publicamente. Mico, não! Praticamente um King Kong.
Tudo ia caminhando conforme o script: o apresentador Jimmy Kimmel ia fazendo suas gracinhas; todo mundo, à sua maneira, ia tirando uma lasquinha do Trump; "La La Land" ia ganhando os seus mas não ia fazendo "a limpa"; as premiações iam se dividindo irmanamente entre os favoritos, com alguma justiça; coincidência ou não mas, depois da polêmica racial do ano passado, negros iam ganhando praticamente todos os prêmios que disputavam; uma zebra aqui, outra ali ia pintando mas sem maiores absurdos, até que na hora da categoria final, a de melhor filme, um dos momentos mais aguardados da noite, a dupla Bonnie and Clyde, Warren Beatty e Faye Danaway, encarregada de anunciar o prêmio, depois de hesitar um pouco, parecendo um pouco em dúvida, anunciou "La La Land" como o grande vencedor, o que somado às suas 6 estatuetas já conquistadas e ao Oscar de melhor diretor já arrebatado por Damien Chazelle, garantiam-lhe uma condição de absoluta superioridade em relação a seus concorrentes. Representantes chamados ao palco, diretor, atoes, produtores se abraçando, comemoração, discurso iniciado... Até que... peraí, paraí, paraí... E não é que estava errado? Inacreditável! O próprio produtor de "La La Land" alertado do equívoco apressou-se em corrigir avisando que "Moonlight" era quem havia vencido. Beatty e Danaway, apesar da idade avançada não haviam lido mal ou cometido um engano de velhos gagás. A produção, por alguma carga d'água, sabe-se lá porquê, entregara ao casal de apresentadores o envelope de melhor atriz, prêmio que já havia sido entregue, vencido por Emma Stone, de "La La Land". Daí a confusão dos velhinhos que, vendo-se com aquele envelope na mão, apesar de alguma hesitação, acharam, "Bom, deve ser esse mesmo".O vexame histórico, que repetiu o recentemente acontecido no concurso de Miss Universo, no fim das contas reestabeleceu parte do equilíbrio necessário à premiação uma vez que "La La Land", apesar de seu enorme número de indicações, não era tão superior assim aos outros a ponto de sair com tantos prêmios a mais e arrebatar de quebra filme e direção. "Moonlight - Sob a luz do luar", que era tido como o possível estraga-prazeres do favorito, cumpriu seu destino e estragou a festa de seu concorrente... e da maneira mais desagradável possível.


Confira abaixo a lista dos vencedores da noite de ontem:




Waren Beatty mostrando o envelope correto e corrigindo o erro.
Melhor Filme

Melhor Diretor

Melhor Atriz

Melhor Ator

Melhor Ator Coadjuvante

Melhor Atriz Coadjuvante

Melhor Roteiro Original

Melhor Roteiro Adaptado

Melhor  Animação

Melhor Documentário em Curta-Metragem
  • Os Capacetes Brancos

Melhor Documentário em Longa-Metragem
  • O.J.: Made in America

Melhor Longa Estrangeiro
  • O Apartamento (Irã)

Melhor Curta-Metragems
  • Sing

Melhor Curta em Animação
  • Piper

Melhor Canção Original

Melhor Fotografia

Melhor Figurino

Melhor Maquiagem e Cabelo

Melhor Mixagem de Som

Melhor Edição de Som

Melhores Efeitos Visuais

Melhor Design de Produção

Melhor Edição

Melhor Trilha Sonora


C.R.