Direto, discreto e extremamente competente, esses são os adjetivos para este filme, que podem também serem utilizados para descrever o protagonista. O juiz Dredd (Karl Urban), o mais temível dos Juízes que fazem a segurança da cidade de Mega City One. Detalhe: esses policiais devem agir como juiz, júri e carrasco. Dredd recebe uma missão: fazer um teste com uma juíza novata, a poderosa médium sensitiva Cassandra Anderson (Olivia Thirlby). Os dois vão até Peach Tree uma espécie de favela dentro de um prédio de 200 andares onde acabam presos e de onde só poderão sair se vencerem a traficante e chefe de do lugar, conhecida por seu modo cruel de matar suas vitimas, “Ma-Ma”(Lena Headey). E é lá, dentro desse prédio, que o longa, em quase sua totalidade, se passa nessa luta de Dredd e Anderson pela sobrevivência.
Lena Headley, como Ma-Ma.
Odeio julgar pela aparência, mas com um visual desse
não tinha como ser boa coisa.
"Dredd" é um filme de baixo orçamento, se comparar a outras adaptações de quadrinhos, mas com a criatividade do diretor consegue ter boas soluções técnicas, e neste aspecto o filme se sai bem. Algumas decisões do diretor podem ser vistas como erros ou algo negativo, dependendo do gosto do espectador. A primeira é o a escuridão do filme, tudo acontece dentro das sombras, as roupas são escuras, temos apenas luzes artificiais no prédio, quase não vemos a luz do dia. Eu, pessoalmente não fiquei afetado e gostei desta escolha. Consegue dar um ar diferente da adaptação de 1995 estrelada por Silvester Stallone que é bem divertida mas não é Dredd de verdade.
Outra escolha do diretor que me parece acertada foi utilizar um "bullet time" para mostrar o efeito da droga Slo-Mo. Apesar de ser uma técnica já bastante utilizando nos filmes de hoje, mas a maioria das vezes sem proposito para a filme, colocam só por que é legal, aqui esse efeito de câmera lenta realmente faz sentido e misturado com as cores do filmes causa um efeito de "viagem" muito bacana.
Fora os efeitos especiais, o maior destaque foi a atuação de Karl Urban como Dredd. Parece que ator estudou bastante, leu as HQs, por que consegue representar fielmente o personagem. E um detalhe importantíssimo: Dredd não tira o capacete durante todo o filme (palmas!) e mesmo assim Karl Urban consegue dar um show abusando dos trejeitos da boca. Lena Headey apesar de pouco tempo de tela também me agradou. Conseguia ver a loucura e maldade nos seus olhos.
Dredd é um longa bem honesto, vem com uma proposta simples e consegue cumprir seu objetivo. É um bom filme de ação policial, nada além disso. Podemos até ver uma critica social, mas isso é mais explorado na HQ, aqui o foco é na ação.
Cassandra Anderson e Dredd é muito tiro, porrada e bomba.
E "Mad Max: Estrada da Fúria" foi o grande vencedor da noite! Bom, isso quantitativamente, porque qualitativamente o vencedor da noite pode ser considerado "O Regresso", com prêmios em algumas das principais categorias. Mas isso se, mesmo ganhando prêmios tão significativos, "Spotlight: Segredos Revelados" não tivesse levado o principal prêmio da noite. Foi isso, uma noite de premiações bastante divididas. Enquanto o road-movie apocalítico "Mad Max" arrebatava praticamente todos os prêmios técnicos, o incensado filme do mexicano Iñárritu conquistava aqueles que dão o grande indicativo de qualidade de um grande filme, exceto o de melhor filme que foi parar nas mãos do investigativo "Spotlight".
Numa cerimônia marcada pela polêmica das indicações para atores negros em Hollywood, tivemos um Chris Rock bastante desenvolto na condução dos trabalhos apesar de uma desconfortável insistência na questão racial, uma bela performance de Lady Gaga apresentando a canção do filme "The Hunting Ground", uma interpretação pífia de Dave Grohl tocando "Blackbird" dos Beatles durante a homenagem aos falecidos; o tricampeonato de Emmanuel Lubezki na fotografia e o bi de Iñárritu como diretor, fato que só acontecera duas vezes anteriormente na história da premiação.
As surpresas ficaram por conta de "Ex Machina" cujo principal mérito na minha opinião é o roteiro de trama labiríntica e inteligente, ter levado o prêmio de efeitos visuais em detrimento a "Star Wars ep.VII: O Despertar da Força" ou até mesmo a "Mad Max" que vinha faturando todos os técnicos até então; a canção original ter ficado com a chatíssima trilha de "007 contra Spectre", a pior da história de James Bond; e, não exatamente surpresa, mas uma ponta de desapontamento que tenho certeza muitos compartilham comigo, com o fato do carismático Silvester Stallone não ter levado sua estatueta por sua atuação em "Creed" nesta que provavelmente terá sido sua última chance.
No mais, "Amy", confirmou o favoritismo nos documentários; o mestre Ennio Morricone, com a trilha para "Os Oito Odiados", finalmente ganhou seu Oscar por um filme (havia ganho pelo conjunto da obra); e Leo, de grande crescimento artístico nos últimos anos, é verdade, mas favorecido esse ano por todo um contexto de ausência de medalhões como Nicholson, Redford, De Niro, de concorrentes em papeis de deficientes que sempre sensibilizam a academia, ou que revivessem personalidades históricas, finalmente levou sua tão desejada estatueta dourada pra casa. Nunca vi uma campanha tão grande para que um ator levasse esse prêmio mas, enfim... Que seja. Aleluia!
Ah, e antes que eu esqueça, não foi dessa vez que o Brasil trouxe o seu Oscar.
Confira abaixo a lista completa dos ganhadores:
Di Caprio e Iñárritu, os dois grandes
vencedores da noite.
Melhor filme "Spotlight: Segredos revelados"
Melhor ator
Leonardo DiCaprio ("O regresso")
Melhor atriz Brie Larson ("O quarto de Jack")
Melhor diretor Alejandro G. Iñárritu ("O regresso")
Melhor canção original "Writing's on the wall", Sam Smith ("007 contra Spectre")
Melhor trilha sonora "Os 8 odiados", de Ennio Morricone
Melhor filme estrangeiro "O filho de Saul" (Hungria)
Melhor curta de live action "Stutterer"
Melhor documentário "Amy"
Melhor documentário de curta-metragem "A Girl in the River: The Price of forgiveness"
Melhor ator coadjuvante Mark Rylance ("Ponte dos espiões")
Melhor animação "Divertida mente"
Melhor curta de animação "Bear Story"
Melhores efeitos visuais "Ex Machina"
Melhor mixagem de som "Mad Max: Estrada da fúria"
Melhor edição de som "Mad Max: Estrada da fúria"
Melhor montagem "Mad Max: Estrada da fúria"
Melhor fotografia "O regresso"
Melhor cabelo e maquiagem "Mad Max: Estrada da fúria"
Melhor design de produção "Mad Max: Estrada da fúria"
Melhor figurino "Mad Max: Estrada da fúria"
Melhor atriz coadjuvante Alicia Vikander ("A garota dinamarquesa")
Melhor roteiro adaptado "A grande aposta"
Melhor roteiro original "Spotlight - Segredos revelados"
Sou obrigado a ir na contramão da maioria das pessoas com quem conversei e das críticas que li sobre "Guardiões da Galáxia vol.2". O filme é bem inferior ao primeiro e mesmo abandonando o comparativo, como obra isolada, deixa muito a desejar. Fui para ver o primeiro, na época, com poucas expectativas e no entanto acabei me deparando com um filme atraente, ágil, divertido, com personagens carismáticos, tiradas bem-humoradas e uma trilha sonora pra lá de maneira, que por si só já garantia boa parte da simpatia pelo filme.
Este segundo sofre excessivamente pelo problema de sequencias não apoiadas em um bom argumento e sim em elementos frágeis como comportamentos característicos de personagens, bordões, piadinhas e ações previsíveis. Assim, acaba quase que meramente tentando se sustentar na empatia conquistada no anterior e o coitado do roteiro é que sofre com isso. O resultado é uma história que não acontece. Não vai. "Guardiões da Galáxia vol.2" é um filme truncado, travado.
As irmãs Nebulosa e Gamora resolvendo suas questões.
O enredo principal desta vez se concentra na descoberta do pai por parte de Peter Quill, o Senhor das Estrelas, mas desde seu aparecimento, o processo de conhecimento e revelações entre os dois se arrasta num mimimi infinito, e em meio a isso desenvolvem-se diversas outras pontas como a relação de Gamora coma irmã Nebulosa, a perda de liderança de Yondu, os Soberanos querendo vingança pelo desrespeito dos Guardiões em seu planeta, a crise existencial de Rocket, sendo que nenhum desses sub-enredos consegue ter a devida fluência para manter uma boa dinâmica de filme.
Não li os quadrinhos, tenho que admitir, mas entendo que para capítulos de uma edição impressa, ou em uma série de quatro ou cinco volumes, o andamento seja interessante, mas quando esse objeto tem que ser transposto para a linguagem cinematográfica, ele necessita de alguns cuidados adicionais que garantam sua agilidade, ainda mais num filme que pretende enquadrar-se nos gêneros de ação e aventura.
Baby Groot, uma amorzinho, tchuc-tchuc
mas não acrescenta nada.
Nem o senso de humor sarcástico de Quill salva, nem a comicidade jocosa de Drax, muito menos as cenas de ação, longas e desgastantes. Até Groot bebê, que prometia ser um dos grandes baratos do filme, é mal aproveitado em situações tolas que desperdiçam todo o carisma conquistado e sua presente condição infantil e queridinha. Yondu tem destaque exagerado, Kurt Russel está fraquíssimo como pai de Quill e Silvester Stallone tem uma aparição ridícula e injustificável. Pra não dizer que só falei mal, a trilha sonora que havia sido destaque na primeira aventura, volta a ser um dos pontos altos. Não com o mesmo brilho, é verdade, não tão oportuna e precisa quanto na outra vez, mas ainda assim muito boa.
Creio que pela expectativa que "Guardiões 1" gerou, o público acabou recebendo-o com uma muito boa vontade. Uma condescendência excessiva que não corresponde ao que o filme verdadeiramente poderia oferecer que chega a me parecer quase um constrangimento em admitir, "É, não foi lá essas coisas".
Depois de cinco cenas pós-créditos, por incrível que pareça, um dos melhores momentos do filme (!!!), a tela anuncia que Os Guardiões da Galáxia retornarão. Atualmente isso gera em mim mais preocupação do que expectativa. Depois desta sequencia, para mim, decepcionante, já não tenho certeza se apostaria muito neste retorno. Torço para estar errado, mas convenhamos, que quando a trilha sonora e os créditos finais são as coisas que merecem destaque num filme, é porque tem alguma coisa muito errada com ele.
"Não importa quantas vezes a gente se encontre na pista, ele [Halston] me agarra e me abraça e me beija e diz, 'É muito bom ver você, mr. Warhol'".
Andy Warhol, em "Diários de
Andy Warhol - vol. 1 (1976-1981)"
Não é errado dizer que o motivo que nos levou a esta curta mas proveitosa temporada em São Paulo foi ver Andy Warhol. A vontade de visitar a cidade já nos era acalentada há anos, mas sempre impossibilitada por uma série de fatores que não vêm ao caso enumerar. Porém, a presença de Warhol através da exposição temática a ele “Andy Warhol: Pop Art!”, no Museu de Arte Brasileira – MAB FAAP, era forte o suficiente para considerarmos a possibilidade, o que se concretizou em junho, pouco antes da mesma ser prorrogada até final de agosto.
Artista referencial em nossas formações tanto culturais e filosóficas como acadêmicas, Andy é daquelas admirações de anos. Aliás, para possivelmente qualquer ser humano que viveu os últimos 80 anos, visto que suas criações, tão emblemáticas quanto icônicas, são parte da vida social do mundo moderno. Já havíamos visto algumas obras dele em parceria com Jean-Michel Basquiat no CCBB de Belo Horizonte, em 2014, e na mostra individual de Basquiat no CCBB do Rio de Janeiro, em 2018, e já tínhamos nos embasbacado. Imagina agora, nesta exposição, que reúne mais de 600 peças do “pai da pop-art”!?
Como fãs e conhecedores de sua trajetória, não deixamos de sentir algumas ausências na seleção das obras. É o caso das belíssimas capas para LP’s de jazz do início da carreira, anos 50, ou mesmo os quadros coassinados com Basquiat, da segunda metade dos anos 80, de um Warhol já adoecido e “passando o bastão” ao pupilo. Porém, nada que desmereça a excelente curadoria, que dá, sim, a dimensão da magnitude de sua obra. Estão lá as bottle-lines da revista Glamour no começo da carreira; os anúncios para calçados e artigos de luxo dos anos 50; a arte kitsch dos anos 70; a Factory; o Studio 54; o lado designer; o publisher, a ligação com a música pop; os quadros clássicos (Marylin, Liz Taylor, Elvis, Pelé, Liza); o pioneirismo como “influencer”; a moda; o ativista político; o visionário do audiovisual e quantos Andy Warhol se queira imaginar.
Com textos muito bem escritos e informativos, ressaltando o que merece, a exposição recapitula os principais momentos históricos de sua carreira nas artes, sejam elas visuais, da música, da moda, do cinema, da televisão ou da fotografia. De um senso estético-visual impressionante, o qual ele ajudou a redefinir no cenário da arte contemporânea, Warhol tinha também domínio do desenho – como, aliás, todo grande artista visual que se preze, tal Picasso, Dali ou Pollock. Por trás das fotos manipuladas e das serigrafias havia sempre um traço apurado, como fica evidente seja nas naturezas mortas, dos anos 50, ou nas serigrafias e tinta acrílica sobre linho das figuras de Miguel Bose (1983) ou de Albert Einstein (1980), que lembram o traço leve e contínuo de Jean Cocteau.
Quadro de Miguel Bose: serigrafia que não esconde o lindo traço a la Cocteau
É muita coisa legal que Warhol produziu, e impressiona bastante ver isso tudo reunido. As séries com rostos de artistas, como as de Silvester Stallone, Debbie Harry, Alfred Hitchcock e Clint Eastwood é de cair o queixo. Igualmente, as centenas de polaroides das mais variadas pessoas, de Yoko Ono a Truman Capote, de Dennis Hooper a Mick Jagger, de Jane Fonda a Valentino. As fotografias das funções na Factory, os filmes experimentais (“Eat”, “Kiss” e “Velvet Underground”), as embalagens de Campbell’s e Mott’s, as capas de discos...
Famosos ou não, ninguém em NY escapava de sua Polaroid
Nada escapava a essa figura aglutinadora e em constante processo, uma força da natureza multimídia. Embora vivesse rodeado de famosos iguais a ele, Warhol nunca deixou que isso se sobrepusesse ao seu trabalho e relegasse a segundo plano sua arte. Pelo contrário: quanto mais se enfurnava nesses universos, mais tirava combustível para produzir. Warhol não se perde nessa fogueira de vaidades justamente porque ele sabia ser ferramenta para a materialização - e crítica - do que hoje é conhecido como showbiz. Ele era figura central e catalizadora de todos esses estímulos que o rondavam: Hollywood, universo queer, noite nova-iorquina, publicidade, moda, música pop, televisão. Dos famosos aos anônimos, todos deveriam ter pelo menos 15 minutos de fama, entendia ele. Warhol teve muitos 15 minutos multiplicados até os dias de hoje e assim certamente continuará.
No Jornalismo, reza que se deve evitar usar o termo "gênio" para qualquer pessoa com o perigo de vulgarizar o termo. Se for aplicar genialidade para qualquer um, o que dizer, então, de Mozart, Da Vinci ou Shakespeare? Embora não leve tanto assim a sério a regra, visto que me empolgo com "genialidades" alheias, hei de concordar, sim, que muitas vezes se vulgariza o termo. Mas com Andy Warhol não há esse receio. Warhol é gênio, sim, tanto quanto estes citados. Um Mozart, um Da Vinci, um Shakespeare de nossos tempos.
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As flores dos primeiros desenhos, anos 50
Rosas feitas em nanquim e corante de anilina sobre papel
"Cabeça de menino", de 1950, bonito traço feito a nanquim e grafite
Borboletas, do mesmo ano (grafite sobre papel)
"Lenço de seda" em grafite e têmpera
O universo da moda entra na sua vida em 1955
Como ilustrador exclusivo da marca de calçados I. Miller Shoes Company, faz anúncios para o New York Times
Anúncio para perfume Bottle, de 1953
"Pássaros e abelhas voando" (s/d): ideias de pop art
Dos anos 60, abstratos
Mais borboletas, espalhadas pelos anos 50 e 60
Brilhante anúncio para a Dior, já com cara do que Basquiat faria
Ainda a moda: torso de Paola Dominguim, de 1983. Moderníssimo
O estilista Halston ganharia alguns posters em 1982 para sua linha de casacos
"Abra este lado": a fantástica série baseadas em etiquetas de transporte e manuseio, de 1962. Muito pop
Vestido "Frágil" composto só de etiquetas "descartáveis"
As clássicas embalagens de Campbell's: arte como produto
Brillo, Mott's, Heiz, Del Monte, Campbell's:
o design industrial ganha status de arte
Embalagem de Campbell's virou um ícone
Elvis duplo: um clássico do mundo moderno
Por falar em clássico, o que dizer desta serigrafia de 1964, a obra mais cara do mundo?
Victor Hugo, amigo e modelo para diversos quadros, aqui neste díptico de tinta acrílica e serigrafia sobre linho de 1978
Mais um clássico: Elizabeth Taylor, de 1964
Liz Taylor num dos mais emblemáticos trabalhos de Warhol
A série feita para Jackie O. em 1964, logo após o assassinato de John Kennedy
As borboletas, as flores e as imagens
repetidas estampadas nos lenços
A criatividade das artes e capas da revista Interview
Mais da Interview: arte visual e gráfica
Como layoutar uma revista com criatividade
As estamparias de camisetas. O amigo Keith Hering está numa delas
Warhol nos domínios do seu estúdio Factory
Cenas das festas nova-iorquinas dos anos 70/80
A agitação cultural da Factory em fotos
Um jovem Sting fotografado por Warhol
Série "Ladies and Gentlemen", de 1975, sobre a cena queer de NY
Mais do tributo vibrante à comunidade trans e drag da Big Apple
Warhol faz seu próprio "Rorscharch", gigante acrílico sobre linho de 1984
"Estátua da Liberdade Fabis", de 1986, último ano de vida do artista
Da série Skulls, de 1976: crítica à tradição cristã, pegada punk e o desencanto do fim de século com a AIDS e a Guerra Fria
"Tunafish Disaster": o atum em lata que matou pessoas em 1963 virou crítica ao consumismo
Genial obra feita da oxidação provocada pela urina sobre metal
A impactante - e grandiosa - "A Última Ceia", de 1986
"A Última Ceia", dos trabalhos finais de Warhol
Fantásticas serigrafias para criticar a cadeira elétrica da série "Death and Disaster", de 1963
Série de Mao Tsé Tung, de 1972
Mais Mao
Lindas pinceladas sobre o desenho numa das 199 serigrafias de Mao feitas por Warhol
Filme "Kiss", de 1963
As lindas capas de discos e filmes. Pena que se expuseram poucas
Velvet Underground & Nico: projeto musical experimental
que mudou a história da música moderna
As incríveis polaroids, que invariavelmente viravam base para outra obra, como as de Mick Jagger e Pelé
Deuses dos esporte viraram também pop na série Atletas, de 1977
O gênio da bola pelo gênio da arte popular
Judeus célebres retratados: Einstein...
... e Freud. Anos 80
Beethoven num quádruplo originalíssimo
Joan Collins em acrílica e serigrafia sobre linho, de 1985
Neil Armstrong fincando a bandeira na Lua pop
Miss Aretha Franklin em díptico magnífico
E o que dizer desse poster de Liza para o show dela de 1981?
Michael e o estilo de Warhol combinam muito
Outra série espetacular, a de retratos. Aqui, mestre Clint Eastwood
Stallone em retratos de 1980 e 1981
Diane Keaton em acrílica e serigrafia sobre linho (1984)
Bill Murray também ganhou seu retrato
Mestre do suspense em arte do mestre da pop art
E nós escolhemos miss Debbie Harry para compartilhar nosso registro
Ah! E também viramos pop art a la Warhol, nossos 15 minutos de fama
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exposição "Andy Warhol: Pop Art!”
Obras de Andy Warhol
local:Museu de Arte Brasileira – MAB FAAP
endereço: Rua Alagoas, 903 - Higienópolis - São Paulo/SP
visitação:de terça-feira a domingo, das 9h às 20h (último horário de entrada às 19h)
período:até 31/08/2025
entrada: gratuita
texto:Daniel Rodrigues fotos e vídeos:Leocádia Costa e Daniel Rodrigues