Curta no Facebook

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta brigitte bardot. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta brigitte bardot. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Armação dos Búzios - Rio de Janeiro / RJ



Brigitte Bardot,
eternizada em estátua.
A vila de pescadores que encantou Brigitte Bardot, a partir da publicidade espontânea da estrela francesa, lá nos anos 60, deixou de ser apenas um lugarejo de pouca atenção para tornar-se um dos points mais badalados das temporadas de verão na Região dos Lagos, do Rio de Janeiro. Charmosa, aprazível, Armação dos Búzios, tem os encantos de seu elegante "centrinho" com suas lojas que vão desde o mais simples quiosque de artesanato à mais chique grife internacional, sua fervilhante Rua das Pedras lotada de argentinos, os agitos da noite, os saborosos restaurantes com gastronomia variada, a agradabilíssima Orla Bardot, batizada assim em homenagem à sua ilustre patrona, sem falar, é claro, de suas belíssimas praias de enseada emolduradas por formações rochosas tão impressionantes que parecem ter sido artisticamente esculpidas.
Passei uma pequena temporada por lá, no início deste ano, e divido com vocês aqui, um pouquinho do que é Búzios.




A Rua das Pedras, no coração de Búzios.
Detalhe da pavimentação da famosa rua.

Mais  uma das muitas referências à atriz francesa na cidadezinha,
o Gran Cine Bardot
A noite é cheia de atrações musicais por todos o s lados.
Aqui a ótima banda da casa do The House of Rock'n Roll.

Outra opção legal, esta na Rua da Usina,
é o aconchegante Espaço Cadillac.
Aqui o veículo que dá nome ao lugar.

Na Orla Bardot, as estátuas dos três pescadores.

Entardecer na Orla Bardot.

Praia da Ferradura.

Praia do Forno.

Praia Brava.
Praia da Ferradurinha.



Mais um pouco das belas formações rochosas da Ferradurinha.

Praia Azedinha.

Vista do Mirante do Forno.

Ponta da Lagoinha.

Mais uma vista do alto.

Pôr do sol em Búzios.

Beijo na Brigitte.




Cly Reis



terça-feira, 4 de novembro de 2008

Os mais sexy do cinema



O site Première, especializado em cinema, publicou sua lista dos 100 mais sexy do cinema em todos os tempos. Dessa vez gostei da lista. Tirando uma coisinha aqui, outra ali fora de lugar, como pro exemplo a Halle Berry estar entre os 10, o que acho demais pra bolinha dela, se bem que ruim é que ela não é, né? (Vamos combinar).

James Dean pra mim seria o que viria imediatamente após os três do pódio e Russel Crowe não deveria estar sequer relacionado. Mas são apenas questões de preferência. A lista está boa no geral.

Na ponta a quentíssima Marylin, seguido por Brando e pela Bardot. Trinca insuperável essa, hein!

Vejam aí o top 10:


Marilyn, no topo da lista.
1. Marilyn Monroe

2. Marlon Brando

3. Brigitte Bardot

4. Rudolph Valentino

5. Angelina Jolie

6. James Dean

7. Sean Connery

8. Raquel Welch

9. Brad Pitt

10. Halle Berry


Confira o resto da lista no site da Première no link aí embaixo:


domingo, 22 de maio de 2016

"Histórias Extraordinárias", de Roger Vadim, Louis Malle e Federico Fellini (1968)



Três mestres do cinema adaptando a obra de um dos grandes mestres da literatura só poderia dar boa coisa. aliás,sendo Edgar Allan Poe o referido gênio das letras, não poderia dar boa coisa uma vez que inevitavelmente a história vai acabar em sangue, morte tragédia ou em qualquer outro aterrador desfecho. Roger Vadim, Louis Malle e Federico Fellini apropriam-se de 3 contos do soturno escritor norte-americano de sua notável coletânea "Histórias Extraordinárias" para compor esta admirável colaboração conjunta.
O francês Roger Vadim, muitas vezes mais lembrado pelas beldades com quem teve o privilégio (e, imagino, sobretudo o prazer) de ter sido casado, dirige a adaptação para "Metzengerstein" e grava sua marca particular à trama substituindo o jovem Frederique, recém elevado à condição de conde pela morte do pai, por uma mulher, aliás uma das referidas esposas, Jane Fonda, conferindo assim um toque muito sensual ao conflito de famílias tradicionais que é o fio condutor do conto de Poe. Atraída pelo primo da casa rival, mas orgulhosa e mimada, além de alimentada pelo ódio entre as famílias, a impulsiva e sórdida, Frederique toma uma atitude nada simpática com a propriedade dos desafetos vizinhos o que trará a ela uma consequência que nunca poderia imaginar.
Luis Malle aproxima-se mais do original de Allan Poe em seu "William Wilson", embora garanta por sua conta uma maior dramaticidade à situação mudando a confissão em carta, original do livro, por uma desesperada num confessionário. O conto estrelado por Alain Delon e que narra o drama de um homem atormentado desde a infância por um outro absolutamente igual a ele que lhe surge sempre como uma espécie de espelho moral de seu caráter desregrado, desonesto e devasso, traz também a sensualíssima Brigitte Bardot substituindo o original adversário de jogo do livro, um homem, na cena do carteado. A narrativa de Malle é ágil, dinâmica e precisa, fazendo crescer o interesse e o suspense da história até chegar ao final que, em suas mãos fica ainda mais dramático do que no livro.
A sinistra menina com a bola branca,
"visão" constante do atormentado Toby Dammit.
Mas o grande momento do filme fica para o final com a adaptação de "Nunca Aposte sua Cabeça com o Diabo", que nas mãos do mestre Federico Fellini ganhou apenas o nome de seu personagem principal, "Toby Dammit". Fellini, mais do que os outros dois diretores, dá um contexto todo diferente para o conto de Poe. Toby Dammit (Terence Stamp) é um astro de cinema decadente e perturbado que vai a Roma participar de uma premiação e lançar seu novo filme, pelo qual pedira nada menos que uma Ferrari para participar, mal sabendo ele que a máquina, um dos grandes símbolos italianos, viria a ser sua ruína e desgraça. Fellini desfila por aquele seu tradicional universo de figurinos extravagantes, personagens exagerados, acontecimentos simultâneos no mesmo ambiente, aproveitando para fazer mesmo em um curta de terror sua crítica ao materialismo, ao mundo do entretenimento, à futilidade e, ainda que apaixonadamente, como já fizera em seu "Roma", à própria Cidade Eterna. O final, considerando o título original do conto, é bastante previsível, embora Fellini garanta uma certa surpresa pela ambientação, cenário e originalidade do desfecho.
Se quem leu as histórias de Edgar Allan Poe já as considera geniais por si só, assistindo a "Histórias Extraordinárias" chega à conclusão que a genialidade pode ser ampliada quando o mesmo material cai nas mãos certas. Três mestres do cinema que não se limitaram a meramente adaptar a obra de um grande escritor, antes disso, o que conceberam foi nada menos que uma recriação.




Cly Reis



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Gilberto Gil - "Dia Dorim Noite Neon" (1985)

 


"Só quem não amar os filhos/ Vai querer dinamitar os trilhos da estrada/ Onde passou passarada/ Passa agora a garotada, destino ao futuro".
Da letra de "Roque Santeiro, O Rock"

Os anos 80 foram de instabilidade na carreira de Gilberto Gil. Assim como com seus companheiros de Tropicalismo Caetano Veloso e, ainda mais, Tom Zé – este, relegado a um ostracismo graças a Deus interrompido tempo depois – a década com a pecha de "perdida" parece ter influenciado com seu mau agouro os consagrados músicos da MPB. O BRock de Legião Urbana, Barão Vermelho, Blitz, Titãs, Lobão, RPM e outras bandas da época ocupavam as rádios, o que, somado com o que vinha de fora, quase não deixava espaço para o "produto nacional". 

Gil, exímio compositor que é, até emplacou sucessos no começo da década de 80. "Andar com Fé" e "Vamos Fugir" tocaram bastante, é bem verdade. Em compensação, seus álbuns passavam longe de terem a mesma regularidade e reconhecimento de crítica e público frente a seus clássicos dos anos 60 e 70, como o disco de 1968, "Expresso 2222", de 1972, ou a revolucionária trilogia "Re" ("Refazenda"/"Refavela"/"Realce", 1975, 1977 e 1979 respectivamente). Também, o baiano tentara, por duas vezes quase sequentes, entrar no mercado norte-americano. Ao contrário de alguns de seus pares, como Djavan, Ivan Lins, Tânia Maria e Milton Nascimento, ele não obteve o êxito esperado e se recolheu ao nicho já conquistado: o Brasil. O destino, no entanto, reservaria mais um abalo ainda maior a Gil naquele final de década de 80: o filho Pedro, baterista de sua banda desde 1984, se acidentaria de carro no Rio de Janeiro e morreria em janeiro de 1990. Aos 19 anos.

Mas os tropicalistas têm uma vantagem sobre outros artistas da música brasileira, mesmo para com os da mesma estirpe: eles ditam tendência. E se nos anos 80 a tendência estava posta pela indústria, então o negócio era passar a ratificá-la. Como já vinha ocorrendo desde os Mutantes, Gil e Caetano tornaram-se totens de certificação a toda a geração mais jovem, de A Cor do Som a Chico Science & Nação Zumbi. "Dia Dorim Noite Neon", lançado por Gil em 1985 para comemorar os 20 anos de carreira e que completa 40 em 2025, além de trazer excelentes composições, estabelece essa consciência quase benta do velho artista para com os súditos. Porque, sim: o rock brasileiro deve muito a MPB, ao contrário do que já se tentou negar ou esconder. Um privilégio que só o Brasil tem, mas algo desqualificado pela imprensa por muito tempo.

A bela vinheta de abertura e encerramento, "Minha Ideologia, Minha Religião", traz o violão dedilhado de Gil e seu vocal acompanhando as vozes infantis em coro, que cantam uma prece universal de pureza aos deuses para iniciar a jornada – e, lá na última faixa, agradecer pela mesma. Logo na sequência, vem o hit do disco, o reggae "Nos Barracos da Cidade", um canto de contestação social de um Brasil recém saído da ditadura. “Barracos”, seu subtítulo, abriria também portas a outra música com características parecidas e de ainda maior sucesso, que é "Alagados", marco do pop rock brasileiro, gravada pelos Paralamas do Sucesso com Gil um ano depois no mesmo estúdio, Nas Nuvens.

Sem muito respiro, Gil emenda o rockasso "Roque Santeiro, o Rock", um hard rock enfezado de dar inveja a muita bandinha poser que esteve no Rock in Rio naquele ano. Gil que, aliás, havia feito uma apresentação histórica no festival meses antes com a mesma banda mas ainda com o repertório do disco anterior, "Raça Humana". Na música em questão, a excelente produção do mutante Liminha dá protagonismo à bateria potente de Pedro Gil e à guitarra de outro e original mutante, Sérgio Dias, sintonizado com a sonoridade que o vanguardista produtor norte-americano Bill Laswell estava se apropriando e que cristalizaria no referencial "Album", da Public Image Ltd., de um ano depois. Ou seja: era o auge do rock'n’roll na mídia dos anos 80.

Gil e o filhão Pedro, falecido anos depois, mas 
fundamental para a atmosfera rocker de "Dia Dorim..."
Captando todas essas pulsões, inclusive o sucesso popular da novela de Dias Gomes de mesmo nome que rodava à época na Globo, Gil se vale de sua experiência e visão tropicalista para escrever uma música altamente simbólica para aquele período. Ele sintoniza, com olhar sábio, generoso e até paternal aquilo que a juventude ansiava, do esporte radical a uma nova compreensão da religiosidade. ”Deixa ele tocar o rock/ Deixa o choque da guitarra tocar o santeiro/ Do barro do motocross/ Quem sabe ele molde um novo santo padroeiro", diz a letra. Tudo isso, claro, simbolizado na potência do rock. O filho Pedro, aliás, é fundamental neste processo. Rapaz cheio de vitalidade, foi ele quem motivou o pai a entrar na onda roqueira. Gil identificava nele um representante daquela geração a qual faz referência na música, como os Paralamas, Ultraje a Rigor, Titãs e Lobão. Era como se dissesse: "Meus filhos musicais, eu abri caminho pra vocês lá atrás. Agora, é com vocês, mas eu estarei aqui, sempre perto".

Atentando também à cena pop do momento de nomes como Marina, Zizi Possi e Vinícius Cantuária, Gil diminui a rotação e traz a bela 'Seu Olhar", que conta com a guitarra do "Paralama" Herbert Vianna antes deste se tornar seu parceiro em "A Novidade", o que ocorreria meses depois no celebrado "Selvagem?", terceiro disco da banda. A faixa antecede a bossa-nova introspectiva "Febril", das melhores e mais desconhecidas canções do repertório gilbertiano. Espécie de reverso de 'Palco", que exorciza os males do mundo no instante sagrado do encontro do músico com o público, "Febril", ao contrário, revela o lado solitário da existência do artista, a qual pode imperar mesmo diante de uma vasta plateia. "Tanta gente, e estava tudo vazio/Tanta gente, e o meu cantar tão sozinho". Gil e sua profundidade capaz de revelar o avesso das coisas.

A próxima faixa vem noutra sintonia, mas sem perder coerência com a atmosfera pop do álbum: o french-afoxé "Touches Pas A Mon Pote". Noutra excelente produção de Liminha, Gil, dono de um francês impecável, ressignifica, nos ritmos essencialmente afro-brasileiros, a África francófona, ou seja, Senegal, Benin, Costa do Marfim, de onde parte dos escravos vieram para o Brasil e a sua Bahia séculos antes. Esta primeira aproximação simbólico-sonora Brasil-França de Gil, vista em uma série de canções dele a partir de então, o próprio redimensionaria 23 anos depois em outra música igualmente cantada na língua de Hugo (mas também de Mbougar Sarr): "La Renaissance Africaine", originalmente do disco “Banda Larga Cordel”.

O lado B do vinil começa com mais uma agitada, mas desta vez sob a batida do funk: "Logos Versus Logo". Sob inspiração da sonoridade típica do pop soul da época de Prince, Marcus Miller, Patti LaBelle e outros artistas – bateria eletrônica, baixo em slaps, guitarra suingada e ritmo soul –, Gil aborda o papel de resistência do poeta no mundo capitalista, problematizando a questão com poesia e lucidez. Outra música que, assim como “Febril”, é de suas melhores mas também das mais esquecidas. E que bela letra: "E o bom poeta, sólido afinal/ Apossa-se da foice ou do martelo/ Para investir do aqui e agora o capital/ No produzir real de um mundo justo e belo". Só que Gil não se presta a simplesmente copiar o som da moda tocado nos Estados Unidos: ele o enriquece. Como poucos ousavam fazer naqueles idos de embate "rock x MPB", o baiano, do meio para o fim da faixa, adiciona-lhe percussões de samba, fundindo de forma empolgante o ritmo mais brasileiro de todos ao groove do funk. Pouco tempo depois, Lobão, Os Engenheiros do Hawaii e The Ambitious Lovers fariam semelhante. 

Com a autoridade de um dos pioneiros do reggae no Brasil, Gil traz um outro ainda mais raiz do que “Barracos”: “Oração Pela Libertação da África Do Sul”. Mais uma de teor espiritualista mas que, desta vez, clama por outro problema social que o mundo vivia naquele então, que era o Apartheid na África do Sul, o regime de segregação que retirou os direitos da população negra do país. Valendo-se da força de resistência e denúncia que o ritmo do ídolo Bob Marley carrega, Gil torna a atuar politicamente através da música, unindo-se, neste caso, ao movimento global de solidariedade com a luta anti-Apartheid, que aumentou a conscientização sobre a injustiça dessa política e ajudou a impulsionar a mudança 5 anos depois com a queda do regime.

Voltando ao pop, na sofisticada “Clichê Do Clichê” Gil conta com a parceria do já mencionado amazonense Vinícius Cantuária, à época estourado nas rádios com o hit “Só Você”. Ligações com “Touches...” nas diversas referências à cultura francesa, como Brigitte Bardot, Jean-Paul Belmondo e o cinema francês. Quase fechando o disco, a música que justifica a referência à personagem Diadorim do título: “Casinha Feliz”. Esse doce xote sertanejo (visivelmente uma inspiração para “Madalena”, gravada com sucesso por Gil em “Parabolicamará”, de 1992) contém os versos motivados pelo universo de Guimarães Rosa: “Onde resiste o sertão/ Toda casinha feliz/ Ainda é vizinha de um riacho/ Ainda tem seu pé de caramanchão”. E completa: “De dia, Diadorim/ De noite, estrela sem fim”.

Encerrando, outra belíssima composição, esta, do amigo Jorge Mautner. “Duas Luas” fecha com a poesia lírica e estelar própria do “maldito” num ijexá moderno, a se ver pelo elegante sax solo de Zé Luis. ”Estou adorando andar pelas ruas/ Como quem não quer nada/ Debaixo do sol/ Debaixo das luas/ Que são mais de duas”, numa referência às luzes de neon que também compõe o título deste disco precioso.

Num período em que vinha um tanto inconstante, “Dia Dorim Noite Neon” ajustou a rota e elevou novamente a régua de Gil diante da própria obra. E muito se deve ao vigor contagiante de Pedro Gil, que deixou este plano bem cedo, mas não antes de reenergizar seu próprio pai com o espírito do rock. Vieram, na sequência, “O Eterno Deus Mu Dança”, de 1989, álbum de estúdio em que aproveita algumas receitas do antecessor, a trilha do filme “Um Trem para as Estrelas”, em inédita parceria com Cazuza, e dois ótimos discos ao vivo: “Live in Tokyo” e “Gilberto Gil em Concerto”, todos os três de 1987. Mas “Dia Dorim...” pode tranquilamente ser considerado seu melhor trabalho em toda aquela década. Antenado com seu momento histórico em letras, melodias, atmosfera e sonoridade, mas sem soar datado como muita coisa dos anos 80 – a começar pelo próprio álbum anterior, “Raça Humana” –, o disco serviu, inclusive, para ajudar a quebrar preconceitos entre música popular e o então fortalecido rock, como se o primeiro fosse coisa de velho e o segundo de jovens. Sem divisar. O Rappa, Planet Hemp e Skank são fruto dessa mentalidade arejada nos anos 90. 

Gil provou que, como diz na vinheta do disco, sua forma de pensar/ser é aceitar a impermanência das coisas e conectar-se à espiritualidade. No caso, a igreja do rock. "Outrora, o reino do Pai/ Agora, o tempo do Filho com seu novo canto." Esse tal de rock'n'roll pode até ser coisa do diabo, mas também sabe muito bem ser divino.

🎵🎵🎵🎵🎵🎵🎵🎵🎵

FAIXAS:
1. “Abertura: Minha Ideologia, Minha Religião” – 0:26
2. “Nos Barracos Da Cidade (Barracos)” (Gilberto Gil, Liminha) - 4:11
3. “Roque Santeiro, O Rock” - 4:25
4. “Seu Olhar” - 4:02
5. “Febril” - 3:41
6. “Touches Pas A Mon Pote” - 3:45
7. “Logos Versus Logo” - 3:05
8. “Oração Pela Libertação Da África Do Sul” - 3:28
9. “Clichê Do Clichê” (Gil, Vinicius Cantuária) - 4:20
10. “Casinha Feliz” - 3:14
11. “Duas Luas” (Jorge Mautner) - 3:32
12. “Final: Minha Ideologia, Minha Religião” – 0:25
Todas as composições de autoria de Gilberto Gil, exceto indicadas


🎵🎵🎵🎵🎵🎵🎵🎵🎵

OUÇA O DISCO:
Gilberto Gil - "Dia Dorim Noite Neon" 


Daniel Rodrigues