Aumentando! Nosso herói surge gigante diante de um ferry-boat |
quinta-feira, 26 de julho de 2018
"Homem-Formiga e a Vespa", de Peyton Reed (2018)
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Banda Black Dog - Calabouço Bar - Rio de Janeiro (18/01/2019)
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Quadrinhos no Cinema
"Watchmen', filme que divide opiniões |
A atual "era de ouro" dos Quadrinhos |
Akira não poderia faltar |
Nem só de "supers" vivem os quadrinhos |
Christopher Reeve, o Superman definitivo. |
domingo, 12 de março de 2023
"Dead-End: Na Velocidade dos Anos Solitários", de Seyer (1990)
"Dead-End, Na Velocidade dos Anos Solitários" é diferente dessa mera transposição de cenas para as HQ's. A graphic-novel é inspirada e ao mesmo tempo é uma reverência ao cinema. Seyer, o artista responsável pelo trabalho, se utiliza de cenas clássicas, de imagens consagradas de ícones de Hollywood como Humphrey Bogart, Lauren Bacall, James Cagney, Orson Welles, entre outros, para compor sua obra, mas fora do contexto em que elas apareciam originalmente, criando algo totalmente diferente e original. Na história de Sayer Bogart não é o detetive Sam Spade, de "O Falcão Maltês", e sim um cara encrencado tentando arranjar alguma grana e sobreviver como puder; Welles não é o corrupto capitão Hank Quinlan de "A Marca da Maldade", e sim um dono de uma espelunca muito mal frequentada; e a bela Lauren Bacall passa longe de ser a blonde fatal de "À Beira do Abismo" para encarnar um prostituta vulgar de última categoria. O universo de Seyer é esse: a tônica dos filmes noir norte-americanos americanos, só que tudo ainda mais sujo e podre.
A trama é bastante simples: na Nova York dos anos '30, dois caras, ferrados, endividados, jurados de morte pelo gângster do pedaço, sem ter nada a perder, vão para uma cartada final praticamente suicida, roubando um malote e tentando dar o fora da cidade. Só que as coisas não saem exatamente como eles imaginavam e a dupla de perdedores acaba se complicando cada vez mais.
Homenagem ao cinema noir dos anos 40, "Dead-End...", publicada em 1990, hoje é considerada praticamente um cult das HQ's, e tornou-se um verdadeiro item de colecionador. Um exercício de reimaginação do universo do cinema, praticamente recriando personagens que conhecemos com uma visão muito original. Um clássico das HQ's que honra os clássicos do cinema.
sábado, 3 de julho de 2010
Novidades Animadas
"ANIMAQ - O ALMANAQUE DOS DESENHOS ANIMADOS", de Paulo Gustavo Pereira
Um deles é "ANIMAQ - O Almanaque dos Desenhos Animados", uma publicação que acaba sendo um adorável exercício de nostalgia para os fãs de desenhos animados. Lembrar de desenhos esquecidos, de personagens queridos, seus gritos de guerra, seus bordões, seus uniformes. O livro faz uma linha de tempo, desde os anos 30 até hoje, com as datas de produção e exibição, com breves descrições do desenho citando origens, apetrechos, frases, temas musicais e em alguns casos episódios marcantes.
Bastante completo e bem pesquisado, vai desde Betty-Boop, passando pelos clássicos da Hanna-Barbera (Zé Colméia, Flintstones, Scooby-Doo), os da Warner Bros. (Pernalonga, Papa-Láguas, Patolino); os heróis da Marvel (Homem-Aranha, Homem-de-Ferro) e os da DC (Batman, Super-Amigos), citando mangás como Speed-Racer e Cavaleiros do Zodíaco, até chegar aos mais atuais como South Park, Dexter ou os Backyardigans.
Ponto negativo são as excessivas repetições de informação, tipo, se um desenho teve mais de uma versão em décadas diferentes, automaticamente alguma informação acaba sendo mencionada novamente no texto da outra temporada, bem como quando faz menção a desenhos relacionados (algo como, falar de Wally Gator na parte dedicada a ele e repetir a informação quando fala da Hiena Hardy porque fazia parte do Show do Wally Gator também) ou voltar a falar de todos eles nos textos especiais sobre as produtoras (HB, Warner Bros., Disney) o que acaba só acumulando linhas, páginas e deixando por vezes uma leitura ou pesquisa que deveria ser prazerosa, cansativa, repetitiva e meio chata. Mas este defeitinho não é suficiente pra derrubar o bom trabalho do autor, Paulo Gustavo Pereira, e no fim das contas o livro é uma viagem bem legal no túnel do tempo.
Nas páginas finais ainda tem uns extras com alguns textos das locuções de abertura de desenhos como o inesquecível da Corrida Maluca, "aqui estão agora os volantes mais birutas do mundo"; e letras das canções tema, como, por exemplo, a do divertido George da Floresta, "George, George, George of the Jungle/ Strong as he can be/ watch out for that tree!", aí ele dava aquele grito longo imitando Tarzã e dava com a cara na árvore.Lembram?
Pois é, o "ANIMAQ" nos traz este refresco de memória.
Um barato!
"SATURDAY MORNING - CARTOONS GREATEST HITS (1995)
E a propósito de canções de desenhos, a outra compra foi o CD "Saturday Morning", que tem trilhas de desenhos animados gravadas por diversas bandas de rock. Foi lançado em 1995 mas só agora o tenho de verdade. Tive em cassete há um tempo atrás, deixei de ter fitas, tentei baixar na internet e não encontrei, e agora como topei com ele por um precinho camarada, trouxe pra casa.
Nem tudo é MUITO BOM. Coisas como a trilha dos Banana Splits cantada por Liz Phair é bem mais-ou-menos, a dos Bugaloos com Colective Soul é outra bem fraquinha, e o Frente! tocando um tema dos Flintstones ("Open Up Your Heart and Let the Sun Shine In") é muito chato. Mas coisas como "Underdog", tema do Vira-Lata - O Super Cão, com os Butthole Surfers, "Gigantor" com o Helmet, o pequeno medley de "Johnny Quest e Pegue o Pombo" do Reverend Horton Heat, e principalmente a punkíssima versão de "Spiderman" dos Ramones, valem o CD.
Pra animar definitivamente as manhãs de sábado ou qualquer hora de qualquer outro dia da semana.
FAIXAS:
1. Tra la la Song (One Banana, Two Banana) [The Banana Splits] - Liz Phair with Material Issue
2. Go, Speed Racer, Go! [From Speed Racer] - Sponge
3. Sugar, Sugar [From the Archie Show] - Mary Lou Lord with Semisonic
4. Scooby-Doo, Where Are You? - Matthew Sweet
5. Josie and the Pussycats - Juliana Hatfield and Tania Donnely
6. The Bugaloos - Collective Soul
7. Underdog - Butthole Surfers
8. Gigantor - Helmet
9. Spiderman - Ramones
10. Johnny Quest/Stop That Pigeon - [from Dastardly and Muttley in their Flying Machines] The Reverend Horton Heat
11. Open Up Your Heart And Let The Sun Shine In - [from The Flintstones] Frente!
12. Eep Opp Ork Ah-Ah (Means I Love You) - [from The Jetsons] Violent Femmes
13. Fat Albert Theme - [from Fat Albert and The cosby Kids] Dig
14. I'm Popeye The Sailor Man - face to face
15. Friends/Sigmund And The Seamonsters - Tripping Daisy
16. Goolie Get-Together - [from The Groovie Goolies] Toadies
17. Hong Kong Phooey - Sublime
18. H.R. Pufnstuf - The Murmurs
19. Happy, Happy, Joy, Joy - [from Ren and Stimpy] Wax
Baixe para ouvir:
Saturday Morning Cartoon Greatest Hits (1995)
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
"A Casa", de Gustavo Hernández (2010) vs. "A Casa Silenciosa", de Chris Kentis e Laura Lau (2012)
O "fator casa", para muitos, é considerado preponderante em confrontos equilibrados, e, aqui, neste duelo cinefutebolístico, mais do que nunca, ele é fundamental. E não somente por causa do nome que ambos os times carregam, mas porque se não fosse pelo fato de ter o jogo em seu território, seria muito complicado o filme original, a produção uruguaia de 2010, "A Casa", segurar seu adversário, "A Casa Silenciosa". É quase raro que refilmagens norte-americanas acrescentem alguma coisa em relação a originais estrangeiros que já tenham conquistado boa reputação, mas a produção de 2012, dos diretor Chris Kentis e Laura Lau supera sua inspiradora em qualidade, em recursos, além de dar alguns ganhos à história original.
"A Casa", filme uruguaio, imediatamente catapultado à condição de cult-movie por conta do ótimo resultado final obtido pelo diretor Gustavo Hernández, num projeto de baixo orçamento, filmado, ousadamente, em um só take, nos apresenta uma garota (Laura) que com seu pai vai a uma casa de campo de um amigo da família para dar ao local alguma manutenção e limpeza enquanto o dono se ausenta. Lá ela começa a sentir, ver, perceber coisas estranhas que parecem querer lhe revelar algo. A diferença para "A Casa Silenciosa" é que na refilmagem a propriedade é da própria família e a garota (Sarah) e seu pai estão retornando ao local depois de muito tempo e assim, pairam no ar vestígios de lembranças, rastros de memória e coisas muito remotas. Mas o que os dois tem em comum é que, em ambos os casos, ruídos e movimentos misteriosos assombram a protagonista e, de certa forma, a chamam para o andar de cima.
Limitações de um, qualidade do outro, originalidade de um lado, técnica do outro, uma boa história de um lado, mudanças ousadas do outro, e o primeiro tempo fica no 0x0.
A segunda etapa começa movimentada dentro de campo, ou melhor da casa. É um sobe e desce escada, caminha por um corredor, vai pro porão, vai pro sótão... e, nisso, boas cenas acontecem e as oportunidades de gol aparecem para os dois lados. A sequência em que nossa heroína (Laura, no antigo, e Sarah, no novo) encontra-se acuada, encurralada e consegue, por um momento, sair da casa e corre em dasabalada carreira pelo meio do mato, próximo à casa, nos dois filmes deixa o espectador com o coração saindo pela boca, mas é mais angustiante no segundo filme, onde Sarah, interpretada pela futura Feiticeira Escarlate da Marvel, Elizabeth "Wanda Maximoff" Olsen, se esgueira para escapar pelo porão, e não pela porta da frente como no original, e sua correria pelo matagal é muito mais bem filmada, culminando na fantasmagórica aparição na estrada, no encontro com o tio na estrada, e com um tenso e agoniante retorno para a casa. Está aberto o placar: 1x0 para "A Casa Silenciosa".
Em compensação, a solução do caso, o esclarecimento de toda a situação, embora também muito interessante no remake, é mais chocante no original, com aquelas fotos de adolescentes nas paredes do quartinho todo todo coberto de plásticos por causa da reforma. O time uruguaio busca o empate. 1x1.
Mas a alegria do time da Casa não dura muito e a atitude que nossa protagonista toma ao "descobrir" o que realmente acontecera ali (estou tentando não dar spoiler), é melhor e tem uma execução mais intensa na nova versão. 2x1 no finalzinho da partida!!!
Tudo parece definido, parece que esse será mesmo o placar final, quando, nos acréscimos, no pós-créditos, Laura escapa pelo bosque, encontra uma menina (???), uma boneca, a criança, numa jogada rápida some e... é um golaço do time de 2010.
Laura sai comemorando com o dedo indicador verticalmente na frente dos lábios, fazendo sinal de silêncio para a torcida visitante. Empate a raça, na garra charrua, um prêmio para um time que nunca desiste. 2x2 num confronto de dois bons times no nosso Clássico é Clássico ( e vice-versa).
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
"Coringa", de Todd Phillips (2019)
Uma obra de arte perigosa
Pura genialidade! Uma aula de atuação. Algo que não se esquece tão cedo. |
Coringa na escadaria: a definitiva descida para o seu inferno interior |
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
"Barbie", de Greta Gerwig (2022)
Como se não bastasse toda a comoção por um filme comercial bancado pela indústria de brinquedos, eu vejo uma choradeira pela não indicação da atriz principal, Margot Robbie para o Oscar na sua categoria. Ora, só quem não viu uma Meryl Streep em "Kramer vs. Kramer", uma Jodie Foster em "Acusados", ou uma Ana Magnani em "O Amor" que nem ganhou, pode exigir um Oscar para uma atuação não mais que... competente. Margot Robbie faz um papel de boneca, gente! Expressões forçadas, olhos arregalados, largos sorrisos, de vez em quando um choro, uma carinha tristinha, lá no final, no mundo real, algo um pouco mais consistente, mais humano, mas é só isso.
Margot Robbie é uma grande atriz mas, sinceramente, em "Barbie" ela só faz "cara de boneca". |
segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
“Assassinos da Lua das Flores”, de Martin Scorsese (2023)
Assisto Martin Scorsese no cinema há mais de 30 anos. Desde o célebre “Os Bons Companheiros”, em 1990, até hoje, acompanho a filmografia do cineasta nova-iorquino a cada lançamento, tendo perdido assim, na tela grande, talvez apenas uns dois nesse período. Vi desde produções menos empolgantes, como “Vivendo no Limite” e “O Irlandês” até obras-primas como “Os Bons...”, “Cabo do Medo” e “O Lobo de Wall Street”. Agora, em 2023, posso afirmar que presenciei mais uma de suas grandes realizações: “Assassinos da Lua das Flores”. Estrelado pelos dois atores favoritos do diretor, Robert De Niro e Leonardo DiCaprio, reúne pela primeira vez, por incrível que pareça, ambos em um filme sob suas lentes, celebrando o encontro de duas gerações de atores/parceiros da longa carreira.
O filme se passa no ano de 1920, na região norte-americana de Oklahoma, rica em petróleo, onde misteriosos assassinatos acontecem na tribo indígena de Osage. A série de ocorridos violentos desencadeia uma grande investigação envolvendo o recém-criado FBI, que passa a investigar um esquema maquinado pelo ganancioso pecuarista William Hale (De Niro), que convence seu sobrinho Ernest Burkhart (Di Caprio) a se casar com Mollie Kile (Lily Gladstone) para tirar-lhe as preciosas terras.
Llly no papel da rica indígena Mollie: atuação que comanda o filme |
Para além das boas atuações (que se estende a todo o elenco), “Assassinos...” é tecnicamente perfeito, como é característico do perfeccionista Scorsese. A Direção de Arte, a cargo de Jordan Crockett, em especial, juntamente com a fotografia, a maquiagem e os figurinos, são impecáveis, creio que dignas de indicação ao Oscar para 2024. A trilha sonora, do amigo e ídolo Robbie Robertson, ex-líder da The Band (a qual Scorsese filmara em 1978 no doc “The Great Waltz”) falecido em agosto, é econômica, mas totalmente assertiva, misturando os sons folk do interior norte-americano, desde o blues de raiz e os spirituals de trabalho a temas indígenas típicos. Na edição, mais uma vez a parceira Thelma Schoonmaker, fazendo chover e contribuindo para que um filme de extensas 3 horas e 26 minutos de rolo não perdesse o ritmo.
A multipremiada dupla De Niro/DiCaprio: ao todo, 15 filmes com Scorsese |
Foto dos verdadeiros Osage usadas de forma documental no filme |
A este aspecto o roteiro também traz méritos no que se refere à construção psicológica das personagens. A obra original favorece, mas dar corpo a personagens tão complexos no audiovisual ganha uma dificuldade diferente, visto que diversas nuances que a escrita absorve, a tela exige que se escancare. A personalidade contraditória de Ernest, por exemplo, ora um marido dedicado, ora um ganancioso induzido pelo tio, é facilmente indutora a erros, por mais talento que Di Caprio tenha.
Misturando drama histórico com faroeste, policial e filme de tribunal, Scorsese consegue forjar um filme rico em referências e qualidades diversas, que o colocam entre os melhores de sua longa filmografia. Se serão justos com o velho Scorsese ao indicá-lo ao Oscar, bem como DiCaprio como ator, Lily para atriz e DeNiro em coadjuvante, ainda é cedo para prever. É comum a Academia fazer “vistas grossas” a grandes realizadores como ele, Steven Spielberg, Spike Lee ou Brian De Palma como que fazendo de conta que eles sejam “premiáveis” por si só - erro que a leva, não raro, a ter que dar apressadamente um prêmio logo após cometerem uma descarada injustiça. Nestes vários anos que acompanho Scorsese seja na tela grande ou na televisão, ele ganhou apenas uma vez o Oscar de Direção pelo não mais que competente “Os Infiltrados”, em 2006, por terem-no esnobado pela superprodução “Gangues...” quatro anos antes. Porém, até o começo de 2024, quando começam a pipocar as previsões dos favoritos à estatueta, ainda tem bastante coisa para rolar e a indústria do cinema é muito programada para este período. Mas que seria justo, seria.
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trailer de "Assassinos da Lua das Flores"
segunda-feira, 10 de maio de 2010
"Homem de Ferro 2" de Jon Favreau (2010)
Sabadão... Depois de ir ao Atêrro do Flamengo pela manhã para ver as classificatórias do Air Race, emendei a tarde com uma sessão de cinema de “Homem de Ferro 2”. Estava mais com vontade de ver a sequência pelo fato do primeiro ter sido muito legal, de gostar de quadrinhos e do personagem, do que com esperanças que repetisse a qualidade do original. No início o filme parecia que iria desmentir minha expectativa e possivelmente ser até melhor que o anterior, mas aos poucos acabou-se confirmando ser apenas mais uma seqüência com muita ação, explosões, correria e tudo mais. A revelação da identidade de Tony Stark como Homem de Ferro em um noticiário de TV funcionando como um flashback ágil e inteligente; a dimensão da Iron-Mania visto na Expo-Stark; e toda a cena de Mônaco, com aéreas, câmeras on-board nos carros , inserções de imagens de telejornais e todo o ambiente, davam um ritmo alucinante e qualificado até ali. Somando-se à ótima a cena em que a câmera, na visão de Stark ,atravessa entre os fãs e imprensa, lembrando o clipe de "Smack My Bitch Up" do Prodigy; e aos afiadíssimos diálogos, principalmente as falas de Tony Stark, na sessão do congresso para “estatização” do Homem de Ferro, pareciam indicar que teríamos algo a mais nesta nova aventura. Engano! Aos poucos a coisa vai amornando; algumas coisas ficam sem explicações razoáveis; nosso vilão, Ivan Vanko (Mickey Rourke), tem motivos meio vãos e vagos e além do mais, no fim das contas, não mostra-se tão ameaçador assim. E o que temos então é SOMENTE um bom filme de ação sem grandes brilhos, novidades, tecnologias ou tramas.