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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Música da Cabeça - Programa #287

 

Prontos para a segunda dose? É, minha gente, tem segundo turno, sim, e o MDC está aqui pra ajudar a engolir essa e seguir em frente, que vem mais por aí. Nesse empenho conosco estão Criolo, Herbert Vianna, Public Enemy, Bill Withers, Simply Red e mais. A gente também chamou o Síndico Tim Maia, que completaria 80 anos se vivo, pra uma participação no Sete-List. Com o copo meio cheio, o programa de hoje vai ao ar às 21h na etílica mas sóbria Rádio Elétrica. Produção e apresentação: Daniel Rodrigues. Estão servidos?


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Música da Cabeça - Programa #277

 

Evocamos a força delas para o MDC vem hoje. Celebrando as mulheres negras do passado, do presente e do futuro, temos Criolo, R.E.M., Judy Mowatt, Caetano Veloso, Crosby, Stills, Nash & Young e mais. No quadro especial, "Cabeção" com o músico e produtor recém-sessentão Steve Albini. Com a bênção de Dandara, Zezé, Lélia, Ciata, D, Ivone e todas elas o programa vai ao ar às 21h na "preta pretinha" Rádio Elétrica. Produção, apresentação e devoção: Daniel Rodrigues.


quarta-feira, 1 de junho de 2022

Música da Cabeça - Programa #269

 

Descobrimos o que todo mundo quer saber: qual a tatuagem que Anitta fez no tororó! Claro que foi do MDC, né, gente? Ela sabe o programa de hoje vai deixar a sua marca e que vai ter de um todo: The Velvet Underground, Tim Maia, Criolo, Ronnie Lane & Pete Townshend, Gilberto Gil, Ratos de Porão e mais. Ainda, Cabeção pelos 100 anos de nascimento de Iannis Xenakis. Sem deixar o seu na reta, o programa é às 21h, na tatuada Rádio Elétrica. Produção, apresentação e marca íntima: Daniel Rodrigues.


segunda-feira, 16 de maio de 2022

Criolo, com participação especial de Liniker - Tim Music Rio - Praia de Copacabana - Rio de Janeiro /RJ (14/05/2022)

 


Criolo comandando o palco ao lado do DJ Dandan
 e com seu trio de multi-instrumentistas ao fundo.

Sim, voltamos aos shows! O ClyLive até já havia voltado a ter relatos de comparecimento a espetáculos, por parte de colaboradores, mas, depois de todo o período de pandemia, suspensão de eventos, distanciamento, aquele temorzinho pela exposição, pela aglomeração, parece que agora as coisas já estão suficientemente controladas para que, mesmo com alguns cuidados, a gente volte para a muvuca.

E não tinha maneira melhor de voltar do que com um showzaço desses! Criolo, juntamente com seu trio de percussão e seu DJ e MC Dandan,  destruíram, botaram tudo abaixo, quebraram tudo, causaram uma verdadeira tempestade de areia na praia de Copacabana, no Festival Tim Music Rio. O cara é pura força, pura intensidade! É rap, é soul, é reggae, é batuque, é africanidade, é música brasileira. Muita energia vinda do palco com uma resposta incrível do público que entoava com empolgação e vibração os versos contundentes e incisivos do cantor, desde as coisas mais recentes, como "Preto ganhando dinheiro incomoda demais", do novo trabalho "Sobre Viver", às mais conhecidas como, "Eu tenho orgulho da minha cor /Do meu cabelo e do meu nariz /Sou assim e sou feliz /Índio, caboclo, cafuso, criolo /Sou brasileiro", da marcante "Sucrilhos", assinando embaixo no discurso de resistência, de luta, mas sobretudo de paz, amor e igualdade.

Como se não bastasse a performance magnética de Criolo, a programação previa a participação de Liniker, um dos nomes que, particularmente, mais admiro da nova geração nacional, e que embora tenha demorado e se limitado a um trecho bastante reduzido do show, a canja que deu valeu a pena cada minuto. Com seu vocal potente e com uma presença de palco eletrizante, a cantora incendiou o público e botou a baixo o que ainda restava. Destaque todo especial para sua participação na, já clássica, "Não Existe Amor em SP", que com os dois ao microfone, com a melancolia calculada de Criolo, e com poderio vocal dela, foi uma daquelas coisas, simplesmente, de arrepiar.
Voltando ao Live em grande estilo!
Muito contente em ter presenciado um espetáculo como esse, com tanta atitude, inclusão, respeito e diversidade, e com dois dos grandes nomes da atualidade da música brasileira. Pra lavar a alma por todo esse tempo longe dos shows.


Criolo com Liniker - trecho de "Não Existe amor em SP"
Tim Music Rio - Copacabana - Rio de Janeiro (14/05/2022)



Cly Reis 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Música da Cabeça - Programa #263

 

Mais um MDC especial pelos nossos 5 anos! Claro, com muita coisa legal, como sempre: Criolo, George Duke, Ivan Lins, Miles Davis, Leo Jaime e mais. Na retrospectiva, um Cabeção de junho de 2019. Tudo hoje, na Rádio Elétrica, 21h. E se liga na nossa #promo5anosmdc em parceria com a Regentag, que vai sortear 3 camisetas personalizadas!

A dinâmica para participar do sorteio tem quatro etapas:

1) Responder nos comentários desse post a seguinte pergunta: "Quem você gostaria de ter estampado em sua camiseta para comemorar os 05 anos do MDC?" 

2) Marcar 03 (três) amigos para eles também participarem do sorteio.

3) Marcar a hashtag #promo5anosmdc

4) Curtir a página do Música da Cabeça no Facebook e/ou seguir no Instagram.

Os três sorteados serão conhecidos durante o programa, no final de abril. 



Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Música da Cabeça - Programa #251

 

Ela cumpriu a promessa de cantar até o fim. Prosseguindo com seu canto, o MDC de hoje faz homenagem à deusamulher rodando não somente ela, como também The Beatles, Simple Minds, Criolo, Luiz Melodia e +. Ainda temos Legião Urbana no "Cabeça dos Outros" e aniversariante no "Palavra, Lê". Duro na queda, o programa das 21h desta quarta vai estar igual Elza Soares: pra fuder! Isso na Rádio Elétrica, nosso lugar de fala. Produção e apresentação: Daniel Rodrigues.


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Fela Kuti & The Africa '70 with Ginger Baker – “Why Black Man Dey Suffer” (1971)

 

“Havia alto-falantes nas ruas de Lagos tocando várias músicas, mas uma se destacava. Eu perguntei: ‘Que música é esta?’. E me disseram: ‘É o Fela’. Eu nunca tinha ouvido uma música tão linda”. 
Carlos Moore, jornalista, amigo e biógrafo de Fela Kuti

“O afrobeat de Fela não era apenas música, era um manifesto político-cultural”. 
Ray Lema, Músico e amigo de Fela Kuti

“Minha música não é de entretenimento, é de revolução. Quero ser um grande homem, e não farei concessões”. 
Fela Kuti

Na arte, um choque de realidade social, quando não inibe e amedronta, é capaz de provocar transformações revolucionárias. Há artistas que, saídos espontânea ou forçadamente e de seu habitat natural, depararam-se em determinado momento com uma situação-limite a qual entenderam estar ali o seu ponto de virada. A partir de então, nunca mais foram os mesmos. Heitor Villa-Lobos não se contentou com a música aprendida nos conservatórios cariocas nos anos 10 e embrenhou-se no Brasil profundo para, enfim, engendrar sua obra fundadora da música brasileira moderna. O compositor francês Oliver Messiaen, feito prisioneiro pelos nazistas na II Guerra, compôs em pleno campo de concentração aquela que é considerada sua obra-prima, "Quarteto pelo fim dos tempos", para os únicos quatro instrumentos disponíveis naquela condição: piano, violino, violoncelo e clarinete, a qual estreou na própria prisão para um público de guardas alemães e outros prisioneiros como ele.

Pode-se dizer que com Fela Kuti aconteceu o mesmo choque transformador. Nascido na cidade de Abeokuta, no estado de Ogum, na Nigéria, em uma família de classe média alta, o músico, performer, agitador cultural e ativista Fela Anikulapo Ransome-Kuti tinha exemplos dentro de casa para autovalorizar-se. A mãe, Funmilayo Ransome-Kuti, foi a primeira mulher ativista dos direitos em seu país, e seu pai, Reverendo Israel Oludotun Ransome-Kuti, um pastor protestante e diretor de escola. É em Londres, onde foi estudar Medicina nos anos 50, que migra definitivamente para e faculdade de Música, retornando a Lagos posteriormente para formar a banda Nigeria ‘70. Porém, só em 1969, quando, em meio da Guerra Civil da Nigéria, vai para os Estados Unidos e se depara com efervescência do movimento Black Power, que Fela encontra-se consigo mesmo. Relaciona-se com a ativista Sandra Smith, membra dos Panteras Negras, que o influencia fortemente em sua música e visões políticas. Fela despe sua música de qualquer resquício colonizador e mergulha nas raízes de seu povo, de sua gente. É ali que, então, retorna novamente à capital nigeriana Lagos recarregado para assumir o posto ao qual agora entendera estar destinado: tornar-se um símbolo de resistência política. 

O referencial Fela: revolução
que perdura
Fela compreenderia melhor a luta de sua mãe pelos direitos dos africanos que estavam sob o regime colonial, assim como o apoio que ela dava à doutrina do Pan-Africanismo exposta por Kwame Nkrumah. Mas a tomada de consciência refletiu-se não só em seu pensamento e postura quanto, principalmente, em seu trabalho. Essas ideias também o inspiraram a criar seu próprio estilo musical, que ficaria conhecido como afrobeat, uma mistura do jazz americano com o rock e o highlife da África Ocidental. Símbolo desta explosão criativa, o grito militante “Why Black Man Dey Suffer”, que completou 50 anos de lançamento em 2021, é o primeiro e talvez mais emblemático de sua profícua e polêmica carreira. Sintetizador de suas ideias musicais, visuais, políticas e filosóficas, o álbum traz sua competente banda, renomeada Africa ‘70, com Tony Allen na percussão, Igo Chico, no sax, e Tonny Njoku, ao trompete, além da participação de uma lenda do rock psicodélico: o baterista britânico ex-Cream Ginger Baker, cujas batidas potentes e jazzísticas promovem um reencontro mágico com o som originalmente africano. 

Composto por apenas duas longas sessões, uma de cada lado do vinil (expediente que usaria várias outras vezes em sua vasta discografia), “Why Black...” explora a musicalidade do multi-instrumentista Fela e de seus parceiros em temas que se desenvolvem de forma crescente e aglutinante. Cantos tradicionais africanos, percussão marcada num compasso ritualístico e vocais e estrutura musical que passam pelo jazz e linhas de metais funk. O endless groove também é usado, com um ritmo básico com baterias, muted guitar e baixo, que são repetidos durante o andamento, algo que influenciaria sobremaneira o funk e o hip-hop. Além disso, Fela fazia questão de cantar em um Pidgin baseado no inglês, de forma que sua música pudesse ser apreciada por indivíduos de toda a África, onde as línguas faladas locais são diversas e numerosas. 

Ambas as músicas carregam um discurso fortemente desafiador e engajado, como jamais havia se ouvido antes na oprimida África. Sua República Kalakuta, que reunia uma comuna, um estúdio de gravação e uma casa, além do Afrika Shrine, boate onde apresentava regularmente suas performances, era declaradamente independente da Nigéria. Ou seja: uma pedra no sapato para a ditadura nigeriana. A letra da faixa-título, questiona: “Por que os negros sofrem hoje”? “Por que homem negro não ganha dinheiro hoje?”. Sob um ritmo “chamado Kanginni Koko, usado em algum tipo particular de santuários na minha cidade natal, Abeokuta City”, explica Fela na letra, a música não deixa dúvida do quanto era perigosa a sua mensagem para o governo militar:

“Nossas riquezas foram levadas para suas terras
Em troca, eles nos deram sua colônia
Eles tiram nossa cultura de nós
Eles nos deram uma cultura que não entendemos
Negros, não nos conhecemos
Não conhecemos nossa herança ancestral
Nós brigamos todos os dias
Nunca estamos juntos, nunca estamos juntos
É por isso que os negros sofrem hoje”.

Já a outra faixa do disco, valendo-se bastantemente dos dialetos, “Ikoyi Mentality Versus Mushin Mentality”, escancara as diferenças de “mentalidade” dos bairros rico (Ikoyi) e pobre (Mushin) de Lagos, exigindo que todos sejam respeitados como seres humanos. Enquanto o Ikoyi representa o “homem de fora” que viajou o mundo todo e levou para a Nigéria uma “civilização que não entendemos”, o “Homem Mushin”, nativo, mesmo nunca tendo se deslocado fisicamente para lugar nenhum devido a suas condições, é capaz de entender “a linguagem das pessoas”, de falar a “língua da África”.

A própria arte da capa, de autoria de Lemi Ghariokwu, artista visual e designer autor das principais capas de discos de Fela Kuti, trazia essa força de ativismo. Em traços muito característicos, Lemi monta uma espécie de hieróglifos pictográfico iorubá, representando questões sociais, religiosas e existenciais.

As tensões foram se avolumando em relação a Fela ao longo dos anos, o qual se tornou uma espécie de inimigo nº 1 do ditador Olusegun Obasanjo. Tanto foi que, em 1977, mil soldados atacaram a comuna. Fela foi severamente espancado e sua mãe, já idosa, arremessada de uma janela, provocando-lhe a morte. A República Kalakuta foi incendiada e o estúdio e a boate destruídos. O que não foi motivo para o combativo Fela baixar a guarda. Aliás, não faltaram episódios polêmicos ou controversos na vida de Fela: além de outros discos e shows, perseguição por parte do governo, prisões forjadas, candidaturas à presidência da Nigéria, poligamia e a conversão a uma corrente mística bastante duvidosa. A resistência genuína acabaria em 2 de agosto de 1997 quando, atingido pelo então irremediável vírus HIV, Fela Kuti, enfim, rendia as armas.

Não apenas a sonoridade, com suas texturas e polirritmia, quanto a concepção da arquitetura melódica, seriam largamente inspiradoras daquilo que alguns anos depois passaria a se chamar world music. David Byrne, Brian Eno, Stevie Wonder, Peter Gabriel, Malcolm McLaren e Beyoncé foram alguns dos ocidentais que beberam em sua fonte baseada nas difíceis harmonias pentatônicas. Gilberto Gil, igualmente, foi outro que chegou a visitar Shrine na metade dos anos 70, retornando para o Brasil com uma nova concepção de negritude a qual desaguou no disco “Refavela”. Como Gil, outros brasileiros tal Criolo, BaianaSystem, Metá Metá e Rincon Sapiência também prestam tributo à música de Fela. Está no novo afropop, no left-field rap, no alternative R&B, no jazz contemporâneo. O afrobeat representa, de fato, uma revolução travada a partir da luta de alguém que entendeu o tamanho da sua responsabilidade e cujos ecos seguem sendo ouvidos até hoje. Uma luta que lhe valeu a vida, mas que, no entanto, fez-lhe cumprir com seu objetivo revolucionário: tornar-se um grande homem.

*********
FAIXAS:
1. "Why Black Man Dey Suffer" - 15:09
2. "Ikoyi Mentality Versus Mushin Mentality" - 13:01
Todas as composições e autoria de Fela Anikulapo Ransome-Kuti

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OUÇA O DISCO:


Daniel Rodrigues

domingo, 9 de janeiro de 2022

DOSSIÊ ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2021




O velho Wayne de olho no trono dos Beatles
Chegou a hora da verdade! A hora dos número. Mais um ano se foi e é chegada a hora de fazer aquele habitual levantamento dos álbuns que entraram para a seleta galeria dos Fundamentais do Clyblog. Lembrando sempre que, na verdade, a seção não tem por objetivo promover disputa ou qualquer tipo de comparação entre artistas e obras, mas a gente mesmo fica curioso para saber quais as marcas e quantitativos e aí, então, levantamos e, em forma de ranking, passamos para vocês. 

2021 foi o ano do jazz nos ÁLBUNS FUNDAMENTAISÁLBUNS. Das 29 obras destacas na nossa seção de discos, 11 foram do refinado estilo norte-americano. Se aproveitando desse predomínio, neste período, o craque Wayne Shorter encostou definitivamente no pessoal de cima. Ainda não alcançou os Beatles, que continuam liderando, mas, junto com seu companheiro de sopro, Miles Davis, que também chegou nas cabeças, já começam a botar uma certa pressão nos rapazes de Liverpool. A propósito da Terra da Rainha, curiosamente no último ano, não tivemos NENHUM artista britânico teve discos incluídos na nossa seção. as ações ficaram basicamente divididas entre norte-americanos e brasileiros, com destaque para o primeiro japonês na lista, o versátil Ryuichi Sakamoto.

No que diz respeito aos brasileiros, Caetano Veloso que dividia a liderança com Jorge Ben, agora toma a frente isoladamente por conta pela participação no disco "Brasil", com João Gilberto, Bethânia e Gilberto Gil. Mas  a disputa está tão apertada quanto no internacional e qualquer disco aqui, disco ali, no ano que chega, pode mudar o panorama.

Entre as décadas com mais obras mencionadas, os anos 70 continuam imbatíveis, embora o ano que aparece mais vezes seja o de 1986. Chama atenção que cada vez mais é inevitável que seja reconhecida a qualidade e se projete a relevância de trabalhos recentes, o que faz com que venham aparecendo com mais frequência, em maior número e cada vez mais fresquinhos, como foi o caso do recém lançado "Carnivore", do Body Count, que mal nasceu  e já figura entre os melhores.

Então, vamos aos números que é o que interessa. Chegou a hora da verdade!


  • The Beatles: 6 álbuns
  • David Bowie, Kraftwerk, Rolling Sones, Pink Floyd, Miles Davis e Wayne Shorter: 5 álbuns cada
  • Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Bob Dylan, John Coltrane e John Cale*  **: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, Van Morrison, R.E.M., Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden, Lee Morgan e Lou Reed**: 3 álbuns cada
  • Björk, Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Herbie Hancock, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Dexter Gordon, Philip Glass, Body Count, Faith No More, McCoy Tyner, Vince Guaraldi, Grant Green e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"
**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 6 álbuns*
  • Jorge Ben: 5 álbuns **
  • Gilberto Gil*  **: 5 álbuns
  • Tim Maia e Chico Buarque: 4 álbuns
  • Gal Costa, Legião Urbana, Titãs, Engenheiros do Hawaii e João Gilberto*  ****: 3 álbuns cada
  • Baden Powell**, João Bosco, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Ratos de Porão, Roberto Carlos, Sepultura e Milton Nascimento**** : todos com 2 álbuns 

*contando com o álbum "Brasil", com João Gilberto, Maria Bethânia e Gilberto Gil
**contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"
*** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"
**** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"
**** contando com os álbuns Milton Nascimento e Criolo, "Existe Amor" e Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: -
  • anos 50: 19
  • anos 60: 96
  • anos 70: 138
  • anos 80: 116
  • anos 90: 89
  • anos 2000: 13
  • anos 2010: 15
  • anos 2020: 2


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 22 álbuns
  • 1977: 19 álbuns
  • 1969 e 1985: 17 álbuns
  • 1967, 1972, 1973 e 1976: 16 álbuns cada
  • 1968 ,1970 e 1991: 15 álbuns cada
  • 1971, 1979, 1980 e 1991: 14 álbuns
  • 1965, 1975 : 13 álbuns
  • 1965 e 1992: 12 álbuns cada
  • 1964, 1966, 1987,1989, 1990 e 1994: 11 álbuns cada
  • 1978: 10 álbuns



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 192 obras de artistas*
  • Brasil: 139 obras
  • Inglaterra: 114 obras
  • Alemanha: 9 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • México, Austrália, Jamaica, Islândia, País de Gales: 2 cada
  • Japão, País de Gales, Itália, Hungria, Suíça, França, Bélgica, Rússia, Angola e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de páises diferentes, conta um para cada)

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Black Alien - “Abaixo de Zero: Hello Hell” (2019)

 

"Quem precisa de correntes de ouro pra ser Gustavo?/
Quem precisa de correntes de ferro pra ser escravo?"
Da letra de "Área 51"

“Eu sou o agora.”
Da letra de "Que nem o meu Cachorro"

Após os Racionais MC’s terem aberto a porteira para o novo rap brasileiro nos anos 90, uma questão se formou: identificar este gênero musical dentro do contexto da música brasileira. Por incrível que pareça, não foi aquele que lançou a principal interrogação pós-“Sobrevivendo no Inferno” quem matou a charada. Se Marcelo D2 foi quem propôs encontrar “a batida perfeita”, a qual pressupunha uma junção do estilo marginal e urbano norte-americano com o samba brasileiro, coube a outro ex-Planet Hemp ser o verdadeiro achador deste formato próprio de um hip hop que respondesse aos anseios de seus criadores e de um novo mercado fonográfico no Brasil: Black Alien. Não é de se estranhar, afinal Gustavo de Almeida Ribeiro sempre se diferenciou dentro da Planet. Enquanto os outros integrantes exauriam o discurso do “Legalize Já!”, este carioca de São Conrado mostrava-se conectado com uma infinidade de referências como jazz, literatura, psicanálise, pós-punk e cinema cult, visão “extrapunk/extrafunk” que lhe dava mais condições de perceber além, de ver que o grito libertário da geração pós-Ditadura deveria ser necessariamente mais amplo. Tanto foi coerente e certeiro que, em seu primeiro disco solo, “Babylon By Gus Vol. 1 – o Ano do Macaco”, de 2004, foi ele quem, na esteira de Sabotage e seu "Rap É Compromisso!", de três anos antes, encontrou a tal batida perfeita. Chegava-se, enfim, ao que se pode chamar de rap brasileiro.

Acontece que, se a batida é perfeita, as quebradas são tortas. O cara que abriu as portas para que viessem a público os novíssimos talentos do rap brasileiro, como Criolo, Emicida, Rincon Sapiência e Baco Exu do Blues, levou mais de uma década para lançar um segundo trabalho, o irregular “No Princípio Era o Verbo – Babylon by Gus, Vol. II”. Neste meio tempo, Criolo já havia colocado o gênero de ponta-cabeça com o revolucionário “Nó na Orelha”, em que abria um paradigma como há décadas não se via na música brasileira, Emicida reinventava o discurso da negritude, Rincon retornava às raízes da África para forjar uma nova poesia nagô e Baco elevava o estilo ao nível de art-rap como apenas ousaram MF Doom e Beastie Boys. Black Alien parecia haver perdido o passo, perdido o tempo da batida. Alguma coisa haveria de estar imperfeita – e estava. A dependência química, hábito da adolescência, tomava dimensões indesejáveis na vida do músico a ponto de lhe atrapalhar a carreira e a produção artística. A ponto de quase o deixar à sombra de seus discípulos.

Só que, como diz o próprio Black Alien: “Não ir pra frente é retrocesso, nada que vale a pena é fácil”. Precisou, então, descer abaixo do nível zero e dar um alô para o diabo para que ressurgisse. Limpo das drogas e de tudo que não lhe interessava, Black Alien, como a fênix, lança, 17 anos depois da estreia solo, seu terceiro e melhor álbum: o corajoso e autorreferencial “Abaixo de Zero: Hello Hell”. Coeso, tal grandes discos da MPB do passado tem curta duração, o suficiente para apresentar, em menos de 10 faixas, uma música altamente impactante e bem produzida feita basicamente a quatro mãos com o produtor carioca Papatinho nas composições, beats, samples e programações. Black Alien desfila, com uma poesia áspera e sofisticada, visto que rica em figuras de linguagem e rimas rebuscadas (dos tipos emparelhada, coroada, preciosa, entre outros), versos confessionais e conscientes sobre drogas, religiosidade, existência e política, mas sem cair no enfadonho. Pelo contrário. "Área 51", que abre o disco, manda ver em versos brilhantes como estes: “Invicto no fracasso, invicto no sucesso/ A gata mia, boemia aqui não me tens de regresso/ De boa aqui na minha, não foi sempre assim, confesso/ Levitei em excesso, neve tem em excesso/ A costela quebrada me avisa quando eu respiro/ A favela e a quebrada te avisam quando me inspiro”. E o refrão é impagável: “Vim pesadão ninguém vai me ‘dirrubá’/ E problema com pó quem tem é o dono do bar”.

Outra joia confessional, o charme-soul “Carta pra Amy” nem precisa mencionar a homenageada em sua letra para dar o recado. Versos doloridos e inspiradíssimos aprofundam a ideia central do disco, elevando a reflexão a questões existenciais e da religiosidade (“Jurei por Deus que ia acertar as contas/ E aí lembrei que é Deus quem acerta as contas/ Ele acerta no início, no meio, e no fim das contas”). Mas sempre com a visão catalisadora, como nesta passagem em que traz a banda de David Byrne como referência: “Vencer a mim mesmo é a questão/ Questão que não me vence/ Minha cabeça falante fala pra caralho/ E aí my talking head stop makin’ sense”. Usa este mesmo último verso, aliás, para criar outra analogia, numa rima indireta com o nome Byrne: "No confinamento as paredes são minhas páginas de cimento/ Babylon burn." Sem deixar, ainda, de alfinetar a demagogia dos ex-companheiros de grupo (“Quando legalizarem a planta/ Qual vai ser o seu assunto? Cara chato”), Black Alien guarda para o refrão o mais alto nível poético e literário em que conjuga Bob Marley, William Faulkner e C.J. Young num tempo: “Mostre-me um homem são e eu o curarei/ You’re runnin and you’re runnin’ and you’re runnin’ Away/ Não posso correr de mim mesmo/ Eu sei, nunca mais é tempo demais/ Baby, o tempo é rei/ Em febre constante e o dom da cura/ Nem mais um instante sem o som e a fúria”.

A dissonante “Vai Baby” literalmente descontrói o compasso para problematizar a questão do sexo neste novo contexto de vida longe das drogas. Mais uma vez, contudo, a veia poética faz com que Black Alien não recorra a um artifício óbvio, mencionando o filme “Mais e Melhores Blues”, de Spike Lee (1990), para representar, numa metonímia, a ideia do casamento entre erotismo e música negra. “Quero mais e melhores blues/ Com água sob os pés, sobre a cabeça, céus azuis/ Mais e melhores jazz, mais e melhores Gus/ Só de tá na busca, eu tô além do que eu supus”. Passo além dentro da própria obra de Black Alien, lembra em temática “Como eu te Quero”, sucesso de seu primeiro disco, porém noutro nível de maturidade.

Outra pungente, "Que Nem o Meu Cachorro", com um belo e circunspecto riff jazzístico de piano, fala da força de vontade para manter-se sóbrio, num esforço artístico e pessoal de autorreconhecimento. Black Alien diz a si mesmo: não esquecer para não reincidir. “Bem-vindo ao meu lar, cuidado pra não tropeçar, a mesa ainda tá aqui, porém mudei certezas de lugar”, alerta. A animalização causada pela dependência química (“Tô que nem o meu cachorro no domínio do latim”) é suplantada pela consciência do “só por hoje”, “pois”, como diz a letra, “a zona de conflito é minha zona de conforto, e a estrada pro inferno se desce de ponto morto, então parou com a zona”. E finaliza: "Não tô nem aí, nem lá, tô bem aqui, além do que se vê/ Se vêm baseado no passado, só há um resultado: 'Cê' vai se fuder.”

Referência direta ao cool jazz e a Dave Bruback, “Take Ten” adiciona ao relato pessoal a crítica ao sistema: “Quem me viu, mentiu, país das fake News/ Entre milhões de views e milhões de ninguém viu”. Além disso, estão num mesmo caldeirão John Coltrane, Disney, Dr. Jekyll Mr. Hyde e Jimi Hendrix e anáforas geniais como estas: “Hoje cedo no Muay Thai de manhã/ Outros tempos, só Deus sabe onde ia tá de manhã/ O cara vai ter pra adiantar de manhã/ Praticava o caratê de rá-tá-tá de manhã”. 

Sensual e picante como já havia trazido em “Vai Baby”, “Au Revoir”, no entanto, também reflexiona a relação amorosa imbricando-a com a passagem do tempo e, novamente, o sentimento de atenção ao presente: “Não tem como saber sem ir/ Aonde a gente vai chegar/ Au revoir/ Mais e melhores blues/ Assinado Guzzie”. Como diz Fernando Brant em naqueles versos clássicos: “O trem que chega é o mesmo trem da partida”. Já a tocante "Aniversário de Sobriedade" relembra com distanciamento o Gustavo “fundo do poço” para que o mesmo não seja esquecido. Que letra! Ao mesmo tempo forte, autocrítica e filosófica e na qual Black Alien cita até Nietsche. Metalinguística, referencia a sua própria obra “Babylon By Gus” para escancarar seu comportamento no passado e o quanto isso o fez desperdiçar oportunidades: “Vishh!!!/ Meu ‘cumpadi’ que fase/ Me olho no espelho ‘mas Gustavo, o que fazes?’/ Cadê as letras?/ Esqueceu da caneta/ Fica só cheirando em cima do CD de bases/ Os beatmakers, os melhores do país/ E eu só vou pra Jamaica pra acalmar o meu nariz/ Mete a venta e não produz/ Bye bye Gus, babylon by trevas volume zero, sem luz”. No estúdio com ele e Papatinho, ainda Julio Pacman nos teclados e o suingado solo de sax de Marcelo Cebukin.

Black Alien reserva para o fim de um disco irretocável aquilo que desde a Planet foi seu forte, que é a crítica social. Porém, “Jamais Serão” traz esta verve agora filtrada pelo "despertar temporão" do novo Gustavo, percorrendo uma lógica que vai do particular para o público. Tradução da era Temer, que havia se instaurado com o golpe político-jurídico à época da feitura de “Abaixo de Zero...”, a música astuciosamente prevê que o pior ainda viria no governo Bolsonaro. No entanto, alerta com esperança que "presidentes são temporários". E sentencia: "música boa é pra sempre/ esses otários jamais serão".

Rap, trap, reggae, funk, rock, charme, soul, jazz e R&B. Deu para perceber que não se fala de samba? Pois é: Black Alien não só achou a “batida perfeita” acalentada por D2 quanto, ainda, desmistificou que rap no Brasil precisa ser “tropicalizado”. A se ver por um estilo pós-moderno e de origem suburbana que é, não haveria de precisar abrasileirar-se para se tornar essencialmente brasileiro visto a semelhança socioantropológica que une as nações de diáspora negra. Com uma sonoridade quase doméstica e despida de rodeios – ao contrário do caminho tomado por D2, Emicida e, principalmente, Criolo, que evoluiu para um som além do próprio rap – o feito de Black Alien conquistou o Prêmio Multishow como Disco do Ano e foi eleito o Melhor Álbum pelo Prêmio APCA de Música Popular. “Abaixo de Zero...”, no entanto, mostrou muito mais do que um encontro classificatório para as prateleiras de lojas ou playlists de streaming. O principal achado não estava fora, mas dentro do próprio artista. Afinal, Black Alien entendeu que ele é “o agora”.

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FAIXAS:
1. "Área 51" - 2:46
2. "Carta pra Amy" - 4:23
3. "Vai Baby" - 2:57
4. "Que Nem o Meu Cachorro" - 3:31
5. "Take Ten" - 2:33
6. "Au Revoir" - 3:27
7. "Aniversário de Sobriedade" - 2:45
8. "Jamais Serão" - 2:59
9. "Capítulo Zero" - 1:27
Todas as composições de autoria de Black Alien e Papatinho

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OUÇA O DISCO:

Daniel Rodrigues

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Música da Cabeça - Programa #215

 

Direito de permanecer em silêncio? Que nada! Aqui no MDC a gente não esconde nada. Falando tudo que se deve, teremos hoje Michael Jackson, The Cure, Criolo, Jamiroquai, Caetano Veloso, Gilberto Gil, John Cale e mais. Também não ficam calados nossos quadros fixos e móvel, que traz sonzeira no "Cabeça dos Outros". Sem habeas corpus, o programa abre tudo hoje às 21h, na verdadeira Rádio Elétrica. Produção e apresentação e vergonha na cara: Daniel Rodrigues.




Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/


quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2020

 


Corre pro abraçaço, Caetano!
Você tá na liderança.

Como de costume, todo início de ano, organizamos os dados, ordenamos as informações e conferimos como vai indo a contagem dos nossos  ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, quem tem mais discos indicados, que país se destaca e tudo mais. Se 2020 não foi lá um grande ano, nós do Clyblog não podemos reclamar no que diz repsito a grandes discos que apareceram por aqui, ótimos textos e colaborações importantes. O mês do nosso aniversário por exemplo, agosto, teve um convidado para cada semana, destacando um disco diferente, fechando as comemorações com a primeira participação internacional no nosso blog, da escritora angolana Marta Santos, que nos apresentou o excelente disco de Elias Dya Kymuezu, "Elia", de 1969
A propósito de país estreante nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, no ano que passou tivemos também a inclusão de belgas (Front 242) e russos (Sergei Prokofiev) na nossa seleta lista que, por sinal, continua com a inabalável liderança dos norte-americanos, seguidos por brasileiros e ingleses. 
Também não há mudanças nas décadas, em que os anos 70 continuam mandando no pedaço; nem no que diz respeito aos anos, onde o de 1986 continua na frente mesmo sem ter marcado nenhum disco nessa última temporada, embora haja alguma movimentação na segunda colocação.
A principal modificação que se dá é na ponta da lista de discos nacionais, onde, pela primeira vez em muito tempo, Jorge Ben é desbancado da primeira posição por Caetano Veloso. Jorge até tem o mesmo número de álbuns que o baiano, mas leva a desvantagem de um deles ser em parceria com Gil e todos os de Caetano, serem "solo". Sinto, muito, Babulina. São as regras.
Na lista internacional, a liderança continua nas mãos dos Beatles, mas temos novidade na vice-liderança onde Pink Floyd se junta a David Bowie, Kraftwerk e Rolling Stones no segundo degrau do pódio. Mas é bom a galera da frente começar a ficar esperta porque Wayne Shorter vem correndo por fora e se aproxima perigosamente.
Destaques, de um modo geral, para Milton Nascimento que, até este ano não tinha nenhum disco na nossa lista e que, de uma hora para outra já tem dois, embora ambos sejam de parcerias, e falando em parcerias, destaque também para John Cale, que com dois solos, uma parceria aqui, outra ali, também já chega a quatro discos indicados nos nossos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS.

Dá uma olhada , então, na nossa atualização de discos pra fechar o ano de 2020:



PLACAR POR ARTISTA INTERNACIONAL (GERAL)

  • The Beatles: 6 álbuns
  • David Bowie, Kraftwerk, Rolling Sones e Pink Floyd: 5 álbuns cada
  • Miles Davis, Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Wayne Shorter e John Cale*  **: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, John Coltrane, Van Morrison, Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden, Bob Dylan e Lou Reed**: 3 álbuns cada
  • Björk, The Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Herbie Hancock, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Lee Morgan, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, R.E.M., Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, U2, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Grant Green e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"
**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 5 álbuns
  • Jorge Ben: 5 álbuns *
  • Gilberto Gil*, Tim Maia e Chico Buarque: 4 álbuns
  • Gal Costa, Legião Urbana, Titãs e Engenheiros do Hawaii: 3 álbuns cada
  • Baden Powell**,, João Bosco, João Gilberto***, Lobão, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Ratos de Porão, Sepultura e Milton Nascimento**** : todos com 2 álbuns 
*contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"
** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"
*** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto" ****
contando com os álbuns Milton Nascimento e Criolo, "Existe Amor" e Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: -
  • anos 50: 15
  • anos 60: 90
  • anos 70: 132
  • anos 80: 110
  • anos 90: 86
  • anos 2000: 13
  • anos 2010: 13
  • anos 2020: 1


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 21 álbuns
  • 1985, 1969 e 1977: 17 álbuns
  • 1967, 1973 e 1976: 16 álbuns cada
  • 1968 e 1972: 15 álbuns cada
  • 1970, 1971, 1979 e 1991: 14 álbuns
  • 1975, e 1980: 13 álbuns
  • 1965 e 1992: 12 álbuns cada
  • 1964, 1987,1989 e 1994: 11 álbuns cada
  • 1966, 1978 e 1990: 10 álbuns cada



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 171 obras de artistas*
  • Brasil: 131 obras
  • Inglaterra: 114 obras
  • Alemanha: 9 obras
  • Irlanda: 6 obras
  • Canadá: 4 obras
  • Escócia: 4 obras
  • México, Austrália, Jamaica, Islândia, País de Gales: 2 cada
  • País de Gales, Itália, Hungria, Suíça, França, Bélgica, Rússia, Angola e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de páises diferentes, conta um para cada)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Música da Cabeça - Programa #195

 

Se a pandemia cortou o barato até de se ouvir os fogos de fim de ano, não tem outra: o negócio é ouvir o MDC desta semana. No último programa de 2020, vai ter som muito melhor do que estouro de bomba. Saca só: tem Deee-Lite, Criolo, Tonho Crocco, Beach Boys, Philip Glass, Velha Guarda Da Portela e mais. No "Palavra, Lê" a gente ainda relembra Aldir Blanc, que partiu neste ano sem fogos. Mas também de muito MDC, como o de hoje, às 21h, na espoucante Rádio Elétrica. Produção e apresentação: Daniel Rodrigues. #Feliz2021 e, antes que me esqueça: #ForaBolsonaro


Rádio Elétrica:
http://www.radioeletrica.com/