Roberto, o Morrissey da The Smiths Cover Brasil,
à frente de seu bom time.
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
The Smiths Cover Brasil - Food Park Carioca - Rio de Janeiro/RJ (02/12/2018)
segunda-feira, 16 de julho de 2012
The Smiths Cover / The Cure Cover - Rio Rock and Blues Club - Lapa - Rio de Janeiro (14/07/2012)
Smiths Cover detonando
(de novo)
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O "Robert Smith" genérico do fraco
The Cure Cover
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
The Smiths Party - Bar Saloon - Rio de Janeiro (13/04/2013)
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
The Smiths - "Meat is Murder" (1985) - ÁLBUNS FUNDAMENTAIS ESPECIAL nº200
"Quando escutei 'Meat is Murder'
então veio a constatação:
um clássico instantâneo!(...)
Eu tive a certeza que ali estava
o registro musical mais contundente
que a minha juventude poderia ter."
Sem conhecer muito da história da banda The Smiths, em 1996 comprei meu primeiro vinil da banda mais pela capa que me chamava atenção. Na época estava fazendo prova para o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e aquele soldado na capa do disco me deixou curioso e de uma certa forma confuso. Fiz o mais importante, influenciei os vizinhos de tanto escutar. Levava para as festas de amigos , onde de cara "The Headmaster a Ritual" deixava a galera eufórica e quem não conhecia a banda passava a gostar. No meu mundo particular , as canções "Well I Wonder", "Hoow Soon is Now?" (apesar desta canção não fazer parte do LP original, foi adicionada em lançamentos subseqüentes), "I Want the I One Can't Have" e "Meat is Murder" eram as mais cantadas e assobiadas pelos cantos naquela época e hoje ficam as lembranças quando as ouço em casa. Com o passar do tempo fui completando a minha coleção e resolvi comprar na ordem de lançamentos: primeiro o LP "The Smiths" , depois "The Queen is Dead" (que também gosto muito) e na sequência as coletâneas "The World Won't Listen", "Hatfow of Hollow", o ao vivo "Rank" e depois o " 'Strangeways, Here We Come" . Cada dia eu me deliciava com um diferente, eram momentos bons, ruins, tristes ou felizes.. Sei lá, tudo era motivo para ouvir The Smiths na época em que sonhava em ter uma banda.
Na época do álbum "Meat is Murder"
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por Roberto Freitas
2 – Rusholme Ruffians
3 – I Want The Onde I Can’t Have
4 – What She Said
5 – That Joke Isn’t Funny Anymore
6 – Nowhere Fast
7 – Well I Wonder
8 – Barbarism Begins at Home
9 – Meat is Murder
*a edição original americana e versões posteriores em CD tiveram o acréscimo da faixa
"How Soon Is Now?"
domingo, 17 de janeiro de 2010
The Smiths Cover - Rio Rock & Blues Club - Rio de Janeiro (16/01/10)
Na minha Porto Alegre, quando morava lá, costumava ir muito nas noites de terça-feira a um bar chamado 8 e 1/2, onde acontecia a "Terça Clássica", a noite com apresentações de bandas cover dos clássicos do rock. Lá vi covers de Doors, Hendrix, Pink Floyd, Stones, Raul; algumas muito boas, outras nem tanto. Mas de qualquer forma adorava ir ao 8 e 1/2 para ver fãs, como eu, tocando as músicas dos nossos heróis.
Logo que cheguei ao Rio de Janeiro senti falta de ter lugares deste tipo, com rock, covers de bandas e tal. Infelizmente, ainda que se encontre este tipo de programa, a cultura local predominante é samba e funk, e lugares qualificados com boa música não são assim tão fáceis e comuns.
Aqui, depois de alguma procura, depois de alguma demora, fui brindado com a existência do Rio Rock & Blues Club que me proporciona estas oportunidades, das quais com alguma frequência desfruto. Ontem, em especial tive uma das melhores experiências neste local. A casa apresentou uma banda cover do quarteto de Manchester, The Smiths. Pela fila, pela espera, pelas camisetas, pelos topetes já se via que não seria uma apresentação cover como as outras da casa. Quando se fala em The Smiths, em Morrissey, a gente sabe que existe aquela coisa meio "religiosa" dos fãs. E, de fato, foi um dos shows cover mais emocionantes que já assisti.
Contando com um vocalista simpaticíssimo e músicos competentes a banda empolgou mesmo os espectadores mais exigentes. O Morrissey-cover não se limitava às imitações de postura e trejeitos do original e mandou bem no microfone conseguindo se aproximar do timbre do inglês, e o nosso Johnny Marr, impressionantemente, não fez feio e segurou até algumas difíceis como "Still Ill", por exemplo. Tá certo que quando alguém pediu "Girl Afraid" o vocalista disse que aí teria que chamar o próprio Marr, mas a gente compreende. Seria complicado mesmo.
Pontos altos pra mim foram a ótima e muito bem executada "Handsome Devil"; a surpresa de "Headmaster Ritual" que não é das mais conhecidas e a já citada "Still Ill" que eu tinha mesmo expectativa de ouvir. Mas o ápice do show foi "Suedehead", da carreira solo de Morrissey, que o vocalista definiu como uma "quase Smiths". Eu já tinha visto pessoas cantarem juntas lá no RR&BC refrões conhecissimos e populares do rock como "can't buy me loooove" ou "smoooke on the water...", mas nunca tinha presenciado o bar todo em uníssono entoar um refrão, e assim foi com "i'm so sorry" de "Suedehead". Todos juntos. Lindíssimo. Verdadeiramente incrível!
Como se não bastasse tudo isso, me pegaram de surpresa com a inusitada "Last Night I Dreamt that Somebody Love Me" que invariavelmente me emociona. Nunca imaginei que fossem tocá-la até porque não foi dos hits da banda. O fato de ser a "cópia" dela não fez com que me tocasse menos e o resultado foi que quase cheguei às lágrimas.
Mas como disse o prórpio vocalista, Robeto Freitas, gostar de bandas como Smiths e Legião (que faria o show cover de fundo) não é pra qualquer um, "tem que ter sensibilidade" disse ele, ao que alguém respondeu de algum lugar da platéia, "tem que ter coração". E é mesmo. É por isso que um show assim consegue provocar todas estas reações. Os fãs de Smiths tem, sobretudo, coração.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
ClyBlog 5+ Músicas
Cinco amigos e as 5 músicas que, por algum motivo, qualidade, emoção, memória, referência, ou qualquer outro que seja, fazem suas cabeças:
1 Cláudia de Melo Xavier
funcionária Pública
(São Paulo)
2. Should I Stay or Shoud I Go - The Clash
3. Anarchy in the U.K. - Sex Pistols
4. The Boy With the Thorn in His Side - The Smiths
5. Boys Don't Cry- The Cure
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2 Roberto Freitas
empresário e vocalista da banda
The Smiths Cover Brasil
(Rio de Janeiro)
1. "Well I Wonder" - The Smiths
3 Eduardo Wolff
jornalista
(Porto Alegre)
1. "She is Leaving Home" - The Beatles
(Rio de Janeiro)
5 Guilherme Liedke
arquiteto, cartunista, músico
(Las Vegas, USA)
domingo, 14 de março de 2010
U2 Cover - Rio Rock & Blues Club - Lapa - Rio de Janeiro (13/03/2010)
Infelizmente não poderei manifestar aqui tanto entusiasmo quanto o que tive ao ver o The Smiths Cover. Tinha boa expectativa para ver a banda, ainda mais com toda a propaganda que a própria casa fez, dizendo que tinha encontrado uma banda à altura de fazer um cover de um nome tão significativo do rock e coisa e tal, mas o que se viu foi um showzinho bem mais-ou-menos.
Os músicos até que eram bons, principalmente o bateirista que demonstrava um pouco mais de entusiasmo e pegada em contrapartida aos outros membros que pareciam meio sonolentos; mas fazendo bem seus papéis, o que era mais importante; mas o vocalista... além de não ter uma voz muito apropriada para o que se dispôs (muito grave para um Bono-cover), tinha SÉRIOS problemas de pronúncia de inglês e em absoluto, não era nem um pouco carismático.
Não chegou a ser programa perdido. Sempre é bom sair de casa e curtir um rock'n roll numa noite de sábado, mas esperava mais de um grupo cover que se especializou especificamente em uma banda e penso que deveriam primar por se aproximar ao máximo das características daqueles que imitam. Caso contrário, se for só para interpretar uma música do U2, ou seja lá de quem for, não precisa ser cover DAQUELA banda. Então qualquer uma dessas por aí, da noite, que tocam sucessos em geral, clássicos, his populares, vai lá e lasca um "Pride" sem compromisso de soar U2, de executar tal qual, etc. Uma banda cover, acho que tem esse compromisso.
É até covardia comparar com o show do The Smiths Cover que aconteceu lá, no mesmo lugar, mas, ao passo que aquele fora quase uma catarse, um êxtase geral, neste para que se faça uma ideia eu fui embora antes do final.
Uma pena.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
The Smiths - "The Smiths" (1984)
A propósito de show cover dos Smiths, já postei aqui sobre discos de diversas bandas mas nunca desta que é uma das minhas preferidas. Há um certo consenso dos fãs em torno da preferência pelo álbum “The Queen Is Dead”, que inegavelmente é um discaço, com as clássicas “Bigmouth Strikes Again” e “There’s a Light that Never Goes Out”; mas particularmente, poucas vezes ouvi um disco de estréia tão notável quanto “The Smiths” de 1984. Chegando com um nome simples, em contraponto aos elaborados de outras bandas da época e com um som limpo e TOCADO, num contexto cheio de bandas que só ligavam os sintetizadores e a bateria eletrônica e o resultado acabava sendo quase o mesmo; o quarteto de jovens de Manchester não demorou nada a se destacar no cenário musical. Parecia que era tudo o que o pop precisava. Melodias, guitarras, sensibilidade, letras inteligentes e bem elaboradas, vocal singular e autêntico. Era finalmente uma banda de gente. De gente como a gente. Não à toa, logo os jovens perceberam que Morrissey se colocava muito próximo a eles nas suas angústias, nas suas aflições, no seu sarcasmo e medida agressividade e a relação fãs-banda, desde então, passou as ser mais do que meramente musical.
"The Smiths (1984)” é doce, é violento, é apaixonante e apaixonado. “Reel Around the Fountain” que abre a seleção traz um início com uma bateria marcada que logo deixa entrar a voz terna de Morrissey cantando sobre uma relação complicada que sofreu acusações de pedofilia na época do lançamento do álbum. Johnny Marr já mostra seu cartão de visitas, com uma melodia aparentemente simples mas, como o restante da obra virá a mostrar, é altamente bem elaborada mas sem espalhafato, distorções ou grandes solos. “Miserable Lie”, uma das minhas prediletas do álbum é quase uma exceção a obra dos caras, com sua estrutura diferenciada, partindo de uma levada lenta até explodir em fúria e passar daí a evoluções vocais extremamente afetadas. Tudo isso com uma bateria inapelavelmente punk e curiosamente com uma guitarra sem distorção.
“This Charming Man”, um dos grandes clássicos da banda, que não saiu na edição inglesa, é outra destas coisas primorosas da história do rock com aquele riff marcante e inconfundível de Johnny Marr e com aquele vocal totalmente auto-revelador de Morrissey.
“Still Ill” é outra das fantásticas! Esta mais vigorosa e com a verve potente de Moz. Falar da guitarra de Marr já é redundância. Ele simplesmente dilacera tudo do início ao fim.
“What Difference Does It Make?”, falando sobre rejeição provavelmente seja uma das que representam mais perfeitamente a mistura amor-ódio-sarcasmo do mestre . Talvez tenha as frases mais apaixonadas e frustradas da história do rock: “...eu me jogaria em frente a uma bala voando por você”, ou “eu roubei e menti (...) porque você me pediu”, trazem toda a dedicação e o desgosto com uma pessoa amada.
A rotação depois dela dá uma aliviada com as ótimas “I Don’t Owe You Anything” e “Suffer Little Children” com aquele final provocante com umas risadinhas safadas.
Ainda hoje, mais ou menos uns 12 ou 13 anos depois de tê-lo ouvido pela primeira vez, ainda me impressiona e me faz acabar a audição com um sorriso no rosto.
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FAIXAS:
1. Reel Around The Fountain 5:55
2. You've Got Everything Now 3:58
3. Miserable Lie 4:27
4. Pretty Girls Make Graves 3:41
5. The Hand That Rocks The Cradle 3:45
7. Still Ill 3:19
8. Hand In Glove 3:23
9. What Difference Does It Make? 3:49
10. I Don't Owe You Anything 4:04
11. Suffer Little Children 5:29
terça-feira, 5 de março de 2013
Dossiê ÁLBUNS FUNDAMENTAIS
PLACAR POR ARTISTA:
- The Beatles: 3 álbuns
- The Rolling Stones: 3 álbuns
- David Bowie: 3 álbuns
- Miles Davis: 3 álbuns
- Pink Floyd: 3 álbuns
- Led Zeppelin; Massive Attack, Elvis Presley, Siouxsie and the Banshees; Nine Inch Nails, The Who; The Kinks; U2; Nirvana; Lou Reed; The Doors; Echo and the Bunnymen; Cream; Muddy Waters; Johnny Cash; Stevie Wonder; Van Morrison; Deep Purple; PIL; Bob Dylan; The Cure; The Smiths; Jorge Ben; Engenheiros do Hawaii; Caetano Veloso; Gilberto Gil; Legião Urbana; Titãs e João Gilberto: 2 álbuns
PLACAR POR DÉCADA:
- Anos 20: 1 álbum ("Bolero", Maurice Ravel)
- Anos 30: 2 álbuns ("The Complete Recordings", Robert Johnson e "Carmina Burana", de carl Orff)
- Anos 50: 11 álbuns
- Anos 60: 40 álbuns
- Anos 70: 53 álbuns
- Anos 80: 49 álbuns
- Anos 90: 43 álbuns
- Anos 00: 6 álbuns
PLACAR POR ANO:
- 1986 e 1991: 10 álbuns
- 1972: 9 álbuns
- 1968 e 1969: 8 álbuns
- 1987 e 1969: 7 álbuns
PLACAR POR NACIONALIDADE (ARTISTAS):
- EUA: 73
- Inglaterra: 53
- Brasil: 36
- Irlanda: 4
- Escócia: 3
- Alemanha: 2
- Canadá: 2
- Suiça; Jamaica; Islândia; França; País de Gales; Itália e Austrállia: 1 cada
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
14 anos, 14 convidados
E o clyblog chega a seus 14 anos de idade.
Parabéns para nós!
E parabéns para nós, principalmente, por, durante todo esse período de existência, termos tido a honra de contar com colaborações valiosas de convidados das mais diversas áreas. Escritores, jornalistas, músicos, fotógrafos, artistas, deram suas contribuições a partir de suas experiências, preferências pessoais e respectivos repertórios culturais, abrilhantando momentos especiais do nosso blog em datas importantes, números redondos de publicações ou em nossos aniversários anteriores.
Para comemorar os 14 aninhos e essas colaborações maravilhosas, relembramos aqui, exatamente, 14 momentos, 14 participações especiais, 14 grandes convidados que nos proporcionaram publicações de altíssima qualidade e conteúdo valiosíssimo para o Clyblog.
Então aí vão 14 participações de convidados durante os 14 anos, até aqui, de ClyBlog:
Em 2013, o escritor, teólogo, filósofo, ensaísta, crítico de arte, poeta e cronista gaúcho, Armindo Trevisan, nos deu de presente de Natal uma belíssima crônica que sugeria uma merecida reverência silenciosa a um momento tão importante como é o caso do nascimento de Cristo, no nosso Cotidianas Especial de Natal.
"(...)Que maravilhoso seria se, na comemoração do Natal, as nações cristãs, concordassem em instituir um minuto de silêncio em homenagem a tão grande Mistério!
Seria preciso que não se ouvisse som algum em nosso mundo!
Seria preciso que a paz, silenciosa como as estrelas (ao contrário de nossos ícones que, para serem ovacionados, inflamam as multidões) entrasse nos corações na ponta dos pés, e aí fizesse adormecer as almas ao som da Noite Feliz, traduzida para o português por um frei franciscano de Petrópolis, o qual preferiu o adjetivo feliz ao adjetivo original alemão stille: Noite Silenciosa! (...)"
Leia o texto na íntegra: