Vamos pegar carona nos acordes de Jeff Beck no programa para uma viagem musical, que tem ele e muitos outros passageiros. Acompanham Caetano Veloso, The Crusaders, Red Hot Chili Peppers, Arthur Verocai, The Breeders e outros. Além de homenagear o guitarrista, que nos deixou dias atrás, também há os quadros fixos e móvel e um Palavra Lê para os 60 anos de Nando Reis. Que passeio bonito o deste MDC de hoje, que sai da estação às 21h, na britânica Rádio Elétrica . Produção, apresentação e guia turístico: Daniel Rodrigues
quarta-feira, 18 de janeiro de 2023
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
Bento Jazz & Wine Festival - Casa das Artes - Bento Gonçalves/RS (19, 20 e 21/11/2021)
Estive no último final de semana em Bento Gonçalves acompanhando a segunda edição do Bento Jazz & Wine Festival, que tem a curadoria do meu amigo Carlos Badia. Depois de uma abertura festiva com o Secretário da Cultura, Evandro Soares, o ex-prefeito Guilherme Pasin e do atual Diogo Siqueira, foi feita a homenagem à pianista, tecladista e cantora Ana Mazzotti, que deu nome ao palco da Rua Coberta. Pra começar a função na sexta-feira, tivemos o Quarteto New Orleans, formado por Roberto Scopel no trompete; Luis Carlos Zeni no sax tenor; Jhonatas Soares na tuba e Edemur Pereira, na percussão. Nos moldes da POA Jazz Band, o grupo toca clássicos do dixieland, como a clássica "When The Saints Go Marching In". No final da apresentação, o Quarteto New Orleans desceu do palco e se misturou ao público, bem ao estilo da cidade americana.
Na sequência, no palco do teatro da Casa das Artes - um moderno centro cultural incrustrado na Serra - o Quartchêto iniciou as comemorações de seus 20 anos de estrada. Com sua formação inusitada de trombone, violão, acordeon e bateria e percussão, a banda desfilou composições de seus três discos com destaque para "Mas Tá Bonito". A novidade nesta apresentação foi a adição de Matheus Kleber no acordeon em substituição a Luciano Maia, que segue sua carreira solo. Como sempre, o Quartchêto demonstrou sua competência em mesclar os ritmos gaúchos à sonoridade do trombone de Julio Rizzo. Hilton Vacari mantém a base rítmica enquanto Ricardo Arenhaldt mostra todo o veneno do percussionista brasileiro.
Depois tivemos uma das surpresas do festival: o trio Blue Jasmine, formado por Fran Duarte na voz, Débora Oliveira na harmônica e Karina Komin na guitarra. As meninas fizeram um repertório de blues, R&B e rock com segurança e musicalidade. Entre as músicas apresentadas, estava "See See Rider", gravada originalmente pela blueseira Ma Rainey. A primeira noite foi fechada pelos caxienses do De Boni Quarteto. Liderada pelo acordeonista Rafael De Boni, a formação, que tem ainda Lázaro Rodrigues na guitarra, Gustavo Viegas no baixo elétrico e Cristiano Tedesco na bateria, passeia pelas sonoridades portenhas, com forte influência de Astor Piazzolla.
A El Trio, abrindo a tarde de sábado com jazz moderno |
A tarde de sábado iniciou com as evoluções jazzísticas do DJ Zonatão, tocando Miles Davis, Jeff Beck e George Benson. A música ao vivo começou com El Trio, que tem Leonardo Ribeiro no violão e voz, Cláudio Sander nos saxes tenor e alto e Giovani Berti na percussão. Com forte acento nos ritmos latino-americanos, o El Trio também acerta no repertório de clássicos do jazz como "Tutu", de Miles, e "A Night in Tunisia", de Dizzy Gillespie. Leonardo mantém a harmonia e Giovani no ritmo, enquanto Sander mostra porque é um dos melhores saxofonistas do estado.
O trio de Leonardo Bitencoutrt |
Uma das bandas mais interessantes surgidas no Rio Grande do Sul, o Quinteto Canjerana cativou o público da Rua Coberta com as músicas de seus dois discos gravados. Com Zoca Jungs na guitarra, violão e viola; Maurício Horn no acordeon, Alex Zanotelli no baixo elétrico, Maurício Malaggi na bateria e Fernando Graciola no violão, o grupo mostrou como se pode fazer música gaúcha instrumental contemporânea, dosando as sonoridades dos ritmos do Sul com uma abordagem moderna. A noite de sábado encerrou com um dos destaques de todo o festival, o violonista Lúcio Yanel. Argentino mas radicado há 38 anos aqui no Brasil, Yanel deu uma verdadeira aula do violão portenho e pampiano, passando por chacareras, milongas e valsas. Somente com seu violão, o músico conseguiu fazer com que o público ficasse hipnotizado com sua técnica exuberante.
Yanel: aula de violão portenho |
O domingo começou com o trio de Bento Teia Jazz, que misturou composições próprias com standards. A proposta é interessante e mais estrada vai solidificar o som do grupo. O blues esteve representado pelo Alê Lucietto Trio que interpretou Muddy Waters, Jimi Hendrix e Eric Clapton junto com músicas da banda e animou o público com uma linguagem mais roqueira.
Um dos shows mais esperados do Bento Jazz & Wine Festival foi o de Renato Borghetti Quarteto, que mostrou uma grata surpresa: a participação de Jorginho do Trompete, substituindo o flautista e saxofonista Pedrinho Figueiredo, que estava em outro compromisso. Foi muito interessante ver e ouvir como as composições de Borghetti como "Passo Fundo" e "Milonga Para as Missões" se modificaram com a sonoridade rascante do trompete. Acompanhando os dois e mostrando suas habilidades musicais, estiveram os habituais Daniel Sá ao violão e Vitor Peixoto ao teclado.
Após a música vibrante de Borghettinho, o teatro da Casa das Artes recebeu um dos grupos mais instigantes surgidos no estado, a Marmota. Com os integrantes Leonardo Bittencourt e André Mendonça, que já haviam participado no sábado, tivemos o baterista Bruno Braga e o substituto de Pedro Moser, a revelação Lucas Brum na guitarra. Este se mostrou plenamente integrado ao intrincado e desafiador som da banda. Apresentando as músicas de seus dois discos, "Prospecto" e "À Margem", o quarteto ainda deu lugar a novas composições. O público aplaudiu de pé as evoluções instrumentais de rapaziada.
Para fechar o Bento Jazz & Wine Festival, o palco da Rua Coberta recebeu o Paulinho Cardoso Quarteto em sua formação clássica: Paulinho no aocrdeon, Zé Ramos na guitarra, Miguel Tejera no baixo e Daniel Vargas na bateria. Fazendo sua mistura bem sucedida de música regional com ritmos brasileiros, o grupo foi o perfeito fechamento para três dias de intensa atividade musical. Obrigado, Carlos Badia, e à cidade de Bento Gonçalves por abrir espaço para o instrumental, especialmente após a pandemia. Esperamos ansiosamente a terceira edição do evento em 2022.
Confira mais fotos dos shows do Bento Jazz & Wine Festival:
Paulo Moreira
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Música da Cabeça - Programa #182
Enquanto o pantanal queima e eles entregam nossos mangues para a especulação
imobiliária, nós do MDC é que nos entregamos ao mangue, mas o mangue beat. Denunciando
a medida do "Desministério" do Meio Ambiente, viemos hoje com Chico Science eNação Zumbi, mas também com Jeff Beck, Henri Mancini, Chico Buarque, REM e mais.
Ainda, um Cabeça dos Outros que homenageia os 75 anos de Gal Costa completos
esta semana e Palavra, Lê celebrando Gerson King Combo, recém falecido. Agenda
aí: 21h, hoje, na Rádio Elétrica. Produção e apresentação do mangue boy Daniel
Rodrigues enquanto o mundo explode.
Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Meus melhores filmes de Rock
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Cocteau Twins – “Blue Bell Knoll” (1986)
Duas variações da capa do álbum |
sexta-feira, 15 de maio de 2015
A guitarra de B.B King e a maior luta de boxe do século
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Herbie Hancock - "Empyrean Isles" (1964)
“Hancock estreita as fronteiras entre o hard bop, encontrando brilhantemente um sugestivo equilíbrio entre o bop tradicional,
injetando-lhe grooves do soul,
e experimental, jazz pós-modal.”
Stephen Thomas Erlewine,
crítico musical e biógrafo
Herbie Hancock - "Cantaloupe Island"
- "One Finger Snap" – 7:20
- "Oliloqui Valley" – 8:28
- "Cantaloupe Island" – 5:32
- "The Egg" – 14:00
sábado, 5 de abril de 2014
Jeff Beck - "Blow by Blow" (1974)
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
ClyBlog 5+ Discos
Esse assunto é tão importante aqui no blog que até mesmo temos uma seção dedicada exclusivamente a grandes representantes neste campo, os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS. Assim, nesta série especial dos 5 anos do clyblog, não podíamos deixar de perguntar para nossos convidados quais os 5 grandes discos que fazem suas cabeças. Os indispensáveis, os clássicos, os xodózinhos, os indiscutíveis, os do coração, os que você levaria para uma ilha deserta, enfim, aqueles discos que para estas 5 pessoas são os top 5.
Então, sem mais, com vocês, clyblog 5+ discos.
músico
(Balneário Camboriú /SC)
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funcionário público e músico
(Viamão/RS)
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radialista
(Porto Alegre/RS)
e este é o verdadeiro caso em que esta mitologia está a serviço de um disco impecável;
Jeff Beck, numa era de jazz-rock e fusion, gravou O disco do gênero. Genial!!;
em "The Mad Hatter", Corea mistura Lewis Carroll com metais e cordas;
Belchior se superou com "Alucinação", falando das agruras de ser artista em plena ditadura militar;
e o "Abbey Road" é uma enciclopédia da pop music. Tudo o que veio depois já estava ali. "