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quinta-feira, 16 de julho de 2020

O (re)nascimento de uma nação: racismo no cinema norte-americano



Por mais reprimida que seja, toda desigualdade entre os homens será sempre um campo de conflito. O racismo é uma dessas instituições sociais cujo avanço da sociedade o faz ser cada vez mais discutido no caminho daquilo que se pretende: sua dissolução. Longe disso se está, infelizmente. A emergência atual do tema se dá não pela conscientização coletiva, mas pela via mais dolorida e revoltante. A morte do ex-segurança George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, abriu novamente a cortina sobre a questão: a da confirmação de uma repetição de atrocidades enquanto não se enfrentar o monstro.

Aliados para isso há, e o cinema norte-americano – também resultante das mudanças sociais daquele país desde o movimento pelos Direitos Civis nos anos 60 e 70 – vem refletindo cada vez mais esse necessário espaço de conflito. Se hoje é possível ver a questão racial recorrentemente trazida para as telas, bem como profissionais negros mais atuantes atrás e à frente das câmeras, também é verdade que esse fenômeno acompanha a evolução da situação política nas duas últimas décadas. Desde que Doze anos de escravidão, de 2013, venceu o maior prêmio do Oscar, tal viragem em nome de um digno resgate e retratação histórica tem se mostrado recursiva e pulsante, com obras como "Moonlight" (2017), "Corra!" (2017), "Se a Rua Bale Falasse" (2018) e os recentes "Luta por Justiça" (2020) e "Destacamento Blood" (2020).

"O Nascimento..." de Griffith: serviço
ao cinema e desserviço à sociedade
Não foi sempre assim, obviamente. Os caminhos para se chegar ao âmago das coisas são tão tortuosos quanto a construção social de toda a população segregada e desvalorizada pelo preconceito. Como revoltar-se contra o que é tácito e de consenso? A representação do negro na história da indústria norte-americana vai desde a culpabilização à inexpressão. Mesmo com todos os méritos cinematográficos inquestionáveis, o desserviço civil que "O Nascimento de uma Nação", de D. W. Griffith, prestou, no início do século XX, estendeu-se por décadas. Noutro extremo, se não culpado, o negro era representado pelo “excêntrico”, tanto o raro quanto o animalesco. Isso, quando não relegado à completa inexistência uma vez que esmagado pela branquização. Precisou quase meio século para que, nos anos 60, com Adivinhe quem vem para jantar (1967) e No calor da noite” (1968), a questão racial fosse tratada, finalmente, como um problema. Mas não bastou. Se a Blackexplotation dos anos 70 trouxe o orgulho do Black Power e o protagonismo negro para as telas, também o fez reativa e brutalmente. Ser um negro de sucesso significava (re)afirmar o estigma reducionista (e altamente racista) da capacidade instintiva e “desbranquiçada” da imposição física.

Eddie Murphy: um ídolo que não se
leva a sério
Vieram os anos 80 que, embora começassem a venerar figuras como Eddie Murphy, essencial na iconografia negra, também, por contexto histórico-social, este simbolizava a imagem do negro “esperto” e “cômico”, seja o policial atilado Axl Foley de "Um Tira da Pesada" ou o vagabundo sortudo de "Trocando as Bolas". Traduzindo, o negro não precisa ser temido pela violência: ele pode encarnar o malandro para fazer rir. Os tempos andaram ainda mais um pouco e a questão continuava a ser desviada. Enquanto os avanços sociais e políticos pressionavam, o sistema respondia: “se acharam ofensivo serem agressivos ou piadistas, que tal, então, inteligentes?” O assaltante e gênio em computação de Clarence Gilyard Jr.em "Duro de Matar" (1988) não deixa mentir. Enfim, concedia-se aos negros mais esta branquificação: a da inteligência. Claro, novamente como “escada” e jamais protagonista em sua própria natureza.

Como se vê, a sina do estereótipo não é brincadeira e nem descuido. E a sociedade entendeu isso. Tamanha força opressiva, que carrega consigo séculos de escravidão e descaso de uma supremacia, precisava ser enfrentada com munição tão poderosa quanto. É quando, nos anos 80, surge Spike Lee. Se em um de seus primeiros trabalhos o jovem cineasta ia em cheio à raiz da questão ao criticar "O Nascimento de uma Nação" ("The Answer", de 1980), é em 1989 que seu "Faça a Coisa Certa", um marco da discussão aberta do racismo no cinema, traz de vez o olhar balizado tanto do opressor quanto, principalmente, do oprimido. Algo que se é capaz de fazer, quase que inequivocamente, somente quando se está na segunda posição. Seu cinema abertamente engajado à causa negra pode ser criticado pela apropriação artística para fins ideológicos. No entanto, é evidente que lhe é mais do que justificável a escolha e que esta faz muito sentido quando se olha para trás e se vê o rastro de desigualdade, desrespeito e desumanização deixado pelo preconceito racial.

O genial Spike Lee em seu "Faça a Coisa Certa", que ia à coisa certa há 31 anos atrás
O atual momento da representatividade do negro na indústria do cinema também tem outro elemento propulsor, que se chama Donald Trump. A esperança igualitária de Barack Obama, em certa medida, esgotou-se no Nobel da Paz ganho pela simbologia de um homem negro no mais alto cargo mundial. Deveria, mas não foi suficiente. As questões raciais estruturais, nos oito anos de seu mandato, permaneceram pouco tocadas, e tiveram que aumentar o volume quando da reassunção do conservadorismo abertamente racista de Trump. A intensa reação à morte de George Floyd, histórica e antropologicamente, passa por estes processos.

Por sorte, o caminho foi aberto por Spike Lee há pouco mais de 30 anos. Ava DuVernay, Barry Jenkins, Jordan Peele, Ryan Coogler, Steve McQueen, Kasi Lemmons e tantos outros cineastas negros que hoje, nutridos de consciência histórica e atribuição simbólica, fazem com que seja possível enxergar o negro não apenas pela lente distorcida do estereótipo, mas, principalmente, como agentes ativos deste espaço de conflito ideológico e sujeitos críticos da maior degradação moral que o ser humano pode conceber: o racismo. Não somente porque o cinema norte-americano é indústria cultural, mas porque, sendo isso, tem o poder de chegar a todos tanto com a negação quanto com o sim. E agora, não tem volta: é hora de toda essa nação acordar para renascer.

Daniel Rodrigues

Artigo publicado originalmente no site da Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS), vinculado ao debate sobre o tema no programa Cinema em Transe #1-racismo no cinema, com a participação de Daniel Rodrigues, no canal da Accirs no You Tube

domingo, 17 de abril de 2022

"Os Dez Mandamentos", de Cecil B. DeMille (1923) vs. "Os Dez Mandamentos", de Cecil B. DeMille (1956)




É o caso daquele técnico que tem moral no clube, já montou bons times e, anos depois, tendo vindo de bons trabalhos por aí, ganha uma infraestrutura ainda melhor do que já tinha e ainda mais investimento. Cecil B. DeMille havia feito para a Paramount, em 1923, uma adaptação da história bíblica de Moisés, projeto audacioso para a época pela grandiosidade e pelas inovações, mas naquele momento, ainda sem som e sem cor, recursos técnicos então indisponíveis. O resultado até foi bom, bastante elogiado e manteve a reputação de DeMille de ser um excelente adaptador cinematográfico para temas bíblicos. Mas aí, anos depois, com o colorido e o som à sua disposição, no cinema, o cineasta resolveu aperfeiçoar o projeto da maneira como realmente gostaria de fazer. 

E fez toda a diferença!!! As cores e o som são dois pontos de enorme acréscimo ao anterior! A cor porque, uma vez tendo a seu dispor o recurso, DeMille as explorou de maneira muito competente, com paletas vívidas, vibrantes, que impressionam o espectador e salientam as características dos ambientes, intensificando, por exemplo, a sensação de riqueza do palácio do faraó com suas roupas e adereços extravagantes, ou ressaltam a aridez do deserto, no amarelado angustiante da areia. Do som ele fez um trunfo, uma vez que seus personagens FALAM e por sinal, falam muito bem. Os diálogos são muito bons, bem elaborados, são oportunos, têm força, têm impacto e, mesmo as falas discursivas de Moisés ou a própria voz de Deus, por mais exageradas e pomposas que possam parecer, são intensas e importantes dentro do contexto do filme e de sua época. O texto ganha muito, também, por ser interpretado por um time de primeira. O diretor ganhava para essa sua segunda versão uma elenco estelar com nomes como Yul Brynner, Anne Bexter, Vincent Price e, principalmente, Charlton Heston, como Moisés, ator talhado para esse tipo de papel, já tendo aparecido com características semelhantes em filmes como "Ben-Hur", "El Cid" e "Agonia e Êxtase". Não que o antigo não tivesse grandes estrelas, Theodore Roberts, o primeiro Moisés, Julie Faye, Rod La Roque gozavam de renome e prestígio na época do cinema mudo, e Richard Dix, inclusive, seguiu com sucesso já nos filmes sonoros. Mas não tem comparação! Até porque os astros da segunda versão marcam exatamente um era de adoração e mitologia das grandes estrelas de cinema, além de entregarem atuações à altura de seus nomes.

O primeiro filme é bem mais curto em relação a seu sucessor, uma vez que, limita suas ações ao desafio de Moisés ao faraó Ramsés II para que liberasse o povo escravizado, à partida dos hebreus para o deserto perseguidos pelos soldados egípcios e, por fim, à revelação das tábuas das leis. Já o remake parte desde o resgate do bebê Moisés, numa cesta, no Rio Nilo, sua ascensão a príncipe do Egito e sua posterior renúncia à realeza ao descobrir suas origens hebraicas, sua condenação a vagar pelo deserto até a morte, a incumbência dada a ele por Deus e, aí sim, encontrando o início do primeiro filme, quando retorna ao Cairo e exige de Ramsés a libertação de seu povo sob pena de, não o atendendo, liberar terríveis pragas sobre os egípcios. 

No entanto, a primeira versão poderia ter abrangido uma parte maior da história, não fosse o fato de, na sua segunda parte, mudar bruscamente o rumo do filme. Logo após a revelação das Leis Sagradas a Moisés e seu anúncio para o povo, descobrimos que tudo aquilo que se passara, até então, no filme, fora narrado por uma mãe para seus dois filhos, nos tempos atuais (de 1923) lendo a Bíblia. Então começa outra história na segunda metade do filme: uma novelinha dramática cheia de ensinamentos morais baseados diretamente pelos Mandamentos. Legalzinho, bem feito, boa direção, a parte do desabamento da igreja, em especial, é bem impressionante, mas... o filme perde muito. 

"Os Dez Mandamentos", de 1923, até é um bom filme. Competente no que se propõe, o que não era uma tarefa fácil. Tem bons cenários, bons figurinos, um bom trabalho de câmera de DeMille e efeitos visuais muito engenhosos dadas as condições técnicas da época, mas essa mudança a partir da metade compromete bastante do produto final. É uma quebra de expectativa que frustra um pouco o espectador que fica esperando por um novo encaixe na trama bíblica, o que não acontece. Sem falar que, no geral, fica parecendo uma tentativa de reproduzir um "Intolerância" (D.W. Griffith - 1916), sem a mesma genialidade, grandiosidade de cenários e qualidade de roteiro.

Mas DeMille parece ter aprendido a lição e, se o antigão se perde na segunda parte, sua nova versão vem com o que tem de melhor depois do intervalo. Tem ciúme, vingança, intriga, tragédia, perseguição, orgia, tem cajado virando cobra, tem chuva virando fogo, água virando sangue e, é claro, tem a clássica cena de Moisés abrindo o Mar Vermelho. Um segundo-tempo de luxo do time de Charlton Heston!


"Os Dez Mandamentos" (1923) -
abertura do Mar Vermelho

"Os Dez Mandamentos" (1956) -
abertura do Mar Vermelho



Enfim, no mano a mano, o time de 1956 ganha sem maior dificuldade. 

A direção do primeiro é muito boa para sua época, mas o próprio DeMille se supera na refilmagem; a cenografia do original é excelente, mas a refeita é deslumbrante; o elenco original tinha alguns bambambans da era do cinema mudo, mas o timaço do remake é covardia; os efeitos especiais do primeiro eram impressionantes para o início do século passado, mas os do filme de 1956 levaram um Oscar. O que dizer?

A fotografia e a opção por uma paleta vibrante são um gol para o mais novo; o ganho sonoro e a composição dos diálogos valem outro; os cenários suntuosos e roupas luxuosas garantem mais um. O ataque desequilibra com a dupla de ataque Brynner e Heston. O craque dos filmes épicos passa pela defesa egípcia como se atravessasse o Mar Vermelho e faz um golaço; e, a propósito, a cena em questão, da abertura do mar, uma das mais clássicas da história do cinema, joga um banho de água fria e afunda o time de 1923. Como se não bastasse, nos acréscimos, as inscrições de Deus nas Tábuas Sagradas, apesar do foguinho meio tosco até para a época, é um verdadeiro gol de placa. 

Ao time de 1923, fica o gol de honra pela ousadia, boa intenção, competente direção, cenas difíceis bem executadas e efeitos, até, bem complexos, quando sequer eles eram bem desenvolvidos. A opção pela mudança de esquema, no segundo-tempo, no entanto, colocou qualquer pretensão do original, por água abaixo.

Moisés dá o sangue em campo, faz chover, une o grupo e garante o título de Libertadores da Judeia.

Aqui alguns pontos de comparação visual:
(à esquerda, sempre, o original)
Os cenários, já suntuosos no primeiro e ainda mais impressionantes, no segundo;
Moisés liberando as pragas diante de Ramsés II, no palácio;
a rebeldia do povo e a adoração ao bezerro de ouro;
e, por fim, Moisés, com as Leis Sagradas, nas duas versões.


O time de 1956 segue à risca os mandamentos do técnico DeMille,
que reviu seus conceitos, mudou o esquema e levou seu time à Terra Prometida.
Não levou o Mundial, que seria o Oscar de melhor filme, 
mas, como a Seleção Brasileira de 1982,
ficou eternizado pelo seu jogo bonito.




por Cly Reis

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Os filmes favoritos de todos os tempos (segundo os amigos de Facebook)


"Laranja Mecânica", um dos mais admirados pelos facebookers
Rolam seguidamente aquelas brincadeiras pelas redes sociais convidando as pessoas a escolherem várias coisas de suas preferências, mas nem todas “pegam”. Ou seja, não conseguem mobilizar de fato. O tema “cinema”, entretanto, parece ser capaz de provocar o saudável compartilhamento. Recentemente, a emoção e as memórias afetivas que os filmes despertam foram capazes de envolver vários participantes a cumprirem o seguinte desafio: listar os seus dez filmes favoritos de todos os tempos, um por dia, postando-lhe no Facebook somente uma imagem, sem necessidade de explicação e ainda convidando outra pessoa a cada dia para fazer o mesmo.

O que se viu durante umas duas ou três semanas foi uma gostosa chuva de posts de amigos – e amigos de amigos – a cada filme revelado, a cada imagem descoberta ou não a que obra pertencia, a cada gosto partilhado, a cada surpresa pelo filme escolhido. Esta matéria, assim, traz a listagem de alguns desses facebookers de vários lugares e ocupações, que toparam o desafio de revelar suas preferências cinematográficas e, além disso, a difícil tarefa de escolher APENAS uma dezena. Num mar de filmes marcantes e adorados, selecionar apenas alguns poucos exige esforço. Mas um esforço bom, haja vista que o exercício fez com que se perscrutassem os íntimos à procura daquilo que realmente faz sentido em termos de 7ª Arte. Aqueles filmes que se levaria para uma ilha deserta.

O carisma de Jerry Lewis o fez aparecer mais de uma vez
Uma amostra do resultado desse desafio está aqui. Para tanto, reproduzimos as escolhas, além das de meu irmão e minhas, editores do blog, dos amigos Carolina Costa, Cleiton Echeveste, Diego Marcon, Iris Borges, Leocádia Costa, Pamela Bueno, Paulo Coelho Nunes, Rachel Bins e Simone Hill, que tiveram a persistência de completar o pedido e a quem agradecemos por nos autorizarem a publicação. Entre os títulos, há coincidências, inesperados e outros bem subjetivos. “Fahrenheit 451”, “Laranja Mecânica” e o original de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” foram os campeões em menções, com três delas. Surpreenderam títulos como as comédias “Sessão da Tarde” “Bancando a Ama Seca” e “Goonies”, com duas menções, igual a “Alien”, “Billy Elliot”, “O Sacrifício”, “Bohemian Rhapsody”, “Fellini 8 e ½” e “Blade Runner”. Em compensação, títulos consagrados, como “O Poderoso Chefão”, “Touro Indomável”, “Crepúsculo dos Deuses” e “O Bebê de Rosemery”, seguidamente inseridos em listas oficiais dos melhores filmes de todos os tempos, dignificaram suas tradições com uma menção apenas.

Tarantino: destaque entre os diretores
Em nacionalidades, a esmagadora maioria são produções dos Estados Unidos, mas vale destacar a presença dos filmes nacionais: 10 do total de 110. A Europa ficou com 24, a Ásia com 6 e América Latina, sem contar com os brasileiros, apenas 2. Das décadas, a de 80 foi a que mais compreendeu obras, com 23, acompanhada dos 90, com 19. Entre os cineastas, Quentin Tarantino teve mais filmes diferentes lembrados, 3, seguido por Akira Kurosawa, Ridley Scott, Stanley Kubrick, Jean-Pierre Jeunet, Walter Salles Jr., Tim Burton, Ang Lee, Luc Besson, Andrei Tarkowsky, Stephen Daldry, Milos Forman, Steven Spielberg e Sofia Coppola, todos com 2.

Seja um filme visto no Corujão da Globo, o que provocou arrebatamento na tela grande, aquele que se alugou na videolocadora ou mesmo o assistido via streaming. Independe a ocasião ou plataforma. Seleções como estas mostram o quanto as imagens em movimento mexem conosco e como são importantes na construção de nossos imaginários ao longo do tempo.

Por fim, a ordem dos títulos respeita a de postagens de cada pessoa, mas não quer dizer necessariamente que se trate de uma ordem de preferência do mais gostado para o menos. O importante é que todos os títulos citados, na opinião e no sentimento de cada um, estão guardados na retina e no coração.

Daniel Rodrigues


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Carolina Costa
Pedagoga
(Porto Alegre/RS)
1 - Amadeus, de Milos Forman (1988)
2 - Fahrenheit 451, de François Truffaut (1966)
3 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
4 - O Quinto Elemento, de Luc Besson (1997)
5 - Corra, Lola, Corra!, de Tom Tykwer (1998)
6 - ET: O Extraterrestre, de Steven Spielberg (1982)
7 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
8 - A Festa de Babette, de Gabriel Axel (1987)
9 - Aquarius, de Cléber Mendonça Filho (2016)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Clayton Reis
Arquiteto, cartunista e escritor
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
2 - Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock (1954)
3 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)
4 - Outubro, de Sergei Einsenstein (1927)
5 - A Marca da Maldade, de Orson Welles (1958)
6 - Intolerância, de D. W. Griffith (1916)
7 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
8 - Coração Selvagem, de Alan Parker (1985)
9 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
10 - Gosto de Cereja,de Abbas Kiarostami (1997)


Cleiton Echeveste
Ator, escritor e dramaturgo
(Rio de Janeiro/RJ)
1 - Minha vida em cor de rosa, de Alain Berliner (1996)
2 - Razão e Sensibilidade, de Ang Lee (1996)
3 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
4 - A Hora da Estrela, de Suzana Amaral (1985)
5 - O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee (1996)
6 - Uma Noite de 12 Anos, de Álvaro Brechner (2018)
7 - Em Nome do Pai, de Jim Sheridan (1993)
8 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
9 - Billy Elliot, de Stephen Daldry (2000)
10 - O Sacrifício, de Andrei Tarkowsky (1986)


Daniel Rodrigues
Jornalista, radialista e escritor
(Porto Alegre/RS)
1 - Bagdad Café, de Percy Adlon (1987)
2 - O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola (1971)
3 - Fellini 8 e ½, de Federico Fellini (1963)
4 - Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa (1954)
5 - Fanny & Alexander, de Ingmar Bergman (1982)
6 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
7 - Farenheit 451, de François Truffaut (1966)
8 - Stalker, de Andrei Tarkowsky (1978)
9 - Touro Indomável, de Martin Scorsese (1980)
10 - O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel (1962)


Diego Marcon
Hairdresser, consultor de imagem e empresário
(Buenos Aires/ARG)
1 - A Convenção das Bruxas, de Nicolas Roeg (1990)
2 - Garota, Interrompida, de James Mangold (2000)
3 - Dançando no Escuro, de Lars Von Trier (2000)
4 - Maria Antonieta, de Sofia Coppola (2006)
5 - A Pele que Habito, de Pedro Almodóvar (2011)
6 - As Horas, de Stephen Daldry (2002)
7 - Moulin Rouge, de Baz Luhrmann (2001)
8 - O Estranho que nós Amamos, de Sofia Coppola (2017)
9 - Piaf, Um Hino ao Amor, de Olivier Dahan (2007)
10 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)


Iris Borges
Fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Os Goonies, de Richard Donner (1985)
2 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
3 - A Lista de Schindler, de Steven Spielberg (1993)
4 - Pulp Fiction: Tempo de Violência, de Quentin Tarantino (1994)
5 - Kill Bill - Volume 1, de Quentin Tarantino (2003)
6 - Dirty Dancing, de Emile Ardolino (1987)
7 - O Bebê de Rosemery, de Roman Polanski (1969)
8 - Curtindo a Vida Adoidado, de John Hughes (1986)
9 - Flashdance, de Adrian Lyne (1983)
10 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)


Leocádia Costa
Publicitária, produtora cultural e fotógrafa
(Porto Alegre/RS)
1 - Barravento, de Glauber Rocha (1961)
2 - A Liberdade é Azul, de Krzysztof Kieslowski (1993)
3 - O Último Imperador, de Bernardo Bertolucci (1988)
4 - A Vida é Bela, de Roberto Begnini (1997)
5 - O Iluminado, de Stanley Kubrick (1979)
6 - Sonhos, de Akira Kurosawa (1990)
7 - Up: Altas Aventuras, de Pete Docter e Bob Peterson (2009)
8 - O Nome da Rosa, de Jean-Jacques Annaud (1986)
9 - Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Soctt (1982)
10 - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (2018)


Pamela Bueno
Historiadora e estudante de Sociologia
(Canoas/RS)
1 - Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
2 - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet (2002) 
3 - Adeus Lênin!, de Wolfgang Becker (2003)
4 - O que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto (1997)
5 - Carandiru, de Hector Babenco (2003)
6 - A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971)
7 - Central do Brasil, de Walter Salles (1998)
8 - Os Fantasmas se Divertem, de Tim Burton (1987)
9 - Edward Mãos de Tesoura, de Tim Burton (1991)
10 - Que Horas Ela Volta?, de Ana Muylaert (2015)


Paulo Coelho Nunes
Agente publicitário, continuísta, editor e roteirista
(Goiânia/GO)
1 - Cães de Aluguel, de Quentin Tarantino (1992)
2 - Easy Rider, de Dennis Hooper (1969)
3 - Betty Blue, de Jean-Jacques Beineix (1985)
4 - Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder (1950)
5 - Ladrão de Sonhos, de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet (1993)
6 - Terra Estrangeira, de Walter Salles Jr. e Daniela Thomas (1995)
7 - Amor à Flor da Pele, de Wong Kar-Wai (2000)
8 - Retratos da Vida, de Claude Lelouch (1981)
9 - Dolls, de Takeshi Kitano (2002)
10 - Traídos pelo Desejo, de Neil Jordan (1993)


Rachel Bins
Estudante de Biblioteconomia
(Porto Alegre/RS)
1 - Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças, de Michel Gondry (2004)
2 - O Castelo Animado, de Hayao Miyazaki (2005)
3 - Lilo e Stitch, de Chris Sanders e Dean DeBlois (2002) 
4 - O Cemitério Maldito, de Mary Lambert (1989)
5 - O Segredo da Cabana, de Drew Goddard (2012)
6 - Alien, o 8º Passageiro, de Ridley Scott (1979)
7 - Legalmente Loira, de Robert Luketic (2001)
8 - Casa Comigo?, de Anand Tucker (2010)
9 - O Auto da Compadecida, de Guel Arraes (1998)
10 - Cats, de Tom Hooper (2019)




Simone Hill

Coralista e estudante de Música
(Porto Alegre/RS)
1 - Loucos de Paixão, de Luis Mandoki (1990)
2 - Desafio no Bronx, de Robert De Niro (1993)
3 - Amigas para Sempre, de Garry Marshall (1988)
4 - Luzes da Cidade, de Charles Chaplin (1931)
5 - Verdes Anos, de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil (1984)
6 - Desejos Proibidos, de Max Ophüls (1963)
7 - O Profissional, de Luc Besson (1994)
8 - Grease: Nos Tempos da Brilhantina, de Randal Kleiser (1978)
9 - Bancando a Ama Seca, de Frank Tashlin (1958)
10 - Hair, de Milos Forman (1979)