Curta no Facebook

Mostrando postagens classificadas por data para a consulta banshees. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta banshees. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

sábado, 20 de setembro de 2025

Dia do Baterista: os melhores na opinião dos bateristas (e não-bateristas também)

Tem uma história envolvendo bateristas, que traduz a magia desse instrumento. Antes do histórico show da Rolling Stones em Porto Alegre, em 2016, os integrantes da banda Cachorro Grande, minutos antes de terem a honra de abrir a apresentação para os ídolos, interagiam no camarim com Mick Jaeger, Keith Richards, Ron Wood, banda e, claro, também com o saudoso baterista Charlie Watts. 

Conversa vem, conversa vai, até que Charlie é apresentado a Gabriel Azambuja, baterista da Cachorro Grande. Imediatamente identificado com o colega brasileiro, o lendário baterista disse-lhe de forma deferente e do alto de sua experiência com seu elegante inglês: "Nunca se esqueça que você é o coração da banda".

É esse coração sonoro que se celebra hoje, dia 20 de setembro. O Dia do Baterista, data escolhida para homenagear os donos das baquetas, seja no rock, no jazz, no blues ou na música brasileira. Porque, sim, junto a grandes mestres do instrumento, temos também brasileiros, reconhecidos internacionalmente desde os anos 60. E tem elas também, as bateristas, menos lembradas, mas igualmente importantes, como Viola Smith, a mais rápida do mundo, Moe Tucker, a mais moderna, Cindy Santana, virtuosa e versátil, ou Karen Carpenter, fera também com as baquetas. 

Como sabiamente sugeriu Charlie Watts, bateria não é apenas uma mera “cozinha” ou acompanhamento da guitarra. Nossos convidados – alguns bateristas, outros não, mas todos apreciadores da boa música e da contribuição dos donos do ritmo – foram convocados para listarem seus bateristas preferidos. Mas numa coisa todos são unânimes: eles sabem que bateria é mais do que bumbo, caixa, surdo, tom-tom e pratos. 

Alguns nomes escolhidos são diretamente ligados a bandas/artistas, como Stewart Copeland e Jorginho Gomes; outros, ícones ou “free lancers”, o nome fala por si, como Steve Gadd e Max Roach. Mas todos craques na sua arte. E é por eles que a música pulsa.

Os editores

🎶🎶🎶🎶🎶🎶🎶🎶

Cláudio Mércio
Jornalista e baterista

Glenn Kotche (Wilco) 
Ian Paice (Deep Purple) 
Ginger Baker (Cream) 
Stewart Copeland (The Police) 
Budgie (Siouxsie & the Banshees)




Márcio Pinheiro
Jornalista e escritor

Max Roach
Roy Haynes
Elvin Jones
Dannie Richmond
Steve Gadd





Carlos Gerbase
Jornalista, cineasta e baterista

Clem Burke (Blondie)
Charlie Watts (Rolling Stones)
Biba Meira (Defalla)
Hugo Burnham (Gang of Four)
Cleber Andrade (Os Replicantes)




Rodrigo Coiro
Publicitário e baterista

Neil Smith (Alice Cooper Group)
Robert Erikson (The Hellacopters)
Buddy Rich 
Dennis Thompson (MC5)
Marky Ramone (Ramones)





Eduardo Wolff
Jornalista e baterista

Ringo Starr (The Beatles)
Keith Moon (The Who)
Don Brewer (Grand Funk Railroad)
Jo Jones
Ginger Baker




César Castro
Baterista

John Morello
John Bonhan
Billy Cobham
Airto Moreira
Jorginho Gomes (Novos Baianos)





André Abujamra
Músico multi-instrumentista

Kuki Stolerski
Carneiro Sandalo
James Muller
Claudio Tchernev
Jonh Bohan





Daniel Rodrigues
Jornalista, escritor, radialista e blogueiro

John Bonham
Tony Williams
Budgie
Elvin Jones
Martin Atkins (P.I.L.)
(extra: Jaki Liebezeit - Can)




Cly Reis
Arquiteto, cartunista, artista visual e blogueiro

John Bonham
Keith Moon
Stewart Copeland
Ginger Baker
Budgie
(extra: Martin Atkins)




Paulo Moreira
Jornalista e radialista (in memoriam)

Steve Gadd
Art Blakey
Edison Machado
Tony Williams
Elvin Jones





quarta-feira, 30 de julho de 2025

Música da Cabeça - Programa #421

 

O que se faz quando um príncipe das trevas vai embora? A gente evoca. É isso que terá no MDC desta semana, que reverencia a obra e o legado de Ozzy Osbourne. Além dele terão também Jorge Benjor, Siouxsie & The Banshees, Cláudya, Talking Heads, Tom Zé e mais. Também, Sete-List, Palavra Le, Música de Fato... Éh, madman, voceêvai fazer falta neste mundo careta. por isso, faremos um culto macabro em sua homenagem quando derem as 21 badaladas na ritualística Rádio Elétrica. Producao e apresentacao: Daniel Rodrigues. (Vai um pedacinho de morcego aí?)



www.radioeletrica.com


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2024

 


Se liga rapaziada de Liverpool que
o tio Wayne tá chegando
A gente que gosta de falar sobre grandes discos, volta e meia quando descobre alguma coisa, reouve ou reavalia algum disco esquecido, pensa "Eu tenho que escrever sobre esse disco!". Mas aí, muitas vezes, a gente pondera, "Poxa, mas vai ser mais um álbum do Fulano nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS... Já tem tantos". É que tem uns que é inevitável que tenham mais de um. Dois, três..., um monte.  Beatles, por exemplo, muitos defenderiam que toda a discografia estivesse destacada entre os melhores discos de todos os tempos (e não seria nenhum absurdo). Caetano Veloso, Stevie Wonder, Miles Davis, é impossível que em obras tão relevantes que influenciaram gerações, nos impressionemos e nos limitemos a destacar apenas um grande trabalho de cada um deles. Depois de alguns anos fazendo a seção de grandes álbuns, acumuladas grandes obras de diversos nomes desse porte, a gente fica sempre com a curiosidade: quantos discos daquele cara, daquela banda tem nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS?

Então surgem outras curiosidades: a gente vê vários de Rolling Stones, Elton John, Smiths, e se pergunta "Quantos ingleses tem na lista?", aí vê Ramones, Madonna, Herbie Hancock, Aretha Franklin, e compara, "Será que tem mais americanos ou ingleses?", "e os brasileiros, como estão nessa parada?", e vão surgindo categorias e mais categorias. Qual ano tem mais grandes discos lembrados? Qual década se destaca?... E assim criamos o Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS, um levantamento que fazemos a cada ano, contabilizando os discos incluídos na última temporada na nossa seção, apresentando então quem está na frente em cada um dos critérios. 

No último ano, entre os artistas internacionais, os Beatles continuam firmes na ponta como aqueles com mais discos citados, mas começam a sentir a proximidade do gênio do jazz Wayne Shorter que vem chegando como quem não quer nada. No âmbito nacional, se Caetano Veloso se manteve à frente por conta de um disco em parceira com Chico Buarque, o mesmo álbum fez com que o próprio Chico se aproximasse e alcançasse a segunda posição. Entre os países, o Brasil, com 8 dos 21 discos destacados no ano, deu um salto na tabela ampliando ainda mais a vantagem em relação aos ingleses, mas ainda longe dos norte-americanos que lideram com folga.  Já nas épocas, a década de 70 continua sendo a que tem mais grandes álbuns mencionados, embora o ano que tenha mais obras seja da década de 80, o ano de 1986. No entanto, no ano passado, por trazer alguns discos que recentemente completavam 50 anos, o de 1974 foi o que apareceu mais na nossa galeria.

 Ainda no que diz respeito aos anos, vamos dar uma 'trapaceada' desta vez: como o disco "Me & My Crazy Self", do bluesman Lonnie Johnson contém gravações de 1947 a 1953, vamos incluí-lo nos anos 40 só porque, até hoje, era a única década que não tinha nenhum disco indicado. Pode ser? (Segredo nosso. Fica entre a gente. Shhhh!!!)

Como destaques tivemos as estreias da talentosíssima musa francesa Françoise Hardy e do subestimado Ivan Lins no nosso seleto grupo de elite; o disco ao vivo de Gilberto Gil, no Tuca, um dos álbuns cinquentões do ano passado; mais um da rainha Madonna para marcar sua grandiosa vinda ao Brasil; e, em ano de Olimpíadas, um disco de atleta, o excelente "Rust in Peace", do faixa preta em taekwondo Dave Mustaine do Megadeth.

Bom, chega de papo-furado: vamos às listas, às colocações, aos números que é o que interessa aqui. Com vocês o Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2024.

Dá uma olhada aí:


*************


PLACAR POR ARTISTA (INTERNACIONAL)

  • The Beatles: 7 álbuns
  • Kraftwerk e Wayne Shorter***: 6 álbuns
  • David Bowie, Rolling Sones, Pink Floyd, Miles Davis, John Coltrane e John Cale*  **: 5 álbuns cada
  • Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Bob Dylan, Philip Glass e Lee Morgan: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, Van Morrison, R.E.M., Sonic Youth, Kinks, Madonna, Iron Maiden , U2, Lou Reed**, e Herbie Hancock***: 3 álbuns cada
  • Björk, Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Chemical Brothers, Sean Lennon, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Dexter Gordon, PJ Harvey, Rage Against Machine, Body Count, Suzanne Vega, Beastie Boys, Ride, Faith No More, McCoy Tyner, Vince Guaraldi, Grant Green, Santana, Ryuichi Sakamoto, Sinéad O'Connor, Marvin Gaye e Brian Eno* : todos com 2 álbuns

*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"

**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"

*** contando o álbum "Five Star', do V.S.O.P.



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 8 álbuns*#
  • Gilberto Gil * **  e Chico Buarque ++ #:  7 álbuns
  • Jorge Ben ** João Gilberto*  ****: 5 álbuns
  • Tim Maia, Rita Lee, Legião Urbana,  , e Milton Nascimento***** º: 4 álbuns
  • Gal Costa, Titãs, Paulinho da Viola, Engenheiros do Hawaii e Tom Jobim +: 3 álbuns cada
  • João Bosco, Lobão, João Donato, Emílio Santiago, Jards Macalé, Elis Regina, Edu Lobo+, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Ratos de Porão, Roberto Carlos, Sepultura, Cartola, Baden Powell***  e Criolo º : todos com 2 álbuns 


*contando com o álbum "Brasil", com João Gilberto, Maria Bethânia e Gilberto Gil

**contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"

*** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"

**** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"

***** contando com o álbum Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"

+ contando com o álbum "Edu & Tom/ Tom & Edu"

++ contando com o álbum "O Grande Circo Místico"

# contando com o álbum "Caetano & Chico Juntos e Ao Vivo" 

º contando com o álbum Milton Nascimento e  Criolo "Existe Amor"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: 1
  • anos 50: 121
  • anos 60: 101
  • anos 70: 166
  • anos 80: 142
  • anos 90: 108
  • anos 2000: 20
  • anos 2010: 18
  • anos 2020: 3


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 24 álbuns
  • 1977 e 1972: 21 álbuns
  • 1969: 20 álbuns
  • 1976: 19 álbuns
  • 1970, 1971, 1985 e 1992: 18 álbuns
  • 1968, 1973 e 1979 17 álbuns
  • 1967, 1975 e 1980: 16 álbuns cada
  • 1983 e 1991: 15 álbuns cada
  • 1965, 1988, 1989 e 1994: 14 álbuns
  • 1987 e 1990: 13 álbuns
  • 1990: 12 álbuns
  • 1964, 1966, 1978: 11 álbuns cada



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 218 obras de artistas*
  • Brasil: 167 obras
  • Inglaterra: 130 obras
  • Alemanha: 11 obras
  • Irlanda: 8 obras
  • Canadá: 5 obras
  • Escócia: 4 obras
  • Islândia, País de Gales, Jamaica, México: 3 obras
  • Austrália, França e Japão: 2 cada
  • Itália, Hungria, Suíça, Bélgica, Rússia, Angola, Nigéria, Argentina e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de países diferentes, conta um para cada)

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS 2023

 



Rita e Sakamoto nos deixaram esse ano
mas seus ÁLBUNS permanecem e serão sempre
FUNDAMENTAIS
Chegou a hora da nossa recapitulação anual dos discos que integram nossa ilustríssima lista de ÁLBUNS FUNDAMENTAIS e dos que chegaram, este ano, para se juntar a eles.

Foi o ano em que nosso blog soprou 15 velinhas e por isso, tivemos uma série de participações especiais que abrilhantaram ainda mais nossa seção e trouxeram algumas novidades para nossa lista de honra, como o ingresso do primeiro argentino na nossa seleção, Charly Garcia, lembrado na resenha do convidado Roberto Sulzbach. Já o convidado João Marcelo Heinz, não quis nem saber e, por conta dos 15 anos, tascou logo 15 álbuns de uma vez só, no Super-ÁLBUNS FUNDAMENTAIS de aniversário. Mas como cereja do bolo dos nossos 15 anos, tivemos a participação especialíssima do incrível André Abujamra, músico, ator, produtor, multi-instrumentista, que nos deu a honra de uma resenha sua sobre um álbum não menos especial, "Simple Pleasures", de Bobby McFerrin.

Esse aniversário foi demais, hein!

Na nossa contagem, entre os países, os Estados Unidos continuam folgados à frente, enquanto na segunda posição, os brasileiros mantém boa distância dos ingleses; entre os artistas, a ordem das coisas se reestabelece e os dois nomes mais influentes da música mundial voltam a ocupar as primeiras posições: Beatles e Kraftwerk, lá na frente, respectivamente. Enquanto isso, no Brasil, os baianos Caetano e Gil, seguem firmes na primeira e segunda colocação, mesmo com Chico tendo marcado mais um numa tabelinha mística com o grande Edu Lobo. Entre os anos que mais nos proporcionaram grandes obras, o ano de 1986 continua à frente, embora os anos 70 permaneçam inabaláveis em sua liderança entre as décadas.

No ano em que perdemos o Ryuichi Sakamoto e Rita Lee, não podiam faltar mais discos deles na nossa lista e a rainha do rock brasuca, não deixou por menos e mandou logo dois. Se temos perdas, por outro lado, celebramos a vida e a genialidade de grandes nomes como Jards Macalé que completou 80 anos e, por sinal, colocou mais um disco entre os nossos grandes. E falando em datas, se "Let's Get It On", de Marvin Gaye entra na nossa listagem ostentando seus marcantes 50 anos de lançamento, o estreante Xande de Pilares, coloca um disco entre os fundamentais logo no seu ano de lançamento. Pode isso? Claro que pode! Discos não tem data, música não tem idade, artistas não morrem... É por isso que nos entregam álbuns que são verdadeiramente fundamentais.
Vamos ver, então, como foram as coisas, em números, em 2023, o ano dos 15 anos do clyblog:


*************


PLACAR POR ARTISTA (INTERNACIONAL)

  • The Beatles: 7 álbuns
  • Kraftwerk: 6 álbuns
  • David Bowie, Rolling Sones, Pink Floyd, Miles Davis, John Coltrane, John Cale*  **, e Wayne Shorter***: 5 álbuns cada
  • Talking Heads, The Who, Smiths, Led Zeppelin, Bob Dylan e Lee Morgan: 4 álbuns cada
  • Stevie Wonder, Cure, Van Morrison, R.E.M., Sonic Youth, Kinks, Iron Maiden , U2, Philip Glass, Lou Reed**, e Herbie Hancock***: 3 álbuns cada
  • Björk, Beach Boys, Cocteau Twins, Cream, Deep Purple, The Doors, Echo and The Bunnymen, Elvis Presley, Elton John, Queen, Creedence Clarwater Revival, Janis Joplin, Johnny Cash, Joy Division, Madonna, Massive Attack, Morrissey, Muddy Waters, Neil Young and The Crazy Horse, New Order, Nivana, Nine Inch Nails, PIL, Prince, Prodigy, Public Enemy, Ramones, Siouxsie and The Banshees, The Stooges, Pixies, Dead Kennedy's, Velvet Underground, Metallica, Dexter Gordon, Philip Glass, PJ Harvey, Rage Against Machine, Body Count, Suzanne Vega, Beastie Boys, Ride, Faith No More, McCoy Tyner, Vince Guaraldi, Grant Green, Santana, Ryuichi Sakamoto, Marvin Gaye e Brian Eno* : todos com 2 álbuns
*contando com o álbum  Brian Eno e John Cale , ¨Wrong Way Out"

**contando com o álbum Lou Reed e John Cale,  "Songs for Drella"

*** contando o álbum "Five Star', do V.S.O.P.



PLACAR POR ARTISTA (NACIONAL)

  • Caetano Veloso: 7 álbuns*
  • Gilberto Gil: * **: 6 álbuns
  • Jorge Ben e Chico Buarque ++: 5 álbuns **
  • Tim Maia, Rita Lee, Legião Urbana, Chico Buarque,  e João Gilberto*  ****, e Milton Nascimento*****: 4 álbuns
  • Gal Costa, Titãs, Paulinho da Viola, Engenheiros do Hawaii e Tom Jobim +: 3 álbuns cada
  • João Bosco, Lobão, João Donato, Emílio Santiago, Jards Macalé, Elis Regina, Edu Lobo+, Novos Baianos, Paralamas do Sucesso, Ratos de Porão, Roberto Carlos, Sepultura e Baden Powell*** : todos com 2 álbuns 


*contando com o álbum "Brasil", com João Gilberto, Maria Bethânia e Gilberto Gil

**contando o álbum Gilberto Gil e Jorge Ben, "Gil e Jorge"

*** contando o álbum Baden Powell e Vinícius de Moraes, "Afro-sambas"

**** contando o álbum Stan Getz e João Gilberto, "Getz/Gilberto"

***** contando com os álbuns Milton Nascimento e Criolo, "Existe Amor" e Milton Nascimento e Lô Borges, "Clube da Esquina"

+ contando com o álbum "Edu & Tom/ Tom & Edu"

++ contando com o álbum "O Grande Circo Místico"



PLACAR POR DÉCADA

  • anos 20: 2
  • anos 30: 3
  • anos 40: -
  • anos 50: 121
  • anos 60: 100
  • anos 70: 160
  • anos 80: 139
  • anos 90: 102
  • anos 2000: 18
  • anos 2010: 16
  • anos 2020: 3


*séc. XIX: 2
*séc. XVIII: 1


PLACAR POR ANO

  • 1986: 24 álbuns
  • 1977 e 1972: 20 álbuns
  • 1969 e 1976: 19 álbuns
  • 1970: 18 álbuns
  • 1968, 1971, 1973, 1979, 1985 e 1992: 17 álbuns
  • 1967, 1971 e 1975: 16 álbuns cada
  • 1980, 1983 e 1991: 15 álbuns cada
  • 1965 e 1988: 14 álbuns
  • 1987, 1989 e 1994: 13 álbuns
  • 1990: 12 álbuns
  • 1964, 1966, 1978: 11 álbuns cada



PLACAR POR NACIONALIDADE*

  • Estados Unidos: 211 obras de artistas*
  • Brasil: 159 obras
  • Inglaterra: 126 obras
  • Alemanha: 11 obras
  • Irlanda: 7 obras
  • Canadá: 5 obras
  • Escócia: 4 obras
  • Islândia, País de Gales, Jamaica, México: 3 obras
  • Austrália e Japão: 2 cada
  • Itália, Hungria, Suíça, França, Bélgica, Rússia, Angola, Nigéria, Argentina e São Cristóvão e Névis: 1 cada

*artista oriundo daquele país
(em caso de parcerias de artistas de países diferentes, conta um para cada)

sábado, 30 de setembro de 2023

Santigold - "Santogold" (2008)

 





"Apesar de ser o seu primeiro álbum, 
parecia que ela já tinha caído na terra 
como uma superestrela totalmente formada. 
Quero dizer, de onde é que ela veio? 
Como é que alguém pode abranger 
todos os elementos mais excitantes 
do eletrônico, do punk, da new-wave e do reggae 
de forma tão fácil? 
Estas melodias fantásticas, 
e ainda fazer com que pareça que 
mal pestanejou enquanto as compunha.
Ela parecia ser a personificação 
do termo música do futuro 
e a síntese do cool."
Mark Ronson,
produtor musical


A música pop do século XXI, cá entre nós, não é nada, assim, de entusiasmar, não é mesmo? Tirando quem pintou da metade para o final dos anos 90 e entrou no novo século ainda com qualidade, como Björk, Beck, Daft Punk, por exemplo; o pessoal dos anos 80 que tinha uma fórmula eficiente edificada a partir do punk e da ascensão dos sintetizadores, como Depeche Mode, Pet Shop Boys e New Order, que sobreviveram, persistiram e continuaram sendo relevantes; os consagrados, os símbolos, ícones do pop, Prince, Michael Jackson e Madonna, que, influentes e insubstituíveis, continuaram dando as cartas mesmo tempo depois de seus respectivos auges; e gênios, como David Bowie, que conseguiam se reinventar e ainda dar grande contribuição para uma cena pouco inspirada; os anos 2000, de um modo geral, não nos apresentavam nada de especial. De vez em quando até aparecia uma coisa boa, uma Amy Winehouse, por exemplo, mas foi só. E para piorar, mal nos deu o gostinho do seu talento e nos deixou cedo. De resto, muita bunda, muita repetição de fórmula, batidas eletrônicas sempre muito parecidas, muito autotune, rappers mal-encarados, mas nada de novo ou de original.

Mas de vez em quando, mesmo em meio a toda essa pobreza, o universo pop nos presenteia com alguma coisa que vale a pena. Às vezes alguém com talento, criatividade e boas influências nos surpreende e traz alguma coisa que, se não é nova, original, é, no mínimo, interessante. Santigold, multiartista norte-americana, nos apresentava ali, quase no final da primeira década do século XXI, algo um pouco mais que interessante. Seu álbum de estreia "Santogold" (2008) é uma preciosidade repleta de muito do melhor que a música negra pode oferecer. "Santogold" é rhythm'n blues, é soul, é rap, é funk, é raggae, é dub, é blues, é afro. É animado, é melancólico, é seco, é irreverente, é contagiante. Tem glamour, tem força, tem ousadia. Hip-hop, pós-punk, eletrônico, disco, rock, new-wave... Aquele tipo de disco que possui todos os atributos de uma grande obra pop!

"L.E.S. Artistes", a abertura e um dos singles do álbum, já é o cartão de visita mostrando que Santigold está disposta a frequentar todos os terrenos possíveis: inicialmente um pop minimalista bem compassado, marcado na batida, a primeira faixa, ganha força em guitarras no refrão para culminar num pop-rock poderoso. "You'll Find Away", a segunda, é uma típica new-wave elétrica e empolgante; o reggae eletrônico, repleto de elementos e nuances, "Shove It" baixa a rotação das duas anteriores com muito estilo, mas a eletrizante "Say Aha", com sua base agressiva de baixo. logo põe tudo pra cima de novo.

"Creator", o primeiro single do álbum é uma "loucura" maravilhosa! Uma percussão tribal, literalmente selvagem, grunhidos, efeitos eletrônicos alucinados, ecos, um vocal enlouquecido e, dentro de tudo isso, um refrão incrivelmente eficaz. 

"My Superman", outra das joias do disco, é construída sobre, nada mais nada menos, que um sampler de "Red Light", de Siuoxsie and The Banshees, adicionado à sensualidade da nova canção, toda a atmosfera sombria do gótico oitentista.

A propósito de darkismo, "Starstruck", embora mais encaixada na linguagem sonora atual, do hip-hop e afins, também remete ao som do pós-punk dos anos 80. Mas aí, mudando radicalmente, temos "Lights Out", um pop radiofônico saborosíssimo, e a irresistível "Unstoppable, um ragga eletrônico dançante, ao ritmo do qual é impossível ficar parado. Imparável!

A elegante "I'm a Lady" encaminha o final do disco que, por fim, encerra-se com "Anne", um synth-popp sofisticado que só confirma a riqueza da experiência vivida nos últimos 40 minutos. Um baita disco!

Detalhe para a capa. Mais um destaque: uma colagem "tosca" quase ao estilo punk, com a artista expelindo purpurina dourada pela boca.

Vomitando "glamour". 

Precisa dizer mais?

***************

FAIXAS:

  1. L.E.S. Artistes 3:25
  2. You'll Find A Way 3:01
  3. Shove It 3:46
  4. Say Aha 3:35
  5. Creator 3:33
  6. My Superman 3:01
  7. Lights Out 3:13
  8. Starstruck 3:55
  9. Unstoppable 3:33
  10. I'm A Lady 3:44
  11. Anne 3:29
*******************
Ouça:




por Cly Reis

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Oscar 2023 - Os Indicados


O fraquissimo "Top Gun" Maverick" foi um
dos destaques nas indicações.
Saíram os indicados ao Oscar 2023.

Tenho que admitir que, por enquanto, não assisti a muitos ainda, mas hoje em dia com a facilidade dos streamings, a oportunidade está dada para quem quiser, a partir de agora, maratonar os filmes até 12 de março, quando serão conhecidos os vencedores.

"Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo", lidera as indicações com 11, seguido por "Os Banshees de Inisherin" e pela produção alemã "Nada de novo no Front", com 9, esta disputando, inclusive, por melhor filme e melhor filme internacional. "Elvis", da brilhante atuação de Austin Butler, aparece com 8, "Os Fabelmans", de Steven Spielberg, com 7, e o badalado "Top Gun: Maverick", com 6, e destaque também para o vencedor da Palma de Ouro do ano passado, "Triângulo da Tristeza", indicado a melhor filme, além de outras duas categorias.

Particularmente, me chamou atenção a indicação de "Top Gun: Maverick", para melhor filme, a meu juízo um gloriosa porcaria; as indicação de "Batman", com 3; e a não indicação da animação "Pinóquio" de Guillermo del Toro para a categoria principal de melhor filme, o que não foi exatamente uma surpresa, mas era uma expectativa tal a qualidade do filme. Quanto ao mais indicado "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" , embora já tenha aparecido aqui no ClyBlog, na opinião do nosso parceiro Vagner Rodrigues, de minha parte não posso fazer juízo, por enquanto, mas fico com a impressão positiva pelo que foi descrito na resenha.

Mas chega de papo. Fiquem com a lista dos indicados:


  • Melhor Filme

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Os Banshees de Inisherin

Elvis

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Os Fabelmans

Tár

Top Gun: Maverick

Triângulo de Tristeza

Women Talking


  • Melhor Ator

Austin Butler (Elvis)

Colin Farrell (Os Banshees de Inisherin)

Brendan Fraser (A Baleia)

Paul Mescal (Aftersun)

Bill Nighy (Living)


  • Melhor Atriz

Cate Blanchett (Tár)

Ana de Armas (Blonde)

Andrea Riseborough (To Leslie)

Michelle Williams (Os Fabelmans)

Michelle Yeoh (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


  • Melhor Atriz Coadjuvante

Angela Bassett (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)

Hong Chau (A Baleia)

Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin)

Jamie Lee Curtis (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Stephanie Hsu (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


  • Melhor Ator Coadjuvante

Brendan Gleeson (Os Banshees de Inisherin)

Brian Tyree Henry (Causeway)

Judd Hirsch (Os Fabelmans)

Barry Keoghan (Os Banshees de Inisherin)

Ke Huy Quan (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


  • Melhor Direção

Martin McDonagh (Os Banshees de Inisherin)

Daniel Kwan e Daniel Scheinert (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Steven Spielberg (Os Fabelmans)

Todd Reid (Tár)

Ruben Ostlund (Triângulo de Tristeza)


  • Melhor Animação

Pinóquio por Guillermo del Toro

Marcel the Shell with Shoes On

Gato de Botas 2

A Fera do Mar

Red: Crescer é uma Fera


  • Melhor Curta  de Animação

The Boy, The Mole, The Fox and the Horse

The Flying Sailor

Ice Merchants

My Year of Dicks

An Ostrich Told Me The World is Fake and I Think I Believed It


  • Melhor Roteiro Original

Os Banshees de Inisherin

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Os Fabelmans

Tár

Triângulo de Tristeza


  • Melhor Roteiro Adaptado

Nada de Novo no Front

Glass Onion: Um Mistério Knives Out

Living

Top Gun: Maverick

Women Talking


  • Melhor Curta em Live-Action

An Irish Goodbye

Ivalu

Le Pupille

Night Ride

The Red Suitcase


  • Melhor Design de Produção

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Babilônia

Elvis

Os Fabelmans


  • Melhor Figurino

Babilônia

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

Elvis

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Sra. Harris vai a Paris


  • Melhor Documentário

All That Breathes

All the Beauty and the Bloodshed

Fire of Love

A House Made of Splinters

Navalny


  • Melhor Documentário em Curta-Metragem

The Elephant Whisperers

Haulout

How Do You Measure a Year?

The Martha Mitchell Effect

Stranger at the Gate


  • Melhor Som

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Batman

Elvis

Top Gun: Maverick


  • Melhor Direção de Fotografia

Nada de Novo no Front

Bardo

Elvis

Empire of Light

Tár


  • Melhor Edição

Os Banshees de Inisherin

Elvis

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Tár

Top Gun: Maverick


  • Melhores Efeitos Visuais

Nada de Novo no Front

Avatar: O Caminho da Água

Batman

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

Top Gun: Maverick


  • Melhor Maquiagem e Cabelo

Nada de Novo no Front

Batman

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

Elvis

A Baleia


  • Melhor Filme Internacional

Nada de Novo no Front (Alemanha)

Argentina, 1985 (Argentina)

Close (Bélgica)

EO (Polônia)

The Quiet Girl (Irlanda)


  • Melhor Trilha Sonora Original

Nada de Novo no Front

Babilônia

Os Banshees de Inisherin

Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo

Os Fabelmans


  • Melhor Canção Original

Diane Warren – “Applause” (Tell It Like a Woman)

Lady Gaga – “Hold My Hand” (Top Gun: Maverick)

Rihanna – “Lift Me Up” (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)

M.M. Keeravaani e Chadrabose – “Naatu Naatu” (RRR)

Ryan Lott, David Byrne, Mitski – “This Is a Life” (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)


Que comece a maratona!



C.R.